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ESCOLA SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO

CURSO: CONTABLIDADE E AUDITORIA

CALCULO FINANCEIRO II

TEMA: GARANTIAS DE CRÉDITOS

Docente: João Jaime, Msc

Chimoio, Outubro de 2023


ESCOLA SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO

CURSO: CONTABLIDADE E AUDITORIA

CALCULO FINANCEIRO II

TEMA: GARANTIAS DE CRÉDITOS

Discente: Isabel Januário

Docente: João Jaime, Msc

Chimoio, Outubro de 2023


ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 4

1.1. Objectivos .................................................................................................................................. 4

1.1.1. Objectivo geral .................................................................................................................... 4

1.1.2. Objectivos específicos ........................................................................................................ 4

2. GARANTIAS DE CRÉDITOS ....................................................................................................... 5

2.1. Conceito de garantias ................................................................................................................ 5

2.2. Conceito de Garantias de crédito .............................................................................................. 5

2.3. Características das garantias ..................................................................................................... 5

2.4. Importância das garantias de crédito ........................................................................................ 7

2.5. Funções das garantias de crédito .............................................................................................. 9

2.6. Tipos de garantias de crédito .................................................................................................. 11

2.7. Vantagem e desvantagens das garantias de crédito ............................................................... 13

3. CONCLUSÃO ................................................................................................................................ 15

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................... 16


1. INTRODUÇÃO
As garantias de crédito desempenham um papel fundamental no mundo financeiro e na
contabilidade, desempenhando um papel crítico na mitigação de riscos e na facilitação do acesso
a financiamentos para empresas e indivíduos. Essas garantias são instrumentos financeiros que
fornecem segurança a credores e investidores, assegurando que eles serão reembolsados caso o
devedor não cumpra com suas obrigações financeiras. Essa prática é essencial para promover a
confiança nos mercados financeiros e estimular o investimento.

As garantias de crédito desempenham um papel crítico na contabilidade, uma vez que


afetam diretamente a avaliação dos ativos e passivos da empresa. Isso é particularmente
importante na determinação de como as garantias são refletidas no balanço patrimonial e no
demonstrativo de resultados, pois afeta a capacidade da empresa de captar recursos e sua solidez
financeira.

As garantias de crédito também desempenham um papel importante no gerenciamento de


riscos financeiros das empresas, uma vez que permitem a mitigação de perdas potenciais. Isso é
particularmente relevante em cenários econômicos desafiadores, nos quais a inadimplência pode
aumentar. A contabilidade financeira, nesse contexto, fornece um retrato claro da exposição ao
risco da empresa e de sua capacidade de honrar suas obrigações, tendo em conta as garantias de
crédito disponíveis.

1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo geral


Apresentar uma análise sobre as garantias de crédito

1.1.2. Objectivos específicos


 Definir as garantias e garantias de crédito

 Mostrar como as garantias de crédito se caracterizam

 Mostrar a importância da garantia de crédito


2. GARANTIAS DE CRÉDITOS

2.1. Conceito de garantias


Garantias, no contexto financeiro, são dispositivos ou acordos que fornecem segurança
adicional para um credor (normalmente uma instituição financeira) no caso de um mutuário não
cumprir suas obrigações financeiras (MORAIS,2008). Elas são uma parte fundamental das
transações de crédito e empréstimos, pois visam proteger o dinheiro emprestado e garantir que o
credor seja reembolsado, mesmo se o mutuário não puder cumprir com os pagamentos.

De acordo com Charoux (2004) O uso de garantias são benéficas tanto para credores
quanto para mutuários. Os credores têm a segurança de que terão meios de recuperação em caso
de inadimplência, o que reduz seu risco, permitindo que ofereçam taxas de juros mais baixas. Os
mutuários, por sua vez, podem obter empréstimos em condições mais favoráveis, pois as
garantias tornam a transação menos arriscada para os credores.

2.2. Conceito de Garantias de crédito


Garantias de crédito são um conjunto de instrumentos financeiros ou acordos que são
utilizados para fornecer uma camada adicional de segurança aos credores em transações de
empréstimos ou financiamentos SEBRAE (2014). Essas garantias são acionadas em caso de
inadimplência por parte do devedor, com o objetivo de proteger o credor e assegurar que ele
receba o valor devido. Elas desempenham um papel crítico na gestão de riscos financeiros e na
facilitação do acesso ao crédito para indivíduos, empresas e até mesmo governos.

2.3. Características das garantias


As garantias de crédito são elementos fundamentais em transações financeiras, oferecendo uma
camada de segurança para os credores e permitindo o acesso ao crédito para os mutuários. Suas
características podem ser delineadas da seguinte forma:

 Mitigação de Riscos: A principal função das garantias de crédito é reduzir o risco de


inadimplência, protegendo os credores contra perdas financeiras.
 Variedade de Formas: Elas podem assumir diversas formas, como garantias reais
(ativos tangíveis), garantias pessoais (promessas de pagamento), garantias financeiras
(ativos financeiros) e garantias de seguro de crédito.

 Acessibilidade ao Crédito: As garantias facilitam o acesso ao crédito, uma vez que


reduzem o risco percebido pelos credores, tornando os empréstimos mais acessíveis para
indivíduos, empresas e até governos.

 Taxas de Juros Mais Baixas: Mutuários que oferecem garantias sólidas geralmente
obtêm empréstimos a taxas de juros mais baixas devido à redução do risco para os
credores.

 Ampla Aplicação: As garantias são usadas em diversos contextos, desde empréstimos


hipotecários para compra de imóveis até empréstimos comerciais e financiamento de
projetos.

 Transparência Financeira: Elas promovem a transparência financeira ao fornecer um


mecanismo claro de proteção para credores e mutuários, contribuindo para a integridade
do mercado.

 Regulamentação: Em muitos casos, as garantias são regulamentadas por leis e normas


para garantir a equidade e a justiça nas transações financeiras.

 Avaliação Adequada: Avaliar a adequação e o valor das garantias é essencial para


determinar a capacidade de pagamento do mutuário e a qualidade do empréstimo.

 Exigibilidade: As garantias são acionadas quando o mutuário não consegue cumprir suas
obrigações financeiras, permitindo que o credor recupere o valor devido.

 Diversificação de Portfólio: Credores frequentemente utilizam garantias para


diversificar seu portfólio de empréstimos, equilibrando riscos e recompensas.

 Inadimplência e Recuperação: No caso de inadimplência, o processo de recuperação da


garantia pode envolver a venda de ativos ou a cobrança de garantias pessoais, a fim de
recuperar o montante em falta.
 Prevenção de Inadimplência: A existência de garantias pode motivar os mutuários a
cumprir suas obrigações financeiras, sabendo que seus ativos estão em jogo.

 Complexidade Legal: A questão legal das garantias pode ser complexa, exigindo a
preparação de documentação adequada e o cumprimento de regulamentações.

 Flexibilidade: As partes envolvidas podem negociar os termos das garantias, tornando as


transações de crédito adaptáveis às necessidades de ambas as partes.

 Garantias no Sector Empresarial: Empresas frequentemente usam garantias


corporativas, como ações da empresa ou garantias pessoais dos diretores, para obter
financiamento.

 Padrões de Aceitação: A aceitação e a valoração das garantias podem variar de acordo


com a política do credor e o tipo de empréstimo.

 Garantias Internacionais: Transações financeiras globais muitas vezes envolvem


garantias internacionais, com desafios adicionais relacionados a moedas estrangeiras e
regulamentações.

 Garantias em Operações de Comércio Exterior: Em transações de comércio exterior,


as garantias são usadas para assegurar o pagamento, como as cartas de crédito de
exportação.

 Avaliação de Risco Contínua: Os credores devem monitorar a qualidade das garantias


ao longo do tempo, uma vez que seu valor pode flutuar.

 Papel na Crise Financeira: Durante crises financeiras, a qualidade das garantias pode
ser questionada, afetando a estabilidade do sistema financeiro.

2.4. Importância das garantias de crédito


Como apresentado por Morais (2008) As garantias de crédito desempenham um papel
crucial em diversas esferas financeiras e econômicas, destacando-se pela sua importância de
várias maneiras:
 Acesso ao Crédito: Permitem que indivíduos, empresas e governos acessem recursos
financeiros que, de outra forma, poderiam não estar disponíveis.

 Estímulo ao Investimento: Empresários e empreendedores podem usar garantias para


obter financiamento para novos empreendimentos e investimentos, estimulando o
crescimento econômico.

 Flexibilidade Financeira: Oferecem flexibilidade na estruturação de empréstimos,


permitindo a adaptação das condições para atender às necessidades específicas de cada
transação.

 Redução de Barreiras: Reduzem barreiras à entrada em setores como o imobiliário, onde


empréstimos hipotecários são facilitados por garantias, incentivando a propriedade de
imóveis.

 Manutenção de Liquidez: Permitem que as empresas mantenham a liquidez enquanto


obtêm financiamento para investimentos, em vez de usar seu próprio capital.

 Crescimento de Empresas: Permitem que as empresas obtenham capital para expansão,


inovação e desenvolvimento de produtos.

 Redução de Juros: As garantias ajudam a reduzir as taxas de juros para mutuários,


tornando o crédito mais acessível e barato.

 Sistema Financeiro Estável: Contribuem para a estabilidade do sistema financeiro ao


mitigar o risco sistêmico e assegurar que os credores possam lidar com perdas potenciais.

 Diversificação de Investimentos: Credores podem diversificar seu portfólio de


empréstimos, equilibrando riscos e recompensas por meio de garantias.

 Empreendedorismo: Estimulam o empreendedorismo e a inovação, permitindo que novos


negócios obtenham financiamento para transformar ideias em empreendimentos viáveis.

 Desenvolvimento de Infraestrutura: São vitais para o financiamento de projetos de


infraestrutura de grande escala, como estradas, ferrovias e instalações públicas.
 Investimentos em Educação: Facilitam o acesso a empréstimos estudantis, apoiando a
educação e a formação profissional.

 Aceleração de Comércio Internacional: Em transações de comércio exterior, garantias,


como cartas de crédito, ajudam a acelerar as trocas comerciais globais.

 Apoio a Setores Vulneráveis: Permitem o acesso ao crédito para setores vulneráveis,


como agricultura, pequenas empresas e populações de baixa renda.

 Estabilidade Econômica:** Contribuem para a estabilidade econômica, ajudando a


suavizar as flutuações no ciclo econômico.

 Controle de Risco de Investimento: São usadas por investidores para controlar o risco em
transações de mercado de capitais, como derivativos.

 Promoção da Inclusão Financeira: Permitem que populações que tradicionalmente não


tinham acesso a crédito possam participar da economia.

 Negociações Internacionais: São essenciais em negociações comerciais e acordos


internacionais, como garantias de empréstimos para países em desenvolvimento.

 Confiança no Mercado: Contribuem para a confiança no mercado financeiro, garantindo


transparência e segurança nas transações.

2.5. Funções das garantias de crédito


Segundo Fraga (2014) As garantias de crédito são instrumentos que funcionam como
uma proteção financeira para os credores em transações de empréstimos. Elas operam da
seguinte forma:

 Estabelecimento de Acordo: Quando uma pessoa, empresa ou governo busca um


empréstimo, um acordo é estabelecido entre o mutuário (devedor) e o credor. Nesse
acordo, as condições do empréstimo, incluindo a necessidade de garantias, são detalhadas.

 Identificação das Garantias: O mutuário deve identificar e oferecer garantias que serão
acionadas em caso de inadimplência. As garantias podem ser de diferentes tipos, como
garantias reais (ativos tangíveis), garantias pessoais (promessas de pagamento) ou
garantias financeiras (ativos financeiros).

 Avaliação da Adequação: O valor e a adequação das garantias são avaliados pelo credor
para determinar se são suficientes para cobrir o valor do empréstimo em caso de
inadimplência. Isso envolve uma avaliação dos ativos ou compromissos oferecidos como
garantia.

 Concessão do Empréstimo: Se as garantias são consideradas adequadas, o credor


concede o empréstimo, com base nas condições acordadas, como taxas de juros e prazos
de pagamento.

 Monitoramento Contínuo: O credor monitora o desempenho do mutuário e a qualidade


das garantias ao longo do período do empréstimo. Isso é essencial para garantir que as
garantias permaneçam adequadas e que o risco de inadimplência seja minimizado.

 Acionamento das Garantias: Se o mutuário não cumprir suas obrigações financeiras e


houver inadimplência, o credor tem o direito de acionar as garantias. Isso pode envolver a
tomada de posse de ativos, a venda de ativos financeiros ou a execução de garantias
pessoais.

 Recuperação do Valor Devido: Após o acionamento das garantias, o credor busca


recuperar o valor devido por meio da venda dos ativos garantidos ou do cumprimento das
promessas de pagamento.

 Reembolso do Credor: O valor recuperado é usado para reembolsar o credor, cobrindo o


montante do empréstimo e eventuais juros em atraso.

 Impacto na Solvência do Mutuário: O mutuário deve arcar com as consequências


financeiras da inadimplência, o que pode incluir a perda dos ativos oferecidos como
garantia e uma deterioração de sua capacidade de obter crédito futuro.

 Continuidade do Relacionamento: Em muitos casos, o relacionamento entre o mutuário


e o credor pode continuar, mesmo após o acionamento das garantias, dependendo dos
termos do acordo.
 Influência nas Taxas de Juros: A presença de garantias geralmente resulta em taxas de
juros mais baixas para os mutuários, uma vez que o risco para os credores é reduzido.

 Equilíbrio entre Risco e Recompensa: As garantias desempenham um papel na


determinação do equilíbrio entre o risco assumido pelos credores e as recompensas
potenciais associadas aos empréstimos.

 Conformidade Regulatória: As transações de garantias de crédito são frequentemente


regulamentadas para garantir a justiça e a equidade nas transações financeiras.

2.6. Tipos de garantias de crédito


Como dito por Silva (2003), As garantias de crédito são mecanismos que fornecem
segurança adicional a credores em transações de empréstimos, sendo classificadas em diversos
tipos, cada uma com características específicas:

 Garantias Reais: São ativos tangíveis oferecidos como garantia, como imóveis, veículos
ou estoques. Em caso de inadimplência, o credor pode tomar posse desses ativos.

 Garantias Pessoais: Envolvem promessas pessoais de pagamento, onde uma pessoa ou


empresa se compromete a quitar a dívida se o mutuário não o fizer. Isso pode incluir
garantias pessoais de sócios ou diretores.

 Garantias Financeiras: Utilizam ativos financeiros como garantia, como depósitos


bancários, títulos, ações ou apólices de seguro. Em caso de inadimplência, esses ativos
são usados para cobrir a dívida.

 Garantias de Carta de Crédito: São garantias emitidas por um banco em nome do


mutuário, assegurando que o pagamento será feito de acordo com os termos do contrato.

 Garantias de Seguro de Crédito: Envolve a compra de uma apólice de seguro que cobre
o pagamento do empréstimo em caso de inadimplência. O segurador paga a dívida ao
credor se o mutuário não o fizer.

 Garantias Colaterais: São garantias secundárias que reforçam garantias principais,


proporcionando proteção adicional para o credor.
 Garantias Hipotecárias: Comuns em empréstimos para compra de imóveis, a
propriedade adquirida com o empréstimo é usada como garantia. Em caso de
inadimplência, o imóvel pode ser executado.

 Garantias de Participação Acionária: Envolve ações de uma empresa oferecidas como


garantia. Se o mutuário não pagar, o credor pode adquirir as ações.

 Garantias Cambiais: São garantias baseadas em moeda estrangeira ou taxas de câmbio e


são comuns em transações internacionais.

 Garantias de Caução: Usadas em transações de aluguel ou locação, onde uma quantia


em dinheiro ou ativos é depositada como garantia do cumprimento do contrato.

 Garantias de Recebíveis: Envolvem a garantia de recebíveis futuros, como faturas


pendentes de pagamento, como forma de garantir um empréstimo.

 Garantias de Depósitos Bancários: O saldo em uma conta bancária pode ser usado
como garantia para obter um empréstimo.

 Garantias de Fiança: Envolvem um terceiro que atua como fiador, prometendo cumprir
as obrigações do mutuário em caso de inadimplência.

 Garantias de Ativos Intangíveis: Podem incluir patentes, marcas registadas e direitos


autorais, que servem como garantia em empréstimos.

 Garantias de Receitas Futuras: Empresas podem oferecer garantias baseadas em sua


previsão de receitas futuras, geralmente em financiamentos de projetos.

 Garantias de Franquia: São usadas em franquias, onde a franqueadora pode oferecer


garantias de apoio ou desempenho.

 Garantias de Contratos Públicos: Em contratos governamentais, garantias de


desempenho podem ser exigidas como garantia.

 Garantias de Aluguel: Em locações comerciais, os aluguéis pagos podem ser usados


como garantia.
 Garantias de Exportação: Usadas em comércio internacional, incluem garantias de
financiamento para exportadores.

 Garantias Bancárias: Os bancos emitem garantias bancárias que asseguram o


pagamento de dívidas do mutuário em nome do credor, se necessário.

A escolha do tipo de garantia depende do contexto da transação, das necessidades das


partes envolvidas e dos requisitos legais e regulatórios. Cada tipo de garantia possui implicações
e riscos específicos que devem ser considerados cuidadosamente.

2.7. Vantagem e desvantagens das garantias de crédito


As garantias de crédito têm vantagens e desvantagens para os mutuários, que variam
dependendo da perspectiva e das circunstâncias individuais. Aqui estão algumas das principais
vantagens e desvantagens:

 Vantagens

1. Acesso a Taxas de Juros Mais Baixas: Mutuários que oferecem garantias sólidas muitas vezes
podem obter empréstimos a taxas de juros mais baixas, o que resulta em custos financeiros
menores ao longo do tempo.

2. Aprovação de Empréstimos: As garantias podem facilitar a aprovação de empréstimos, mesmo


para aqueles com históricos de crédito menos favoráveis, uma vez que reduzem o risco percebido
pelos credores.

3. Possibilidade de Empréstimos Maiores: As garantias podem permitir que os mutuários


obtenham quantias de empréstimo maiores do que conseguiriam de outra forma.

4. Condições de Pagamento Favoráveis: Mutuários com garantias podem negociar prazos de


pagamento mais longos, resultando em pagamentos mensais mais baixos.

5. Acesso a Financiamento para Empreendimentos: Empreendedores e empresas podem usar


garantias para obter financiamento e investir em crescimento e expansão.

6.Manutenção de Liquidez: Empresas podem usar garantias para obter financiamento sem gastar
todo o seu capital, mantendo a liquidez para outras necessidades operacionais.
 Desvantagens

1. Risco de Perda de Ativos: A maior desvantagem das garantias é o risco de perda de ativos. Se
o mutuário não cumprir suas obrigações, os ativos garantidores podem ser tomados pelo credor.

2. Pressão Financeira:A necessidade de manter ativos como garantia pode criar pressão
financeira, especialmente em situações de inadimplência.

3. Restrições sobre Ativos: Ativos usados como garantia podem ficar inacessíveis ou sujeitos a
restrições durante o período do empréstimo.

4. Impacto na Pontuação de Crédito: Em casos de inadimplência, a pontuação de crédito do


mutuário pode ser afetada negativamente, dificultando a obtenção de crédito futuro.

5. Compromissos Financeiros de Terceiros: Em garantias pessoais, amigos, familiares ou sócios


podem ser financeiramente afetados se o mutuário não cumprir com suas obrigações.

6. Complexidade Legal: O uso de garantias pode envolver documentação legal complexa e


questões regulatórias que podem ser desafiadoras.

7. Pressão Adicional em Empresas: Empresas que usam garantias para financiamento podem
enfrentar pressões adicionais para atender a obrigações financeiras.

Portanto, a decisão de usar garantias de crédito deve ser ponderada cuidadosamente, levando em
consideração os benefícios potenciais e os riscos associados, bem como a capacidade de cumprir
as obrigações do empréstimo.
3. CONCLUSÃO
Portanto, as garantias de crédito e a contabilidade financeira estão intrinsecamente
ligadas, pois ambas desempenham um papel crucial na gestão de recursos financeiros e na
garantia da integridade e transparência dos mercados. O entendimento adequado desses conceitos
é essencial para empresas, investidores e reguladores, pois ajuda a sustentar a estabilidade e a
confiança no sistema financeiro global.

Em resumo pode se dizer que nesta trabalho conclui-se que, as garantias desempenham
um papel crucial na gestão de riscos financeiros, fornecendo uma camada de segurança que
permite o funcionamento eficiente dos mercados de crédito e empréstimos, enquanto protegem
os interesses tanto dos credores quanto dos mutuários. As garantias de crédito são mecanismos
vitais para a gestão de riscos no setor financeiro, garantindo a confiança e a segurança nas
transações de empréstimos e financiamentos e permitindo que indivíduos e organizações
acessem recursos financeiros de maneira mais eficiente.

As garantias de crédito são instrumentos multifacetados que desempenham um papel


essencial na gestão de riscos e na promoção do acesso ao crédito em várias esferas financeiras,
moldando transações, taxas de juros e a dinâmica dos mercados financeiros. As garantias de
crédito são peças fundamentais no funcionamento do sistema financeiro e desempenham um
papel essencial na promoção do crescimento econômico, no acesso ao crédito e na estabilidade
financeira, impactando positivamente a vida de indivíduos, empresas e a economia como um
todo.

As garantias de crédito funcionam como uma rede de segurança para os credores,


protegendo seus interesses em caso de inadimplência por parte dos mutuários, ao mesmo tempo
em que possibilitam o acesso ao crédito para indivíduos e empresas, contribuindo para a
eficiência dos mercados financeiros.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BODIE, Zvi; MERTON, Robert C. Finanças. São Paulo: Bookman, 2002.
CHAROUX, Ofelia Maria Guazzelli. Metodologia: processo de produção, Registro e relato do
conhecimento. São Paulo: DVS, 2004.

MORAIS, José Mauro de. Programas Especiais de Crédito Para Micro, Pequenas e Médias
Empresas: Bndes, Proger e Fundos Constitucionais de Financiamento. Brasília: Ipea, 2008.

SEBRAE. Como buscar garantia de crédito para seu pequeno negócio. Disponível em:
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/Alternativas-para-que-pequenos-
neg%C3%B3cios-obtenham-garantia-de-cr%C3%A9dito. Acesso em: 20 Out. 2023.

SILVA, José Pereira da. Gestão de Análise de Risco de crédito. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2003.

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