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Odontologia.
CASO 01 - RESPOSTA
A exposição ao calor intenso pode levar à desidratação, pois o corpo perde líquidos e
eletrólitos através da transpiração. No caso desse homem, a transpiração inicial seguida pela
interrupção dela é um sinal de que o mecanismo de resfriamento do corpo estava falhando. A
pele azulada e pálida indica uma resposta vascular inadequada, uma vez que o corpo tenta
preservar o fluxo sanguíneo para órgãos vitais.
A relação com a homeostasia reside no fato de que o corpo humano busca manter um
equilíbrio interno constante, incluindo a temperatura corporal. A insolação é uma situação em
que esse equilíbrio é rompido, levando a uma série de reações adversas e colocando a saúde
do indivíduo em risco. É fundamental garantir a hidratação adequada, descanso à sombra e
evitar a exposição excessiva ao calor para manter a homeostasia e prevenir esse tipo de
quadro.
CASO 02 - RESPOSTA
A mulher de 22 anos cometeu alguns erros que contribuíram para sua condição crítica.
1. Consumo excessivo de água antes da corrida: Embora a previsão de perda de água devido à
transpiração seja importante, beber 1,2 litros de água antes da maratona pode levar a uma
diluição dos eletrólitos no corpo, o que é prejudicial.
3. Consumo excessivo de água durante a corrida: Beber muito em estações de água pode
agravar ainda mais o desequilíbrio eletrolítico.
4. Consumo excessivo de água após o colapso: Beber mais água após o colapso agravou ainda
mais a diluição dos eletrólitos e pode ter contribuído para sua condição confusa e
desorientada.
O resultado final foi uma hiponatremia, um desequilíbrio perigoso nos níveis de sódio
no sangue devido à excessiva ingestão de água. Isso pode levar a sintomas como fadiga,
câimbras, confusão, desorientação e até mesmo perda de consciência.
Fatores importantes:
Regulação da Temperatura: O dia frio de abril pode ter levado a uma percepção
errônea sobre a necessidade de hidratação. Durante o exercício prolongado, o corpo
precisa regular a temperatura interna através da transpiração. Beber muita água em
um ambiente frio pode sobrecarregar a regulação térmica do corpo, afetando sua
homeostasia.
Sede e Sinalização: A mulher não sentiu sede, mas ainda assim continuou a ingerir
grandes quantidades de água. Isso pode ter sido influenciado pela crença de que
estava perdendo líquidos em excesso. No entanto, a sede é um mecanismo de
sinalização importante do corpo para manter a homeostasia da hidratação.
Fadiga e Cãibras: A fadiga extrema e as cãibras musculares são sinais de que o corpo
estava enfrentando desafios na manutenção da homeostasia muscular e energética
durante o esforço físico intenso e prolongado.
Colapso e Desmaio: A confusão, desorientação e dor de cabeça que ela sentiu podem
ter sido causadas pela hiponatremia. O colapso e a perda de consciência resultaram de
uma série de desequilíbrios que afetaram a homeostasia geral do corpo.
Em resumo, o caso dessa mulher ilustra como a busca excessiva por hidratação sem considerar
a necessidade de eletrólitos e o equilíbrio térmico pode perturbar a homeostasia interna. A
compreensão dos sinais do corpo, como sede e fadiga, juntamente com a nutrição adequada, é
essencial para a manutenção de um equilíbrio saudável durante atividades físicas prolongadas.
João Alberto, possui 59 anos desde aos 30 anos foi diagnosticado com Esquizofrenia, contudo
houve a descoberta de alguns distúrbios renais (dificuldade de excretar a água, retenção de
água). Atualmente ele reside com apenas o único filho (na maioria das vezes fica sozinho em
casa). Ele passa o maior tempo no quarto, em média de 8 litros de água ao lado da cama (pois
tem dificuldade de caminhar, para ele é mais viável deixar itens próximo).
Em torno de numa segunda feira (estava sozinho em casa) porém com muita sede,
crise de vômito e edema nas pernas e dificuldade de manter o equilíbrio. Após horas depois, o
filho o chegou e levou ele a um hospital mais próximo.
RESPOSTA
Xerostomia (Boca Seca): Alguns distúrbios metabólicos podem levar à boca seca, o que
aumenta o risco de cáries e outros problemas dentários. O profissional odontológico
deve estar ciente dessa possibilidade e oferecer orientações para gerenciar a
xerostomia.
Portanto, ao atender pacientes com distúrbios metabólicos, como no caso de João Alberto, os
profissionais odontológicos devem considerar cuidadosamente a condição médica subjacente e
como ela pode influenciar o tratamento odontológico. A colaboração com a equipe médica é
fundamental para garantir que os cuidados dentários sejam personalizados e seguros para o
paciente.