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Período Colonial/Imperial
Cirurgião e físico-mor (Poucos médicos vinham)
Período (1889-1930)
Centralização das estruturas administrativas, pela • Grande produção de Café (Saúde reservada)
concentração de poder e por um estilo repressivo de • Modernização do país (Medicina moderna)
intervenção médica nos corpos individuais e social. • Nascimento da política de saúde pública
• INSTITUTOS (Manguinhos -> Oswaldo
REVOLTA DA VACINA (1904)
Cruz), logo tivemos o início das campanhas
Vacinação compulsória
sanitárias;
contra varíola
• Precariedade ainda maior nas ZONAS
Insurgência popular RURAIS
Políticas públicas menos
compulsórias eram alegadas Carlos Chagas assume 1920
História da Saúde Pública no Brasil
Lei Elói Chaves (1923)
Período Vargas
Primeiros direitos • Socorro médico ao
Período (1930-1945)
trabalhistas a ferroviários trabalhador e à
familiar;
Formação do: • Aposentadoria ou
CAPS (Caixa de pensão em caso
Aposentadorias e Pensões) de morte;
• Assistência médica
• Período contra as oligarquias, Vargas estimulou as e funeral
ações em saúde para se intitular o pai dos pobres; 1933 – IAPs (Institutos de
• Formação do Ministério da Educação e da Saúde Aposentadoria e Pensões)
SESP 1942
Pública; (apoio aos
• CENTRALIZAÇÃO DA SAÚDE ao estado; seringueiros e regiões
• Medidas sanitaristas comandadas por autoridades do Norte e Nordeste)
(políticos e burocratas)
• Produção do Código de Moral Ética;
• Educação em Saúde era muito preconizada
(Cartazes)
Modelo Sanitarista Campanhista
História da Saúde Pública no Brasil
Período (1964-1984)
• Período de MERCANTILIZAÇÃO da saúde
• 1966 houve a unificação dos IAPs com a criação do INPS
(Instituto Nacional de Previdência e Assistência Social);
• Expansão das assistências por • Estimulo da pratica médica pela logica do LUCRO;
todos os IAPs; • Modelo da saúde na ditadura: Individual, lucrativo e especializado!
• Separação do Ministério da • Movimentos sociais e ações integradas em saúde foram clamadas
Saúde; • INPS foi transformado em INAMPS (médica e previdência)
• Fraqueza dos serviços de saúde
pública; Alto Custo de assistência
Nos anos 70: crise no Recursos limitados REFORMA
• Modelo médico-assistencial
modelo de saúde Menor arrecadação financeira; SANITÁRIA
privatista; Sucateamento de serviço
previdenciário
público
História da Saúde Pública no Brasil
Reforma Sanitária
Projeto articulado para reformular o sistema de saúde brasileiro que tinha um cunho excludente, curativo,
privativo e pouco resolutivo acentuado no período militar (anos 70 e 80)
8ª Conferência Nacional
de Saúde (1986) Direito sociais inerentes à Seção de Saúde
cidadania: ART 196: saúde é direito de todos e dever do
Participação popular - Saúde estado...
(emenda popular) - Previdência ART 197: são de relevância pública as ações
- Assistência e serviços de saúde...
Debate sobre os princípios da
ART 198: saúde continuada em um sistema
reforma sanitarista
único de acordo com diretrizes..
ART 199: à assistência em saúde é livre à
iniciativa privada, vedado a utilização do
privativo contra benefício do povo...
ART 200: compede ao SUS demais atividades
(formação de recursos humanos, tecnologia,
fiscaliza mantimentos...)
NOB-SUS 01/91
Características:
- Continuidade do órgão controlador
INAMPS no repasse financeiro;
- Tratava ainda os estados e municípios
com prestadora de serviço, sem a devida
autonomia.
NOB-SUS 01/92
Características:
- Houve POUCA mudança da anterior.
- Novidade foi a alocação de recursos do
INAMPS para constituir o FUNDO
NACIONAL DE SAÚDE
Normas Operacionais e a
descentralização
As leis orgânicas do SUS participam na ativação do repasse financeiro – 8.142 regulamenta que esse repasse seria de forma regular e automática
NOB-SUS 01/93
Realizada por grupos de descentralização e aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde
Editada pelo Ministério da Saúde e queria modificar não apenas o financeiro, mas a
descentralização da gestão dos serviços de saúde
Gestão financeira
Extinção do INAMPS Semi plena: responsabilidade
completa do estado ou município
Formação das comissões de Parcial: responsabilidade parcial do
pactuação (CIT e CIB) estado ou município
Incipiente (apenas município que
(Ministério, CONASS e CONASEM)
tinha): programar, controlar,
incorporar e avaliar o
desenvolvimento da gestão no
Gestores das três ou duas esferas para município
discussão, negociação e execução de
políticas de saúde
Normas Operacionais e a
descentralização
As leis orgânicas do SUS participam na ativação do repasse financeiro – 8.142 regulamenta que esse repasse seria de forma regular e automática
NOB-SUS 01/96
Atrelou-se a Política de Municipalização – pleno poder do município e
gestão na atenção básica
TETO FINANCEIROS
Gerência: administração de uma unidade FORAM PRODUZIDOS
ou órgão como prestador de serviço COM BASE NO PPI
x (Programação
Gestão: atividade e responsabilidade de Pactuada e Integrada)
dirigir um sistema de saúde
NOAS 01/2001
Sua maior característica foi promover maior EQUIDADE na alocação de
recursos e no acesso da população às ações e serviços de saúde
3 pilares:
Uma programação de o que e como é gasto para poder Inclusão de Gestão Básica Ampliada nos
arrecadar a parte financeira, além de controlar e avaliar a municípios (Recursos a mais)
assistência à poopulação
Normas Operacionais e a
descentralização
As leis orgânicas do SUS participam na ativação do repasse financeiro – 8.142 regulamenta que esse repasse seria de forma regular e automática
NOAS 01/2002
Firmação de acordo entre os conselhos de saúde, além de dar comando único para os
prestadores de serviços de media e alta complexidade e o fortalecimento das gestões estaduais
sobre as referências intermunicipais
Saúde do Idoso
Promoção à cidadania
Descentralização
Participação e controle social
Regionalização
Gestão do Trabalho
Financiamento do SUS
Educação na Saúde
Planejamento do SUS
Sociais
Dahlgren e Whitehead
Econômicos 5 (última) – Condições econômicas, culturais e
Culturais ambientais, influenciam demais nas camadas
Étnicos/raciais
Psicológicos 4 (Fatores à vida e trabalho) – Demonstra que
Comportamentais quando menor condições a população tiver, mais
a mercê ficará com a saúde
Diderichsen e Hallqvist
Epidemiologia/Características Gerais
Inseto transmissor – Barbeiro (Triatomíneo)
Realização condições de imunossupressão no indivíduo Bastante encontrados em casas de Pau e Pique
O homem é considerado o principal reservatório
Formas de Transmissão
Transmissão Vertical
Transformam-se
novamente em
Transforma-se em tripomastigota
Epimastigotas e ficando na corrente
esferomastigotas no sanguínea
intestino dos insetos e
depois tripomastigota
Novos insetos picam o
homem contaminado
Doença de Chagas
Caracterizada por duas fases: aguda e crônica
Monitorização de envolvimentos
de outros órgãos
Conselho Nacional
CONASS: gestores estaduais
CONASEMS: gestores municipais
Financiamento e participação popular do SUS
Assistência Farmacêutica
Atenção Básica
Agregação para aquisição de medicamentos e insumos, além
Financiamento das três esferas composto de dois
de organizar as ações de assistência farmacêutica.
componentes: PAB fixo e variável (Piso de atenção básica).
Variável para Saúde da família, ACS, saúde bucal, povos 1 – Básica: ações e assistências farmacêuticas na atenção básica -
indígenas e sistema penitenciário > Parte fixa: valor com base per capita e parte variável para
programas como HAS E DM, ASMA, RINITE, Saúde Mental, da
Atenção de média e Mulher, Alimentação e nutri e combate ao tabagismo.
alta complexidade
2 – Estratégico: financiamento para controle de
Investimentos para custeio de procedimentos hospitalares endemias, DST/HIV
e ambulatoriais com base: regulação de alta complexidade,
transplantes, ações emergenciais, novos procedimentos. 3 – Medicamentos de dispensação excepcional: investimento
para remédios de patologias específicas
Vigilância em saúde
Haverá limite financeiro de vigilância em saúde das 3 esferas Gestão do SUS
composto por 2 componentes
Financiamento usado para qualificar a gestão do SUS e
implantação de ações e serviços de Saúde
Vigilância epidemiológica e ambiental
Vigilância sanitária
Financiamento para investimento
Financiamento e participação popular do SUS
28 dezembro 2017
PORTARIA 3.992
Emenda Constitucional 86/2015
28 dezembro 2017
PORTARIA 3.992
Financiamento e participação popular do SUS
Histórico
Financiamento e participação popular do SUS
Previne Brasil (Portaria 2.979/2019)
Programa de financiamento voltado exclusivamente para Atenção Primária em Saúde
REDUÇÃO DA BASE PARA CÁLCULO dos recursos investidos
Investimentos a partir da
Vulnerabilidade Socioeconômica: Estimular a implementação da
Bolsa família, crianças e idosos, Estratégia de Saúde da família
municípios distantes da cidade com maior PAB variável
Financiamento e participação popular do SUS
Conselhos de Saúde
Colegiado, permanente e deliberativo
Plenário (Comissões, grupos de trabalho e secretaria executiva)
Conselho Nacional
Os conselheiros possuem mandatos de 3 anos com as funções de:
Atuam no controle e execução da política de saúde - Representar os interesses específicos da sociedade
estabelecendo estratégias de coordenação e gestão do SUS - Posicionamento a favor da população usuária do SUS
É uma atividade não remunerada e consolida o controle social
por intermédio dos conselhos estaduais e municipais
Confiança
Respeito População indiferenciada (idade, gênero, doença)
Amizade
Atendimento integral
Medicina de Família e Comunidade
Especialidade médica que presta assistência à saúde, de forma continuada, integral e abrangente, às
pessoas, às suas famílias e à comunidade.
OBJETIVOS DA MEDICINA DE
FAMÍLIA E COMUNIDADE
Práticas do MFC
Características desejáveis
Características desejáveis
Integralidade da pessoa, não
apenas na doença
Foco na prática
(inclui-se o domicílio)
Princípios da MFC
Modelo de Saúde de
CONTRATO PÚBLICO
Universalização do acesso
Indicadores Importantes
Alocação de recursos para uma pluralidade de
prestadores
Uniu os previdenciários aos não envolvidos no trabalho PIB: 1,605 trilhão de dólares
IDH: 0,761
Índice de Gini: 0,509
SUS Expectativa de vida: 76,3 anos
Pública SAMS
Saúde (atenção médica
Suplementar
suplementar)
(Privado)
SESSÃO 04 Sistemas Comparados de Saúde Obamacare***
EUA
Cada província e cada território têm autonomia para estabelecer Assistência farmacêutica extra- Não possuem financiamento
prioridades, organizar e gerir os serviços, desde que hospitalar; do Medicare
respeitados os grandes princípios da Lei federal: Odontologia;
Optometria;
universalização, gestão pública, integralidade ou caráter Fisioterapia;
completo da assistência Equipamentos;
Cuidados de longa duração;
SESSÃO 04 Sistemas Comparados de Saúde
ALEMENHA
Seguro social de Doença
(GKV)
Seguro social para aposentadorias e pensões,; seguro Financiamento compulsório com
desemprego, seguro de acidentes de trabalho e base na receita de salários
seguro social para cuidados de longa duração.
CAIXAS DO SEGURO SOCIAL IDH 0,905
Índice de Gini 0,290
Na saúde:
Serviços ambulatoriais
Nos dias atuais, o GKV garante atenção médica ambulatorial e hospitalar em todos os níveis Serviços hospitalares
de atenção, quase a totalidade do conjunto de ações diagnósticas e terapêuticas atualmente
disponíveis, assistência farmacêutica, odontológica e psicoterapêutica, prevenção,
reabilitação, além de transferências financeiras do amdlio-doença. As contribuições para o conjunto das Caixas são
tradicionalmente paritárias, pagas 50% pelo empregador
e 50% pelo trabalhador (Teto até 2012 4.200 euros)
Sistemas Comparados de Saúde
FRANÇA
Tempo de espera,
Financiamento advém de impostos e contribuições de
diferente da Inglaterra, é
empregados e empregadoras (ordem do Estado)
bem menor para
Politica de reembolso (pagamento atendimento
devolvido para os usuários)
SESSÃO 04 Sistemas Comparados de Saúde
INGLATERRA
National Health
Service (NHS)
PIB: 7,6% do gastos
Equidade e IDH: 0,965
Integralidade Mortalidade infantil: 4,2 para
cada mil nascidos vivos
Financiamento pelo setor público (impostos gerais) + Expectativa de vida: 81 anos
Contribuição pequena da seguridade social
Semelhante ao SUS
TRILOGIA DE MATUS
Carlos Matus (2007)
Um sistema de planejamento (Trilogia Matusiana), dirigido aos distintos níveis gerenciais de uma organização ou
organizações de diferentes complexidades.
ZOPP
(Planejamento de Projetos
Orientado por Objetivos)
A cooperação entre diversas pessoas e/ou organizações funciona melhor se
Criado por GTZ
houver consenso de todos
(Sociedade Alemã)
Planejamento e etapas Causas e efeitos são considerados importantes para determinar os objetivos
sucessivas com foque no
trabalho em equipe
Planejamento em Saúde
TRILOGIA DE MATUS
Carlos Matus (2007)
Um sistema de planejamento (Trilogia Matusiana), dirigido aos distintos níveis gerenciais de uma organização ou
organizações de diferentes complexidades.
Favorece o
comprometimento da
Método de eleição comunidade e de suas
pautado no PES, mas lideranças com a análise
focalizado para e o enfrentamento de
planejamentos em seus problemas
nível local
Planejamento em Saúde
TRILOGIA DE MATUS
Carlos Matus (2007)
Um sistema de planejamento (Trilogia Matusiana), dirigido aos distintos níveis gerenciais de uma organização ou
organizações de diferentes complexidades.
1 – Explicativo
2 – Normativo
3 – Estratégico
4 –Tático – operacional
Planejamento em Saúde
TRILOGIA DE MATUS
Carlos Matus (2007)
Um sistema de planejamento (Trilogia Matusiana), dirigido aos distintos níveis gerenciais de uma organização ou
organizações de diferentes complexidades.
M1 (Explicativo) M3 (Estratégico)
Explicação de como os problemas nascem e se Analisa a viabilidade do plano ou verifica o modo
desenvolvem, explicar a realidade é o intuito no momento para construir, através de ESTRATÉGIAS, a
(NÓS CRÍTICOS) viabilidade do planejamento. Estratégias e trajetórias
ainda podem ser alteradas.
M2 (Normativo) M4 (Tático-operacional)
Elaboração e elencar as prioridades e como as É o momento em que tudo que foi planejado é
desenvolverão para desatar os nós críticos colocado em prática, gestão e monitoramento
supracitados devem ser feito a todo momento, para que o
planejamento seja contemplado por completo.
Estratégia de Saúde da Família e
Comunidade
É um modelo que procura reorganizar a Atenção Básica de acordo com os preceitos do SUS e com o apoio do NASF, estrutura
vinculada à Atenção Básica de Saúde que busca ampliar, aperfeiçoar a atenção e a gestão da saúde na ESF.
Médico ACS
Enfermeiro ACE
1 – Se responsabiliza pelo plano 1 – Fornece o papel de “elo”
1 – Exerce privativamente com a sociedade do local, 1 – ações no campo
terapêutico e continuado dos
a direção dos órgãos de devendo morar na região em que para pesquisa e
pacientes;
enfermagem; trabalha; coleta de
2 – Realizar atendimentos
2 – Realiza consultas, 2 – Reunir informações de saúde reservatórios de
agendados ou demanda
procedimentos, atividades sobre a comunidade adscrita; doenças;
espontânea;
em grupo, solicita 3 – Dedicar-se por 8 horas 2 – Cadastramento
3 – Realizar consultas e até mesmo
exames, prescreve diárias ao serviço; dos domicílios;
pequenos procedimentos cirúrgicos
medicações e gerencia 4 – Cadastramento das pessoas 3 – atualizar e manter
(se necessário na unidade);
insumos; do território; o reconhecimento
4 – Se responsabiliza por
3 – Realiza educação 5 – Visitas domiciliares mensais; geográfico e seu
internamento hospitalar ou
permanente da equipe de 6 – Acompanhamento das território;
domiciliar;
enfermagem, bem como 5 – Realiza, junto com o serviço de condicionalidades do programa
gerencia os ACS. enfermagem, educação continuada BOLSA FAMÍLIA (agora auxílio
com eSF Brasil);
Estratégia de Saúde da Família e
Comunidade
Especificidades para cada participante da ESF
NASF ESF
1 - Médico acupunturista;
2 – Assistente social;
Devem buscar contribuir para a integralidade
3 – Professor de Educação Física;
do cuidado aos usuários do SUS
4 – Farmacêutico;
principalmente por intermédio da ampliação Divididos em 2
5 – Fisioterapeuta;
da clínica, auxiliando no aumento da tipos de NASF:
6 – Fonoaudiólogo;
capacidade de análise e de intervenção sobre 1e2
7 – Nutricionista;
problemas e necessidades de saúde, tanto em
8 – Médicos especialistas
termos clínicos quanto sanitários.
(obstetras, homeopatas, pediatras,
geriatria, do trabalho...)
9 – Psicólogo;
10 – entre outros
Estratégia de Saúde da Família e
Comunidade
NASF (Núcleo ampliado de saúde da Família)
A ESF realiza acompanhamento através de: VI – Solicitar exames sempre que necessário
Investigação da história
Obesidade
Abuso de bebidas alcóolicas Solicitar exames laboratoriais
Uso de contraceptivos complementares
Transtornos hormonais e do sono
Síndromes associadas ECG
Proteinúria
Realizar Exame Físico Potássio Sérico
Dosagem de Glicemia e Colesterol*
Pressão Arterial
Detecção de lesões órgão (retina, membros
inferiores)
Longitudinalidade dos exames
Avaliação em Saúde
A avaliação em saúde produz informações quanto à adequação, efeitos e custos associados
ao uso de tecnologias, programas ou serviços;
Julgar os atributos
associados acima
Tríade de
Donabedian
Avaliação em Saúde
INDICADORES DE
QUALIDADE EM PADRÃO REFERENTE
SAÚDE
TRÍADE DE DONABEDIAN
Processo
Avaliação Resultado
Estrutura
O processo auxiliar no resultado
favorável (procedimentos médicos e Avaliação
Avaliação cirúrgicos, equipamentos,
Avaliações são aquelas que captam
Estrutura adequada gera um medicamentos)
mudança no resultado;
bom processo de assistência à
Conhecimento existente Possui duas dificuldades:
saúde;
1 – Algumas respostas só se
Servem para o credenciamento
observam depois de um tempo;
de unidades de saúde;
2 – Limitada no que diz respeito à
indicação do que se deve fazer em
Limitações do Modelo de Donabedian: abordagem desenvolvida por relação aos achados desfavoráveis.
ele é simplificada da realidade que pode gerar insuficiência de
referências; Nem sempre um dos pilares depende do outro; Existe
uma subjetividade no conceito de qualidade em saúde; Mortalidade, morbidade,
incapacitação e desconforto
Avaliação em Saúde
Qualidade em saúde
Atributo desejado Eficácia Efetividade Eficiência Otimização Aceitabilidade Legitimidade Equidade
Éa Considera-se É considerada a Considera-se Diz respeito à Éa É o princípio
como o efeito relação entre como o balanço satisfação conformidade
capacidade de custo e o volume
pelo qual se
das ações e entre melhorias demonstrada com as
determinada dos serviços de na saúde e
determina o
práticas por usuários em preferências
Definição intervenção saúde ou custo e custos envolvidos que é justo
implementadas impacto dos relação aos sociais expressa
contribuir para (melhorias para o alcance cuidados por princípios razoável na
serviços sobre a
melhoria da dessas
atingíveis) saúde da ofertados pelos (ético, valores, distribuição do
saúde população
melhorias; cuidado;
serviços de normas)
saúde
3 pilares** Efetividade Relativa = A melhoria da Cuidado com a Existem Introduz a questão Equidade
A/ (A+B) que é a social na
Características para boa melhoria alcançada eficiência é otimização é variáveis horizontal (igual
fundamental nos custos imutáveis para discussão de como igual) e
importantes eficácia sobre A+B que é a
melhoria que poderia qualidade (cuidar
1 – Protocolos para haver acrescidos, pois que isso seja do indivíduo, mas
vertical
ser alcançada SUSTENTABILIDADE
2– Indicadores para pode ser efetivo (idade, gerando bem (desigual como
efetividade: mortes financeira da desproporcional sexo, estado estar de todos) desigual)
Ferramentas saúde
evitáveis, doenças aos benefícios civil,
3 – Profissional evitáveis e
capacitado internamentos educação...)
evitáveis
Avaliação em Saúde
Atributos de Qualidade dos Serviços de Saúde
Acessibilidade
É o conjunto de fatores que influenciam entre capacidade real ou potencial de produzir serviços e capacidade de
consumo desses serviços
Continuidade
Diz respeito à forma coerente e relacionada na qual o paciente experimenta o cuidado ao longo do tempo,
relacionando-se com um bom fluxo, boas relações interpessoais e uma boa coordenação do cuidado.
Vínculo real (médico x paciente)
Deliberação ÉTICA
É a ponderação dos valores e deveres envolvidos em determinadas situações, com intuito de encontrar um algoritmo
em comum, gerando uma solução ótima ou menos prejudicial
INFLAMAÇÃO
Atração de monócitos
transformando-se em macrófagos
São arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por
meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão buscam garantir o cuidado
Portaria nº 4279/2010
Primeira vez falada em 1920
com o relatório Dawson
Estratégia de consolidação dos
Chegou no Brasil no final da década princípios do SUS (Universalidade,
de 90 e consolidada em 2010 integralidade e equidade)
Portaria nº 4279/2010
1. Primeiro contato
2. Longitudinalidade
3. Integralidade - Resolutividade
Possuindo como papel base 7
4. Coordenação - Coordenação
atributos e 3 papéis triviais:
5. Focalização na família - Responsabilização
6. Orientação comunitária
7. Competência cultural
Papel da APS nas RAS
Mesmo com toda a relação horizontal e não hierarquizada pelas RAS, a organização das mesmas
partem a partir da atenção primária que tem papel primordial na operalização das RAS
Macroprocessos básicos
Atenção Preventiva: cuidados preventivos da APS que envolvem
Territorialização tecnologias para rastreamento de doenças, vacinas, estratégias de
Cadastramento das famílias modificação de estilo, nutrição...
Classificação dos riscos familiares
Diagnóstico local
Atenção Domiciliar: atendimento em domicílio priorizando o
Estratificação das condições crônicas
diagnóstico da realidade e as ações educativas do indivíduo,
Programação e monitoriamento por estado
internação domiciliar, acompanhamento e vigilância.
Agenda
Contratualização
Autocuidado apoiado: é a característica que aborda o princípio de
que as pessoas portadoras de doenças crônicas conhecem tanto
quanto os profissionais de saúde sobre sua saúde.
Papel da APS nas RAS
Mesmo com toda a relação horizontal e não hierarquizada pelas RAS, a organização das mesmas
partem a partir da atenção primária que tem papel primordial na operalização das RAS
Microprocessos básicos
Recepção
Acolhimento
São aqueles processos que
Vacinação
garantem condições para
Curativo
prestação de serviço de qualidade,
Farmácia
justamente na segurança do
Coleta de Exames
cuidado
Procedimentos Terapêuticos
Higienização e esterilização
Gerenciamento de resíduos
Pontos de Atenção (Secundário e Terciário)
Os pontos de atenção participam ofertando determinados serviços especializados que podem ser
divididos em serviços ambulatoriais e hospitalares
Tem como princípio assegurar as mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada
a gravidez, ao parto e puerpério, assim como dar às crianças crescimento e nascimento seguro
REDE CUIDADO À PESSOA COM DEFICIÊNCIA Instituída pela portaria 1060 em 2022
Tem como propósitos: proteger a saúde da pessoa com deficiência, reabilita-la para incluir em todas as
esferas sociais e prevenir agravos para com essas pessoas.
Atenção INTEGRAL
Composta por:
Centro Especializados em
Reabilitação Centros de Especialidades
Odontológicas que
Oficinas Ortopédicas trabalham ainda mais com NA APS: NASF + UBS
esses pacientes
Redes Temáticas
Dentro das redes de atenção foram criadas redes específicas para determinada sociedade participativa temos entre elas: Rede Cegonha,
Rede de cuidado à pessoa com deficiência, Rede de Atenção Psicossocial, Rede de Urgência e Emergência, Rede de Atenção a pessoas
com Doenças Crônicas
A portaria 3.088 institui a Rede de Atenção Psicossocial para atenção às pessoas com sofrimento ou
transtorno mental, assim como necessidades decorrentes de uso drogas, álcool, crack
Ampliação do Cuidado
Pontos de atenção à essas
pessoas: Monitorar casos de
Serviços de saúde de distúrbios mentais
caráter aberto e comunitário leves e moderados
(equipe multiprofissional)
CAPS Adoção de medidas
Papel estratégico: terapêuticas que
trabalham em conjunto inserem eles na
com eSF e ACS sociedade
Mapeamento
Redes Temáticas
Dentro das redes de atenção foram criadas redes específicas para determinada sociedade participativa temos entre elas: Rede Cegonha,
Rede de cuidado à pessoa com deficiência, Rede de Atenção Psicossocial, Rede de Urgência e Emergência, Rede de Atenção a pessoas
com Doenças Crônicas
Condições Agudas
Condições Crônicas
Desenvolvido nos EUA, mas aplicado no BR em 2007 como Modelo de Atenção às condições crônicas (MACC)
Principais pautas:
1 – Diretrizes clínicas baseadas
em evidência
2 – Sistema de identificação das
pessoas usuárias
3 – Estratificação da população
em subpopulações
4 – Registro das pessoas
usuárias
5 – Prontuários eletrônicos
6 – Continuidade de atenção
Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas
O propósito desta política é garantir aos povos indígenas o acesso à atenção integral à saúde, de acordo com os princípios e
diretrizes do Sistema Único de Saúde, contemplando a diversidade social, cultural, geográfica, histórica e política
Organização dos serviços de atenção à saúde dos povos indígenas na forma de Distritos Sanitários
Especiais e Pólos-Base, no nível local, onde a atenção primária e os serviços de referência se situam;
Preparação de recursos humanos para atuação em contexto intercultural;
Monitoramento das ações de saúde dirigidas aos povos indígenas;
Promoção da ética na pesquisa e nas ações de atenção à saúde envolvendo comunidades indígenas;
População, área geográfica e perfil epidemiológico Vias de acesso aos serviços estalados em nível
local e à rede regional do SUS
Disponibilidade de serviços, recursos humanos e
infraestrutura Distribuição geográfica tradicional dos povos indígenas
A formação e a capacitação de indígenas como agentes de saúde é uma estratégia que visa favorecer a apropriação, pelos
povos indígenas, de conhecimentos e recursos técnicos da medicina ocidental, não de modo a substituir, mas de somar ao
acervo de terapias e outras práticas culturais próprias, tradicionais ou não.
Essas informações servirão também para identificar e divulgar os fatores condicionantes e determinantes da saúde,
estabelecer prioridades na alocação de recursos e orientação programática, facilitando a participação das
comunidades no planejamento e na avaliação das ações
“O reconhecimento da diversidade social e cultural dos povos indígenas, a consideração e o respeito dos seus
sistemas tradicionais de saúde são imprescindíveis para a execução de ações e projetos de saúde e para a elaboração
de propostas de prevenção/promoção e educação para a saúde adequadas ao contexto local”
Em 1999, considerada como marco regulatório da atenção à vida das populações indígenas no Brasil
Saúde da População Negra
Histórico brasileiro de saúde e atenção à população negra é bem marcante
PRINCÍPIOS
Transversalidade
Gestão Descentralizada
Gestão Democrática (entre entidades governamentais e não)
ÁREAS DE ATUAÇÃO
INFRAESTRUTURA:
TERRA: regularização IGUALDADE RACIAL: SEGURANÇA DESENVOLIMENTO programa luz para
fundiária para reduzir as ALIMENTAR: garantia E SAÚDE: todos, piloto kalunga
assentamento e desigualdades de acesso a estabelecer auxílio (construção de casas
preservação das (Programa Quilombo alimentos de para qualquer tipo de pela Funasa)
comunidades e sua Axé, Comitês de qualidade, quantidade alteração da vida
cultura Gestores Estaduais) GERAÇÃO DE RENDA
suficiente, de modo (física ou EDUCAÇÃO
permanente psicológica) ESPORTE
PREVIDÊNCIA SOCIAL
MORTALIDADE MATERNA
Ainda sim, no Brasil, os índices de mortalidade materna seguem elevados, porém necessita de uma intervenção
a respeito do tema, atingindo de forma desigual as mulheres com menores acessos sociais
Taxas ou coeficiente de mortalidade infantil: estima o risco de morte de nascidos vivos durante o primeiro
ano de vida e reflete condições, acesso e qualidade dos recursos disponíveis para a atenção em saúde
materna e infantil
Indicadores de mortalidade
Taxa de mortalidade neonatal precoce: estima os óbitos de nascido vivo morrer durante a PRIMEIRA
SEMANA DE VIDA, refletindo as condições de má qualidade do cuidado
APENAS MORTALIDADE DE 0 a
6 dias de nascidos
MORTALIDADE INFANTIL
Assim como a mortalidade materna, a mortalidade infantil perpassa por necessidades e metas para reduzir os
índices, mesmo com uma diminuição no país, são considerados divergentes com o desenvolvimento do país;
Indicadores de mortalidade
Taxa de mortalidade neonatal tardia: estima os óbitos de nascido vivo morrer durante o 7 dia aos 27 dias
DE VIDA, refletindo as condições de má qualidade do cuidado.
APENAS MORTALIDADE DE 7 a
27 dias.
MORTALIDADE INFANTIL
Assim como a mortalidade materna, a mortalidade infantil perpassa por necessidades e metas para reduzir os
índices, mesmo com uma diminuição no país, são considerados divergentes com o desenvolvimento do país;
Indicadores de mortalidade
Taxa de mortalidade pós natal: estima os óbitos de nascido vivo morrer durante o 28 e 364 dia de
nascimento vivo, denota o desenvolvimento com desnutrição infantil e as infecções a ela associada.
APENAS MORTALIDADE DE 28 a
364 dias,
Quando a taxa de mortalidade
infantil é alta, geralmente o
componente mais elevado é a
mortalidade pós natal.
MORTALIDADE INFANTIL
Assim como a mortalidade materna, a mortalidade infantil perpassa por necessidades e metas para reduzir os
índices, mesmo com uma diminuição no país, são considerados divergentes com o desenvolvimento do país;
Indicadores de mortalidade
Taxa de mortalidade perinatal: número de óbito ocorridos no período perinatal (22 semanas de gestação
até o 7º dia de vida).
Indicadores de mortalidade
Taxa de mortalidade fetal: número de óbitos fetais (ocorridos a partir da 22ª semana completa de
gestação ou fetos com peso igual ou superior a 500g ou estatura de 25cm)