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PROCEDIMENTOS EM
ATENÇÃO PRIMÁRIA À
SAÚDE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
● Discutir a realização de procedimentos em APS
● Apresentar os princípios da anestesia locorregional
● Discutir a drenagem de abscessos na APS
● Discutir a retirada de corpos estranhos na APS
● Discutir a lavagem otológica na APS
● Discutir a realização de suturas na APS
● Discutir a realização de cantoplastia na APS
PROCEDIMENTOS EM APS
• As unidades de saúde estão autorizadas a realizar procedimentos
“com internação de curta permanência” e enquadradas como
estabelecimento de saúde tipo 1.
ANESTÉSICOS LOCAIS
• Toxicidade depende da dose. Os sintomas mais comuns são
dormência na língua e distúrbios visuais e auditivos. Contraturas
musculares, inconsciência, comvulsões, coma, colapso cardiovascular
são manifestações graves
PRINCÍPIOS DE ANESTESIA LOCORREGIONAL
ANESTÉSICOS LOCAIS
ANESTÉSICOS LOCAIS
• Tetracaína: 1%, solução oftalmológica
• Creme dermatológico EMLA (eutetic mixture of local anesthesy):
lidocaína 25mg/g + prilocaína 25mg/g – aplicar sob bandagem oclusiva
uma hora antes do procedimento.
PRINCÍPIOS DE ANESTESIA LOCORREGIONAL
ANESTÉSICOS LOCAIS
ANESTÉSICO DOSE MÁXIMA (mg/Kg) MÁXIMO ABSOLUTO (mg)
Lidocaína 5 400
Lidocaína com epinefrina 7 500
(1:200.000)
Bupivacaína 3 175
Bupivacaína com epinefrina 3 225
(1:200.000)
Ropivacaína 3 200
ANESTESIA REGIONAL
• Tópica: gotejamento, nebulização ou instilação
• Infiltração local: no tecido a ser operado
• Bloqueio de campo: infiltração ao redor do tecido a ser operado
• Anestesia de condução: injeção de anestésico nas raízes nervosas
• Troncular: plexos ou nervos
• Peridural ou caudal: raízes nervosas no espaço extradural
• Raquianestesia: raízes nervosas no espaço subaracnoídeo
INFILTRAÇÃO LOCAL
• Pode ser realizada apenas com assepsia precária, a fim de melhor tolerância
do paciente para assepsia adequada.
• Indicada na remoção de pequenas lesões de pele, drenar coleções
subcutâneas, exérese de pequenos tumores e corpos estranhos, sutura de
ferimentos.
• Se pele íntegra, aplicar dose com agulha de insulina para botão anestésico e,
a partir dele, injeta mais anestésico com uso de agulha mais calibrosa.
• Se ferimento, injeta-se o subcutâneo a partir das bordas da ferida.
• SEMPRE ASPIRAR ANTES DE INJETAR.
INFILTRAÇÃO LOCAL
INFILTRAÇÃO LOCAL
BLOQUEIOS DE NERVOS
Ponto em U
Sutura intradérmica
SUTURAS
https://www.youtube.com/watch?v=65koTg6Nt1s
SUTURAS
hRps://www.youtube.com/watch?v=LlQ_qYm4ihY
DRENAGEM DE ABSCESSO
Drenagem é o tratamento de escolha, independentemente da localização.
Atenção: face, principalmente o triângulo formado pelo nariz e pela
extremidade do lábio, risco de flebite séptica e promover extensão para a
região intracraniana. Prescrever antibiótico.
Atenção à região perianal: drenagem com urgência, não se espera
apresentar sinal de flutuação: risco de fasceíte necrotizante (síndrome de
Fournier). Na dúvida, encaminhe com urgência para a avaliação de um
cirurgião.
DRENAGEM DE ABSCESSO - MATERIAIS NECESSÁRIOS
• Solução de iodopovidina tópico ou • Pinça hemostática curva.
clorexidina. • Lâmina de bisturi nº 11.
• Lidocaína 1% sem vasoconstrictor • Soro fisiológico para irrigação.
• Campos estéreis. • Gaze.
• Fio de sutura nylon 3.0. • Seringa de 5 ml.
• Luva esterilizada. • Agulha 40 x 12 (rosa).
• Dreno de Penrose. • Agulha hipodérmica (de insulina).
• Swab de cultura, se necessário. • Máscara e óculos para proteção.
DRENAGEM DE ABSCESSO
https://www.youtube.com/watch?v=XN-hKf7RB0A
LAVAGEM OTOLÓGICA
INDICAÇÕES CONTRAINDICAÇÕES
• Otalgia. • Obte aguda.
• Diminuição importante da audição. • História pregressa ou atual de
• Dificuldade de realizar otoscopia. perfuração bmpânica.
• Desconforto audibvo. • História de cirurgia otológica.
• Tinnitus (zumbido). Paciente não cooperabvo.
• Tontura ou verbgem.
• Tosse crônica.
LAVAGEM OTOLÓGICA
LAVAGEM OTOLÓGICA
https://www.youtube.com/watch?v=xWNf7MOjOzU
EXÉRESE DE NEVO
https://www.youtube.com/watch?v=TDkjyxJ3J8M
ONICOCRIPTOSE
• Porção lateral ou espícula da unha penetra no tecido mole dos tecidos
adjacentes.
• Relacionada ao corte inadequado dos cantos das unhas e uso de sapatos
apertados na parte anterior do pé.
• Estágio 1: dor, leve edema ou eritema.
• Estágio 2: dor, edema, hiperemia e secreção purulenta.
• Estágio 3: dor, edema, hiperemia, hipertrofia dos tecidos moles
(granulação) e secreção purulenta.
ONICOCRIPTOSE
ONICOCRIPTOSE
• Tratamento conservador: controlar os sintomas até que o canto
doentes alcance a extremidade distal e possa ser cortado
adequadamente.
- Cerca de 70% dos pacientes respondem ao tratamento conservador.
- Uso de canaletas ou mechas de algodão sob o canto doente da unha.
• Tratamento cirúrgico: consiste da remoção do canto da unha e do
tecido de granulação.
ONICOCRIPTOSE
https://www.youtube.com/watch?v=MaYFx9Fz_Uo
PARIONÍQUIA AGUDA
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=q1HT1010W4A
REFERÊNCIAS
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Resolução CFM nº 1886, de 21 de novembro de 2008. Brasília, 2008. Disponível
em: http://portalmedico.org.br/resolucoes/FCM/2008/1886_2008.htm
DOYLE, D.J.; HENDRIX, J.M.; GARMON, E. H. American Society of Anesthesiologists Classification. StatPearls
Publishing, jan. 2023. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK441940/
BRASIL. Ministério da Saúde. Carteira de serviços da atenção primária à saúde (CaSAPS). Brasília, 2019. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/carteira_servicos_atencao_primaria_saude_profissionais_saude_gestores_comp
leta.pdf
BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Primária n. 29. Brasília, 2010. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_primaria_29_rastreamento.pdf
OBRIGADO(A)!
COORDENAÇÃO GERAL
FRANCISCO DE ASSIS ROCHA NEVES
NILSON MASSAKAZU ANDO
SUBCOORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
MARIZÉLIA GOIS MONTEIRO
DANIEL DE MEDEIROS GONZAGA