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• Indução em sequência rápida (ISR) é um método usado para controle rápido da via aérea
enquanto minimiza os riscos de regurgitação e aspiração de conteúdo gástrico. A indução
intravenosa com aplicação da pressão cricoide é rapidamente seguida da intubação
traqueal.
HISTÓRIA DA ISR
• Equipamentos
• Suprimento de oxigênio
• Dispositivo de entrega de oxigênio
• Balão auto-inflável com válvula unidirecional
• Cânula nasal
• Equipamento de via aérea difícil, para plano de via aérea difícil. Pode incluir:
• Via aérea oro ou nasofaríngea
• Bougie
• Videolaringoscópio
PREPARAÇÃO DO EQUIPAMENTO
• Drogas
• Agente de indução
• Agente para manutenção da anestesia
• Agente bloqueador neuromuscular de ação rápida
• Drogas de emergência (vasopressor e adrenalina, atropina)
• Fluido correndo para atuar como carreador para entrega rápida de drogas
• para a circulação
PREPARAÇÃO DAS DROGAS
• Hipnóticos
• Cinco drogas são comumente usadas para indução da anestesia:
• Propofol
• Ketamina
• Etomidato,
• Tiopental
• Midazolam.
PROPOFOL
• (0,3mg/kg): também tem efeitos hemodinâmicos muito limitados. Seu uso tem sido
limitado pela preocupação de supressão adrenal e devido sua limitada disponibilidade em
certos países.
TIOPENTAL
• (0,1-0,2mg/kg): pode ser usado, apesar do tempo para o efeito ser muito prolongado. Esta
droga é mais conveniente em pacientes que já estão obnubilados e requerem mais
amnésia do que anestesia propriamente dita.
.
BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES E DE REVERSÃO
• Pré-oxigenação
• Intubação
• Auxílio ao intubador (passando equipamento, etc.)
• Administração das drogas
• Aplicação de pressão cricoide (se utilizada)
• Estabilização e alinhamento manual (se indicados)
PREPARAÇÃO DOS MEMBROS DA EQUIPE
• São necessárias no mínimo duas pessoas para preencher esses papéis. Comumente o
intubador líder irá pré-oxigenar e administrar as drogas, enquanto o assistente aplica a
pressão cricoide e passa os equipamentos para o intubador. Uma terceira pessoa pode ser
necessária para estabilização e alinhamento manual do pescoço, na suspeira de lesão de
coluna cervical.
TÉCNICA DE ISR
• O paciente deve ser posicionado adequadamente para pré-oxigenação e intubação; isso pode envolver
posição em supina, estabilização e alinhamento manual ou posição semi-deitada para pré-oxigenação, se
a função respiratória for prejudicada pelo decúbido dorsal.
• Pré-oxigenação deve ser realizada tão completamente quanto possível, levando em conta a urgência
clínica. Devem ser realizados, no mínimo, três minutos de respiração de volume corrente ou oito
respirações de capacidade vital em um minuto, com uma concentração de oxigênio inspirado de 100%.
TÉCNICA DE ISR
• Inductor
• Pressão cricóide
• Curare
• Tubo orotraqueal
• Insuflar o cuff
TÉCNICA DE ISR
• Caso observe-se regurgitação, o aspirador deve ser rapidamente aplicado e a mesa cirúrgica deve ser
colocada em posição de cefalodeclive (Trendelenburg) para minimizar a chance de aspiração para a
traquéia.
• Pressão cricoide, quando utilizada, deve ser liberada somente quando a entubação endotraqueal for
confirmada.
• Uma vez que o tubo endotraqueal foi colocado, o cuff é imediatamente inflado e deve-se confirmar o
correto posicionamento do tubo de várias formas.
FALHA DE INTUBAÇÃO
• Caso a tentativa inicial de entubação não obtiver sucesso, a melhor tentativa de ventilação
sob máscara facial deve ser realizada enquanto se prepara um dispositivo supraglótico,
técnica diferente de laringoscopia ou novo operador.
CONTROVÉRSIAS SOBRE PRESSÃO CRICOIDE
Preocupações incluem:
Obstetrícia
• Pacientes no segundo ou terceiro trimestre de gestação estão em maior risco de aspiração devido às mudanças anatômias e
fisiológicas. Essas pacientes são também mais prováveis de dificuldade na entubação e dessaturam mais rapidamente que
mulheres não grávidas.
• Por essas razões, a ISR é empregada com atenção meticulosa ao posicionameto, pré-oxigenação, disponibilidade de
equipamento de via aérea difícil.
• Ventilação gentil sob máscara facial pode ser utilizada. O uso complementar de opiódie na indução pode ser necessário em
gestações complicadas por hipertensão ou pré-eclâmpsia.
• Como em todas as gestações avançadas, a mulher deve ser posicionada com inclinação para esquerda, usando uma cunha ou
inclinando a mesa cirúrgica.
SITUAÇÕES CLÍNICAS ESPECÍFICAS
Pediatria
• Recém-nascidos, lactentes e crianças dessaturam rapidamente e podem ter resposta vagal pronunciada
à laringoscopia. A abordagem padrão da ISR é geralmente realizada com uma gama de equipamentos
de tamanho apropriado e dosagens de medicamentos cuidadosamente calculadas. As doses requeridas
podem ser mais elevadas que para adultos, em uma base por quilograma de peso - por exemplo, uma
criança de 3 anos de idade irá frequentemente necessitar 5 mg/kg de propofol, dose muitas vezes
maior do que a proporcional para o adulto, devido ao maior volume de distribuição. A atropina como
adjuvante adicional é frequentemente utilizada na dose de 20mcg/kg para reduzir bradicardia.
SITUAÇÕES CLÍNICAS ESPECÍFICAS
• Em pacientes que têm uma lesão instável de coluna cervical, a laringoscopia com assitência da
manipulação da cabeça e do pescoço apresenta risco de agravar qualquer lesão. Não há consenso
sobre a forma mais segura de entubar esses pacientes, mas duas abordagens alternativas são
comumente praticadas. Uma é realizar uma laringoscopia com movimento mínimo da coluna cervical,
muitas vezes com um vídeo laringoscopio hiper-angulado, se disponível, enquanto o pescoço é
imobilizado por um assistente realizando a estabilização e alinhamento manual. A segunda opção é
uma técnica com fibra óptica e paciente acordado, utilizando apenas anestesia local.
EMERGÊNCIA
• Indução em sequência rápida é realizada para assegurar a via aérea em pacientes com alto
risco de aspiração.
• Sellick BA. Cricoid pressure to control regurgitation of stomach contents during induction of anaesthesia. Lancet 1961;2:404-406.
• Cicala RS, Kudsk KA, Butts A, et al. Initial evaluation and management of upper airway injuries in trauma patients. J ClinAnesth
1991;3:91-98.
• Prasarn ML, Horodyski M, Schneider P, et al. The effect of cricoid pressure on the unstable cervical spine. J Emerg Med 2015 Oct
13. pii: S0736-4679(15)00939-7. doi: 10.1016/j.jemermed.2015.09.009.
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• Davidson JA, Gillespie JA. Tracheal intubation after induction of anaesthesia with propofol, alfentanil and i.v.lignocaine. Br J
Anaesth 1993;70:163.
• Difficult Airway Society Guidelines available online at: https://www.das.uk.com/guidelines/das_intubation_guidelines (accessed on
21/11/15).
RESPOSTAS DAS QUESTÕES
• 2) Pressão cricoide:
• a) Falso. A pressão cricoide é inicialmente aplicada a uma força de 10N, e então aumentada para 30N
quando ocorre a perda de consciência.
• b) Verdadeiro. Caso a laringoscopia seja difícil, a pressão cricoide deve ser prontamente removida.
• c) Falso. Lesão laríngea contra-indica a pressão cricoide..
• d) Falso. Vômito é contra-indicação de pressão cricoide pelo risco de ruptura esofágica. Somente a
regurgitação
• passiva é reduzida pela pressão cricoide..
• e) Falso. Algumas instruções são necessárias para garantir que a pressão cricoide seja segura e efetiva.
RESPOSTAS DAS QUESTÕES