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• Estafilectomia: retirada do excesso de palato

Síndrome Braquicefálica
mole. O tamanho necessário para remoção é
determinado através da sua avaliação do
animal. necessário bastante cuidado para não
ter aspiração do sangue para traqueia
• Também conhecida como síndrome obstrutiva (broncopneumonia). Sutura do tipo simples
das vias aéreas dos braquicefalicos ou contínuo. Necessário administração de
Síndrome das vias áreas superiores dos antibiótico devido a cavidade oral ter risco de
braquicefalicos contaminação

• A síndrome é constituída por estenose de


narinas, alongamento de palato mole, eversão Colapso de traqueia
de sáculos laríngeos e colapso laríngeo

Sinais clínicos • Se caracteriza por um achatamento


dorsoventral da traqueia
• É uma doença congênita
• o animal é assintomático em alguns casos
• Comumente as raças de pequenos portes são as
• Sincope, dificuldade de inspiração, taquipneia,
mais acometidas com essa enfermidade
cianose, hipertermia

Sinais clínicos
Diagnostico

• Dificuldade inspiratória
• Avaliação física - raças predispostas • Cianose
• Histórico clinico • Tosse engasgo
• Sincope

Cirurgias
Diagnostico

• Posicionamento: decúbito ventral


• Ressecção da asa da narina em formato de • Normalmente radiografia da região torácica
triângulo ou meia lua. Utilização de fio Nylon projeção tangencial – determina o grau do
inabsorvível. Posicionamento decúbito ventral colapso
• Em caso de estenose de narina não é necessário
realizar abertura da boca do animal

MARCELO SANTOS
DISCENTE DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA - UNILEÃO
• Classificação: I – achatamento de 25% II – Tipos de próteses
achatamento de 50%, III – achatamento de
• Prótese de prolipropileno (anéis de
75%, IV – achatamento de quase 100%, o
polipropileno). Com o uso os animais possuem
animal chega em choque nesse grau
um tempo médio de vida acima de 4 anos, se
não houver complicações
• Traqueoscopia é mais indicada para
• Prótese com nitinol: é um anel extraluminal
diagnosticar o grau
• Stent intraluminal: colocado através de
traqueoscopia; possui mais taxa de
complicação, devido o risco de se romper
Tratamento

As próteses fazem com que a traqueia não se


Clínico
achate

Favorecer o controle da obesidade dos pacientes, pois


os animais obesos tendem a respirar com maior
Neoplasias pulmonares
dificuldade; evitar o uso de coleira do tipo cervical,
pois pressiona a traqueia; Medicações utilizadas:
antitussígena (utiliza quando o animal estar em crise), • As de ordem primária tem prevalência menor
ansiolíticas (utilização permanente), corticoide (em que 1%, já as secundárias acontecem em caso
crise, pois o animal força a respiração e causa edema de metástase e tem maior prevalência
peritraqueal, logo o corticoide vai ajudar a reduzir • Os lobos caudais são os mais acometidos
edema); fortalecedor de cartilagem (condroitina,
glicosamina e colágeno tipo II que tem o objetivo de
evitar que piora a situação da cartilagem – evita que a Sinais clínicos
malacia continue se desenvolvendo)

• Dificuldade respiratória, dispneia, cianose,


Cirúrgico tosse, intolerância ao exercício, letargia e
alguns são assintomáticos (neoplasias que não
afetam muito os lobos)
Consiste na utilização de próteses. Deve-se evitar o

máximo a cirurgia pois tem um grau de complicação


Diagnostico
altíssimo

• Complicações: migração do stent, a fratura do


• Radiografia
stent, formação de granuloma, pneumonia e tosse • Tomografia é o padrão ouro pois detecta
crônica, necrose de traqueia micrometastase e quantifica os nódulos
presentes

Tratamento
Utilizar apenas em pacientes que não respondem
ao tratamento clinico • Cirúrgico, mas se a neoplasia estiver espalhada por
vários lobos pulmonares não realiza a cirurgia

MARCELO SANTOS
DISCENTE DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA - UNILEÃO
Técnica cirúrgica • Esternorrafia: utiliza fio de aço em padrão
• X ou simples separado. Sempre deixar dreno
torácico
Caso não saiba a localização do nódulo, realiza a
externotomia mediana (abertura através do
externo), casosaiba em qual lóbulo vai mexer, Lobectomia total
realiza-setoracotomia

• No ilo de cada lobo tem um brônquio, uma


Lobectomia parcial artéria e uma veia, logo é necessário fazer a
ligadura de cada uma separadamente

Teste para avaliar se tem passagem de ar

Coloca soro fisiológico morno em toda a cavidade


torácica. Se tiver o surgimento de bolha é porque tem
a passagem de ar, logo necessário repetir a sutura

Pneumotórax

• Indicada quando a massa é única e se localiza


na extremidade do lobo Se caracteriza pelo acúmulo de ar ou gás no espaço
• Faz a utilização da pinça de satinsky pleural, podendo ser aberto: quando tem comunicação
atraumática. Isola o nódulo com as pinças, com o espaço externo (acontece em casos de
realiza a sutura com padrão Wolf contínuo mordedura, projetil por arma de fogo). Podendo
que é a mais utilizada, transecção da região também ser fechado. O aberto é menos grave pois no
acometida e depois faz simples contínuo na fechado, não tem por onde o ar acumulado no espaço
borda pulmonar para garantir a aerostasia, ou pleural sair, logo pulmão não consegue se expandir e o
seja, que não tenha a passagem de ar se não animal não consegue respirar e entra em quadro de
desenvolve pneumotórax iatrogênico. choque
Durante a remoção, os lobos adjacentes
devem ser separados através uma compressa
cirúrgica úmida Causas
• Os fios mais utilizados são inabsorvíveis de
seda. Mas pode utilizar do tipo absorvível • traumático – associado a acidentes
• Tubo de toracostomia: utilizado para drenar automobilísticos, mordeduras, brigas.
ar ou liquido que se forme após a cirurgia • Iatrogênico – erro no manejo cirúrgico
(lobectomia pulmonar – não verifica que ficou
• Toracorrafia – ir colocando os fios ao redor vazando ar do lobo que foi retirado, resultando
das costelas e depois que coloca até o último em acúmulo de ar).
é que vai fechar e serrar o nós – primeiro o • Espontâneo – sem causa aparente.
do meio e depois os laterais. Padrão de sutura • Infeccioso – acontece por bactérias
simples separado, em X ou contínua sutura de produtoras de ar
cadarço

MARCELO SANTOS
DISCENTE DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA - UNILEÃO
Sinais clínicos • Toracocentese 7º ou 8º espaço intercostal,
acima da linha media do tórax scalpe 19g, ou
Taquipneia ou dispneia que inicialmente causa uma
cateter 18g (verde)
alcalose respiratória e ao decorrer do tempo o animal
• Para realização das técnicas de toracocentese
hiperventila causando diminuição da tensão arterial
ou toracostomia não é recomendando anestesiar
de oxigênio e eliminação de co2, resultando em
o animal, apenas realizar um bloqueio local com
acidose, pode ter choque cardiovascular, mucosas
lidocaína
pálidas ou cianóticas, tpc aumentado, posição
ortopneica, sangue espumoso nas narinas

Piotorax
• Ausculta = sons cardíacos abafados,
Infecção e inflamação supurativa da cavidade pleural
percussão= sons timpânicos. se fro aberto
enfisema cutâneo

• Causas: traumático, alguns dias após o trauma


• Sinais clínicos: dispneia, cianótico, leucocitose
Diagnostico
desvio esquerda

• Animal com dispneia não pode ir pra rx • Pode ser aberto ou fechado. Fechado – causa
torácica, pois quando colocado em decúbito não indicada, cirurgia iatrogênica (cirurgia
para realizar o rx ele pode ter parada esôfago sem total coaptaçao dos bordos ,
respiratória devido a compressão. Realizar resultando em extravasamento conteúdo para
toracocentese bilateral para estabilizar a tórax), infecção ascendente via hematogena, ou
respiração. Histórico, radiografia torácica 3 por cirurgia contaminada
projeções
• Alguns animais com piotórax aberto podem ser
• Importante sedar o animal para realização assintomáticos, a depende da quantidade de
devido ele chegar muito agitado, efusão acumulada na cavidade
impossibilitando o manejo (utilizar sedativo
que não causa depressão respiratória –
butorfanol, memperidina) Diagnostico

Tratamento • toracocentese, e análise laboratorial do liquido


cavitário
• É encontrado no líquido a presença de
• Toracocentese ou tubo de toracostomia (o neutrófilos degenerados, bactérias (pasteurela,
tubo deverá ser mantido até tirar menos de 10 nocardia, actinomisses), e fibrina
ml de ar a cada 12 horas) + suplementação de
oxigênio; drenagem pelo tubo deve ser feita a
cada 30 minutos nas primeiras 4 horas, depois Tratamento
a cada 4 ou 6 horas – avaliar a necessidade de
• Encontrar causa primaria,
sedativo ou intubação
• Antibioticoterapia de amplo espectro até
• Se o pneumotórax persistir por mais de 48 realização da cultura do liquido
horas – cirurgia

MARCELO SANTOS
DISCENTE DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA - UNILEÃO
• Tubo de toracostomia – para realizar a • Manejo clinico: utilização de toracocenteses
drenagem do líquido. Realizar lavagens da intermitentes ou com tubo de toracostomia,
cavidade torácica 2-3x ao dia (20ml kg solução dieta pouco gordurosa para auxiliar na
salina aquecida). Cirurgia para correção de drenagem do liquido e facilita a cicatrização
causa primaria ou desbridamento do ducto torácico; utilização da rutina 50-
100mg kg vo tid
• Após 2-3 meses sem resposta a manejo clinico

Quilotórax ou quilotorax idiopático, é indicado a


realização da cirurgia

Acumulo de quilo (liquido gorduroso com grande


• Tratamento Cirúrgico: consiste na ligadura do
quantidade de triglicerídeos maior q no sangue) ou
ducto torácico + pericardiectomia devido a
linfa no espaço pleural
inflamação e fibrose, que por sua vez espessa
pericárdio
e compromete a função do coração.
• Normalmente não encontra causa
toracotomia lateral direita em cães e
• Traumático é raro
esquerda em gatos. No 8ºou 10º espaço
• A quantidade de triglicerídeos do quilo é maior
intercostal normalmente é o local eu tem
que a quantidade presente na corrente
ruptura do ducto torácico
sanguínea
• Toracoscopia é um método de realizar a
• Normalmente por anormalidades cardíacas,
ligadura do ducto torácico, também podendo
também pode ser por ruptura do ducto
ser realizado de forma aberta
torácico.
• Principais causas: Tumores na base cardíaca
pressiona o ducto torácico; corpos estranhos;
anormalidades congênitas cardíacas; hérnia Hemotórax
diafragmática peritônio pericárdica

Sinais Clínicos • Efusão de sangue no espaço pleural


• Para determinar se é hemotórax é necessário
realizar a analise do sangue, tendo que está de
• dispneia, cianose, sons cardíacos abafado 10-25% de hematócrito
unilateral normal • Causas: principalmente traumática, mas
• Gatos acumula mais do lado esquerdo e cão do também podendo ser devido neoplasias ou de
lado direito forma idiopática
• No hemotórax o sangue não coagula, ou demora
a formar um coágulo firme
Diagnostico

• Toracocentese com analise da altura que o


Sinais Clínicos
ducto torácico se rompeu. Faz linfagiografia
injeta azul de metileno ou contraste iodado no
linfonodo mesentérico ou poplíteo - detecta a
• Dispneia, intolerância ao exercício, mucosas
ruptura do ducto torácico.
hipocoradas ou cianóticas.
• Analise laboratorial do liquido – concentração
• Possibilidade de choque hipovolêmico
de triglicerídeos maior que sangue

MARCELO SANTOS
DISCENTE DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA - UNILEÃO
Diagnóstico

• Punção e análise laboratorial do sangue


• Pode determinar se é sangue do hemotórax
através da não coagulação ou presença de
coágulos não firmes

Tratamento

• Manejo clinico: toracocentese e realizar a


autotransfusão com o sangue presente na
cavidade pleural para evitar que o animal venha
a óbito por choque hipovolêmico. Aferir a
pressão arterial do animal, caso esteja abaixo
de 60, ele está com hipotensão grave, logo
necessário corrigir
• A hipotensão é devido mecanismo
compensatório do próprio organismo, na
tentativa de diminuir o sangramento, logo, é de
suma importância não aumenta-la de forma
rápida, pois corre o risco do animal ter um
sangramento maior devido a expansão de
volume grande

MARCELO SANTOS
DISCENTE DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA - UNILEÃO

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