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A Índia tem demonstrado seu compromisso em melhorar a saúde sexual e reprodutiva de

sua população. Sua política e ambiente programático mudaram de um foco estreito no


planejamento familiar para uma orientação mais ampla que enfatiza a saúde sexual e
reprodutiva um exemplo è o programas para a melhoria da saúde sexual da população, o
Janani Suraksha Yojana (JSY) que é um esquema do governo lançado para reduzir a
mortalidade materna e neonatal, e estamos buscando a troca de experiencias e acordos
para podermos promover a igualdade de gênero e a igualdade

Violencia sexual e como combatela

A índia tem tomado uma série de medidas para diminuir a violência sexual no pais como a
aprovação de várias leis e políticas para prevenir e punir a violência sexual contra as
mulheres, como a Lei de Proteção às Mulheres contra a Violência Doméstica de 2005, a Lei
de Emenda do Código Penal de 2013, a Lei de Justiça Criminal Juvenil de 2015 e o Fundo
Nirbhaya para a segurança das mulheres algumas outras medidas foram a criação de
tribunais para julgar os casos de violência sexual com mais rapidez e eficiência e o
fortalecimento dos mecanismos de denúncia e apoio às vítimas de violência sexual.

EDUCAÇÃO SEXUAL NA ÍNDIA

O governo da Índia publicou materiais e recursos educacionais sobre saúde sexual e


planejamento familiar, que são disponibilizados para escolas, faculdades e unidades de
saúde o currículo de educação sexual desenvolvido na Índia é considerado um dos
melhores do mundo, O programa tem resultados positivos em alguns estados e escolas que
o implementaram, como o aumento do conhecimento, das atitudes favoráveis e das práticas
seguras sobre a sexualidade entre os estudantes, a redução dos riscos de DSTs, gravidez
indesejada e violência sexual, e a melhoria da autoestima, da comunicação e das relações
interpessoais

O governo da Índia tem um programa de educação sexual, mas ele não é uniforme em todo
o país, nem é obrigatório nas escolas
- O programa foi lançado em 2007 pelo governo anterior, liderado pelo Partido do
Congresso, com o apoio da UNESCO e do UNICEF¹.
- O programa tem como objetivo fornecer informações científicas e corretas sobre a
sexualidade, prevenir doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), gravidez indesejada,
violência sexual e abuso infantil, promover a saúde reprodutiva e os direitos humanos, e
combater os estereótipos de gênero e a discriminação¹.
- O programa é baseado em um guia técnico para educação sexual elaborado pela
UNAIDS, que aborda temas como anatomia e fisiologia, puberdade, identidade de gênero,
orientação sexual, relacionamentos, consentimento, prazer, contracepção, aborto,
infecções, violência e diversidade¹.
- O programa enfrenta muita resistência e oposição de vários setores da sociedade indiana,
como grupos religiosos, políticos, educadores e pais, que consideram que a educação
sexual é contra os valores culturais e morais da Índia, que incentiva a promiscuidade e a
imoralidade entre os jovens, e que interfere na autonomia das famílias¹².
- O programa foi proibido em seis estados indianos em 2007, e foi criticado pelo ministro da
saúde da Índia em 2014, que defendeu o fim da educação sexual nas escolas e a
substituição pela ioga².
- O programa tem resultados positivos em alguns estados e escolas que o implementaram,
como o aumento do conhecimento, das atitudes favoráveis e das práticas seguras sobre a
sexualidade entre os estudantes, a redução dos riscos de DSTs, gravidez indesejada e
violência sexual, e a melhoria da autoestima, da comunicação e das relações
interpessoais¹.

- A prevalência de violência física e/ou sexual por parceiro íntimo na Índia diminuiu de 37%
em 2006 para 28,8% em 2016, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde da Família¹.
- A violência física e/ou sexual por parceiro íntimo nos últimos 12 meses também diminuiu
de 24% em 2006 para 22% em 2016¹.
- As mulheres que possuíam educação secundária ou superior, propriedade própria e alto
poder de decisão no âmbito doméstico tinham menos probabilidade de sofrer violência por
parceiro íntimo, segundo um estudo com uma amostra nacional representativa de 45.211
mulheres casadas na Índia².
- O governo indiano aprovou várias leis e políticas para prevenir e punir a violência sexual
contra as mulheres, como a Lei de Proteção às Mulheres contra a Violência Doméstica de
2005, a Lei de Emenda do Código Penal de 2013, a Lei de Justiça Criminal Juvenil de 2015
e o Fundo Nirbhaya para a segurança das mulheres³.
Criar tribunais especiais para julgar os casos de violência sexual com mais rapidez e
eficiência.Fortalecer os mecanismos de denúncia e apoio às vítimas de violência sexual,
como as delegacias da mulher, as linhas telefônicas de emergência e os centros de
aconselhamento.

Fortalecer os mecanismos de denúncia e apoio às vítimas de violência sexual, como as


delegacias da mulher, as linhas telefônicas de emergência e os centros de aconselhamento.

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