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Prefeito de Goiânia
Rogério Oliveira da Cruz
Superintendente Pedagógico
Marcelo Ferreira de Oliveira
Diretor Pedagógico
Azésio Barreto Sobrinho
Coordenadora de Elaboração
Carolina do Carmo Castro
Arte e diagramação
Gustavo Henrique dos Santos Vale
Elaboração
Eduarda Tavares Oliveira
Jakeline Pereira Nunes
2023
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APRESENTAÇÃO
Ressalta-se que a primeira atividade propõe o trabalho com o nome próprio, que é uma palavra
estável e auxilia o estudante no processo de reflexão e compreensão do funcionamento do Sistema
de Escrita Alfabética- SEA. Para esse processo, recomenda-se também que os professores utilizem
as Propostas de intervenção para o 1°, 2° e 3° ano, adequando as situações de aprendizagem à
realidade de sua turma.
Esperamos que esse material possa contribuir para a efetivação de metodologias que possibilitem
ao estudante uma aprendizagem contextualizada e significativa.
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Propostas para a Prática de Linguagem: escrita
Habilidades
(EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala.
(EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras.
(EF01LP08) Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de palavras) com sua representação
escrita.
Material necessário:
Cartaz, papel sulfite, lápis, borracha, tesoura
Introdução
O nome próprio é carregado de sentidos e significados, por meio dele o sujeito é representado e reconhecido
socialmente. É uma herança familiar que possibilita a quem chega ao mundo se diferenciar ou se identificar
com outras pessoas (nomes iguais ou sobrenomes), bem como desenvolver o sentimento de pertença a
determinados grupos sociais e lugares. Em se tratando da representação gráfica do nome, a assinatura revela
a singularidade do sujeito e a autoria. Por isso, a escrita do nome próprio, por ser estável (conjunto de letras
determinadas, escritas em uma mesma ordem), auxilia no processo de reflexão e compreensão do
funcionamento do Sistema de Escrita Alfabética (SEA), inclusive sobre as irregularidades, como no caso dos
nomes Polyana, Cinthya, Washington etc. Sendo assim, trabalhar com o nome próprio de diferentes modos
contribui, de forma considerável, para o desenvolvimento do processo de alfabetização.
Desenvolvimento da proposta
Inicie a aula, cantando a música “Bom dia com alegria” incluindo o nome dos estudantes da turma na canção.
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Proposta para os estudantes que estão em processo de apropriação do SEA.
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Propostas para a Prática de Linguagem: oralidade
Habilidades
(EF15LP10-A/B) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao
tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário respeitando o interlocutor, para melhorar a
comunicação e a interação com o grupo.
(EF15LP10-C) Desenvolver o senso crítico, após escuta atenta, sobre assuntos discutidos e estudados em
diferentes situações comunicativas.
(EF15LP11) Reconhecer características da conversação espontânea presencial, respeitando os turnos de fala,
selecionando e utilizando, durante a conversação, formas de tratamento adequadas, de acordo com a
situação e a posição do interlocutor.
Introdução
Professor(a), para o desenvolvimento das práticas de oralidade, você poderá propor atividades que partam
do que é mais próximo da realidade da sua turma.
Sugestões de ações para os estudantes:
▪ contar e dramatizar histórias inventando-as ou reproduzindo-as;
▪ falar sobre os personagens de uma história lida/ouvida, descrevendo suas ações, intenções e características
(físicas, mentais, morais ou de conduta);
▪ participar de rodas de leitura para, a partir da exploração de gêneros literários, trocar impressões e
reflexões com os colegas.
▪ conversar com o(a) professor(a) e os colegas sobre temas variados;
▪ argumentar (concordando e refutando);
▪ emitir opiniões;
▪ justificar ou defender opções tomadas;
▪ colher e dar informações;
Desenvolvimento da proposta
O diálogo é uma das atividades mais básicas e importantes da sociedade e deve ser trabalhado no cotidiano
da sala de aula. Professor(a), organize momentos para que os estudantes possam conversar, expressar suas
ideias e opiniões e se posicionarem. Esses momentos de diálogos e reflexão ajudam os estudantes
desenvolverem algumas habilidades tais como
Para que os estudantes tenham a possibilidade de se expressarem e escutarem o outro é necessário planejar
os momentos de diálogos. Nesses momentos, é importante:
▪ Estabelecer se a conversa será em duplas, pequenos grupos ou com toda a turma;
▪ Definir o tempo que os estudantes terão para conversar;
▪ Elaborar, juntamente com a turma, combinados para que seja respeitado o momento de fala do outro;
▪ Incentivar a participação dos estudantes mais tímidos;
▪ Auxiliar, por meio de perguntas, os estudantes que precisam ainda de ajuda no processo de organização do
pensamento;
▪ Monitorar o processo para que se tenha respeito aos diferentes pontos de vista e opiniões.
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Proposta 2: Debate
Desenvolvimento da proposta
O debate é uma atividade que propicia o desenvolvimento de habilidades argumentativas e do
comportamento e postura diante de situações de tensão. Por meio do debate, os estudantes podem
desenvolver a escuta ativa, como também a capacidade de formular opiniões se expressando de maneira
clara e precisa. Por isso, professor(a), você deve organizar o momento para que os estudantes tenham tempo
para pesquisa, estudo e preparação.
Desenvolvimento da proposta
Telefone sem fio é uma brincadeira tradicional muito útil para desenvolver a habilidade de escuta, memória
e compreensão. Para realizar a atividade, você pode escolher frases ou assuntos do cotidiano escolar.
Professor(a), para esta proposta, informe aos estudantes que eles participarão da brincadeira “Telefone sem
Fio”. Divida a classe em dois ou três grupos. Você deverá elaborar uma frase escrita que será entregue a um
participante de cada grupo.
Explique-lhes as regras da brincadeira: o primeiro estudante receberá uma frase escrita e não poderá mostrar
para ninguém. Ele deverá ler a frase silenciosamente e dizê-la no ouvido do estudante sentado ao seu lado
esquerdo. Este, por sua vez, repetirá a frase no ouvido do próximo estudante, tentando manter fidelidade
ao que ouviu. O último participante dirá, em voz alta, a frase para toda a turma. Em seguida, você dirá a frase
que foi escrita no papel para que possam compará-las. Vence a brincadeira o grupo que manteve maior
fidelidade à frase original.
Ao final, converse com a turma, questionando o que eles acharam da atividade e ressaltando a importância
da escuta e boa comunicação.
Material necessário
Tirinhas impressas
Desenvolvimento da proposta
Professor(a), para esta aula, selecione tirinhas que serão entregues a duplas ou trios. Solicite que eles
observem atentamente a sequência de texto verbal e não verbal para construir, oral ou mentalmente, uma
história com início, meio e fim.
Ao terminarem, peça que compartilhem a história para os demais colegas. Para essa apresentação, os
estudantes poderão se caracterizar como os personagens das tirinhas.
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Propostas para a Prática de Linguagem: Leitura / Escuta
Habilidades
(EF03LP11-A) Ler e compreender, com autonomia, textos injuntivos instrucionais, como receitas, manual de
instrução, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF35LP05-B) Pesquisar, quando não houver compreensão inferencial, no dicionário, o significado de palavras
ou expressões desconhecidas, lidas nos textos em estudos.
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos
sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as
condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre
saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando
antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses
realizadas.
Introdução
Professor(a), é importante criar condições para que os estudantes consigam ler e compreender os mais
variados textos. A leitura de diversos gêneros textuais deve ser constante na rotina da sala de aula. Portanto,
selecione diferentes tipos de texto e proponha leituras com objetivos variados tais como
Material necessário
Cartaz com regras de um jogo
Desenvolvimento da proposta
As regras de jogos são textos instrucionais que mostram o passo a passo de como jogar um jogo. Para realizar
essa atividade, escolha um jogo ou brincadeira e apresente as regras em um cartaz.
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Proposta para os estudantes que estão em processo de apropriação do SEA
Realize a leitura do texto coletivamente, apontando cada palavra para que os estudantes possam
acompanhar. Se necessário, leia pausadamente. Caso desconheçam alguma palavra, explique-lhes o seu
significado.
Ao terminar, questione os estudantes sobre o que eles compreenderam do texto. Finalize com a leitura eco
(o professor lê e os estudantes repetem).
Material necessário
Regras impressas de um jogo
Desenvolvimento
Divida a turma em grupos e entregue o texto impresso para que eles possam realizar a leitura silenciosa.
Escolha algumas frases do texto, recorte as palavras dessas frases e disponibilize-as aos estudantes de forma
desordenada para que eles possam organizar na sequência e sentidos corretos.
Proposta 3: Mímica
Material necessário
Uma caixa e tiras de papel com títulos de histórias, parlendas, quadrinhas, entre outros
Desenvolvimento da proposta
A brincadeira de mímica é uma excelente atividade para trabalhar a expressão corporal, ajudando as crianças
mais tímidas socializarem e expressarem seus sentimentos e emoções por meio de gestos e movimentos
corporais.
Na caixa, coloque as tiras de papel com títulos de histórias, parlendas ou quadrinhas que poderão ser
representadas. Divida a turma em duas equipes. Cada uma deverá escolher um participante para fazer a
mímica da rodada. Este, por sua vez, deverá retirar, de dentro da caixa, uma tira, ler seu conteúdo e fazer a
mímica para que sua equipe tente adivinhar. Vence o jogo a equipe que tiver maior número de acertos.
Observação: Professor(a), é importante que todos os estudantes realizem a leitura das tiras de papel e façam
a mímica.
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Proposta para os estudantes que estão em processo de apropriação do SEA
Após realizar a atividade, escolha um título de uma história, questionando os estudantes como se escreve
cada palavra desse título.
À medida que eles responderem, registre as palavras no quadro fazendo as mediações necessárias.
Finalize com a leitura coletiva do título que foi escrito, apontando palavra por palavra. Escreva-o em uma
cartolina e afixe-a na parede da sala para que os estudantes possam consultá-la sempre que necessário.
Material necessário
Cartolinas e textos impressos de diversos gêneros
Desenvolvimento da proposta
O jogo dos gêneros textuais é uma excelente atividade para revisar com os estudantes os gêneros estudados
ao longo dos anos. Além de trabalhar a leitura, essa atividade possibilitará ao estudante conhecer as
características dos gêneros textuais e identificá-los.
Para realizar essa atividade, é necessário confeccionar um painel com bolsos feitos de cartolina, de
preferência colorida.
Providencie textos variados, disponibilize-os aos estudantes para que possam realizar a leitura e identificar
o gênero textual.
Chame os estudantes (um por vez) a fim de que coloquem, no bolso, o texto correspondente ao gênero.
Ao final, você poderá escolher um desses textos para retomar o estudo sobre a sua estrutura composicional,
finalidade, suporte, situação comunicativa, etc.
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Proposta 4: História em quadrinhos
Material necessário
- Caixa com gibis
- Tirinhas impressas
- Um cartaz com uma tirinha ampliada
Desenvolvimento da proposta
As habilidades relacionadas às histórias em quadrinhos são integradas a outros objetivos e habilidades de
Língua Portuguesa, como leitura, produção de textos, análise crítica e reflexão sobre a linguagem, e devem
ser desenvolvidas de forma contextualizada e progressiva ao longo da escolaridade, conforme o nível de
ensino e o desenvolvimento dos estudantes.
Inicie a atividade apresentando uma caixa com várias histórias em quadrinhos para os estudantes. Permita
que eles manuseiem, troquem ideias com os colegas e leiam algumas histórias.
Na história em quadrinhos, não se pode interpretar a palavra isolada das imagens, pois o sentido é construído
a partir da interação de ambas. Por isso, possibilite a leitura de vários textos para aprimorar a competência
leitora dos estudantes.
Entregue as tirinhas impressas para os estudantes lerem e se familiarizarem com esse gênero.
Posteriormente, apresente-lhes, em um cartaz, uma tirinha ampliada. Realize a leitura coletiva do texto.
Chame a atenção para que eles percebam a estrutura e as características verbais e não verbais recorrentes
nesse gênero textual (formato dos balões, expressão dos personagens, diálogos, onomatopeias, recursos que
indicam movimento, entre outros).
Solicite que observem e identifiquem o estado das personagens (alegria, tristeza, espanto, fome, entre
outros). Pergunte-lhes:
Realize questões de compreensão geral da tirinha, promovendo a identificação dos efeitos de ironia e humor:
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Propostas para a Prática de Linguagem: Análise Linguística/ Semiótica
Habilidades
(EF04LP01) Grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema-grafema regulares diretas e
contextuais.
(EF03LP01) Ler e escrever palavras com correspondências regulares contextuais entre grafemas e fonemas
– c/qu; g/gu; r/rr; s/ss; o (e não u) e e (e não i) em sílaba átona em final de palavra – e com marcas de
nasalidade (til, m, n).
(EF04LP05) Identificar a função na leitura e usar, adequadamente, na escrita ponto final, de interrogação,
de exclamação, dois-pontos e travessão em diálogos (discurso direto), vírgula em enumerações e em
separação de vocativo e de aposto.
Introdução
Os jogos são recursos importantes para reflexão fonológica e avanço no processo de reflexão da escrita. No
trabalho com os jogos, é importante selecionar quais são as maiores dificuldades da turma, pois os
estudantes não aprenderão em um único dia de aula. Desse modo, é importante trabalhar uma habilidade
ao longo de várias aulas.
Ao utilizar jogos na sala, o(a) professor(a) precisa entender que a rotina será modificada. Sabendo disso, é
necessário preparar esse momento com antecedência para evitar situações que prejudiquem a
aprendizagem.
Material necessário
Cópias do Anexo 1
Desenvolvimento da proposta
Professor(a), organize a turma em grupos de 4 estudantes. Entregue, para cada jogador, uma cartela e um
alfabeto móvel. Explique que ao seu comando, eles deverão iniciar a escrita das palavras que aparecem na
cartela. Quem terminar de escrever deverá gritar a palavra “Parou”. Nesse momento, ninguém mais pode
continuar escrevendo. Você deverá conferir se esse estudante escreveu as palavras corretamente. Se ele
assim o fez, o grupo marca um ponto e uma nova rodada é iniciada. Caso a escrita não esteja correta, a
rodada deve continuar. Vence o jogo o grupo que obtiver o maior número de pontos.
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Proposta 2: Escrita das palavras do Jogo Escrevendo Legal com G/GU
Material necessário
- Cópias dos Anexos 2 e 3
- Tesoura
Desenvolvimento da proposta
Professor(a), entregue para cada estudante cópias do Anexo 2 e 3. Solicite que recortem as fichas das
palavras. Explique que ao seu comando, eles deverão classificá-las, colocando-as nos lugares indicados nas
cartelas. Diga-lhes que terão cinco minutos para realizar essa classificação.
Professor(a), encerrado esse período, verifique as cartelas: quem tiver classificado mais palavras
corretamente vence.
Disponibilize letras ou sílabas móveis e solicite que eles formem as palavras utilizadas no jogo.
Material necessário
- Livro A rebelião da pontuação, de William Tucci
Disponível em: https://pt.scribd.com/document/487294600/A-rebeliao-da-pontuacao-pdf#
Desenvolvimento da proposta
Nesta atividade, os estudantes irão exercitar o uso de sinais de pontuação, identificando equívocos e
sugerindo correções de modo a refletir sobre a função dos sinais de pontuação para a produção de efeitos
de sentido em cartas de reclamação, gênero textual trabalhado no quarto ano. Os estudantes poderão,
também, refletir a respeito dos sinais de pontuação comumente presentes em uma carta de reclamação.
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Professor(a), fale a respeito do livro, contextualizando o enredo: o personagem Bruno começa a dialogar com
os sinais de pontuação que não querem mais cumprir suas funções e passam a reclamar com o garoto sobre
a vida que levam. Por exemplo: o ponto de interrogação reclama de sempre estar na boca das crianças que
nunca param de perguntar; o ponto final reclama que tudo termina nele; a vírgula diz que não suporta mais
ficar no meio das frases sem nunca saber como a história termina; e, as aspas, reclamam de ficar sempre
penduradas e separadas uma da outra. Não conte a história toda para os estudantes para não limitar a
criatividade deles. Você poderá, também, dar o exemplo (no quadro) da reclamação feita pelo ponto de
interrogação.
Depois, estimule o diálogo criativo com as crianças, pergunte quais reclamações elas acham que os sinais de
pontuação gostariam/poderiam fazer. Apresente a carta para os estudantes e reserve alguns minutos para
que eles possam lê-la com tranquilidade. Espera-se que percebam o uso inadequado de sinais de pontuação.
Questione se eles acham que o autor da carta conseguiu dar o devido sentido às suas reclamações com os
sinais de pontuação empregados de forma incorreta.
Entregue as placas com sinais de pontuação para os grupos. Prepare-as antecipadamente colando em
cartolinas e colocando palitos de picolé para que possam ser erguidas.
Espera-se que percebam que foram utilizados pontos finais e vírgulas. Como as cartas de reclamação são
construídas com o objetivo de
- reivindicar a solução para algum problema, os textos precisam ser estruturados de forma argumentativa, o
que supõe frases afirmativas (com predominância de ponto final);
- expor argumentos, dar sugestões e cobrar providências a serem tomadas, os textos fazem uso da vírgula
para separar itens dessa natureza. Além disso, como a carta estabelece uma comunicação com o destinatário,
é comum a presença de vocativos separados por vírgulas.
Releia a carta e pergunte qual sinal de pontuação utilizariam no lugar do que foi usado incorretamente.
Finalize a atividade explicando a relação do uso das vírgulas e pontos finais com a construção do sentido e
objetivo do texto.
Material necessário
Tirinha impressas.
Desenvolvimento da proposta
A abordagem semiótica pode ser trabalhada, no gênero textual Histórias em Quadrinhos, por meio da análise
dos recursos utilizados, sendo possível abordar a linguagem de forma dialógica com os estudantes, discutindo
os pontos de coesão e coerência, a construção textual e de sentido, o humor e as figuras de linguagem. Existe
uma variedade de textos desse gênero, que estão disponíveis para leitura e podem ser trabalhados em sala
de aula, o que contribui para a formação dos estudantes, não somente quanto à apropriação do sistema de
escrita, mas também para ampliar o repertório cultural e o senso crítico sobre diversos assuntos. Abaixo, um
exemplo de como a análise linguística pode ser trabalhada a partir da leitura de uma história em quadrinho.
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Leia o texto abaixo.
https://www.tudosaladeaula.com/2023/02/atividade-com-tirinhas-para-o-4-e-5-ano.html
a) uma dúvida.
b) uma continuidade.
c) uma interrupção.
d) um chamamento.
Além das questões objetivas, outras questões discursivas, que estimulam a interpretação textual, podem ser
propostas aos estudantes, a partir do material selecionado para trabalhar. Nesse sentido, o debate, a escrita
e os erros observados nas respostas dos estudantes (discutidos no momento da aula) são aliados do processo
de construção de novas ideias e interpretações.
Professor(a), você poderá incentivar os estudantes a levarem esse gênero textual para ser discutido com a
família, em casa, já que as principais abordagens são construídas a partir de situações comuns do cotidiano.
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Propostas para a Prática de Linguagem: Produção de Texto
Habilidades
(EF03LP14-A) Perceber e identificar, na escrita de textos injuntivos instrucionais, as convenções desses
gêneros, características e estrutura, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando as tipologias, a
situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito
(escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a
linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre
que for preciso, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes
pesquisadas.
Por ser um gênero de estrutura simples, a atividade de escrita espontânea de listas possibilita observar os
conhecimentos que já foram apropriados e os conhecimentos que precisam ser retomados pelos estudantes
nas próximas atividades.
Pergunte aos estudantes quais brincadeiras e jogos eles conhecem. Conforme forem falando, seja o escriba
e realize o registro no quadro ou em um cartaz. Aproveite o momento para fazer algumas reflexões do
sistema de escrita, comparando as palavras, levando os estudantes a refletirem.
Solicite que os estudantes registrem, em seu caderno, as regras de um jogo ou de uma brincadeira presente
na lista elaborada pela turma.
Disponibilize fichas com nomes de jogos e brincadeiras em que estejam faltando algumas letras ou sílabas
para que eles possam completar.
MA RE NHA
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Proposta 2: Produção textual de regras de jogo
Professor(a), a produção de textos de gêneros discursivos variados requer a elaboração de uma sequência
didática em torno do gênero estudado ao longo das aulas. Todo trabalho de escrita implica um trabalho
prévio de leitura, discussão, reflexão e apropriação sobre as especificidades do gênero em questão. Para isso,
de maneira pontual no trabalho com qualquer gênero textual, é necessário:
Em uma roda, converse com os estudantes sobre os jogos e as brincadeiras que eles conhecem. Oriente para
que os estudantes participem, respeitando os momentos de fala individual.
Proponha para o grupo um jogo que eles não conheçam, fornecendo as instruções adequadas e esclarecendo
as possíveis dúvidas.
Após os estudantes jogarem, questione se eles conseguem explicar oralmente as regras do jogo para outros
colegas que não conhecem.
Organize a turma em grupo, para que cada grupo apresente o jogo pesquisado e as suas regras.
3. Produção coletiva
Fique atento, pois essas questões orientam e organizam o pensamento nessa e em outras proposições de
escrita. E isso não é algo a ser feito somente uma vez, mas em todas as produções coletivas, até que os
estudantes consigam colocar tais questões de forma autônoma em suas produções individuais;
No quadro, coletivamente, conforme os estudantes forem ditando as regras do jogo, explore a estrutura
composicional (número de participantes, como jogar, objetivo e materiais) e o uso dos verbos no imperativo.
4. Produção individual
Oriente os estudantes escolherem um jogo para realizarem a produção individual de suas regras. Antes de
iniciar a escrita individual, retome, coletivamente, os conhecimentos sobre como o gênero deve ser
organizado.
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5. Revisão textual
Analise a produção final dos estudantes e realize questionamentos que orientem os estudantes na etapa de
revisão, observando alguns elementos que fazem parte da estrutura do gênero.
6. Socialização
Peça aos estudantes que identifiquem palavras no texto, explore a escrita dessa palavra (letra e sílaba inicial/
final) e seu significado, quantas vezes ela aparece no texto, que outras palavras iniciam ou terminam com a
mesma letra ou sílaba.
Disponibilize alguns dicionários para que os estudantes possam pesquisar o significado de palavras
desconhecidas, aproveite para trabalhar a ordem alfabética com a turma.
Material necessário
Caderno, lápis, borracha.
Desenvolvimento da proposta
Professor(a), nesta proposta, você pode trabalhar a revisão textual em tirinhas, considerando que este
gênero já foi trabalhado com os estudantes. Desse modo, a finalidade é revisar uma história em quadrinhos
com foco na escolha dos balões de fala e na funcionalidade das onomatopeias, para publicá-la em almanaque
ou em uma revista da turma, por exemplo.
Antes de apresentar o texto, retome as principais características do gênero, de maneira falada ou escrita:
História em quadrinhos é uma narrativa sequencial, geralmente publicada em jornais, revistas e almanaques,
que se vale da linguagem verbal e não verbal para contar uma história e produzir sentidos. Em outras
palavras, trata-se de uma “narrativa gráfico-visual, impulsionada por sucessivos cortes, cortes estes que
agenciam imagens rabiscadas, desenhadas e/ou pintadas”. (MENDONÇA, 2007, p.195).
Busque uma história em quadrinhos com alguma temática de interesse dos estudantes, para que, com base
nela, possam elaborar uma tirinha de sua autoria, compreendendo a importância de elementos
fundamentais deste tipo de produção:
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Essa atividade pode ser realizada em dupla ou trio, considerando que os estudantes do quarto ano gostam
de socializar suas práticas textuais a partir da afinidade com os colegas, o que também estreita a socialização
e contribui para a construção do conhecimento.
Professor(a), você poderá organizar os grupos de acordo com as preferências dos estudantes: alguns gostam
de desenhar, outros gostam de escrever e conseguem formular frases mais complexas, ou seja, para este
momento é válida uma organização que também possa contribuir com o momento da aprendizagem de
produção textual.
Finalizada a atividade, proponha uma revisão textual coletiva das tirinhas produzidas pelos grupos.
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ANEXO 1
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ANEXO 2
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ANEXO 3
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