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Recomendações práticas para professores: distúrbios de linguagem 1

TRANSTORNOS DE LINGUAGEM: RECOMENDAÇÕES PARA


PROFESSORES

Contexto/configuração:

1. Realizar intervenções linguísticas em situações representativas da “vida real” para o


aluno sempre que possível, para que os usos e funções reais da linguagem sejam aprendidos.
As oportunidades de utilização da língua são inerentes às experiências quotidianas ao longo do
currículo e aos encontros informais na escola e em casa, e estas oportunidades devem ser
aproveitadas.

2. Utilizar ambientes altamente estruturados para alunos que não conseguem frequentar e
aprender competências linguísticas num ambiente mais típico.Essas configurações podem
apresentar características como paredes lisas, entrada sensorial limitada e tamanhos e/ou cores de
texto exagerados. Contudo, deve ser advertido que intervenções altamente estruturadas alteram a
natureza do ambiente e podem ser difíceis de generalizar para outros contextos.

3. Mantenha ruídos indesejados(por exemplo, do exterior, ginásio, sala de música)fora da sala de


aula do aluno tanto quanto possívelpara que o aluno possa atender ao idioma dentro da sala. O
ruído dentro da sala de aula pode ser reduzido colocando botas de borracha nas cadeiras e
colocando carpetes ou tapetes no chão de concreto.

4. Manter a consistência entre os funcionários da escola e a família do aluno.Os programas


domésticos devem ser fornecidos para que o conteúdo, a forma e o uso das interações linguísticas
possam ser facilitados em todos os ambientes.

Currículo e atividades em sala de aula:

1. Aborde as habilidades de atenção e escuta.Essas habilidades podem ser abordadas por meio da
memória auditiva e de jogos de recordação, como “Whisper Down the Lane”. Outras ideias são rimas
que apresentam aliteração, como “Ela vende conchas…” e atividades que exigem que o aluno
identifique onde ocorre determinado som dentro de uma determinada palavra (início, meio e fim).

2. Compartilhe livros com o aluno e permita que ele faça suposições ou previsões com
base no contexto.

3. Escolha materiais de leitura que reflitam a experiência linguística do aluno, o vocabulário


familiar, as estruturas e os padrões das frases.Materiais escritos mais complexos devem ser
adaptados ou reduzidos. Essa compatibilidade maximizará a compreensão e incentivará as
verbalizações. O mesmo se pode dizer de outras tarefas de aprendizagem, apresentadas oralmente
ou por escrito.

4. Use músicas e poemas rimados com o aluno.Essas atividades ajudarão o aluno a


sintonizar os sons fonéticos de diferentes vogais, consoantes e combinações.
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5. Utilize programas de experiência linguística que integram audição, fala, leitura e


escrita.Tais abordagens coordenam todos os aspectos do processo linguístico em uma
experiência significativa para o aluno.

6. Utilizar modos de ensino multissensoriais que incluem componentes visuais, auditivos,


cinestésicos e táteis.

7. Enfatize a troca de turnoscomo uma convenção social fundamental para uma comunicação
eficaz. O aluno com dificuldades linguísticas deve ter a oportunidade de participar em jogos de
tabuleiro e revezamentos para incentivar a troca de turnos. O uso de telefones e walkie-talkies são
outras formas de praticar essa habilidade.

8. Incorpore instrução direta e prática com o seguinte:cumprimentar outras pessoas,


fazer perguntas, fazer pedidos, pedir ajuda e enviar mensagens a outras pessoas, que são
interações sociais importantes.

9.Tente opausa, prompt, método de elogio. Faça uma pausa para dar tempo à criança
para pensar e responder, avise-a se necessário e elogie-a pelo seu esforço.

Estratégias Gerais:

1. Ofereça amplas oportunidades de comunicação.Torne a linguagem objetiva,


significativa e agradável para o aluno.

2. Modele consistentemente o uso da linguagem apropriada para o aluno e incentive a


imitação.Reforce todas as tentativas do aluno. Para muitos alunos, uma resposta adequada
às suas tentativas de linguagem pode ser o único reforço necessário, pois significa que
estão a comunicar e a interagir socialmente com sucesso.

3. Evite chamar a atenção ou corrigir erros cometidos pelo aluno.Em vez disso, forneça
modelos de resposta claros e distintos.

4. Parafraseie as contribuições do aluno para que ele possa ouvir interpretações


do que foi dito.

5. Quando necessário, forneça alternativas forçadas(por exemplo, “Você gostaria de _____ ou _____?”)
para que o aluno possa imitar as respostas apropriadas.

6. Forneça dicas contextuaispara o aluno sempre que possível nas interações linguísticas.

7. O foco deve ser mantido tanto quanto possível fora dos comportamentos se os problemas
comportamentais resultarem da frustração do aluno com desafios na comunicação.Em vez disso, a
energia deveria ser canalizada para ajudar o aluno a desenvolver competências linguísticas, o que deveria
ajudar a eliminar a necessidade de explosões comportamentais.
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8. Chame a atenção da criança quando conversarem. Por exemplo, diga “Ryan, venha
aqui, por favor” em vez de “Por favor, venha aqui, Ryan”. Isso concentra a criança quando
ela ouve seu nome e a prepara para as instruções a seguir.

9. Incentive a criança a se comunicar de todas as formas possíveis. Ações e gestos se


desenvolverão em palavras e frases com a assistência adequada.

Estratégias para melhorar a semântica (significado das palavras e relações entre palavras):

1. Incentive o aluno a nomear e classificar as imagens em categorias.

2. Forneça ao aluno tarefas de conclusão de frases.Tais tarefas podem fornecer contextos típicos e
múltiplas escolhas (por exemplo, “Mantive a porta aberta/desligada”) ou analogias (por exemplo, “Eu dirijo
um carro e piloto um ______”).

3. Os procedimentos Cloze também são úteis com dificuldades semânticas.Eles apresentam


palavras faltantes em qualquer ponto da frase, e não apenas no final. O aluno é solicitado a preencher
a palavra, ou mesmo a dar diversas possibilidades. A vantagem de tal procedimento é que
substantivos, ações, atributos ou uma combinação podem ser omitidos, dependendo das
necessidades de cada aluno.

4. Introduzir preposições comuns em relação ao corpo do aluno e/ou utilizar


manipulativos concretospara alunos com dificuldade com conceitos espaciais.

5. Use jogos como “20 Perguntas”incentivar o aluno a identificar uma determinada palavra
formulando e fazendo perguntas de sim/não sobre a palavra. Na mesma linha, os enigmas exigem
que o aluno nomeie uma palavra com base em uma descrição ou definição.

6. Use dicas de recuperação de palavrascomo:


• Nomear a categoria semântica à qual a palavra pertence (por exemplo, tipo de carro,
inseto)
• Sinônimos (por exemplo, “Outra palavra para senhora é (mulher)”)
• Antônimos
• Uma palavra associada (por exemplo, “pão e (manteiga)”)
• O início de sons ou sílabas
• Uma palavra que rima
• Escolhas múltiplas

7. Use tarefas de associação de palavras para facilitar a precisão, fluência e velocidade de recuperação
de palavras.Entre eles estão:
• Tarefas de associação livre (“Nomeie quantas coisas você puder pensar no próximo
minuto”)
• Tarefas de associação controlada (“Nomeie quantos alimentos você conseguir lembrar no próximo
minuto”)
• Lembrar sinônimo ou antônimo
• Nomenclatura semântica de classes.
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8. Incentive o aluno a criar frases usando as palavras fornecidas, sejam substantivos, verbos ou
adjetivos.Tais tarefas proporcionam prática na flexibilidade e elaboração da linguagem. Da mesma forma,
a capacidade do aluno para descrever eventos de causa e efeito pode ser facilitada através do uso de
tarefas de conclusão de frases e histórias. Um grupo de alunos pode ser convidado a participar de uma
atividade de história em série, cada um deles baseado na última frase da história.

Estratégias para melhorar a sintaxe (regras de formação de frases):

1. Use técnicas de conclusão de frase e cloze, conforme discutido acima, também para
problemas sintáticos.
Exemplos:
Conclusão da frase: “O ônibus estava lento. Ele estava dirigindo muito
(rápido/lento/lento).”
Cloze (oral ou escrito): “Jane viu a mulher (quem/o que/qual) mora ao lado.”

2. Apresentar ao aluno frases impressas ou faladas nas quais a ordem das palavras, frases
ou orações é violada.Cada palavra, frase ou cláusula deve ser impressa em um cartão separado
para que o aluno possa manipular e organizar as partes em uma frase correta.

3. Incentive o aluno a formular e produzir uma frase com estrutura semelhante à


de uma frase modelo falada.
A frase modelo deve ser apresentada juntamente com uma representação gráfica, e uma segunda
imagem de uma situação relacionada também deve ser fornecida para extrair a frase do aluno.

4. Incentive o aluno a parafrasear.Isso exige que o aluno reformule o significado


subjacente usando uma estrutura diferente (ex. Frase de estímulo: “O ônibus foi seguido
pelo carro da polícia.” Paráfrase: “O carro da polícia seguiu o ônibus.”)

5. Proporcionar ao aluno oportunidades para transformar componentes em frases


complexas.Esta tarefa pode exigir que o aluno escolha entre diversas opções ou produza
espontaneamente a transformação. Por exemplo:
Amostra: Ellen carrega seu guarda-chuva. Está chovendo.
Escolhas: Ellen carrega seu guarda-chuva depois que chove.
Ellen carrega seu guarda-chuva porque está chovendo. Ellen
carrega seu guarda-chuva e então está chovendo.

6. Incentive o aluno a resolver frases complexas em seus componentes. Novamente, o


aluno pode ser solicitado a fazê-lo espontaneamente ou a escolher entre as opções
apresentadas. Por exemplo:
Exemplo: O garoto que mora ao lado encontrou meu gato.
Escolhas:O menino encontrou o gato.
O gato encontrou o menino.
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O gato mora ao lado. O


menino mora ao lado.

Estratégias para melhorar a articulação:

1. Promova um ambiente caloroso e de apoio no qual o aluno se sinta aceito e


encorajado a falar e responder aos outros.Para alcançar tal ambiente, outros estudantes
ou familiares podem beneficiar-se da educação sobre problemas de fala. Tal educação pode
torná-los menos propensos a ridicularizar ou ficar frustrados com o aluno com dificuldades
de articulação.

2. Ofereça atividades auditivas que desenvolvam a consciência dos sons.Por exemplo, leia uma lista de
palavras e peça ao aluno que bata palmas sempre que ouvir um determinado som. Sons de problemas específicos
podem ser direcionados desta forma.

3. Utilize rimas, enigmas e atividades que envolvam localização de objetos/imagens que


comecem com sons.

4. Reserve um tempo para ouvir o aluno e tente entender o que está sendo dito, mesmo que
seja difícil.

5. Modifique um jogo de tabuleiro para crianças pequenas, exigindo que a criança produza
um som alvo isoladamente seguindo um modelo para mover a peça do jogo.

Estratégias para melhorar a gagueira:

Fundo:Gagueira ou gagueira refere-se a disfluências verbais involuntárias demonstradas


como repetições de sons, fala bloqueada, sons alongados ou pausas prolongadas entre
palavras e sons. Uma variedade de fatores pode contribuir, incluindo genética, habilidades de
processamento cognitivo e influências ambientais.

Normal ou problemático?20% de todas as crianças encontram disfluências em algum momento. Quase 5%


de todas as crianças passam por um período em que gaguejam durante 6 meses ou mais e três quartos
recuperam no final da infância. As disfluências ocorrem com mais frequência na pré-escola/jardim de
infância até crianças do ensino fundamental. As disfluências normais são ocasionais (não mais que uma a
cada 10 frases); breve (meio segundo ou menos); e são repetições de sons, sílabas ou palavras curtas. Pode
haver pausas ocasionais, preenchimentos (hum, uh) ou mudanças nas palavras. As disfluências tendem a ir
e vir quando a criança está excitada, cansada, falando sobre assuntos novos ou complexos, ou fazendo/
respondendo perguntas. Quando normal, a criança não apresenta reações negativas às suas disfluências.
Nesses casos, a criança só deve ser encaminhada a um fonoaudiólogo para avaliação se os pais estiverem
excessivamente preocupados.

Maior preocupação deveria existir quandoas disfluências são frequentes (3% ou mais da fala);
longas repetições e alongamentos de sons (de meio a um segundo). Estão associados a
manifestações físicas como piscar de olhos, olhar para o lado e tensão ao redor
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a boca. As disfluências podem ir e vir dependendo da situação, mas estão mais frequentemente presentes
do que ausentes. É provável que a criança demonstre alguma frustração ou constrangimento. A criança
deve ser encaminhada para avaliação se a gagueira persistir por 6 a 8 semanas.

Recomendações:

1. Não finja que as disfluências não existem.Isto serve apenas para isolar a criança e passa a
mensagem de que a gagueira é algo de que se deve envergonhar.

2. Mostre seu apoio. Deixe o aluno saber que a gagueira dele está bem para você e que
você o aceita como qualquer outro aluno

3. Descubra a opinião da criança sobre as expectativas razoáveis na sala de aula.Algumas crianças


sentem-se mais desconfortáveis com a gaguez do que outras e podem reagir de diferentes maneiras na
sala de aula. Converse com o aluno em particular sobre como ele se sente ao ser chamado
inesperadamente ou em outras situações de conversação.

4. Fale devagar e claramente. Não exagere; simplesmente forneça um bom modelo


de fala falando em um ritmo fácil.

5. Use frases mais curtas e simples,já que frases longas e complexas também servem como
perturbadores da fluência. Use o vocabulário com o qual o aluno está familiarizado.

6. Evite interromper quando o aluno estiver falando.Além disso, evite preencher palavras
ou terminar frases para o aluno que gagueja. Seja paciente e mantenha um bom contato
visual.

7. Dê tempo ao aluno para responder em aula.Da mesma forma, faça pausas mais longas antes
de iniciar a conversa. Aguarde dois segundos antes de responder a perguntas e use mais pausas em
seu próprio discurso para diminuir a pressão do tempo e modelar o tempo de espera.

8. Evite fazer sugestões para melhorar a fluência, a menos que as sugestões


tenham sido fornecidas pelo fonoaudiólogo do aluno.Evite comentários como “Vá
mais devagar”, “Respire fundo” e assim por diante.

9. Elogie e elogie incondicionalmente os esforços do aluno.

10. Reduzir ou eliminar atividades em sala de aula que reforcem o debate e a competitividade
verbal,pois esse tipo de competição pode aumentar a frustração, a ansiedade e o estresse. Evite
fatores estressantes na comunicação, como limites de tempo, e incentive o trabalho em equipe.

11. Ao ler em voz alta, permita que o aluno leia junto com outra pessoa.Muitas crianças que
gaguejam são mais fluentes quando falam em uníssono. Peça que toda a turma leia em duplas para
que o aluno não seja isolado.
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12. Saiba quais situações causam mais gagueira. A gagueira geralmente aumenta quando os alunos
estão nervosos, excitados, chateados ou quando são solicitados a falar inesperadamente.

13. Ouça atentamente a mensagem da criançaem vez de seu padrão de fala.

14. Entenda que quem gagueja tem dias bons e dias ruins.Alguns dias, a gagueira de uma
criança pode não ser tão grave ou pode ser pior do que o normal. Incentive a criança a falar
mais nos dias bons para aumentar sua confiança e ser mais compreensiva nos dias ruins.

Recursos:

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www.ican.org.uk/TalkingPoint/Frontpage.aspx www.ican.org.uk/upload/appdfs/ican/
tipsfortalking.pdf www.stutteringhelp.org : Página da Fundação da Gagueira da
América www.asha.org/public/speech/disorders/stuttering.htm : Fala-Língua
Americana-
Associação Auditiva

Colaboradores:
Abby Dinheiro
Ryan Wilson
Eileen De La Cruz

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