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Contexto/configuração:
2. Utilizar ambientes altamente estruturados para alunos que não conseguem frequentar e
aprender competências linguísticas num ambiente mais típico.Essas configurações podem
apresentar características como paredes lisas, entrada sensorial limitada e tamanhos e/ou cores de
texto exagerados. Contudo, deve ser advertido que intervenções altamente estruturadas alteram a
natureza do ambiente e podem ser difíceis de generalizar para outros contextos.
1. Aborde as habilidades de atenção e escuta.Essas habilidades podem ser abordadas por meio da
memória auditiva e de jogos de recordação, como “Whisper Down the Lane”. Outras ideias são rimas
que apresentam aliteração, como “Ela vende conchas…” e atividades que exigem que o aluno
identifique onde ocorre determinado som dentro de uma determinada palavra (início, meio e fim).
2. Compartilhe livros com o aluno e permita que ele faça suposições ou previsões com
base no contexto.
7. Enfatize a troca de turnoscomo uma convenção social fundamental para uma comunicação
eficaz. O aluno com dificuldades linguísticas deve ter a oportunidade de participar em jogos de
tabuleiro e revezamentos para incentivar a troca de turnos. O uso de telefones e walkie-talkies são
outras formas de praticar essa habilidade.
9.Tente opausa, prompt, método de elogio. Faça uma pausa para dar tempo à criança
para pensar e responder, avise-a se necessário e elogie-a pelo seu esforço.
Estratégias Gerais:
3. Evite chamar a atenção ou corrigir erros cometidos pelo aluno.Em vez disso, forneça
modelos de resposta claros e distintos.
5. Quando necessário, forneça alternativas forçadas(por exemplo, “Você gostaria de _____ ou _____?”)
para que o aluno possa imitar as respostas apropriadas.
6. Forneça dicas contextuaispara o aluno sempre que possível nas interações linguísticas.
7. O foco deve ser mantido tanto quanto possível fora dos comportamentos se os problemas
comportamentais resultarem da frustração do aluno com desafios na comunicação.Em vez disso, a
energia deveria ser canalizada para ajudar o aluno a desenvolver competências linguísticas, o que deveria
ajudar a eliminar a necessidade de explosões comportamentais.
Recomendações práticas para professores: distúrbios de linguagem 3
8. Chame a atenção da criança quando conversarem. Por exemplo, diga “Ryan, venha
aqui, por favor” em vez de “Por favor, venha aqui, Ryan”. Isso concentra a criança quando
ela ouve seu nome e a prepara para as instruções a seguir.
Estratégias para melhorar a semântica (significado das palavras e relações entre palavras):
2. Forneça ao aluno tarefas de conclusão de frases.Tais tarefas podem fornecer contextos típicos e
múltiplas escolhas (por exemplo, “Mantive a porta aberta/desligada”) ou analogias (por exemplo, “Eu dirijo
um carro e piloto um ______”).
5. Use jogos como “20 Perguntas”incentivar o aluno a identificar uma determinada palavra
formulando e fazendo perguntas de sim/não sobre a palavra. Na mesma linha, os enigmas exigem
que o aluno nomeie uma palavra com base em uma descrição ou definição.
7. Use tarefas de associação de palavras para facilitar a precisão, fluência e velocidade de recuperação
de palavras.Entre eles estão:
• Tarefas de associação livre (“Nomeie quantas coisas você puder pensar no próximo
minuto”)
• Tarefas de associação controlada (“Nomeie quantos alimentos você conseguir lembrar no próximo
minuto”)
• Lembrar sinônimo ou antônimo
• Nomenclatura semântica de classes.
Recomendações práticas para professores: distúrbios de linguagem 4
8. Incentive o aluno a criar frases usando as palavras fornecidas, sejam substantivos, verbos ou
adjetivos.Tais tarefas proporcionam prática na flexibilidade e elaboração da linguagem. Da mesma forma,
a capacidade do aluno para descrever eventos de causa e efeito pode ser facilitada através do uso de
tarefas de conclusão de frases e histórias. Um grupo de alunos pode ser convidado a participar de uma
atividade de história em série, cada um deles baseado na última frase da história.
1. Use técnicas de conclusão de frase e cloze, conforme discutido acima, também para
problemas sintáticos.
Exemplos:
Conclusão da frase: “O ônibus estava lento. Ele estava dirigindo muito
(rápido/lento/lento).”
Cloze (oral ou escrito): “Jane viu a mulher (quem/o que/qual) mora ao lado.”
2. Apresentar ao aluno frases impressas ou faladas nas quais a ordem das palavras, frases
ou orações é violada.Cada palavra, frase ou cláusula deve ser impressa em um cartão separado
para que o aluno possa manipular e organizar as partes em uma frase correta.
2. Ofereça atividades auditivas que desenvolvam a consciência dos sons.Por exemplo, leia uma lista de
palavras e peça ao aluno que bata palmas sempre que ouvir um determinado som. Sons de problemas específicos
podem ser direcionados desta forma.
4. Reserve um tempo para ouvir o aluno e tente entender o que está sendo dito, mesmo que
seja difícil.
5. Modifique um jogo de tabuleiro para crianças pequenas, exigindo que a criança produza
um som alvo isoladamente seguindo um modelo para mover a peça do jogo.
Maior preocupação deveria existir quandoas disfluências são frequentes (3% ou mais da fala);
longas repetições e alongamentos de sons (de meio a um segundo). Estão associados a
manifestações físicas como piscar de olhos, olhar para o lado e tensão ao redor
Recomendações práticas para professores: distúrbios de linguagem 6
a boca. As disfluências podem ir e vir dependendo da situação, mas estão mais frequentemente presentes
do que ausentes. É provável que a criança demonstre alguma frustração ou constrangimento. A criança
deve ser encaminhada para avaliação se a gagueira persistir por 6 a 8 semanas.
Recomendações:
1. Não finja que as disfluências não existem.Isto serve apenas para isolar a criança e passa a
mensagem de que a gagueira é algo de que se deve envergonhar.
2. Mostre seu apoio. Deixe o aluno saber que a gagueira dele está bem para você e que
você o aceita como qualquer outro aluno
5. Use frases mais curtas e simples,já que frases longas e complexas também servem como
perturbadores da fluência. Use o vocabulário com o qual o aluno está familiarizado.
6. Evite interromper quando o aluno estiver falando.Além disso, evite preencher palavras
ou terminar frases para o aluno que gagueja. Seja paciente e mantenha um bom contato
visual.
7. Dê tempo ao aluno para responder em aula.Da mesma forma, faça pausas mais longas antes
de iniciar a conversa. Aguarde dois segundos antes de responder a perguntas e use mais pausas em
seu próprio discurso para diminuir a pressão do tempo e modelar o tempo de espera.
10. Reduzir ou eliminar atividades em sala de aula que reforcem o debate e a competitividade
verbal,pois esse tipo de competição pode aumentar a frustração, a ansiedade e o estresse. Evite
fatores estressantes na comunicação, como limites de tempo, e incentive o trabalho em equipe.
11. Ao ler em voz alta, permita que o aluno leia junto com outra pessoa.Muitas crianças que
gaguejam são mais fluentes quando falam em uníssono. Peça que toda a turma leia em duplas para
que o aluno não seja isolado.
Recomendações práticas para professores: distúrbios de linguagem 7
12. Saiba quais situações causam mais gagueira. A gagueira geralmente aumenta quando os alunos
estão nervosos, excitados, chateados ou quando são solicitados a falar inesperadamente.
14. Entenda que quem gagueja tem dias bons e dias ruins.Alguns dias, a gagueira de uma
criança pode não ser tão grave ou pode ser pior do que o normal. Incentive a criança a falar
mais nos dias bons para aumentar sua confiança e ser mais compreensiva nos dias ruins.
Recursos:
Colaboradores:
Abby Dinheiro
Ryan Wilson
Eileen De La Cruz