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Resumo
1. Introdução
Provavelmente o melhor exemplo que indica este quadro paradoxal é aquele com dois
conceitos: a zona de desenvolvimento proximal (ZPD) e a peregivânia. A ZPD é a ideia
de Vygotsky mais discutida e difundida associada ao seu legado científico.
Frequentemente, a ZPD é vista como o conceito central da teoria histórico-cultural.
Entretanto, a ZPD não era um conceito central ou principal na teoria Vygotskyana do
desenvolvimento infantil (Chaiklin, 2003, 45). Ao invés disso, Chaiklin destaca que,
para compreender o papel e o lugar da ZPD na teoria de Vygotsky,
Ainda assim, no início, parece ser razoável realizar uma breve pesquisa com várias
tentativas para responder às questões “O que realmente é a peregivânia?” e “O que ela
significa?”.
Muitas tentativas para explicar esse termo já foram sugeridas. Os editores do terceiro
volume dos Vygotsky’sCollected Works explicam:
(...) o termo serve para expressar a ideia que uma e a mesma situação objetiva podem ser
interpretadas, percebidas e vividas por crianças diferentes de modos diferentes. Nem a
“experiência emocional” (...) nem a “interpretação” é a tradução mais adequada do substantivo.
Seu significado está intimamente ligado ao do verbo alemão “erleben” (Van der Veer&Valsiner,
1994, p. 354).
Uma outra tentativa foi feita por Mahn e John-Steiner. De acordo com suas explicações,
Mais tarde, um dos autores citados aperfeiçoou essa descrição, afirmando que
Vygotsky usou um termo russo – perezhivanie–para capturar o processo pelo qual as crianças
geram significado a partir de sua existência social. Este termo se refere ao modo pelo qual as
crianças percebem, vivem emocionalmente, apropriam-se, internalizam e entendem interações
em seus ambientes (Mahn, H. 2003, p. 129).
Assim, até mesmo uma breve pesquisa das interpretações e descrições existentes desse
termo na literatura fornece um panorama bem complexo. Todos os autores concordam
que a perezhivanie é essencial para a compreensão do pensamento de Vygotsky.
Contudo, diferentes autores enfatizam diferentes aspectos. Alguns enfatizam o caráter
emocional da perezhivanie, enquanto outros apontam para sua natureza complexa e
integrativa como um tipo de unidade de componentes emocionais e cognitivos para
perceber e compreender o ambiente social. Estas explicações representam uma ampla
combinação de várias características. Desse modo, considerando coletivamente estas
definições, a perezhivanie é descrita como um tipo especial de processo psicológico, ou
estado mental, que inclui e se refere a:
1) Experiência emocional;
2) Interpretação
3) Imaginação
4) Criatividade
5) Percepção
6) Experiência de vida
7) Construção de significadoe especialmente SENTIDOS
8) Apropriação
9) Internalização
10) Compreensão
11) Cognição
Estas são metas que não são fáceis de alcançar. É praticamente impossível fazer isso em
um único artigo; minha tarefa aqui é a de meramente mostrar certas formas de
identificar o conteúdo psicológico e desenvolvimentista da peregivânia como um
conceito da teoria histórico-cultural. Ao fazer isso, concentro-me principalmente nos
textos originais de Vygotsky. Entretanto, minha tarefa não está somente em apresentar o
leitor a uma coletânea de citações de Vygotsky sobre a peregivânia aleatoriamente
retirada de fontes variadas. Minha intenção é a de mostrar as formas possíveis para o
desenvolvimento de um entendimento generativo do conteúdo psicológico deste
conceito como uma chave para a teoria histórico-cultural.
Vygotskyafirma que:
(...) no início de cada faixa etária, há o desenvolvimento de uma relação completamente original,
exclusivamente singular e única específica a dada idade, entre a criança e a realidade,
principalmente a realidade social, que a cerca. Chamamos esta relação de situação social de
desenvolvimento em uma dada idade. A situação social de desenvolvimento representa o
momento inicial para todas as mudanças dinâmicas que ocorrem no desenvolvimento durante
dado período. Isso determina inteira e completamente as formas e o caminho ao longo do qual a
criança poderá adquirir novas características de personalidade, extraindo-as da realidade social
como o recurso básico do desenvolvimento, o caminho ao longo do qual o social se torna o
individual. Portanto, a primeira pergunta que devemos responder ao estudar a dinâmica de
qualquer idade consiste em explicar a situação social de desenvolvimento (Vygotsky, 1998, p.
198).
Temos uma criança que acabou de aprender a falar e pronuncia palavras isoladas. A criança fala
expressões de uma palavra, mas sua mãe fala com ela numa língua que já está gramatical e
sintaticamente formada e que tem um amplo vocabulário, muito embora esteja suavizando seu
discurso em benefício da criança. Ainda assim, a mãe fala usando a forma do discurso
completamente perfeita. Convenhamos chamar esta forma desenvolvida, que supostamente irá
aparecer ao final do desenvolvimento da criança, de forma final ou ideal – ideal no sentido de
que age como modelo para aquilo que deve ser alcançado ao cabo do período
desenvolvimentista; e final no sentido de que representa o que a criança deve reter ao fim de seu
desenvolvimento. E permita-nos chamar a forma do discurso da criança de forma primária ou
rudimentar (Vygotsky, 1994, p. 347-348).
Tente imaginar uma criança que esteja crescendo entre pessoas surdas e que esteja cercada por
pais surdos-mudos e crianças de sua idade também surdas-mudas. Esta criança será capaz de
desenvolver um discurso? (...) O discurso não se desenvolverá de maneira alguma nesta criança.
A fim de que o discurso se desenvolva, é necessário que esta forma ideal esteja presente no
ambiente e que interaja com a forma rudimentar da criança; somente então o desenvolvimento do
discurso pode ser atingido (ibid, p. 349).
Em um sentido mais amplo, a “forma ideal” pode ser considerada como qualquer tipo
de forma cultural desenvolvida de comportamento e interação que a criança encontre em
seu ambiente social.Vygotsky enfatiza que a interação entre a forma (real) presente e a
(ideal) desenvolvida é um fator de distinção e “a maior peculiaridade do
desenvolvimento da criança em contraste a outros tipos de desenvolvimento”
(Vygotsky, 2001, p. 112-113).
Para esclarecer esta declaração teórica genérica, Vygotsky continua com o seguinte
exemplo:
Estamos lidando com três crianças, trazidas a nós de uma família. A situação externa nesta
família é a mesma para todas as três crianças (...). A mãe bebe e, como resultado, aparentemente
sofre de muitas distúrbios psicológicos e nervosos. As crianças se veem em uma situação muito
difícil. Quando bêbada, e durante esses ataques de nervos, a mãe já havia tentado arremessar uma
das crianças pela janela e batia regularmente nelas ou as jogava no chão. Em uma palavra, as
crianças estão vivendo em condições de terror e medo devido a tais circunstâncias (Ibid).
Apesar do fato de que a situação externa pareça a mesma para todas as crianças, há
diferenças essenciais com respeito ao desenvolvimento delas:
As três crianças são trazidas para nossa clínica, mas cada uma delas apresenta um quadro
totalmente diferente de desenvolvimento interrompido, causado pela mesma situação. As
mesmas circunstâncias resultam em um quadro inteiramente diferente para as três crianças (Ibid).
reage à situação desenvolvendo uma série de sintomas neuróticos, ou seja, sintomas de uma
natureza defensiva. Ela é simplesmente esmagada pelo terror quanto ao que está acontecendo
com ela. Como resultado, desenvolve surtos de terror, enurese e gagueira, às vezes incapaz de
falar, uma vez que perde a voz. Em outras palavras, a reação da criança se acumula a um estado
de completa depressão e impotência perante esta situação (Ibid).
desenvolvendo uma condição extremamente agonizante, um estado de conflito interno (...) Por
um lado, do ponto de vista da criança, a mãe é um objeto de vínculo doloroso e, por outro, ela
representa uma fonte de todos os tipos de terror e terríveis experiências emocionais
(peregivânias) para a criança. A segunda criança foi trazida a nós com este tipo de conflito
profundamente pronunciado e uma contradição interna bruscamente chocante expressada em
uma atitude simultaneamente positiva e negativa em relação à mãe, um terrível vínculo com ela e
um ódio por ela igualmente terrível, combinado a um comportamento terrivelmente
contraditório. A criança pediu para ser levada para casa imediatamente, mas expressou terror
quando o assunto de sua ida para casa foi manifestado (Vygotsky, 1994, p. 340).
Isso porque cada criança tem uma atitude diferente perante a situação. Cada uma delas viveu a
situação de uma forma diferente. Uma delas teve como experiência um terror inexplicável e
incompreensível que a deixou numa situação de desamparo. A segunda o fez de modo
consciente, como um choque entre seu grande apego e seu não menos intenso sentimento de
medo, ódio e hostilidade. E a terceira criança teve uma experiência, até certo ponto, tanto quanto
possível para uma criança de 10 a 11 anos, como uma infelicidade que se depositou na família e
que exigiu dela deixar todas as outras coisas de lado, para tentar de alguma forma atenuar sua
infelicidade e ajudar tanto a mãe doente quanto as crianças (Vygotsky, 1994, p. 341).
A conclusão é que
Assim (...) dependendo do fato de que a mesma situação havia sido vivida pelas três crianças em
três formas diferentes, as influências que essa situação exerceram em seus desenvolvimentos
também são diferentes (Ibid).
Ao citar esse exemplo, eu somente desejei esclarecer a ideia que (...) a paedologia não investiga
o ambiente como tal sem considerar a criança, mas, ao contrário, olha o papel e a influência do
ambiente no curso do desenvolvimento. Devo sempre ser capaz de encontrar o prisma específico
pelo qual a influência do ambiente é refratada na criança, ou seja, devo ser capaz de encontrar o
relacionamento que existe entre a criança e seu ambiente, a peregivânia da criança. Em outras
palavras, como a criança tem consciência, interpreta e emocionalmente se relaciona com certo
evento. Esse prisma é tal que determina o papel e a influência do ambiente no desenvolvimento
do caráter da criança, seu desenvolvimento psicológico, etc (Ibid).
Vygotsky conclui a explicação do exemplo com duas afirmações gerais que nos levam
de volta ao conceito de ambiente social como fonte de desenvolvimento.
O ambiente exerce esta influência (...) pela peregivânia da criança, ou seja, dependendo de como
a criança conseguiu trabalhar sua atitude interna junto com os diversos aspectos das diferentes
situações que ocorrem no ambiente. Este determina o tipo de desenvolvimento dependendo do
grau de percepção do ambiente que a criança conseguiu alcançar (Ibid, p. 346).
O exemplo de Vygotsky sobre a peregivânia faz com que seja possível dar um passo a
frente quanto à compreensão do conceito do ambiente social como fonte de
desenvolvimento mental bem como foi desenvolvido na teoria histórico-cultural.
Ainda assim, não são somente palavras. A peregivânia “é um prisma pelo qual a
influência do ambiente na criança é refratada” e isto não é metáfora pura. Significa que
o caráter da peregivânia define as situações sociais de desenvolvimento e indica o tipo
de interações entre as formas desenvolvida (ideal) e real. Um exemplo mostra que
enquanto as três crianças tinham a mesma situação social, simultaneamente tinham
situações sociaisde desenvolvimento diferentes. A mesma forma (cultural) desenvolvida
(o comportamento social da mãe) influenciou seus filhos de modo diferente porque foi
de encontro a formas reais diferentes (de comportamento) das três crianças. Diferenças
na peregivânia de cada uma das três crianças refletiam as diferenças em suas situações
sociais de desenvolvimento e o caráter das interações entre as formas desenvolvida
(ideal) e real.
A fim de estabelecer certa posição formal e genérica, seria certo dizer que o ambiente determina
o desenvolvimento da criança através da experiência do ambiente; (...) a criança e uma parte a
situação social, e a relação da criança com o ambiente e do ambiente com a criança ocorre pela
experiência (...) da própria criança; as forças do ambiente adquirem um significado controlador
uma vez que as crianças as experimentam (Vygotsky, 1998, p. 294).
(...) toda função no desenvolvimento cultural da criança aparece num estágio duas vezes, em dois
planos, primeiro o social, depois o psicológico, primeiro entre as pessoas como uma categoria
intermental, depois dentro da criança como uma categoria intramental (...). Geneticamente,
relações sociais, relações reais de pessoas, estão atrás de todas as funções mentais superiores e
suas relações (Vygotsky, 1997ª, p. 106).
De acordo com esta lei, toda função aparece primeiramente num plano social, entre
pessoas. Contudo, as relações sociais não são a “área”, não o campo, e não o “nível” em
que as funções mentais aparecem. As relações sociais por si próprias tornam-se as
funções individuais:
(...) toda função mental superior era externa, porque foi social antes de se tornar uma função
mental estritamente interna; foi anteriormente uma rrelação social entre duas pessoas (Vygotsky,
1997ª, p.105).
Mas, se toda função mental superior é uma relação social entre duas pessoas, isso quer
dizer que toda relação social se torna uma função mental? A resposta na THC é não. A
THC tem uma noção clara de quais tipos específicos de relações sociais podem se tornar
uma função mental. Em uma palavra, essas são relações sociais “dramáticas”. Estou
me referindo ao termo “categoria”. O termo “categoria” se refere a uma colisão, uma
contradição, um evento dramático. **Assim, não posso entender como algo externo,
mas como algo que só é possível num encontro/colisão...abaixo aparece diferente–
primeiramente aparece como uma relação social na forma de colisão dramática
externa experimentada emocionalmente (categoria). Assim, a relação social
intermental não é uma relação social comum entre dois indivíduos. Esta é uma relação
social que surge como uma categoria, isto é, como uma colisão social colorida e vivida
emocionalmente, a contradição entre duas pessoas, um evento dramático, um drama
entre dois indivíduos. Ser vivida mental e emocionalmente como um drama social (no
plano social) ela mais tarde se torna a categoria intra-psicológica individual. *Acho
interessante a idéia, mas como saber quando isto ocorre? Ou talvez só pelas
significações expressas pelo sujeito sendo que para se hipotetisar que ocorreu,
provavelmente deverá haver a interpretação do outro?? OU uma auto análise do sujeito.
Acho que é isto que buscamos quando falamos de mudança!!
Voltando ao exemplo de Vygotsky com as três crianças e sua mãe, podemos ver que o
conceito de evento dramático (categoria) é muito importante: na mesma situação social,
três crianças tiveram três peregivânia diferentes e, portanto, experimentaram três dramas
diferentes. Isso significa que as formas intermentais iniciais de suas relações eram
essencialmente diferentes na mesma situação social. Consequentemente, uma vez que as
formas intermentais iniciais eram diferentes, as situações de desenvolvimento social das
crianças e suas trajetórias de desenvolvimento individual se tornaram diferentes.
Resumindo esta parte do artigo, podemos formular o ponto principal em uma forma
condensada. De acordo com a lei genética geral de desenvolvimento cultural, toda
função mental superior aparece duas vezes – primeiramente aparece como uma relação
social na forma de colisão dramática externa experimentada
emocionalmente (categoria). E então dentro de uma colisão dramática interna
experimentada emocionalmente. Portanto, a peregivânia não é somente um tipo de
prisma que refrata a interação das formas real e ideal. O conceito de peregivânia
determina a própria essência de tal interação.A peregivânia é o modo pessoal de
experimentar um evento dramático – a categoria. É uma forma em que este evento
dramático é refletido e experimentado por um indivíduo. Aqui eu concordo!!!
Unidade e parte
A peregivânia nos textos de Vygotsky é apresentada, por um lado, como uma Unidade
(de personalidade e ambiente) e, por outro lado, como uma unidade (da consciência).
Portanto, é importante deixar clara a distinção entre “Unidade” e “unidade” de forma
precisa. Há dois termos em russo que correspondem a esses termos – “Unidade”
(единство) e “unidade” (единица). O primeiro, é usado quando falamos de um todo
complexo, um sistema complexo que consiste de um número de partes, componentes,
elementos etc.
Um dos significados do segundo termo pode ser usado quando falamos de uma parte,
um componente ou um elemento de certo todo complexo. Em outras palavras,
“Unidade” é usado em relação ao todo, enquanto que “unidade” é com frequência
relacionado às partes do todo. Em modo geral, poderíamos dizer que todo certo sistema
(o todo completo) em sua Unidade consiste de certas unidades.
(...) ele adota a estratégia do homem que se vale da decomposição da água em hidrogênio e
oxigênio em sua pesquisa para uma explicação científica das características da água. Sua
capacidade de extinguir o fogo ou sua adequação à lei de Arquimedes, por exemplo. Este home
irá descobrir, para sua decepção, que o hidrogênio queima e o oxigênio abastece a combustão.
Nunca terá sucesso em explicar as características do todo ao analisar as características de seus
elementos (Vygotsky, 1987, p. 45). Só ao analisar a
Vygotsky explica que uma psicologia que decomponha o todo complexo mental em
seus elementos numa tentativa de tentar explicar suas características pesquisará em vão
pela unidade que é a característica do todo. Estas características são inerentes no
fenômeno somente como um todo unificado. “Quando o todo é analisado em seus
elementos, estas características evaporam. Em sua tentativa para reconstruir estas
características, ao Investigador não resta alternativa senão a pesquisa por formas
mecânicas e externas de interação entre os elementos” (Ibid).
A chave para a explicação das características da água reside não na investigação de sua fórmula
química, senão na investigação de sua molécula e seus movimentos moleculares. Precisamente
no mesmo sentido, a célula viva é a unidade real da análise biológica porque preserva as
características básicas da vida que são inerentes ao organismo vivo (Vygotsky, 1987, p. 46).
O que isto significa para a psicologia e a análise psicológica? A conclusão a que chegou
Vygotsky é a de que a psicologia voltada ao estudo do todo complexo deve compreender
a necessidade de análise por unidades, não por elementos. Deve substituir o método de
decomposição do todo em seus elementos com aquele da partição do todo em suas
unidades. Em outras palavras, a psicologia deve identificar aquelas unidades nas quais
as características do todo estão presentes (Vygotsky, 1987, p. 47). Esta alegação não foi
somente teórica; o método de análise de todos complexos psicológicos por unidades foi
aplicado a dois problemas. Primeiro, foi aplicado ao problema do pensamento e
discurso. Em Pensamento e Linguagem, Vygotsky conclui que significação da palavra
é tal unidade (Vygotsky, 1987, p. 47-49). Mais tarde, a mesma abordagem foi usada em
sua análise da consciência humana como um sistema psicológico humano.
É aqui que retornamos à peregivânia. Esta foi introduzida por Vygotsky como uma
unidade de consciência humana. Infelizmente, uma posição-chave no artigo de
Vygotsky pertencente a esta questão foi traduzida com erros óbvios. Eu cito esta
passagem com comentários de correção em negrito.
5. Observações finais
Estes três aspectos apresentam o conteúdo teórico do conceito da peregivânia como uma
ferramenta teórica para a análise do processo de desenvolvimento cultural da mente
humana. Nem a tradução nem a descrição abre este conteúdo (desenvolvimentista!)
teórico do conceito de peregivânia. A chave para abrir a porta para a teoria deve ser, ela
mesma, teórica.