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CIÊNCIA DOS MATERIAIS

- ESTRUTURA INTERATÔMICAS -

Luciana Cordeiro - 2017


ESTRUTURA ELETRÔNICA DOS ÁTOMOS
n A importância do estudo
q Muitas das propriedades dos materiais estão baseadas nas forças interatômicas
que unem os átomos entre si
q Os átomos ligam-se a fim de adquirirem uma
configuração mais estável. Podem perder,
ganhar ou compartilhar os elétrons até
atingirem esta configuração LIGAÇÕES QUÍMICAS

q LIGAÇÕES QUÍMICAS: Busca de um estado


de mais baixa energia livre. Estabilidade de 8
(ou 2 elétrons na última camada).
IMPORTÂNCIA: Definição de propriedades
intrínsecas nos materiais.

q ELETRONEGATIVIDADE: Intervalo de 0.7 a 4.0 Valores maiores: tendência a receber


e-, menor de ceder e-.
ESTRUTURA ELETRÔNICA DOS ÁTOMOS
n Eletronegatividade

q Os elementos podem ser classificados segundo a sua eletronegatividade ou


sua facilidade em doar ou ganhar elétrons da seguinte forma:
v Elementos eletropositivos: elementos cujos átomos perdem um ou
mais elétrons com relativa facilidade
v Elementos eletronegativos: elementos cujos átomos tendem a receber
TABELA DE ELETRONEGATIVIDADE

Menor eletronegatividade Maior eletronegatividade


Ligação Interatômicas
n Ligações interatômicas primárias (fortes)
q Ligações iônicas: elemento eletropositivo +
elemento eletronegativo
q Ligações covalentes: elemento eletronegativo +
Cerca de 10 vezes
elemento eletronegativo
mais fortes (ordem
q Ligações metálicas: elemento eletropositivo + de 100 kcal/mol
elemento eletropositivo
Ligação Interatômicas
n Ligações interatômicas secundárias (fracas)
q Forças de Van der Waals: elemento eletropositivo + elemento eletronegativo

Ordem de 10 kcal/mol
Ligação Atômica dos Sólidos
q Energia de ligação:

v Energia mínima requerida para criar ou quebrar uma ligação = soma das forças
atrativas e repulsivas entre os átomos
v Depende do tipo de ligação e dos elementos envolvidos
v Estão relacionados com a energia de ligação propriedades como:
- módulo de elasticidade;
- coeficiente de expansão térmica;
- ponto de fusão;
- calor latente
- resistência mecânica
Energia de Ligação
v Quanto mais profundo o poço de energia maior a temperatura de fusão do material
v Devido às forças de repulsão aumentarem muito mais com a aproximação dos átomos a
curva não é simétrica. Por isso, a maioria dos materiais tendem a se expandir quando
aquecidos

v Quando energia é fornecida a um material, a vibração


térmica faz com que os átomos oscilem próximos ao
estado de equilíbrio.
v Devido a assimetria da curva de energia de ligação x
distância interatômica, a distância média entre os átomos
aumenta com o aumento da temperatura.
v Então, quanto mais estreito o mínimo de potencial menor
é o coeficiente de expansão térmica do material
Energia de Ligação
q Quando os átomos se aproximam as
forças de atração e repulsão aumentam
q As forças atrativas variam com o
quadrado da distância entre os 2 átomos
q As forças repulsivas variam
inversamente proporcional a distância
interatômica
q No ponto de equilíbrio a soma das duas
forças é zero\FN = 0 -

a é a distância interatômica, z1 e z2 são as valências dos 2 tipos de íons, e é a carga do elétron (1,602x10-
19 C), e é a permissividade do vácuo (8,85x10-12 F/m) e b e n são constantes que dependem do sistema.
0
Energia de Ligação
çã ã
q Algumas vezes é mais conveniente trabalhar 4
com energia (potencial) do que forças de
ligações.
q Matematicamente energia (E) e força de
µ 1/an
ligações (F) estão relacionadas por : E=ò F.dr
q A menor energia é o ponto de equilíbrio

µ 1/a

çã +

a é a distância interatômica, z1 e z2 são as valências dos 2 tipos de íons, e é a carga do elétron (1,602x10-
19 C), e é a permissividade do vácuo (8,85x10-12 F/m) e b e n são constantes que dependem do sistema.
0
Energia de Ligação
Eatração= Z1Z2e2 Erepulsão = nb
4pe0a an
µ 1/an

Eresultante= Z1Z2e2 + nb
4pe0a an

µ 1/a

a é a distância interatômica, z1 e z2 são as valências dos 2 tipos de íons, e é a carga do elétron (1,602x10-
19 C), e é a permissividade do vácuo (8,85x10-12 F/m) e b e n são constantes que dependem do sistema.
0
Energia de Ligação
q Inclinação da curva no ponto de equilíbrio força necessária para separar os átomos
q Corresponde ao módulo de elasticidade (E) que é a inclinação da curva s x e

q Quando dois átomos se aproximam, eles


exercem uma força um no outro:
onde: FA º força de atração
FR º força de repulsão
FN º força resultante

F N = FA + FR
Faixa de Energia em função do tipo de ligação

Ligação Energia de Ligação (kJ/mol)

Iônica 625 – 1550

Covalente 520 – 1250

Metálica 100 – 800

Forças de van der Waals < 40


Faixa de Energia em função do tipo de ligação
Energia de ligação Temperatura fusão
Substância Tipo de ligação
(kJ/mol) (oC)
NaCl 640 801
Iônica
MgO 1000 2800
Al 324 660
Metálica
Fe 406 1538
Si 450 1410
Covalente
Diamante 713 > 3550
Cl2 van der Waals 31 -101
Ligação Atômica dos Sólidos
n Espaço interatômico
v distância de equilíbrio entre os átomos
v determinado por um balanço entre forças de
atração e repulsão (Raio atômico e iônico)
v A temperatura e a valência influenciam a
distância interatômica

n Comprimento de Ligação
v É a soma das forças atrativas e repulsivas entre os
átomos
v No ponto de equilíbrio a soma das duas forças é
zero\Fresultante = 0
v Quando os átomos se aproximam as forças de atração e
repulsão aumentam (mas as forças de repulsão
aumentam bem mais)
Comprimento de Ligação
l A distância entre 2 átomos é determinada pelo balanço das forças atrativas e
repulsivas
l As forças atrativas variam com o quadrado da distância entre os 2 átomos
l As forças repulsivas variam inversamente proporcional a distância interatômica
l Quando a soma das forças atrativas e repulsivas é zero, a distância entre os átomos
está em equilíbrio.

Fatração= - Z1Z2e2 Frepulsão = - nb


4pe0a2 an+1
Fresultante= - Z1Z2e2 - nb
4pe0a2 an+1
Ligação Interatômicas Primárias
n Ligação iônica
q Se estabelece entre íons, unidos por fortes forças eletrostáticas (ligação de Coulomb)
q Ocorre com transferência de elétrons do metal para o ametal, com formação de cátions
(íons positivos) e ânions (íons negativos) : Forma-se com átomos de diferentes
eletronegatividades (alta e baixa)
q Ocorre também com transferência de elétrons do metal para o hidrogênio
• Exemplo: Cloreto de sódio (NaCl)

Sódio (Na) ® 11 elétrons: 1s2, 2s2 2p6, 3s1 Como tem apenas 1 elétron na última camada
este é facilmente cedido a outro átomo à Se entrega, e vira o íon Na+
Cloro (Cl) ® 17 elétrons: 1s2, 2s2 2p6, 3s2 3p5 Recebe facilmente um elétron à se receber
1 elétron torna-se Cl-
Os elétrons de valência são transferidos entre átomos produzindo íons
Ligação Iônica
• Átomos de diferentes eletronegatividades (alta e baixa)
o Elementos menos eletronegativos: cedem e- formam cátion cátions
o Elementos mais eletronegativos: recebem e- formam ânions
Ligação Iônica
q A ligação iônica não é direcional (a
magnitude da ligação é igual em todas as
direções ao redor de um íon): a atração é
mútua

q A ligação é forte (150-300 Kcal/mol ), por


isso o ponto de fusão e ebulição dos
materiais com esse tipo de ligação é
geralmente alto)
Ligação Iônica
n Propriedades de Compostos Iônicos
o Os íons são ordenados na rede, formando uma forte atração elétrica entre eles;
o Sais e óxidos metálicos são tipicamente compostos iônicos.
o A forte ligação é responsável por:
ü Elevada dureza (e frágil)
ü Elevado pontos de fusão e ebulição
ü Cristalinos sólidos a Tambiente
ü Podem ser solúveis em água
o Os cristais iônicos não conduzem eletricidade a baixas temperaturas: os íons não
estão livres transportar corrente elétrica. Compostos iônicos fundidos ou dissolvidos
em água serão condutores de eletricidade, pois os íons podem mover-se na
estrutura.
Ligação Iônica
q Ligação predominante nos materiais cerâmicos
(mas não única)

q Materiais relativamente duros e frágeis

q Isolantes elétricos e térmicos (sólidos –


condições ambientes)
Tijolos refratários de cerâmica de alumina
Resistem a temperaturas de até 1500oC
Ligação Interatômicas Primárias Covalentes
q A união entre átomos é estabelecida por meio de pares de elétrons, os quais são
compartilhados entre os átomos;

q Ela forma-se com átomos que têm tendência em receber e- (átomos com alta
eletronegatividade). Quando os dois átomos querem ganhar elétrons;

q Os orbitais atômicos de dois átomos se superpõe : um elétron de cada átomo pode ser
compartilhado quando esses 2 elétrons tem spins contrários.

q Os orbitais são concentrados no sentido de conseguira maior superposição (compartilhar


mais)
Ligação Interatômicas Primárias Covalentes
q Pode ou não ser direcional

q Comum em compostos orgânicos, materiais poliméricos e no diamante.

q Podem ser ligações fortes (semelhante à iônica = 125-300 Kcal/mol). Ou fracas

v Covalência entre ametais (F2, O2, Cl2) - Baixo PF

v Covalência entre mais átomos (Diamante) - Alto PF

q Muito poucos compostos exibem ligação iônica e covalente puras

v A maioria das ligações iônicas tem um certo grau de ligação covalente e vice–
versa (transferem e compartilham elétrons)
Ligação Interatômicas Primárias Covalentes
q Pode ocorrer entre:
v Hidrogênio – Hidrogênio
v Hidrogênio – Não-metal
v Não-metal – Não-metal

Aumento da densidade de elétrons entre os átomos


Ligação Interatômicas Primárias Covalentes
Ligação Interatômicas Primárias Covalentes
n Exemplo 1:

Molécula
do H2

Hidrogênio Adquire
configuração do gás
H (Z = 1) - 1s1 hélio
Ligação Interatômicas Primárias Covalentes
n Exemplo 2:
Molécula do H2O

Hidrogênio
H (Z = 1) – 1s1
Tendência de ganhar 1 e-

Oxigênio
O (Z = 8) - 1s2 2s2 2p4 No de ligações = 8 – N’
Tendência de ganhar 2 e- N’ é o número de elétrons na
última camada
Ligação Interatômicas Primárias Covalentes
n Exemplo 3: • Metano – CH4
• Os elétrons de valência são compartilhados, isto é, formam um par
eletrônico que pertence ao mesmo tempo á dois átomos vizinhos.
• par de elétrons compartilhados mantém os átomos fortemente ligados.

Metano Par de elétrons não ligados

Amônia

30
Ligação Interatômicas Primárias Covalentes
n Propriedades de Compostos Covalentes
o Podem ser líquidos ou sólidos(não cristalinos) a Tambiente
o Insolúveis em água, mas solúveis em outros solventes
o Isolantes elétricos
o Apresentam baixo ponto de fusão e ebulição: forças entre átomos são fortes, mas as forças entre
moléculas são fracas e facilmente rompidas para temperaturas mais elevadas.
o São maus condutores de eletricidade devido a ausência de elétrons (ou íons) livres
o Macromolécula: moléculas grandes com um grande número de átomos ligados covalentemente
em uma estrutura contínua. Propriedades:
o Sólidos com alto ponto de fusão: elementos podem formar ligações simples com outros átomos,
formando uma estrutura muito estável. Ex. Diamante
o Cristalinos, frequentemente
o Não conduzem eletricidade (exceção Cgrafite): elétrons não estão livres
Ligação Interatômicas Primárias Metálicas
q Forma-se com átomos de baixa eletronegatividade (em torno de 3
elétrons de valência), com tendência para ceder e-. Os elétrons de
valência são divididos por todos os átomos (não estão ligados a
nenhum átomo em particular) e assim eles estão livres para
conduzir.
q A ligação metálica não é direcional porque os elétrons livres
protegem o átomo carregado positivamente das forças repulsivas
eletrostáticas.
q A ligação metálica é forte (um pouco menos que a iônica e
covalente)= 20-200 Kcal/mol.
q Elétrons externos dos átomos do metal estão livres para mover-se
entre os centros positivos.
Ligação Interatômicas Primárias Metálicas
q Encontrada nos metais e suas ligas
q Forma-se com átomos de baixa eletronegatividade (Grupos IA e IIA)
q Elétrons de valência se encontram livres para se movimentar por todo o metal (mar ou
nuvem de elétrons)
q Núcleo iônico (carga positiva) é protegido pela nuvem
q Ligação de natureza não-direcional
q Forte ligação resulta em: materiais densos, fortes com alto ponto de fusão e ebulição
Ligação Interatômicas Primárias Metálicas
n Características e propriedades da ligação metálica
q Dureza, ponto de fusão e ponto de ebulição – dependem primordialmente
da força da ligação metálica
q Ductilidade – capacidade de se deformar quando submetido a uma
tensão (tração ou compressão)
q Podem formar uma grande quantidade de ligas combinando-os com
outros metais ou outros elementos da tabela periódica
q Força elétrica de atração entre elétrons móveis e imóveis define a ligação
metálica. Forte ligação resulta em: materiais densos, resistentes com alto
ponto de fusão e ebulição.
q São bons condutores de eletricidade: elétrons livres são transportadores
de carga e corrente elétrica sob um campo elétrico.
q São bons condutores de calor: choques de elétrons livre, transferindo Ec
q São opacos e de superfície “prateada”, sujeita à corrosão.
Ligação Interatômicas Secundárias
• ligações secundárias, mais fracas, que contribuem para a atração interatômica. Muitas
vezes são as responsáveis por propriedades de engenharia (resistência, estado físico, etc.).
Ligação Interatômicas Secundárias
n Exemplo: Estrutura do Gelo
• Gelo é menos denso que a água : as ligações de hidrogênio mantêm as moléculas de
água mais afastadas no sólido do que no líquido, onde há uma ligação hidrogênio a
menos por molécula). Daí decorrentes:
• - elevado calor de vaporização
• - forte tensão superficial
• - alto calor específico
• - propriedades solventes
• - efeito hidrofóbico
Ligação Interatômicas Secundárias
q São de natureza física. A ligação de van der Waals não é direcional e é fraca (< 10
Kcal/mol).
q A polarização (formação de dipolos) devido à estrutura da ligação produz forças atrativas
e repulsivas entre átomos e moléculas.
q Podem ser originadas por dipolos flutuantes ou dipolos permanentes (PONTES DE
HIDROGÊNIO - H ligado a F, O e N) por assimetria (NH3, CH3Cl) da molécula.
q Estão relacionadas com a quantidade de energia envolvida (PE dos halogênios: F2, Cl2,
Br2, I2 cresce com a massa molecular. PE dos haletos dos halogênios.

Quando a distância entre as moléculas é maior que a


distância entre as cargas nas moléculas, a energia de atração
pode ser dada por :
UD−D = −2/3 . μ4 / r6 . 1/kT
onde UD-D é a energia de interação, μ é o momento do dipolo,
T é a temperatura (absoluta ou temperatura termodinâmica),
k é a constante de Boltzmann, e r é a distância.
Ligação Interatômicas Secundárias
n Ligações de Van der Waals (ligações secundárias)
n Ligações entre dipolos induzidos flutuantes

q A ligação de van der Waals não é direcional


q Dipolos podem ser criados ou induzidos em átomos ou moléculas
q Forças temporárias e que flutuam ao longo do tempo (fracas)
Ligação Interatômicas Secundárias
n Ligações de Van der Waals (ligações secundárias)
n Ligações entre moléculas polares e dipolos induzidos
q Moléculas podem possuir momentos
dipolares permanentes em virtude de
uma arranjo assimétrico de regiões
diferentemente carregadas
q Podem induzir dipolos em moléculas
apolares adjacentes (forças atrativas)

Cloreto de hidrogênio (ácido clorídrico)


Ligação Interatômicas Secundárias
n Ligações de Van der Waals (ligações secundárias)
n Ligações de dipolos permanentes
q São ligações entre moléculas polares adjacentes
q As energias associadas são significativamente maiores
Ligação Interatômicas Secundárias
n Moléculas
q Estrutura molecular pode ser genericamente caracterizada por agrupamentos de
átomos
v Grupos limitados de átomos fortemente ligados entre si, formando moléculas
(ligação covalente, as vezes iônica)

LIGAÇÃO INTRAMOLECULAR FORTE

v Estas moléculas se ligam entre si por meio de ligações secundárias

LIGAÇÃO INTERMOLECULAR FRACA

EXEMPLOS: H2O, O2, N2, polímeros


Ligação Interatômicas Secundárias
n Exemplos de propriedades que são afetadas pela relação
força-distância ou energia-distância
q Módulo de elasticidade (capacidade de deformação)
v Valores altos: significam que uma grande dificuldade existe para
se alterar a posição original relativa entre os átomos de um
material (associado a uma alta energia de ligação)
v Valores baixo: inverso
q Coeficiente de variação térmica (capacidade de expansão e contração
em função da temperatura
v Valores baixos: quando a energia de ligação é alta a energia
adicional recebida pelo aumento da temperatura (responsável
pela separação atômica) se torna pouco significativa
v Valores altos: inverso
PLASTIFICANTES / SUPERPLASTIFICANTES (Redutores de água)

Concreto Convencional

Concreto autoadensável
PLASTIFICANTES / SUPERPLASTIFICANTES (Redutores de água)

Concreto sem aditivo


Ligação Interatômica dos Sólidos
Tipo de ligação
Materiais Informações gerais
predominante

Elevadas ductilidades e condutividades


Metais Metálica
elétricas e térmicas (elétrons livres)
Iônica, mas às vezes
Em geral duras e frágeis, com baixa
aparece em conjunto
Cerâmicos ductilidade e baixa condutividade elétrica e
com ligações covalentes
térmica
fortes
Podem ser pouco dúcteis e, em geral, baixa
Covalente, mas às vezes
condutividade elétrica. Se existem ligações
existem ligações
Polímeros secundárias, podem ter sua ductilidade
secundárias entre
bastante aumentada, com quedas de
cadeias
resistência e do ponto de fusão
n Comparação entre o tipo de ligação e propriedades
esperadas
Iônica Covalente Metálica Intermolecular
Intensidade de Forte (menos que moderada e
forte fraca
ligação iônica) variável
Orgânicos: baixa baixa a
Dureza moderada a alta diamante: muito moderada; mole e plástico
duro, frágil dúctil e maleável
condução por
bom condutor isolantes no
Condutividade transporte de íons, isolante em sólido
por transporte estado sólido e
elétrica somente quando e líquido
de elétrons líquido
dissociado
Menor que iônico,
Ponto de fusão moderado a alto geralmente alto baixo
menos diamante
solúveis em
solúvel em solubilidade muito
Solubilidade insolúveis solventes
solventes polares baixa
orgânicos
muitos minerais, diamante, oxigênio, gelo,sólidos
Cu, Ag, Au,
Exemplos materiais moléculas orgânicos
outros metais
cerâmicos orgânicas (cristais)
Exceção do diamante
Resumo

IÔNICA COVALENTE METÁLICA SECUNDÁRIAS

FRAÇÃO COVALENTE onde DE é a diferença nas


FC = exp(-0,25 DE2)
- Muito poucos compostos exibem ligação iônica e covalente eletronegatividades dos átomos
puras.
- A maioria das ligações iônicas tem um certo grau de ligação FI: fração iônica Ex: SiO2 ESi= 1,8 EO= 3,5
covalente e vice–versa: transferem e compartilham e-. FI = 1 - FC Fração covalente FC = 0,486= 48,6%
- O grau do tipo de ligação depende da eletronegatividade
dos átomos constituintes.
- Muitos cerâmicos e semicondutores são formados por
metais e não-metais, e são na verdade uma mistura de
ligações iônicas e covalente.
- Quanto maior a diferença de eletronegatividade entre os
átomos aumenta o caráter iônico.
- O caráter iônico aumenta em elementos com distribuição
eletrônica de final s–p
Resumo das Ligações
Materiais metálicos
Tetraedro de Laing
Metais como alumínio ou ligas de bronze
Estrutura de cátions metálicos em um mar de elétrons triângulos de Arkel e Ketelaar

Condutor de eletricidade e calor no estado sólido e líquido


Possuem aparência lustrosa e podem ser dúcteis
Grande range de pontos de fusão: mercúrio (-39°C), tungstênio 3407°C
Podem formar ligas uns com os outros

Materiais iônicos:
Sais iônicos como cloreto de sódio
rede de ânions e cátions eletrostaticamente atraídos
Usualmente solúveis em água
Materiais de rede covalente
Isolantes quando sólidos
Rede de fortes ligações covalentes
Condutores elétricos quando fundidos
Pontos de fusão muito altos >1500°C
Condutores elétricos quando em solução aquosa
Insolúveis e isolantes
Pontos de fusão intermediários ~ 300 – 1000°C

Materiais Moleculares (van der Waals)


Materiais moleculares como CH4
Pequenas moléculas
Ligação intramolecular forte-dentro da molécula- ligação covalente
Ligação intermolecular fraca-entre moléculas- ligações de ligação de van der Waals
Baixo ponto de fusão e ebulição: líquidos e gases a 25°C
Isolantes
Solúveis em polar ou não polar solventes

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