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Atividade ICCA

1
Testar predições
– “Vamos tentar fazer como os meteorologistas. Sempre que a tua mãe
se atrasar tenta adivinhar o que aconteceu e escreve as coisas que
imaginas. Depois vamos ver se acertas...”

Descatastrofizar 2
– Cliente: “eu não consigo andar de elevador porque fico sem ar”
– Terap.: “Quantas pessoas conheces? quantas pessoas conheces que
tenham ficado fechadas no elevador e que lhe tenham acontecido algo
de mal?, para além do susto, que mal tem ficar fechado?”

3
Examinar a evidência
– “Se a professora ralha isso quer dizer que te vai bater?, o barulho pode
assustar, mas como me pode fazer mal?, ao longo da semana toma nota
das vezes que a professora ralha e que bate

Saber a opinião dos outros 4

– Cliente: “ eu não presto porque gaguejo sempre que falo”


– Terapeuta: “Vamos perguntar às pessoas de quem gostas o que faz o
valor de uma pessoa, para ver se a gaguez aparece?”

Análise de custo-benefício 5
–“Qual é a vantagem de pensar, sempre que a tua mãe se atrasa, que
morreu?, o que ganhas com este pensamento? o que perdes?, que coisas
este pensamento não te deixa fazer?”

Duplo critério
–“Se uma amiga corasse o que ficavas a pensar?, pensas coisas diferentes se
tu corares, ou se a tua amiga corar?, como podemos explicar que seja
diferente?” 6
Atividade ICCA

Explicações alternativas 7
– Cliente: “O João não gosta de mim, porque não me telefonou para me
convidar para ir à festa. Nunca na vida vou ter amigos.”
– Terapeuta: “ É possível que o João não se tenha lembrado de te
convidar por outra razão?, sempre que te esqueces de convidar alguém
é porque não gostas dessa pessoa?”

Estabelecer ponto zero nas comparações 8


– Cliente: “Sou um péssimo aluno, acho que nunca vou ser bom”
– Terapeuta: “Como se chama o melhor aluno da tua turma. Vamos dar
a este aluno um valor de 100. Como se chama o pior aluno da tua
turma? Vamos dar a esse um 0. Entre zero e 100 onde é que tu
estás?”

9
Descentração
–“Ao longo da semana está atento e toma nota sempre que alguém
treme com as mãos enquanto tem que falar em público. Vê também
com muita atenção qual foi a reação dos outros.

10
Examinar a fantasia temida
–“O que é que de pior poderia acontecer se os teus colegas te vissem
a corar? Imagina o pior cenário possível? O que é significava? O que
poderíamos dizer sobre os teus colegas se isso acontece? E sobre ti?”

Distinguir possibilidade/probabilidade 11
–“É possível que as pessoas te rejeitem se tu corares, mas qual é a
probabilidade que existe de isso acontecer? Com que colegas teus tu achas
que é mais provável? E menos provável?”
Atividade ICCA

Redução ao absurdo 12
–“Não prestas porque não namoras? É isso que está neste
pensamento, não é? Então podemos dizer que toda a gente que não
namora não presta? E antes de começar a namorar, as pessoas não
namoravam, não é? Quer dizer que até aí as pessoas não prestam, só
depois?”

Técnica das “fatias” de responsabilidade 13


–“Tu és responsável por os teus pais se darem mal, é isso que tu achas?
Vamos fazer um gráfico que mostre as fatias de responsabilidade? Há outras
coisas que façam com que os teus pais se deem mal? O emprego do teu pai?
Qual é a percentagem que contribui para que eles se deem mal? ... Qual é a
tua contribuição? Com quê?”

Pesar as evidências a favor e contra 14


–“Vamos pensar sobre quais são as coisas que tornam este
acontecimento um perigo real? E quais são as coisas que fazem com
que não seja tão real como parece?”

“Ninguém gosta de mim!”


15
– Lista de quem gosta, de quem não gosta e de quem é neutro
– Clube dos meus amigos
– Desenvolvimento mais elaborado desta técnica (questionamento
socrático)

Definir os termos 16

–“Cliente: Sou completamente irresponsável.


–Terapeuta: O que é uma pessoa responsável?... O que é uma pessoa
completamente irresponsável?... Que características tens de uma pessoa
responsável? E irresponsável?”
Atividade ICCA

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Análise de previsões passadas
– “Quantas vezes já te preocupaste que a tua mãe tivesse um acidente,
quando se atrasa? Quantos acidentes a tua mãe teve? O que costuma
acontecer para a tua mãe se atrasar? É possível que penses sempre a
mesma coisa – no acidente, apesar de nunca ter acontecido?”

Experimentos comportamentais
18
–“Vamos fazer uma experiência para ver se o medo nos está a
enganar ou se ele tem razão? Como podemos ver se ele está certo?
Deixa-me pensar... Quando estás com medo, ficas a achar que te
vais perder e que nunca mais te vão encontrar, é isso? Podemos
fazer uma experiência sobre isto. Eu saio contigo e levo-te a dar um
passeio a pé enquanto a tua mãe espera por ti aqui, depois tu tens
que nos trazer de volta sem te perderes...”
• Exposição é mais eficaz quando elaborada deste modo

“Descasque da cebola” 19

–“Pensas que se coras quando lês o trabalho de casa te vais


enganar ainda mais, é isso? E depois o que acontece se te
enganares ainda mais?... E depois?... E se isso acontecer o que é
que acontecia a seguir?”

Desafiar auto-criticismo recursivo 20

–“Deixa ver se estou a perceber. Então, tu não prestas porque estás


triste, mas estás triste porque não prestas?...”

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