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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

CAMPUS GRAJAÚ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO
DISCIPLINA DE FILOSOFIA

Bryann Borges de Oliveira Amorim


Kayla Sousa Barros

ATIVIDADE: Resumo do livro “A República” de Platão para disciplina de


filosofia. (Livros 5, 6 e 7).

Grajaú - MA
12/07/2023
Resumo livro 5:
No quinto livro de A República, o diálogo continua com Sócrates e seus
amigos discutindo sobre a educação dos governantes na cidade ideal. Platão
acredita que a formação adequada dos governantes é essencial para garantir a
justiça e a estabilidade da sociedade.
Sócrates argumenta que os governantes devem possuir uma educação
especial e passar por um processo rigoroso de seleção. Eles devem ser filósofos
que têm um amor pelo conhecimento e uma compreensão profunda da verdade.
Aqueles que possuem essa natureza filosófica devem ser educados desde a
infância em um sistema de educação rigoroso.
Platão defende a ideia de que a educação deve ser baseada na exposição
dos jovens a narrativas e histórias adequadas que moldem seu caráter e incentivem
a virtude. Ele critica a poesia tradicional e propõe uma forma de poesia mais
controlada e censurada que promova valores positivos.
Além disso, Platão argumenta que as mulheres também devem receber a
mesma educação que os homens, a fim de que possam desempenhar papéis
importantes na sociedade e ajudar a alcançar a estabilidade e a justiça na cidade
ideal. Neste livro, Platão também aborda a questão da censura na cidade ideal. Ele
argumenta que certas formas de arte, como a poesia trágica, devem ser proibidas
porque podem despertar emoções negativas e perturbar a harmonia da sociedade.
Platão acredita que apenas a poesia que promove valores virtuosos e educativos
deve ser permitida.
Em resumo, o livro 5 de A República explora a importância da educação
adequada dos governantes na cidade ideal. Platão argumenta que os governantes
devem ser filósofos com amor pelo conhecimento, e eles devem passar por um
sistema de educação rigoroso. Além disso, Platão discute a necessidade de censura
e a importância da poesia e narrativas adequadas para moldar o caráter dos
indivíduos e promover a virtude.
Nessa parte do livro são abordadas algumas ideias pelo autor. Entre elas, as
principais são: 1. Educação dos governantes: Platão enfatiza a importância da
educação adequada dos governantes na cidade ideal.
Ele argumenta que os governantes devem ser filósofos, indivíduos que
possuem um amor pelo conhecimento e uma compreensão profunda da verdade. A
educação dos governantes deve começar desde a infância e envolver um rigoroso
processo de seleção. 2. Formação do caráter: Platão defende que a educação deve
moldar o caráter dos indivíduos. Ele acredita que a exposição a narrativas e
histórias adequadas é fundamental para desenvolver virtudes e valores positivos
nos jovens. 3. Igualdade de gênero na educação: Platão argumenta que as
mulheres também devem receber a mesma educação que os homens. Ele acredita
que as mulheres têm um papel importante a desempenhar na sociedade e devem
ser educadas para contribuir para a estabilidade e a justiça na cidade ideal. 4.
Censura: Platão discute a questão da censura na cidade ideal. Ele argumenta que
certas formas de arte, como a poesia trágica, devem ser proibidas porque podem
despertar emoções negativas e perturbar a harmonia da sociedade.
Platão defende uma forma de poesia mais controlada e censurada que
promova valores virtuosos e educativos. Essas são apenas algumas das principais
ideias discutidas por Platão no livro 5 de A República. No entanto, é importante
notar que o diálogo em A República é complexo e abrange uma ampla gama de
temas filosóficos e políticos que se entrelaçam ao longo de toda a obra.

Resumo livro 6:
O livro VI se conecta ao V no momento em que todos concordam que o
filósofo deve governar a cidade, pois ele conhece a essência das coisas; é mais
capaz de guardar as leis e os costumes da cidade; é avesso à mentira; é moderado,
justo, bom e dotado de uma alma superior.
No sexto livro de A República de Platão, o diálogo continua com Sócrates e
seus amigos explorando a educação dos futuros governantes e a estrutura da
cidade ideal. Platão começa o livro discutindo o tema da filosofia e afirma que
somente aqueles que amam o conhecimento e buscam a verdade podem se tornar
verdadeiros filósofos.
Ele argumenta que a filosofia é essencial para a governança adequada, pois
os filósofos têm a capacidade de compreender as ideias eternas e, assim, discernir
o que é verdadeiramente justo e bom.
Platão introduz a teoria das ideias, segundo a qual o mundo sensível é
apenas uma cópia imperfeita das formas ideais ou essências que existem no mundo
das ideias. Ele afirma que a verdadeira realidade está no mundo das ideias, e o
objetivo da filosofia é alcançar o conhecimento dessas ideias. Em seguida, Platão
discute a estrutura da cidade ideal.
Ele argumenta que a cidade ideal deve ser dividida em três classes:
governantes-filósofos, guerreiros e produtores. Cada classe teria uma função
específica na sociedade, e a justiça seria alcançada quando cada classe cumpre
seu papel apropriadamente. Platão também discute a ideia da comunidade de bens
e da abolição da propriedade privada na cidade ideal. Ele acredita que a
propriedade comum é essencial para evitar o surgimento de divisões sociais e
desigualdades. Os governantes e os guerreiros não possuiriam bens pessoais, pois
isso poderia corromper seu senso de justiça.

Além disso, Platão discute a natureza da alma humana e sua imortalidade. Ele
descreve a alma como composta por três partes: razão, espírito e apetite. A razão
deve governar sobre as outras partes, e a busca pelo conhecimento e pela verdade
é crucial para o desenvolvimento e a harmonia da alma.
Por fim, o princípio do mito da caverna é esboçado por Sócrates ao considerar
que aqueles que estudam a partir de hipóteses e se utilizando dos objetos
sensíveis, apenas se relacionam com as sombras das coisas, enquanto que aquele
que aqueles que conhecem a partir de seu princípio adquirem uma inteligência
plena das coisas. Sócrates dá o nome de entendimento ao que os geômetras e
outros cientistas da área conhecem, algo intermediário entre a opinião e a
inteligência. Sendo a ordem do maior para o menor, inteligência, entendimento,
crença e opinião, pois o grau de clareza corresponde ao grau de evidência do seu
objeto. (A República. 2006; p.306)
Em resumo, o sexto livro de A República de Platão aborda temas como a
filosofia, a teoria das ideias, a estrutura da cidade ideal e a natureza da alma. Platão
argumenta que a filosofia é fundamental para a governança adequada, e a cidade
ideal deve ser estruturada de acordo com a natureza humana e a busca pela justiça
e pela verdade.

Resumo livro 7:
No sétimo livro de "A República" de Platão, o diálogo continua com Sócrates e
seus amigos discutindo a natureza da educação filosófica e a ascensão do filósofo-
rei na cidade ideal. Platão introduz a alegoria da caverna, uma metáfora poderosa
para ilustrar a jornada filosófica em busca da verdade.
Ele descreve seres humanos acorrentados desde a infância dentro de uma
caverna, onde só conseguem ver sombras projetadas na parede. Sócrates explica
que a maioria das pessoas vive nessa condição de ignorância, mas alguns têm a
capacidade de sair da caverna e contemplar a luz exterior, representando a visão
dos filósofos que alcançam o conhecimento das ideias eternas.
Platão argumenta que a educação filosófica é um processo de libertação da
ignorância e uma ascensão ao mundo das ideias. Ele enfatiza que os futuros
governantes, os filósofos-reis, devem passar por uma educação rigorosa e uma
formação intelectual completa, a fim de se tornarem capazes de governar com
sabedoria e justiça.
Além disso, Platão discute a teoria das formas, afirmando que as ideias
eternas são a verdadeira realidade e que o mundo sensível é apenas uma mera
cópia imperfeita dessas formas. Ele acredita que a justiça, a beleza e outras virtudes
são exemplos de ideias que existem no mundo das ideias. Platão aborda também a
questão da imortalidade da alma.
Ele sustenta que a alma é imortal e que, após a morte, ela se liberta do corpo
e busca a verdade e a sabedoria. A alma virtuosa, que viveu de acordo com a
filosofia e adquiriu conhecimento, pode ascender a um estado superior após a
morte. No sétimo livro, Platão expõe sua visão de que a filosofia e a busca pela
verdade são essenciais para o governo justo e para a formação dos governantes na
cidade ideal.
Ele enfatiza a importância da educação filosófica como uma jornada de
libertação do mundo das aparências e da ignorância, levando ao conhecimento das
ideias eternas e à sabedoria necessária para governar adequadamente.
Nesta sétima parte da obra, podemos destacar também alguns dos principais
pontos abordados pelo livro VII:
A alegoria da caverna: Platão apresenta a alegoria da caverna, uma metáfora
poderosa que descreve a condição humana de ignorância e a jornada filosófica em
busca da verdade. Os seres humanos estão acorrentados em uma caverna, vendo
apenas sombras projetadas na parede. Aqueles que saem da caverna e
contemplam a luz exterior representam os filósofos que alcançam o conhecimento
das ideias eternas;
A teoria das formas: Platão defende que as ideias eternas, ou formas, são a
verdadeira realidade, e o mundo sensível é apenas uma cópia imperfeita dessas
formas. Ele sustenta que a justiça, a beleza e outras virtudes são exemplos de
ideias que existem no mundo das ideias;
A imortalidade da alma: Platão discute a imortalidade da alma, argumentando
que ela é separada do corpo após a morte e continua existindo. A alma virtuosa,
que busca a sabedoria e a verdade em vida, pode ascender a um estado superior
após a morte.
Essas são algumas das principais ideias abordadas no sétimo livro de "A
República". No entanto, é importante lembrar que a obra de Platão é rica e
complexa, abrangendo uma variedade de temas filosóficos e políticos interligados.

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