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Comunicação
Oral e Escrita
EAD SEST SENAT
1ª Edição – 2022
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação
dos direitos autorais (lei nº 9610).
Fotos: Getty Images e Shutterstock
EQUIPE TÉCNICA
Antonio Diniz
Dyovanna Depolo
Magno Correia
Mariana Martinez
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Guia do Aluno | Comunicação Oral e Escrita
Jornada de conteúdos
Se você está lendo este guia pela versão on-line, clique nos títulos e
subtítulos para ser direcionado a suas respectivas páginas.
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Unidade 4 - Comunicação
digital no ambiente de
Unidade 2 - Redação trabalho
corporativa
Como redigir documentos
Comunicação nas redes sociais 5
Utilização de redes sociais no
corporativos 2 contexto profissional Falou,
Tipos de correspondências Comunicação 4.0 valeu!
oficiais Desafio
Desafio
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Unidade 3 - Técnicas de
apresentação oral
Linguagem verbal e não verbal
Storytelling
Como fazer uma boa apresentação
O poder da comunicação
Desafio
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Chega aí!
E aí! Se você está aqui, é para conhecer mais sobre
comunicação oral e escrita!
Nosso foco com esse componente curricular é fazer você
desenvolver habilidades e atitudes que te preparem para o
mercado de trabalho!
Desafios Infográfico-resumo
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Objetivos de aprendizagem
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Esquenta!
Antes de começar, que tal ver como você se sai quando o assunto é
comunicação?
Preparamos este quiz para você contar pra gente como você se
comporta em conversas e discussões com outras pessoas! Mas fica
na paz, viu? Aqui não existe resposta certa ou errada! Só queremos
entender um pouco melhor sua relação com a comunicação.
Pode ficar tranquilo(a) e responder aquilo que achar que mais combina
com o seu jeitinho de ser!
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Você tem dificuldade de lidar com pontos de vista diferentes dos seus?
a) Sim
b) Às vezes
c) Não
Em uma reunião, você costuma expor sua opinião sobre o que está
sendo falado?
a) Sim
b) Às vezes
c) Não
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Você já teve algum problema que tenha sido ocasionado por falha na
comunicação?
a) Sim
b) Às vezes
c) Não
Resultado
Some os valores das letras assinaladas por você e descubra qual perfil é mais a sua!
Considere a seguinte pontuação:
a) 3 pontos
b) 2 pontos
c) 1 pontos
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Unidade 1
Comunicação formal e
informal e a interpretação
de textos
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EU JÁ NASCI
PRONTA!
VAMOS
ARRASAR!
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Muito palha: Os paraenses utilizam essa expressão para caracterizar algo que
não está bom.
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Quando pensamos em comunicar algo, devemos ter em mente todos esses fatores,
pois eles podem interferir no entendimento da mensagem. Essa falha na comunicação é
chamada de ruído.
Ruído: Igual quando ligamos para alguém e o sinal está ruim… Você não
consegue entender a pessoa e a pessoa também não te entende!
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Guia do Aluno | Comunicação Oral e Escrita
QUERIDO,
CHEFINHO,
VAMOS
CONVERSAR
SOBRE AQUELE
AUMENTO?
Quando tratamos da comunicação corporativa, esta deve ser sempre clara e dinâmica
a fim de alcançar um determinado grupo, fazendo com que todos a quem o texto se
dirige se sintam incluídos no processo. A comunicação corporativa deve acompanhar a
evolução dos espaços de trabalho, sendo inclusiva e, antes de tudo, colaborativa.
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Comunicação escrita
Quanto mais evoluímos, mais a comunicação escrita se torna importante. Basta
observar o uso da internet e suas redes sociais para percebermos que a comunicação é
fundamentalmente por escrito.
O texto precisa cumprir sozinho a função de comunicar, sem que haja outros
recursos. A mensagem presente nele deve ser lida e compreendida por
qualquer pessoa que tenha acesso a ela. É importante ter atenção na escolha
das palavras, no tamanho dos períodos ou dos parágrafos, fazendo com que
o texto não busque apoio externo para seu entendimento, já que isso pode
gerar má interpretação e dar margem a diferentes significados dentro do texto,
tornando-o ambíguo.
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Vamos dar uma olhada na tirinha a seguir. As palavras usadas nos quadrinhos passam
mais de uma maneira de interpretar o texto:
Um texto pode ser tanto formal quanto informal! Vamos ver as diferenças entre eles!
Passamos muito tempo no ambiente de trabalho, e é normal que relações de amizade sejam
criadas durante a nossa jornada na empresa. Isso facilita muito para que a comunicação entre
as pessoas aconteça. Mas você conhece a diferença entre a comunicação formal e informal? É o
que vamos aprender a seguir.
A comunicação formal ocorre quando estamos diante de uma estrutura organizacional. Isso
quer dizer que ela possui um padrão. Esse tipo de comunicação estará presente tanto nas
tarefas que cada um deve desempenhar nos setores da empresa quanto em documentações.
Um exemplo é quando você recebe um e-mail de férias ou uma mensagem dizendo que você foi
promovido. A vantagem é estabelecer um padrão para processos e comunicação interna. Entre as
desvantagens, a comunicação formal burocratiza a informação e dificulta o trabalho em equipe.
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Já a comunicação informal acontece em contextos nos quais você se identifica com grupos que
tenham o mesmo interesse, como séries de TV, música, livros e outros. Além disso, nesse tipo
de comunicação, é possível surgir boatos que podem interferir no trabalho em equipe. Entre as
vantagens, temos a descentralização da comunicação e agilidade nas informações que devem
ser transmitidas para as pessoas do seu time. Nas desvantagens, temos o desencontro de
informações e a dificuldade de controle dos gestores.
Agora que você está por dentro de como a comunicação pode ocorrer nas equipes, faço uma
pergunta: Como você tem usado cada um dos tipos de comunicação? Pense sempre nos
benefícios e nas oportunidades quando optar por aquela que mais convém em cada momento.
Engata a primeira!
A comunicação é a chave para o sucesso. Uma boa comunicação pode fazer milagres,
principalmente no ambiente de trabalho. Você já notou que a forma como você fala
com seu chefe é diferente da forma como você fala com seu colega de trabalho, no
almoço? Ou como o tom muda de uma mensagem sobre happy hour para outra sobre
uma reunião, por exemplo? Essa diferença, no contexto empresarial, é o que chama-
mos de comunicação vertical e a horizontal.
A comunicação interna de uma empresa ou instituição acontece com a troca de infor-
mações entre os seus diferentes setores e níveis hierárquicos. Ou seja, quando preci-
samos falar com nossos superiores ou com os nossos colegas, sobre um assunto de
trabalho!
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Ortografia
A ortografia é o conjunto de normas da Língua Portuguesa que se preocupa com os sons e com a
forma das palavras.
Quando falamos do som das palavras, existem quatro situações possíveis. Uma combinação
de letras que representa um único som, como quê-u, em queijo, ou cê-agá, em chuva. Letras
diferentes que têm o mesmo som, como acontece em exílio, casar e rezar. Uma única letra que
representa diferentes sons, como a letra X em xale e exato. Ou, ainda, quando uma letra não
representa nenhum som, como a letra agá, em hospital. Observe na tabela a seguir de quantas
formas o fonema /s/ pode ser representado:
/s/
sç desço, nasça
E como fazer a separação dessas palavras em sílabas? Bem, a regra geral é que não se separam
os dígrafos, como cê-agá, éle-agá, ene-agá, gê-u, quê-u, e nem as sílabas que representam as
vogais nasais, an, em, en, im, in, om, on, um e un. Agora, são separadas as sílabas com letras
duplicadas, como o rr em carro (car-ro), e o ss, em sossego (sos-se-go), e os dígrafos, sc, como
em descer (des-cer), o xc em exceção (ex-ce-ção), e o ésse-cê-cedilha, como em nasço (nas-ço).
Um outro assunto que causa confusão é quando utilizar ês, ez, ou eza? Uma forma fácil de definir
isso é usar a seguinte regra: se você transformar um substantivo em adjetivo, então, você usa ês.
Por exemplo, quem nasce na França é…? Francês. Quem vive nas montanhas é… montanhês. E
assim por diante.
Agora, a gente utiliza ê-zê quando um adjetivo se transforma em um substantivo abstrato. Veja
os exemplos. Ácido mais ez é igual a acidez, fluido mais ez é igual a fluidez, o mesmo vale para o
sufixo -eza. Veja os exemplos:
rico + eza = clareza
claro + eza = clareza
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E, por fim, uma das principais preocupações da ortografia é acentuar corretamente as palavras.
Para isso, primeiro a gente identifica qual é a sílaba tônica da palavra, e depois aplica uma das
regras a seguir. Nas oxítonas, a sílaba tônica é a última, como acontece por exemplo em: amar
(a-mar), interpretar (in-ter-pre-tar) e função (fun-ção). Para saber se você irá acentuar ou não as
oxítonas, observe se a palavra é terminada em alguns desses casos: a(s), e(s), o(s), em, ens. É o
caso de maracujá, até, paletó, amém ou reféns.
Nas paroxítonas, as sílabas tônicas são as penúltimas, como acontece em trave (tra-ve), circo
(cir-co), passagem (pas-sa-gem) e areia (a-rei-a). E para acentuação? No caso das paroxítonas,
são acentuadas aquelas terminadas em um e uns, e em r, x e n. É o caso de: médiuns (mé-diuns),
caráter (ca-rá-ter), ônix (ô-nix), abdômen (ab-dô-men).
E, por último, as palavras proparoxítonas são aquelas em que as sílabas tônicas são as
antepenúltimas, como médico (mé-di-co), único (ú-ni-co) e pálido (pá-li-do). E, no caso das
proparoxítonas, todas elas são acentuadas.
Lembre-se de que a melhor forma de memorizar essas regras é praticando a leitura e a escrita.
Que tal começar lendo um bom livro?
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Levei um farelo: Expressão paraense que quer dizer que a pessoa se deu mal.
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No exemplo acima, o adjetivo “lindos” concorda com jardins e janelas, que são de
gêneros diferentes, “jardins” é masculino e “janelas” é feminino. Para concordar com os
dois substantivos, usamos o adjetivo “lindos” no masculino e no plural. No entanto, é
possível a concordância apenas com o adjetivo mais próximo, no caso, “janelas”. A frase,
então, ficaria assim:
É possível, também, que o adjetivo apareça antes dos substantivos na frase. Nesse caso,
a concordância pode ser com todos os substantivos ou apenas com o mais próximo.
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Nesse caso, o verbo “são” está concordando, no plural, com o sujeito “os usuários”.
Aqui, temos uma situação diferente! O verbo está no plural para concordar com os três
núcleos do sujeito composto (ciclista, motociclista e motorista profissional).
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Dar um up!
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Sucesso! Você finalizou mais uma parte do curso! A seguir, você vai aprender sobre
leitura e interpretação de textos.
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Além disso, qual era o contexto em que esse texto foi escrito? Na margem de um rio? Dentro de
uma casa?
Bem, se você conseguir fazer essas perguntas e encontrar as respostas, vai ter interpretado
um texto!
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Separamos algumas dicas para melhorar ainda mais sua interpretação textual! Se liga!
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A interpretação também vai depender do repertório cultural da pessoa que está lendo
o texto. Esse repertório é importante para que se entenda trechos que fazem menções
a outros textos. Chamamos esse fenômeno de intertextualidade. Podemos ver isso
acontecendo na tirinha a seguir:
O que se espera do leitor é que ele saiba reconhecer diferentes tipos de texto e que, caso
ele precise escrever um desses tipos, ele saiba como fazer.
Dar um up!
Agora, chegou a hora de mostrar que você está fera! Responda ao desafio.
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Desafio
Bora fazer!
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Prezados colaboradores,
O Senado aprovou um projeto que assegura seguro-desemprego,
em caso de avarias graves nos seus veículos, para todos os taxistas
e motoristas, mesmo aqueles que não estão inscritos no INSS. O
beneficiário não precisa contribuir com a Previdência e pode solicitar o
benefício mais de uma vez por ano.
O Projeto de lei não foi aprovado, ainda será analisado pelos senadores.
a) Verdadeiro b) Falso
a) Verdadeiro b) Falso
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a) Verdadeiro b) Falso
a) Verdadeiro b) Falso
a) Verdadeiro b) Falso
Isso aí! Você finalizou a primeira unidade! Agora, vamos para a Unidade 2!
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Unidade 2
Redação corporativa
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Engata a primeira!
Existem várias formas de escrever, certo? Mas será que existe alguma mais correta? A
verdade é que a escolha dessa forma depende muito do momento… No trabalho, por
exemplo, nós, como profissionais, muitas vezes falamos em nome da empresa. Nessa
hora, é preciso ter muita atenção!
Quando falamos em redação corporativa, ou redação de expediente, falamos daqueles
documentos escritos, que as empresas usam para se comunicar com outras empresas
e com os seus funcionários. Textos mal escritos, sem cuidado com a apresentação e
sem clareza podem pegar muito mal para a empresa inteira.
Ah! E uma curiosidade: quando são redigidos em nome de órgãos públicos, esses do-
cumentos recebem o nome de correspondência oficial ou redação oficial. Mas uma
coisa é certa: seja em ambiente público ou privado, não podem faltar características
como impessoalidade, emprego da norma culta, clareza, concisão, formalidade e uni-
formidade!
Então, já sabe: nada de usar no trabalho a mesma linguagem que usa com os amigos!
Afinal, tudo tem sua hora, não é mesmo?
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Pronomes de tratamento
Quando falamos ou escrevemos para pessoas com as quais convivemos, utilizamos
uma linguagem mais informal, que chamamos de coloquial. Porém, ao nos dirigirmos a
pessoas que têm maior prestígio ou com as quais não temos uma relação de convívio, é
importante utilizar uma linguagem mais formal.
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Exemplo 01
Maria,
Solicito a impressão dos documentos que seguem anexos.
Agradeço desde já.
Exemplo 02
Não tem problema utilizar o pronome de tratamento “você” quando estamos nos
dirigindo aos nossos colegas. Aliás, a comunicação corporativa tem ficado cada dia mais
dinâmica e econômica, acompanhando o ritmo das demandas que exigem cada vez
mais agilidade em suas execuções.
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Dar um up!
Agora, vamos ver quais são os tipos de correspondências que podemos utilizar no nosso
dia a dia na empresa.
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Veja a seguir, com mais detalhes, o que devemos apresentar em cada uma das partes
citadas pela Roberta!
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Endereço do remetente
Local e data
A data deve ser escrita por extenso: 12 de agosto de 2022. Sempre deve conter
o ano e deve estar no alto, após o cabeçalho, alinhado à esquerda ou à direita.
Destinatário
Referências
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Vocativo
Serve para chamar o destinatário. Deve vir junto à margem esquerda, sempre
isolado por vírgula. Evite o uso de “doutor” indiscriminadamente.
Ex.: Prezado senhor, Caros estudantes.
Assunto
Conclusão
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Égua!
Agora, vamos observar o exemplo de uma carta de uma empresa de logística. Ela segue
exatamente a estrutura que acabamos de conhecer!
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É importante a gente lembrar de algumas boas práticas ao escrever esse tipo de texto.
Veja as dicas a seguir!
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Mais simples: mas nada de gírias e abreviações como “vc”, “tlgd”, “pode
dxar”, hein?
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Memorando
O memorando é um dos tipos de documento que fazem parte da redação de
expedientes, também conhecida como redação técnica.
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Dar um up!
A maior característica dos memorandos é a agilidade, por isso, ele é um texto curto que
serve para enviar mensagens para os colaboradores de uma empresa de maneira rápida
e objetiva. Em algumas situações, podem ser escritos para terceiros, mas sempre por
colaboradores exercendo suas funções.
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Mão na roda
Vale lembrar ainda que organizações com muitos departamentos ou filiais podem ter
mais de um destinatário, por isso o campo para inserir essas informações deve ser
espaçoso o suficiente para abrigar esses nomes. Outra observação: prefira sempre a
ordem direta na escrita, sujeito + verbo + complemento.
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Ofício
O ofício é o tipo de correspondência trocada entre órgãos do poder público. Ele engloba
três das comunicações anteriormente utilizadas. São elas, o memorando, o ofício e o aviso.
Dessa forma, o Padrão Ofício passa a ser a comunicação oficial entre os órgãos públicos.
Veja, abaixo, um exemplo de ofício para que você possa entender como ele é estruturado.
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Mão na roda
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Sinistro: Se um carioca disse isso, tenha certeza que ele gostou muito!
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Não exige que a pessoa com quem você quer falar esteja
disponível naquele exato momento, pois o e-mail pode
ser respondido depois!
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FOCADA EM ESCREVER O
E-MAIL PERFEITO…
PARA PEDIR MINHAS FÉRIAS!
Agora, que tal entender melhor quais são os elementos que formam um e-mail?
Se eu te disser que elaborar um e-mail pode ser mais fácil do que você imagina, você acreditaria?
Quando precisamos escrever uma mensagem respondendo um cliente, solicitando um relatório
para o seu colega de equipe, ou mesmo um e-mail que apresenta você no seu primeiro dia de
trabalho, pode bater aquele frio na barriga e o pensamento de “Não posso esquecer ninguém” ou
“O que devo escrever?’’. Mas calma, vou ensinar o que você deve fazer na hora de escrever o seu
e-mail corporativo, começando pelos elementos básicos.
O primeiro passo é entender os elementos básicos que várias plataformas de envio de e-mail pos-
suem, pois são campos de preenchimento padrão. O campo “Para” é onde você irá inserir o e-mail
de destino, por isso, muito cuidado. Caso o endereço de e-mail não seja inserido corretamente,
aquela sua mensagem superimportante não será enviada. O campo “CC” é usado para enviar o
e-mail com cópia para outra pessoa. Essa opção é perfeita para quando a informação precisa ser
compartilhada. Já o campo CCO também tem a finalidade de copiar outra pessoa, porém, nessa
opção, o destinatário principal não consegue ver para quem a cópia foi enviada.
O campo “Assunto” deve conter o tema que será tratado naquele e-mail, por isso, seja sempre
o mais claro e objetivo e possível. Na opção “Anexos”, são enviados os documentos que devem
estar junto com a mensagem: podem ser relatórios, PDFs e outros arquivos. A opção de “marcar
como urgente”, que é muito utilizada nas empresas, está em todas as plataformas de e-mail. Ele é
um marcador de importância. Nessa função, você consegue sinalizar os endereços de e-mail que
você lê ou recebe com mais frequência, como o endereço do seu líder, que pode ser colocado nas
prioridades da sua caixa de entrada.
Agora que você conhece os elementos básicos que toda plataforma possui, vamos conhecer al-
gumas boas práticas para escrever a sua mensagem?
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Sempre preencha o nome do destinatário com um tratamento formal como “Prezado Fulano” ou
“Prezada equipe”. Você pode usar o nome completo do destinatário sem problemas. Se o e-mail
for para alguém ou um grupo que você não conhece, se identifique primeiro, cite a finalidade do
e-mail e informe o seu cargo também.
Além disso, as informações do e-mail devem ser decrescentes, ou seja, os pontos mais impor-
tantes são apresentados primeiro e os menos importantes, por último. No mais, as mensagens
devem ser escritas de maneira direta, a não ser que tenham teor negativo. Nesse caso, explique
primeiro de forma indireta.
Para checar se a sua mensagem possui o necessário, fique atento aos cinco princípios básicos:
Viu como é fácil criar um e-mail? Agora é a sua vez de colocar em prática e caprichar nos seus e-mails.
Dar um up!
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Quando utilizamos a palavra “anexo” sem a preposição “em”, ela tem função de adjetivo e,
por isso, concorda com o substantivo com que se relaciona. Veja os exemplos:
Por outro lado, a expressão “em anexo” é uma locução adverbial, que se refere ao modo
como o documento está sendo enviado, portanto, é invariável.
arthur_pokemon@gmail.com
paulão171@gmail.com
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GATINHA_FLORZINHA@GMAIL.COM
Procure utilizar algo simples, dê preferência para e-mails que possuam seu nome e
sobrenome!
Briefing de projeto
Esse documento deve estar disponível tanto de forma impressa quanto de forma
eletrônica. Nele, serão trazidas todas as informações relevantes àqueles interessados
no projeto. Ele deve estar sempre o mais completo possível para que o projeto possa ser
desenvolvido sem falhas.
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PREPARANDO O BRIEFING DE
PROJETO PARA A COMPRA DE
RAÇÃO E PETISCOS!
Contexto
Análise setorial
Nessa etapa, é realizada uma análise do ramo (segmento) em que a empresa atua.
Público-alvo
Nada mais é que o público que a empresa deseja atingir com o projeto.
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Portfólio da empresa
Objetivos do negócio
Informações de pesquisas
Apêndice
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É fundamental que o proponente trabalhe junto com a equipe responsável para que o
resultado do briefing seja satisfatório para o cliente.
Veja algumas perguntas que podem ser utilizadas na elaboração do seu briefing!
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Ordem de serviço
Mermão: É uma das gírias mais usadas pelos cariocas, ela é sinônimo de
“parceiro”, “cara”, “irmão”.
Normalmente, cada empresa cria seu próprio padrão para o documento, mas há alguns
tópicos que aparecem na maior parte deles. Conheça esses tópicos com mais detalhes.
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Título: Usa-se sempre “ORDEM DE SERVIÇO” junto com o nome do setor que a
emitiu acrescido do número e da data de sua expedição.
Local e data: Essa informação deve ser escrita por extenso, sempre à esquerda.
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Agora que você já está dominando tudo sobre redação corporativa, chegou a hora de
colocar todos os seus novos conhecimentos em prática!
Desafio
Bora fazer!
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Bora fazer!
Agora você está pronto para explorar as Técnicas de apresentação oral, que irão somar
ao conteúdo que você acabou de ver!
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Unidade 3
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Unidade 3 - Técnicas de
apresentação oral
Nesta unidade, iremos ver técnicas para melhorar nossas apresentações. Vamos
entender, também, as principais formas de comunicação verbal e não verbal. Iremos
explorar diversas representações visuais, como gráficos, tabelas, etc., para enriquecer
ainda mais nossas apresentações, além de conversar um pouco sobre a Língua Brasileira
de Sinais (Libras) e sua importância!
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Axí credo: Expressão paraense que dá a ideia de que você não ficou satisfeito
com algo.
Tá caída: Expressão carioca que é utilizada para mostrar que algo não está legal.
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A partir disso, devemos observar que uma empresa é um sistema como esse e que só
obterá sucesso caso as pessoas estejam abertas à comunicação e queiram participar de
processos em conjunto que resultem em objetivos preestabelecidos.
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Quando usamos a língua como meio de comunicação, seja ela falada ou escrita,
estamos utilizando a linguagem verbal – que acontece por meio de palavras.
Porém, em um processo
comunicativo, podemos utilizar
outros recursos além das palavras,
como expressões faciais, imagens,
entonações – esses recursos auxiliam
no entendimento daquilo que se
quer comunicar e fazem parte da
linguagem não verbal.
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O quadrinho acima não apresenta linguagem verbal, mas é possível perceber, a partir
da linguagem não verbal, o comportamento das pessoas nas informações que são
possíveis de serem colhidas a partir da imagem. É possível, portanto, entender que, de
acordo com o que os personagens discutem, os demais deixam de concordar com um
para concordar com o outro. Isso acontece, sem dúvida, em função do que eles dizem e
em função da forma como dizem.
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Dar um up!
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Storytelling
Conheça a seguir a importância do storytelling no ambiente corporativo e como podemos
usar esse recurso para tornar nossas apresentações mais dinâmicas.
Storytelling
Você já ouviu falar em storytelling? Se você já contou alguma história de uma maneira instigante e
envolvente, já colocou em prática um storytelling. Afinal, esse termo está relacionado à contação
de histórias e é uma forma de compartilhar conhecimento.
Nas empresas, ele tem sido utilizado para aproximar o público, tornando-se uma ferramenta im-
portante de propaganda. Isso porque a narrativa do storytelling torna a propaganda mais pessoal,
criando uma identificação com o público-alvo. Assim, quanto mais bem elaborado e cheio de
ideias for o storytelling, maior a chance de sucesso nas vendas de produtos e serviços. E, para
desenvolver um storytelling com uma história coerente, relevante e interessante para o público,
algumas condições são fundamentais. Vamos conhecê-las?
• A ambientação faz com que o interlocutor se situe na história, criando uma conexão com o
cenário.
• Já o protagonista é um personagem que pode ser real ou fictício, ou até mesmo o próprio in-
terlocutor. Ele é usado para que o leitor se identifique com o personagem.
• Também temos o roteiro, que é fundamental para o andamento da história. Esse elemento
deve obedecer à linha temporal, com coerência entre espaço e tempo.
• Também precisamos ter clareza sobre qual mensagem queremos transmitir e como vamos
apresentá-la, pois isso precisa estar alinhado.
• Já o conflito confere intensidade à história. Uma história sem complicações não é interes-
sante. O conflito também precisa ser bem elaborado e criativo, o que envolve a mudança de
perspectiva do personagem.
• Por fim, considerando que o storytelling é uma forma de contar uma história e que ele tem
sido utilizado para contar a história de uma empresa, podemos incluir dados dessa empresa
ou do mercado. Assim, ele transparece a realidade da empresa ou do mercado que ela deseja
atingir.
Agora que você já sabe o que é um storytelling, que tal reunir a sua turma pra contar histórias do
tempo de escola? Bons estudos!
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Esses dados são superimportantes quando é preciso tomar alguma decisão. Um bom
storytelling com dados é crucial para análises de orçamento, apresentações de projetos,
programas de incentivo e muitas outras formas de conseguir clientes ou investimento.
Vamos ver as características dessa ferramenta!
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Tabelas
As tabelas são construídas com
textos e, portanto, trazem a linguagem
verbal, o que obriga o público a ler
a informação, além de exigir que o
apresentador também o faça. Esse
momento acaba sendo cansativo para
o público porque não há interação,
já que essa leitura poderia ser feita
individualmente e, mesmo assim, seria
passível de interpretação.
Por isso, o uso de tabelas não é muito adequado ao storytelling, uma vez que ele precisa
ser dinâmico e ágil. A tabela é um tipo de texto de difícil interpretação.
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Mapa de calor
Porém, como dito anteriormente, o mapa de calor, assim como a tabela, não é uma
imagem dinâmica para a utilização em um storytelling, pois pode transformar sua leitura
em uma atividade enfadonha e fazer com que o espectador perca o interesse pelo assunto.
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Gráficos
Observe a seguir como as informações que constam nos gráficos são mais simples de
compreender se comparadas às informações do mapa de calor ou da tabela.
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Note que podem ser utilizados diversos tipos de gráficos e cada um tem uma função
diferente. Escolha sempre aquele que melhor se adequar ao seu tipo de apresentação e
que a deixe dinâmica e aprazível.
Agora que você já conhece os elementos verbais e não verbais que podem ser utilizados
em uma apresentação, que tal vermos como construir, de fato, uma boa apresentação?
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Para uma boa apresentação, o seu material de apoio é muito importante e deve estar
alinhado com a sua proposta, por isso escolher recursos ou programas que se adequem
ao modo como você deseja que a apresentação se desenvolva é muito importante.
Recursos: Se for preciso exibir dados, não se esqueça de utilizar os gráficos, que
já vimos na seção anterior, hein?
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Tá filé: Essa gíria indica que algo vai estar legal ou muito bom.
Use imagens.
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Agora você deve estar louco para pôr a mão na massa, né? Calma! Conheça a seguir
algumas ferramentas super úteis quando o assunto é preparar slides!
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Você sabe quais as melhores formas para criar apresentações? Atualmente, contamos com apli-
cativos, programas e sites que auxiliam na criação de slides de forma simples e autoexplicativa. E,
dependendo do tipo de apresentação que desejamos, podemos contar com diversas ferramentas
para alcançar nossos objetivos. Vamos lá que eu te mostro algumas delas!
• A primeira delas é o Canva. Nele é possível criar logotipos, capas, panfletos, convites ou apre-
sentações.
• Também temos o Google Slides, que funciona de forma parecida com o famoso PowerPoint.
Mas, além de ser on-line, várias pessoas podem trabalhar no documento ao mesmo tempo.
• Você ainda pode usar o Microsoft Sway, que também é parecido com o do Google Slides, po-
rém, conta com mais recursos de edição de imagens e transição entre slides.
• E, para concluir, temos o PowerPoint, que é um programa desenvolvido pela Microsoft. Ele é
utilizado para a criação e edição de apresentações de slides. Para isso, o software tem várias
ferramentas e recursos disponíveis.
O PowerPoint é bem fácil de ser utilizado. Depois de finalizar a edição de sua apresentação, você
poderá exibi-la em computadores, retroprojetores ou no celular. Além disso, o PowerPoint tem
algumas características bem legais. Por exemplo, você pode customizar uma apresentação ou
escolher entre os diversos templates oferecidos. Ou seja, é possível criar diferentes layouts de
apresentação.
Que tal usar sua criatividade e fazer suas apresentações decolarem? Aposto que ninguém te segura!
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Mão na roda
Engata a primeira!
Você sabia que uma boa apresentação pode fazer a diferença, especialmente no am-
biente profissional? Afinal, é a partir dela que os recrutadores descobrem bons candida-
tos para as vagas. Mas como podemos fazer uma apresentação de encher os olhos de
qualquer RH?
De acordo com o “Guia definitivo para falar bem em público”, existem alguns passos
importantes que devemos seguir. Então, anota essas dicas!
• Se espelhe em alguém e observe sua postura: tom de voz, velocidade da fala, vocabu-
lário, posição das mãos enquanto fala e linguagem corporal. Naturalmente, você não
vai copiar a postura da pessoa, mas pode analisar aquilo que agrada e tentar fazer
uma referência.
• Também esteja bem-preparado, estude e saiba muito bem sobre o que irá falar.
• Outra dica é cuidar-se: exercícios regulares ajudam a amenizar a sensação de ner-
vosismo, e uma alimentação balanceada ajuda o seu corpo a funcionar melhor.
• E você já ouviu que menos é mais? Então, opte pelo mais simples. Cheque, ainda,
os detalhes antes de iniciar a apresentação: recursos audiovisuais, hidratação, ida
ao banheiro, luz, testar os slides.
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• Ah, e não se esqueça do plano B. Pode ser que algum dos recursos que você esco-
lheu para usar falhe.
Além dessas dicas, vale, também, contar uma boa história para o público. Lembre-se
de tentar envolvê-lo e seja autêntico, para que as pessoas guardem sua apresentação
na memória. No mais, mantenha a confiança e não se prenda a anotações. Ah! E nada
de desviar o olhar ou ficar se desculpando, viu?
Agora é só botar em prática!
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Controle o tempo
É importante ter uma ideia de quanto tempo irá durar a apresentação! Busque
não terminar muito antes do tempo ou extrapolá-lo.
Tipo de linguagem: Não adianta falar com um motorista da mesma forma que
você fala com uma pessoa do setor de RH, por exemplo, pois a mensagem soará
confusa para ele
Tenha em mente que qualquer pessoa é capaz de fazer uma apresentação e que o papel
principal é do apresentador, por isso, os slides devem servir apenas de guia para que o
apresentador saiba se situar de acordo com aquilo que precisa ser dito. Isso demonstra
segurança sobre aquilo que está sendo dito, além do domínio sobre os recursos que está
utilizando e bom gerenciamento do tempo disponível para apresentação.
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O poder da comunicação
A comunicação interpessoal
Já falamos bastante sobre a importância da comunicação, mas nunca é demais dizer que
a comunicação é o meio em que se desenvolvem as relações humanas com base no
compartilhamento de informações que construam o conhecimento comum de um grupo
ou de uma sociedade, e, para isso, é importante que cada ente reconheça o seu papel.
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Em um ambiente corporativo, é
comum notar pessoas e setores
que atuam de forma independente,
enquanto deveriam assumir posturas
de interdependência, que é quando
as pessoas ou equipes se auxiliam,
trabalhando juntas, mas com funções
bem definidas, por exemplo, em um
ônibus, o cobrador e o motorista são
interdependentes, cada um faz o seu
trabalho, mas um depende do outro
para que o seu trabalho seja executado.
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Aceitar ideias.
Interdependência e assertividade
Adquirir um padrão de comunicação assertivo é uma tarefa difícil, pois nunca se sabe
como seremos interpretados, mas é um excelente caminho para construir relações
respeitosas, especialmente no ambiente de trabalho.
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Comunicação assertiva
A comunicação assertiva é um apanhado de técnicas utilizadas para garantir uma
comunicação eficaz, eliminando as possibilidades de o aparato emocional dos indivíduos
interferir no processo comunicativo.
Quando há um diálogo firme e controlado, indo direto ao que interessa, chamamos essa
abordagem de “abordagem clássica”. Na comunicação empresarial, essa abordagem
é facilmente mal compreendida, pois é muito fácil associar esse tipo de abordagem
comunicativa com traços de personalidade, além de que, ao considerarmos a cultura
de cada empresa, talvez um diálogo que tenha esse tipo de abordagem possa gerar
desconforto entre os pares.
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Indo direto ao que interessa: Isso é ser assertivo! Não confunda com
desrespeitoso.
Dar um up!
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Você chegou ao fim de mais uma parte do curso! E já está mandando mais do que bem
quando se trata de técnicas de apresentação oral. Agora, chegou a hora de aplicar todos
esses novos conhecimentos nos nossos desafios!
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Desafio
Bora fazer!
Agora é a sua vez! Crie um storytelling, por meio de slides, sobre a sua
história profissional. Lembre-se de como era sua vida profissional,
descreva-a como está agora (não se esqueça de mencionar a
capacitação profissional, que é importante para o seu sucesso), e por
fim, conte como será o final dessa história, imaginando o seu futuro
profissional. Escolha, dentre os programas que estudamos, aquele que
você preferir para criar sua história (Powerpoint, Canva, Sway...)
Separamos algumas sugestões de como você pode iniciar sua história,
dá uma olhada:
Era uma vez…
Todos os dias…
Um dia…
Por causa disso…
Até que finalmente…
Seja criativo! E lembre-se, como se trata de uma atividade, você não
precisa se prender apenas aos fatos. Você está livre para acrescentar
trechos que não sejam reais. Use isso para prender a atenção de quem
vai ler/ouvir a sua história.
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E agora?
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Unidade 4
Comunicação digital no
ambiente de trabalho
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As redes sociais têm estado em discussão na esfera judiciária, abordando o seu uso no
trabalho e para o trabalho. O uso das redes sociais tem estabelecido novas formas de
comportamento e, com isso, traz os aspectos negativos e positivos em seu uso.
Aí num é normal não: Essa expressão é supercomum no Pará, e quer dizer que
algo é incomum ou muito diferente!
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Vamos ver, com mais detalhes, como funciona o uso das redes sociais no trabalho.
Pegando embalo
Você já indicou um amigo para o RH da sua empresa, ele fez a entrevista, mas falaram
que o perfil dele não se alinha com o da empresa? Será que tem alguma coisa a ver
com as redes sociais? Será que isso poderia influenciar?
As empresas têm ficado muito atentas aos perfis dos candidatos, inclusive pela forma
como consomem e postam conteúdos. É possível que haja alguns compartilhamentos
deles que, realmente, não combinam muito com os valores que se cultivam na empresa.
Hoje em dia, é preciso tomar muito cuidado com a forma como nos comunicamos e
com o que interagimos, especialmente quem busca um emprego… E é normal que as
empresas chequem as redes sociais do candidato. Assim, podem selecionar a opção
mais compatível.
Agora que você já conhece os pontos positivos e negativos dessas plataformas e sabe
como as empresas as utilizam, veja, a seguir, como se deve utilizar o LinkedIn.
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O Instagram e o Facebook também costumam ser visitados pelas empresas, mas apenas
para checar se a postura do candidato se encaixa no que preveem os valores da empresa.
Por isso, ter um perfil no Linkedin pode facilitar, e muito, a vida de quem está entrando no
mercado de trabalho.
Ficou inspirado(a) com a história do Leandro e quer abrir sua conta no LinkedIn, né? Sem
problemas! Veja agora como é fácil fazer seu perfil nessa plataforma!
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Que tal criar um perfil daqueles no LinkedIn? Se você não faz ideia de como começar... relaxa!
Com essas dicas, com certeza seu perfil vai bombar!
Primeiro, o óbvio: é preciso criar um cadastro…
Inclua todas as informações possíveis em seu perfil. Isso é importante porque, quanto maior a
quantidade de informações, mais fácil fica pra um recrutador te encontrar! Aliás, quando o recru-
tador faz essas buscas, usa palavras-chave e, adivinha só: os perfis mais completos são os que
aparecem de cara. Então, já sabe: use quantas palavras-chave puder.
E se liga na hora de preencher os itens: capa, foto, título, “fala sobre”, local, informações de con-
tato e “tenho interesse em”, tá? São bem importantes! Use uma capa que transmita alguma infor-
mação sobre sua carreira e, claro, use uma boa foto. Fotos mais profissionais mostram a pessoa
a partir do ombro.
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Capa
Foto
Título
Fala sobre
Informação de contato
Atenção! Procure não usar expressões como “em busca de recolocação”, “em busca de oportuni-
dades”, “procuro emprego” ou outras que tragam a mesma ideia.
Interaja e seja assertivo. Quando você interage, as pessoas te veem. O famoso “quem não é visto
não é lembrado”.
Não esqueça de preencher os campos estado e país, isso torna a busca mais específica. Preen-
cha suas informações para contato com seu e-mail e telefone.
Na opção “tenho interesse em”, explore as posições que te interessam mais. Insira informações
na opção “Em destaque” e resuma sua vida profissional no ícone “sobre”.
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Parece óbvio, mas... não esqueça de inserir sua formação e preencher todas as suas competên-
cias e recomendações. Mencione trabalhos voluntários. Eles têm muito valor, inclusive no merca-
do internacional! E lembre-se de que todas essas informações são editáveis pelo lápis que fica no
canto superior direito!
1. Crie uma URL personalizada, de preferência mais simples, assim fica mais fácil compartilhar.
2. Coloque uma foto, mas escolha uma que esteja de acordo com o seu perfil profissional, nada
de selfie na balada, ok?
3. Use palavras-chave e tenha isso como um mantra.
4. Disponibilize amostras do seu trabalho.
5. Converta seu perfil do LinkedIn em um currículo em formato PDF.
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Agora é só encontrar uma vaga de emprego. Afinal, o que cai bem mesmo é salário na conta!
Uso do WhatsApp
Você, com toda certeza, conhece o WhatsApp, não é mesmo? Ele é um dos aplicativos
de mensagem mais populares no mundo. Conheça, a seguir, quais foram os pontos
positivos e negativos dessa ferramenta no dia a dia corporativo.
Pegando embalo
É... depois dos celulares e do WhatsApp, ninguém mais verifica o e-mail da empresa,
nem a intranet e o mural de recados, todo mundo sintoniza na rádio corredor zap zap. É
muito mais rápido pelo zap, já tá na mão e nem precisa logar.
Mas o ruim é que esses grupos não são canais oficiais da empresa, aí fica difícil de sa-
ber quando a informação é certa ou não. Por exemplo: falam que a empresa vai emen-
dar o feriado. Ninguém olha o e-mail pra confirmar a informação e todos decidem fazer
a própria folga. Só depois que parte da empresa descobre que falaram isso porque ou-
viram o pessoal do RH discutindo isso na copa, enquanto tomavam um cafezinho.
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É complicado ficar usando esse canal extraoficial, porque, além de tudo, o que antes
ficava na empresa, agora o pessoal leva pra casa e fica perguntando sobre trabalho de-
pois do horário!
Muitas pessoas já nem entram mais no WhatsApp, pra não responder. O zap é do tele-
fone particular, mas o povo não tá nem aí pra isso! É melhor começar a cortar, senão
perde o controle disso, né?
Vale sugerir para o RH usar o WhatsApp como ferramenta de comunicação, mas com
limites e regras.
Ninguém estava preparado para esse avanço, nem empresas, nem funcionários e, com
esse novo acontecimento, surgem outros problemas com os quais as instituições devem
aprender a lidar, como a harmonia entre o WhatsApp e o ambiente de trabalho.
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Por isso, é importante que estejamos atentos ao uso que fazemos dessa ferramenta
no nosso ambiente de trabalho. Separamos algumas boas práticas para você cultivar
usando o WhatsApp no trabalho.
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Agora, vamos aprender sobre um fenômeno que vem ganhando espaço nas discussões
atuais: estamos falando da Comunicação 4.0.
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Comunicação 4.0
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Engata a primeira!
Olha, ultimamente ando escutando Indústria 4.0 pra lá, Sociedade 4.0 pra cá, e agora
Comunicação 4.0! Pois é! Você conhece?
Olha, sei que a Comunicação 4.0 é aquela que acontece por meio de ferramentas tec-
nológicas. Esse tipo de comunicação acontece pela intranet, Slack, WhatsApp corpora-
tivo… E hoje em dia a maioria dos canais de comunicação das empresas é on-line.
Neles são disponibilizadas as vagas de trabalho, dá pra ver os comprovantes de rendi-
mentos e contracheques, os cursos, e seminários que são oferecidos, além de muitas
informações importantes. Tudo é compartilhado em meio eletrônico on-line. Legal, né!
É mais rápido e sustentável, sem a impressão de papelzinho.
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Informações transparentes.
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Para que a Comunicação 4.0 seja implementada, é importante que haja um cuidado
especial com os feedbacks e os processos de onboarding e treinamento sejam
constantes para que sempre haja engajamento e crescimento profissional.
Pensando nisso, entendemos, então, que a Comunicação 4.0 exige mais das pessoas do
que das ferramentas. As posturas colaborativas estão ganhando mais espaço, e isso cria
pressupostos para que a comunicação seja mais fluida e mais autônoma.
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Comunicação bidirecional é quando há liberdade para que o colaborador fale com o seu
superior, exponha as suas ideias sem que seja por intermédio de alguém e sem que isso
pareça uma insubordinação, por isso a hierarquia nos processos de comunicação é cada
vez menos utilizada.
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Aplicar a Comunicação 4.0 é tornar toda a instituição parte das decisões, criando um
ambiente em que cada um colabora com suas habilidades.
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Desafio
Corre atrás!
Que tal descobrir o que as pessoas que trabalham com você pensam
sobre o uso do WhatsApp no ambiente de trabalho? Se liga nessa
pesquisa que preparamos para você!
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Agora, com base nas respostas das pessoas que você entrevistou,
escreva um texto com dez linhas explicando como você acha que o
WhatsApp deve ser utilizado dentro de uma empresa.
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Bora fazer!
Que tal dar o pontapé inicial para sua conta no LinkedIn? Crie um perfil
na plataforma seguindo as orientações vistas no curso. Leia o trecho
abaixo, extraído do site do LinkedIn para compreender a importância de
um bom perfil.
[...] a cultura das empresas está passando por um momento decisivo que
está redefinindo a relação entre empregadores e funcionários.
Fonte: https://news.linkedin.com/2022/january/our-2022-global-talent-trends-report
(traduzido pelo autor)
Aí sim! Você acaba de finalizar todos os conteúdos e desafios do curso! Mas calma lá,
ainda não é o fim!
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Falou, valeu!
Mandou bem demais! Você acaba de chegar ao fim do tema de Comunicação Oral e
Escrita! Parabéns!
Saiba que reconhecemos seus esforços e dedicação durante o curso! Esse é só o
começo de muitas outras aprendizagens que você irá adquirir!
FORÇA, GUERREIRO!
Separamos para você, também, um resumo de todo o conteúdo visto durante o curso.
Assim, você pode guardar e consultar esse material onde estiver, quando quiser!
Maneiro, né?
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Comunicação informal
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Storytelling
Recursos para
fazer seu
storytelling brilhar
Ambientação Protagonista Roteiro Mensagem Conflito Tabelas Mapas de calor Gráficos
Textos corporativos
E agora, que você já tem um perfil no LinkedIn, que tal compartilhar seus novos
aprendizados com sua rede? É o seu momento de mostrar para suas tias que as
namoradinhas e os namoradinhos podem não estar tão ON assim, mas os estudos estão
mais que em dia!
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