→
Modernismo
1922 – 1930
→ Fase heroica.
→ RUPTURA À TRADIÇÃO
→ Movimento artístico, cultural, político e social
amplo.
→ ANTECEDENTE: Oswald de Andrade.
Volta da Europa.
“Estamos atrasados 50 anos em cultu-
ra, chafurdados ainda em pleno Par-
nasianismo”.
→ ESTOPIM: Exposição de Anita Malfatti (1917).
→ República velha (1889 – 1930).
→ Oligarquias cafeeiras e do leite.
→ Burguesia brasileira envolta nas tradições
culturais francesas, na “Belle Époque”.
 Todo produto francês era bom e refi-
nado.
→ Instabilidade econômica pós I Guerra.
→ Período entre guerras.
→ Marco inicial da estética moderna no Brasil.
→ Ruptura com os padrões artísticos tradicio-
nais.
→ IDEALIZADOR DO EVENTO: Di Cavalcanti.
→ OBJETIVO: apresentar uma estética inovado-
ra, pautada nas Vanguardas artísticas euro-
peias.
→ Estética não compreendida pela elite paulista.
 Eram influenciados pela estética eu-
ropeia conservadora.
→ ESCRITORES DESTAQUE: Oswald de Andra-
de, Guilherme de Almeida, Manuel Bandeira e
Mário de Andrade.
→ PINTORES DESTAQUE: Anita Malfatti, Di Ca-
valcanti.
 Obras de Anita influenciadas pelo cu-
bismo, expressionismo e futurismo.
 As obras escandalizaram a sociedade
da época.
 Monteiro Lobato não poupou críti-
cas.
→ Os artistas buscavam uma identidade própria
e a liberdade de expressão.
 Experimentaram diversos caminhos,
não tinham um padrão.
→ Incompreensão e completa insatisfação de
todos que foram assistir ao movimento.
 Na abertura, Ronald de Carvalho reci-
ta “Os Sapos”, poema de Manuel Ban-
deira, e é desaprovado com vaias pela
plateia.
 A obra critica duramente a es-
tética parnasiana.
→ A semana só foi adquirir real importância ao
longo do tempo.
→ O movimento modernista se expande através
de divulgações por meio da:
 Revista Antropofágica
 Revista Klaxon
→ A expansão também ocorre através dos mo-
vimentos que surgiram:
 Pau-Brasil
 Grupo da Anta
 Verde-Amarelismo
 Movimento antropofágico.
→ TODO NOVO MOVIMENTO É UMA RUPTU-
RA COM OS PADRÕES ANTERIORES.
→ Ainda que estivessem presentes as caracte-
rísticas das vanguardas, o evento buscava
apresentar uma arte mais brasileira (brasili-
dade).
→ Priorizou temas pautados no nacionalismo. → Nova resposta às duas correntes (Ver-
 Na cultura e na identidade do Brasil. de-Amarelismo e Escola da Anta).
→ Prega a aceitação da cultura estrangeira,
mas sem copiar e imitar.

1. PAU-BRASIL:
→ 1924 – 1925
→ Fundado por Oswald de Andrade.
» Utilização do verso livre
→ Fazia críticas ao passado cultural brasi-
 Sem métrica
leiro.
» Linguagem coloquial
 Copiava os modelos europeus.
» Linguagem condensada
» Ausência de pontuação
» Valorização do cotidiano
» Utilização de paródias
» Utilização do humor
 Poema-piada
» Criação de neologismos
» Aproximação da linguagem da prosa.

“Morro da Favela”, 1924, Tarsila do Amaral

OBS: os autores representantes da 1ª fase do mo-

dernismo continuavam produzindo, mas quem
encabeçou o movimento Pau-Brasil foi Oswald.
2. VERDE-AMARELISMO:
→ 1916 – 1929
→ Formado por Plínio Salgado, Menotti del
Picchia, Guilherme de Almeida e Cassia-
no Ricardo.
→ Surgiu em resposta ao movimento Pau-
Brasil.
→ Defesa de um nacionalismo exagerado,
valorizando os elementos nacionais sem
qualquer influência europeia.
→ Deu origem à Escola da Anta.
→ Nacionalismo crítico e ufanista;
 Transformou-se. → Valorização do cotidiano;
3. ESCOLA DA ANTA:
→ Resgate das raízes culturais brasileiras;
→ Ou Grupo da Anta.
→ Críticas à realidade brasileira;
→ Partindo da idolatria do tupi, defendia o
→ Renovação da linguagem;
patriotismo em excesso.
→ Oposição ao parnasianismo e ao academicis-
→ Apresentava inclinações nazistas.
mo;
 Ideologia fascista → racismo. → Experimentações estéticas;
→ Ufanismo. → Renovações artísticas;
→ Hostilidade ao estrangeiro. → Ironia, sarcasmo e irreverência;
→ A anta representa a brasilidade. → Caráter anárquico e destruidor;

Caráter mítico do animal para a → Uso de versos livres e brancos;
cultura tupi.  Livres → sem métrica
4. ANTROPOFAGIA:
 Brancos → sem rima
→ 1928 – 1929
→ Fundada por Oswald de Andrade, Tarsila
Profa. Ma. Ingridd Lopes e Letícia Leite
do Amaral e Raul Bopp