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Cecília Carmo 1
GOVERNO DAS SOCIEDADES/CORPORATIVO
§ Assimetria de informação.
§ Custos de agência.
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§ Conceito
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GOVERNO DAS SOCIEDADES/CORPORATIVO
§ O GS envolve:
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§ O GS envolve:
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§ Funções do GS
§ Supervisão (Oversight)
§ Gestão (Managerial)
§ Cumprimento (Compliance)
§ Monitorização (Monitoring)
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§ Importância
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§ Antecedentes históricos
§ “Empresa moderna”
§ Responsabilidade limitada
§ Assimetria de informação
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§ Antecedentes históricos
§ EUA
§ Antecedentes históricos
§ Europa
§ Escândalos financeiros no Reino Unido da década de 90 (Maxwell,
Mirror Group, ...).
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§ Antecedentes históricos
§ Europa
§ Escândalos financeiros dos anos 2000 (Parmalat na Itália, Swissair na
Suíça, …)
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§ Em Portugal
§ Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM)
(https://www.cmvm.pt)
§ Em Portugal
§ Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM)
(https://www.cmvm.pt)
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§ Em Portugal
§ 2009 - Alteração ao art.º 70.º do CSC
Artigo 70.º CSC - Prestação de contas
1 - A informação respeitante às contas do exercício e aos demais documentos de
prestação de contas, devidamente aprovados, está sujeita a registo comercial, nos
termos da lei respectiva.
2 - A sociedade deve disponibilizar aos interessados, sem encargos, no respectivo
sítio da Internet, quando exista, e na sua sede cópia integral dos seguintes
documentos:
a) Relatório de gestão;
b) Relatório sobre a estrutura e as práticas de governo societário, quando
não faça parte integrante do documento referido na alínea anterior;
c) Certificação legal das contas;
d) Parecer do órgão de fiscalização, quando exista. Cecília Carmo 19
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§ Em Portugal
§ Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM)
§ Em Portugal
§ Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM)
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§ Em Portugal
§ Instituto Português do Corporate Governance (IPCG) (https://cgov.pt/o-ipcg)
§ Criado em 2003
§ Adoção voluntária.
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§ Sistemas de GS
“There is no single model of good corporate governance and each country has
§ Em Portugal
§ Reforma do CSC de 2006
Art.º 64.º - Deveres fundamentais
1 - Os gerentes ou administradores da sociedade devem observar:
a) Deveres de cuidado, revelando a disponibilidade, a competência técnica e o
conhecimento da actividade da sociedade adequados às suas funções e empregando
nesse âmbito a diligência de um gestor criterioso e ordenado; e
b) Deveres de lealdade, no interesse da sociedade, atendendo aos interesses de
longo prazo dos sócios e ponderando os interesses dos outros sujeitos relevantes
para a sustentabilidade da sociedade, tais como os seus trabalhadores, clientes e
credores.
2 - Os titulares de órgãos sociais com funções de fiscalização devem observar
deveres de cuidado, empregando para o efeito elevados padrões de diligência
profissional e deveres de lealdade, no interesse da sociedade.
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§ Em Portugal
§ Antes da reforma de 2006, o CSC previa os seguintes modelos de
governação das SA:
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§ Em Portugal
§ Reforma do CSC de 2006 – 3 tipos de estrutura de governo para as SA
(art.º 278.º CSC):
§ Em Portugal
§ Modelo (monista) Latino ou Clássico Simples:
Assembleia Geral
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§ Em Portugal
§ Modelo (monista) Latino ou Clássico Reforçado:
Assembleia Geral
Conselho de
Administração Conselho Fiscal
(Comissão executiva e
Administradores não
executivos)
ROC
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§ Em Portugal
§ Modelo (monista) Anglo-Saxónico:
Assembleia Geral
Conselho de
Administração
ROC
Comissão
Administradores
executivos
de
Auditoria
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§ Em Portugal
§ Modelo Germânico ou Dualista:
Comissão
Assembleia Geral para as
matérias
financeiras
ROC
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§ Sistemas de GS
§ Os sistemas de governo adotados pelas empresas variam de país para
país (e de empresa para empresa, num mesmo país), consoante o
respetivo enquadramento legal e institucional, determinados pelos
seguintes fatores:
§ Sistemas de GS
§ Em termos gerais, estes fatores determinam a estruturação dos órgãos
de administração e fiscalização de duas formas:
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§ Sistemas de GS
§ Em países que adotam a matriz anglo-saxónica (ex. Austrália, Canadá,
Reino Unido e EUA), as empresas caracterizam-se por:
§ Estrutura de propriedade dispersa.
§ Ausência da acionistas “com rosto”.
§ Sistemas de GS
§ Em países que adotam a matriz germânica (ex. Alemanha, Áustria,
Holanda, Suíça e Dinamarca) as empresas caracterizam-se por:
§ Estrutura de propriedade concentrada.
§ Presença de investidores de base familiar ou institucional (por ex.
bancos), que detêm posições maioritárias ou minoritárias mas “com
rosto”.
§ Mercados de capitais menos líquidos.
§ Conflito de interesses entre acionistas maioritários versus minoritários
ou acionistas minoritários “com rosto” versus acionistas minoritários.
§ Interesse social é o interesse dos stakeholders, porque não são só os
acionistas que suportam riscos, os stakeholders também sofrem as
consequências das externalidades negativas das empresas.Cecília Carmo 34
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§ Sistemas de GS
§ Os países que adotam a matriz latina (ex. França, Itália, Espanha e
Bélgica):
§ Sistemas de GS
§ Em países que adotam a matriz anglo-saxónica, o GS:
§ Sistemas de GS
§ Para além das diferenças entre países e entre empresas, importa referir que não
existem modelos de GS puros e que os mesmos têm evoluído ao longo do tempo.
§ Sistemas de GS
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§ Relato do GS em Portugal
§ Entidades sujeitas à supervisão da CMVM
§ Restantes sociedades
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§ Relato do GS em Portugal
§ Art.º 29.º-H do Código de Valores Mobiliários – Informação Anual sobre
Governo de Sociedades
§ FORMATO
§ Este relatório não pode conter remissões, exceto para o relatório anual de
gestão.
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§ CONTEÚDO
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§ ÂMBITO
§ Os emitentes de ações admitidas à negociação em mercado
regulamentado situado ou a funcionar em Portugal divulgam todas as
informações da a) a q).
§ A informação prevista em q) (política de diversidade) não se aplica aos
emitentes que sejam pequenas e médias empresas (nos termos dos n.os 2 e
3 do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho, com a redação dada
pelo Decreto-Lei n.º 98/2015, de 2 de junho).
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§ CONTEÚDO E FORMATO
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COMPLY OR EXPLAIN
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I. Parte Geral
II. Acionistas e Assembleia Geral
Código de Governo III. Administração não Executiva e Fiscalização
IV. Administração Executiva
das Sociedades do V. Avaliação de Desempenho, Remunerações e Nomeações
IPCG (2018) VI. Gestão de Risco
VII. Informação Financeira
I. Parte Geral
II. Acionistas e Assembleia Geral
Código de Governo III. Administração não Executiva e Fiscalização
das Sociedades do IV. Administração Executiva
IPCG (rev. 2020) V. Avaliação de Desempenho, Remunerações e Nomeações
VI. Controlo interno
VII. Informação Financeira
Abreu, Jorge Manuel Coutinho de. (2010). Governação das Sociedades Comerciais (2.ª edição).
Almedina.
Freeman, R. E., & Evan, W. M. (1990). Corporate governance: A stakeholder interpretation. Journal
of Behavioral Economics, 19, 337–359.
Larcker, David, Tayan, Brian. (2016). Corporate Governance Matters – A closer look at organizational
choices and their consequences (2nd edition). Pearson Education Inc.
Art.º 29.º-H do Código do Mercado de Valores Mobiliários – Relatório anual sobre o governo das
sociedades.