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Resumo:
Por outro lado, surge o problema se o código analógico e não digital será algo aceitável, isto é
se a imagem se identifica com a linguagem visto que apresenta perspetivas e essências.
No entanto Roland Barthes afirma que as imagens têm código, uma vez que as mesmas têm
uma correspondência com o autêntico de forma que se relacionam com as coisas, algo que os
linguísticos não vão de acordo.
Roland Barthes vai demonstrara sua perspetiva através da publicidade com a explicação da
mensagem linguística, imagem denotada e a imagem conotada ou retórica da imagem, sendo
que a mensagem linguística remete para a legenda , título e slogan de uma imagem, imagem
denotada correspondente de um conjuntos de elementos formais e a imagem conotada diz
respeito as ideologias, valores culturais e crenças.
Assim como retemos perante a matéria dada chegamos a conclusão de que a imagem é um
reflexo de alguma coisa real, concreto e verídico que pode ser caracterizado por ser um ícone,
ou seja uma relação analógica ou partilha de certas qualidades entre a representação e o
objeto, mas também pode ser um símbolo que se descreve no meio das convenções que
correspondem à conotação.
Portanto Roland Barthes vai discordar com tudo isto, uma vez que afirma que a imagem é
uma mensagem com código, já que se insere na realidade por convenções, então existe três
mensagens essências para a interpretação da imagem que Roland Barthes faz questão de
explicar, através da publicidade por ser descrita como uma técnica intencional e franca, mas já
a retórica é usada para influenciar de forma a passar-mos da denotação para a conotação e
perceber esse mesmo processo.
Desta maneira Roland Barthes demonstra a sua perspetiva com a explicação das três
mensagens.
As três mensagens:
As três mensagens essenciais para a interpretação de uma imagem segundo Roland Barthes
através da publicidade da panzani, uma massa francesa.
Mensagem linguística:
A mensagem linguística da imagem remete para a legenda, título e slogan que corresponde à
conotação tendo a possibilidade de exprimir significados possuindo utilidades como
ancoragem e a etapa.
No entanto, o autor vai descrevendo as imagens como polissémicas, quer dizer, que existem
muito significados, mas que o leitor pode selecionar uns e desvalorizar outros, suscitando
eventualmente interrogações das sentidos das imagens.
Desta forma, chegamos a conclusão que a etapa necessita de um estudo mais intensivo de
forma ser compreendida enquanto que a ancoragem facilmente é substituída.
Imagem denotada:
Porém, a fotografia é a única que menciona uma mensagem , uma vez que apresenta tudo
que é representável de forma equivalente, de forma a ser convertida a imagem a a algo mais
verdadeiro , no entanto trata-te de uma representação apesar de muitas vezes esquecemos
disso.
Desta maneira a denotação adaptação ao significado da conotação, uma vez que a mensagem
é aceitável para a sua apresentação.
A conotação visual segundo Roland Barthes situa-se à nível das ideologias, valores culturais e
crenças partilhadas, ou seja, o incremento de significados ao signo, surgindo deste modo uma
crítica semiológica, ou seja, experiências, revelando então um código.
O autor ainda refere os signos como conotadores, ou seja, tudo que é importante para a
imagem apresenta um significado, com o intuito de haver uma leitura rápida e eficaz, focando
na ideia de estereótipos (conceito ou imagem preconcebida, padronizada e generalizada
estabelecida pelo senso comum) presentes numa sociedade, desta maneira a retórica serve
para ser designado como algo assegurado.