DIMENSÕES DA AÇÃO
HUMANA E DOS VALORES Luís Veríssimo
INTRÍNSECO INSTRUMENTAL
(tem valor por si mesmo) (tem valor apenas como um meio)
O QUE SE ENTENDE POR
“OBRIGAÇÃO MORAL”?
ESTATUTO MORAL DOS
ATOS
IMPERMISSÍVEIS PERMISSÍVEIS
(não podemos fazer) (podemos fazer)
FACULTATIVOS OBRIGATÓRIOS
(podemos fazer, ou não) (não podemos deixar de fazer)
SIM NÃO
Consequencialismo Deontologismo
CONSEQUENCIALISMO VS
DEONTOLOGIA
Teorias Consequencialistas
Defendem que existe apenas um princípio ético fundamental: devemos
fazer sempre aquilo que tiver as melhores consequências.
Afirmam que o estatuto moral das nossas ações não depende das
intenções do agente, mas sim daquilo que resulta da sua ação.
Têm duas componentes relativamente independentes uma da outra: i) uma
teoria do valor que nos indica o que é o bem último, ou seja, o que é que
tem valor intrínseco; e ii) uma teoria da obrigação que identifica aquilo
que é correto com aquilo que promove ou maximiza o bem.
Consideram que a distinção atos-omissões, previsão-intenção e a
assimetria eu-outros não têm relevância moral.
O que importa é que a história do universo corra tão bem quanto
possível.
CONSEQUENCIALISMO VS
DEONTOLOGIA
Teorias Deontológicas
Defendem que temos a seguinte hierarquia de obrigações:
1.º Restrições deontológicas: há coisas que não podemos intencionalmente fazer,
mesmo que tivessem as melhores consequências imagináveis, nomeadamente, não
podemos violar os direitos negativos dos outros (ex.: direito à vida, à liberdade, à
integridade física e psicológica,…);
2.º Obrigações especiais: há coisas que temos a obrigação de fazer por certas pessoas
específicas (e não por toda e qualquer pessoa), em virtude do tipo de relação que
temos com elas (ex.: parentesco, amizade, profissão,…).
3.º Dever geral de beneficência: devemos procurar beneficiar os outros, mas não
devemos, nem podemos fazer tudo o que está ao nosso alcance para isso.
Consideram que a distinção atos-omissões, previsão-intenção e a
assimetria eu-outros são moralmente relevantes.
O que importa é que cada um de nós cumpra as suas obrigações morais.
CONSEQUENCIALISMO VS
DEONTOLOGIA
CENÁRIO 1 CENÁRIO 2