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Artigo Capítulo, A Cultura Visual Através
Artigo Capítulo, A Cultura Visual Através
Introdução
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Daniel Santos Costa | Tiago Samuel Bassani (orgs.)
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Arte na educação básica: Experiências, processos e práticas contemporâneas II
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Cultura visual
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a impressão. Esta foi a parte de que eles mais gostaram, pelo fato
de que puderam ter contato com as tintas – não se trabalha com
esses materiais em muitas aulas de Arte. Eles receberam orientações
sobre como fazer a técnica da impressão com a garrafa de vinho
vazia. A escolha das cores ficou a critério de cada um, sendo possí-
vel misturá-las para obter tons diferentes. Assim, eles fizeram im-
pressões com várias cores. Divertiram-se, aprendendo, desenhando,
pintando, gravando e imprimindo. Neste momento, um estudante
exclamou: “isso é um refúgio mental!” Não perguntamos o porquê,
para não interferir no seu momento criativo e espontâneo. Todavia,
pela sua feição de satisfação, deduzimos que a experiência lhe estava
sendo proveitosa.
Após a secagem das impressões, os estudantes foram convida-
dos a fazer a limpeza da sala de aula, explicando a necessidade de o
artista sempre manter o atelier limpo e organizado após o uso. Pos-
teriormente, fizemos um painel com as gravuras na parede da sala.
Não fazia sentido guardar as obras ou pedir que fossem levadas para
casa, ainda que esta também seja uma forma de valorização, de afir-
mar que a produção artística em sala de aula também é importante
para o processo de educação e formação dos estudantes como sujei-
tos pensantes e formadores de opinião. A criação do mural suscitou
alegria e orgulho para todos, pois possibilitou apreciar, analisar e
perceber as diferentes abordagens poéticas dos estudantes.
Na percepção da estagiária, a turma superou suas expectativas
quanto ao resultado final. Após conversas e análises entre estagiária,
orientador e supervisora de estágio, entendemos que isso aconteceu
pela maneira como a primeira conduziu a oficina, sendo bastante
flexível, afastando-se da imposição e atuando como participante do
processo de criação de cada aluno. Isso os ajudou a se sentirem segu-
ros e a acreditar na própria capacidade de criar um trabalho artístico.
Em sala de aula, todos os interlocutores se conectam e expe-
rienciam a estética, a cognição, o afeto e a vida. Assim, a media-
ção cultural significa perceber os códigos cultos por outras vias,
por exemplo, a fruição não espontânea, feita por um esforço diante
da cultura. O professor mediador utiliza resíduos e fragmentos de
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Considerações finais
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Referências bibliográficas
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