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PROCESSO Nº 241018.56.2022.8.0140
CONTESTAÇÃO
I- PRELIMINARMENTE
“Art. 938. CC. Aquele eu habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano
proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.”
Visto isso, não resta dúvidas que a parte legitima para estar no polo
passivo da demanda é o dono do apartamento 601, unidade autônoma, seja
ele proprietário ou possuidor, e não o condomínio, uma vez que, só
comportaria legitimidade passiva caso fosse impossível de reconhecer de qual
apartamento o pote foi lançado.
II- DA SINTESE DOS FATOS
João andava pela calçada da rua onde morava, no RJ, alegou ele que
foi atingido por um pote de vidro lançado da janela do apartamento 601 do
condomínio bosque das araras. Foi relatado em sua petição inicial que
desmaiou com o impacto, sendo socorrido por pessoas que passavam na rua,
acionaram o corpo de bombeiros que o levou para o hospital Municipal X. João
foi atendido e passou por procedimento cirúrgico para estagnar uma
hemorragia interna sofrida.
Passados alguns dias João comenta que passou mal, e teve de retornar
ao hospital do município X, e foi descoberto que devido há um erro médico ele
deveria submeter-se a uma nova cirurgia para retirar uma gaze esquecida pelo
médico dentro do seu corpo, por ocasião da primeira cirurgia, causando-lhe ima
infecção. Dito isso, ele alega na inicial que sofreu danos, requerendo o
pagamento de lucros cessantes, tanto pelo tempo em que ficou sem trabalhar
em decorrência da primeira cirurgia quanto pelo da segunda, porém não lhe
comporta direito, além disso requer também danos morais.
III- DO MÉRITO
“Art. 403. CC. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e
danos só incluem os prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela
direto e imediato, sem prejuízo do prejuízo disposto na lei processual.”
V- DAS PROVAS
Nestes termos,
Pede deferimento.
Rio de Janeiro, 31 de maio de 2022.