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Como já bem falado pela minha amiga Carmen H. eu, juntamente com o Sandido, iremos falar
o Habeas Corpus 598051, o qual, a 6° Turma do STJ, considerou ilegal a busca pessoal ou
veicular sem mandado judicial motivada apenas pela impressão subjetiva da polícia sobre a
aparência ou atitude suspeita do indivíduo.
Para falarmos mais a fundo sobre o tema, passaremos um vídeo que retrata porque o tema
deve ser abordado.
Então, podemos ver que o assunto é bem sério. O vídeo apresentado trata a cerca de uma
clara inviolabilidade do domicilio, o que é um direito fundamental, e está previsto no art. 5°, §
XI, da nossa CF. Trazendo este raciocino para dentro do Habeas Corpus o qual o STJ entendeu
como ilegal a revista pessoal baseada em atitude suspeita, nós podemos analisar alguns
pontos.
Porém esse ingresso em domicilio alheio tem precedentes dos Tribunais Superiores, o qual,
depende para sua validade e regularidade, da existência de fundadas razões que sinalizem a
possibilidade de diminuição das consequências do direito fundamental em questão. Apenas o
contexto fático da situação justificara essa fundada razão. É importante lembrar que essa é
justificativa dada pelo STF ao considerar ilegal a busca pessoal tema do Habeas Corpos em tela,
onde os policiares apenas disseram que o indivíduo estava em ‘atitude suspeita’ sem outra
justificativa.
O STF definiu que “a entrada forçada em domicilio sem mandado judicial so é licita, mesmo em
período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a
posteriori” portanto, eventual prisão em flagrante do suspeito não pode derivar de simples
desconfiança policial, apoiada em mera atitude suspeita. O relator ainda destacou que esse é
um tema que precisa evoluir a fim de garantir que crimes de inviolação de domicilio ou abuso
de autoridades deixem de ocorrer, principalmente aqueles que não obtiveram resultados.
Outro precedente que busca justificar o ingresso dos policiais em domicilio alheio para busca
pessoal é o consentimento do morador, porém não pode haver dúvida da voluntariedade da
autorização policial. Além disso cabe ao Estado o ônus da prova que não houve nenhum tipo
de coação ao indivíduo. Porém, é de conhecimento geral os relatos de invasão de domicilio
alheio com a justificativa de flagrante delito e são frequentes as notícias de abusos cometidos
em operações e diligencias policias, quer em abordagens individuais, ou em intervenções em
comunidades e grandes centros urbanos. Como mostra o gráfico que trouxemos para vcs...