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Introdução
O Novo Testamento é composto pelos livros históricos, dentre eles os quatro
Evangelhos. Os nomes desses livros recebem o nome dos seus autores e são: Mateus;
Marcos; Lucas e João. Estes quatro primeiros livros registram a vida, morte e
ressurreição de Jesus Cristo.
A palavra evangelho vem do grego euangellion, que significa “boas-novas”.
Em resumo, os evangelhos foram escritos para que os homens viessem a crer
em Jesus Cristo (João 20.31).
Apesar de encontrarmos os evangelhos como os primeiros livros do NT, isso não deve-
se à data da escrita dos mesmos, mas à relevância deles para toda a igreja e para as
doutrinas e profecias direcionadas ao povo de Deus. A escolha de Mateus para iniciar
o cânon do Novo Testamento é muito apropriada, pois é um tipo de ponte entre o AT
e o NT, afinal, como foi escrito para judeus, faz muitas menções ao AT, incluindo, já no
início a genealogia de Jesus, que é considerado o “Israel perfeito”.
Durante os trinta anos após a morte e ressurreição de Cristo, não se sentiu a
necessidade de registrar os fatos relacionados ao Messias, afinal, ainda estava muito
presente entre a comunidade, por meio da tradição oral, que presenciava as
testemunhas oculares, dentre elas, os apóstolos.
Entretanto, com o avanço do cristianismo no primeiro século e com a possibilidade
das testemunhas oculares morrerem, surgiu a necessidade de registrar por
escrito a pessoa e a obra de Cristo. Dessa maneira, Deus levantou homens para
trazer ao mundo os relatos inspirados sobre a vida e ministério de Jesus Cristo.
Até aqui tudo bem, mas qual o motivo de termos quatro evangelhos e não apenas
um evangelho? A resposta é simples. Deus quis direcionar tais relatos para grupos de
pessoas distintas, logo, dando ênfases igualmente distintas.

VIDA POLÍTICA E RELIGIOSA EM ISRAEL NOS DIAS DE JESUS

Os Fariseus
O nome significa “Separatistas”. Quando o Remanescente voltou à Judéia depois do
Exílio, seu objetivo era reconstruir a comunidade judaica como Nação dedicada ao
Senhor pela observância da lei. Com a influência crescente do sumo sacerdote, tornou-
se um cargo ambicioso que pensava mais em vantagens políticas de que em
responsabilidades espirituais. Nos tempos de Jesus esse grupo era considerado a seita
mais numerosa, poderosa e influente. Eram legalistas rigorosos, defendiam a rígida
observância da letra e das formas da Lei, como também das tradições. Apesar de haver
alguns homens bons no meio deles, mas em geral eram conhecidos por sua cobiça,

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crueldade, justiça-própria e hipocrisia. Os Fariseus e os Escribas eram os líderes


religiosos do povo.

Os Saduceus
Menbros de um partido oposto aos fariseus. Pessoas moralistas, negavam tudo o que
é sobrenatural (At 23:8). Doutrinas principais: aceitavam somente a lei escrita,
pentateuco; negavam a providência de Deus; a alma não existe; o corpo não
ressuscitará; interpretavam literalmente o Velho Testamento; não existem os anjos;
não há céu nem inferno, nem demônios. Eram materialistas consumados. O partido
nasceu durante o cativeiro babilônico, por parte de um grupo de judeus liberais na
guarda da Lei e contra os quais os fariseus, zelosos da Lei, levantaram-se.

Os Essênios
Os essênios eram uma comunidade a parte. Viviam isolados em suas
propriedades, trabalhando no campo ou em serviços úteis, mas rejeitando o comércio
como um estímulo à cobiça. Os mais estritos renunciavam até ao casamento. Eram
exclusivistas, ascético e místicos. Eram escravos da forma. Sua liberdade mística com a
Palavra escrita não lhes proporcionou liberdade espiritual.

Os Zelotes
Pregavam que a lei devia ser guardada, mesmo pela força da espada. Eles eram
Violentos, cruéis, sanguinários. Quando tinham oportunidade, matavam até mesmo a
judeus que pagassem tributo a César. Odiavam mortalmente os romanos. Eles foram
os responsáveis pela destruição de Jerusalém, no ano 70 dC. Quanto as doutrinas
seguiam o judaísmo em geral. Alguns acham que Simão (Mt 10:1-4) era zelote.
Naturalmente antes da sua conversão.

Os Herodianos
Formavam mais um partido político do que religioso. Eram inimigos dos fariseus,
bem como dos judeus de modo geral. Mas uniram-se àqueles no episódio do tributo, a
fim de pressionar Jesus (Mt 22:15-22). Não tinham alguma doutrina peculiar, mas era
injusto e hipócrita. Isso constituía uma influência nefasta que o Senhor Jesus chamou
de “fermento dos fariseus” (Mc 8:15). Nasceram com Herodes o Grande.

Os Samaritanos
Não pertenciam ao povo judeu e nem residiam dentro dos termos de Israel. Os
Samaritanos eram colonos de raça estranha, estabelecidos ali pelos assírios (700 anos
antes, II Reis 17 :24-31 e Ed 4: 1; 9; 10). Aceitavam o pentateuco e adotavam em parte,

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a religião judaica. Esperavam que o Messias fizesse de Samaria não de Jerusalém, a


sede do seu governo. Os Samaritanos odiavam os judeus de Jerusalém.

ANÁLISE DOS GRUPOS


Essas extintas seitas judaicas continuam falando entre nós também através de
outros meios. Existe um “meio dourado” de verdade que quando seguido, gera nos
homens uma santidade sadia; mas quando os homens e os movimentos se desviam dele,
tornam-se proporcionalmente desequilibrados e sujeitos a extremos pouco sólidos.
Vemos isto objetivado nos fariseus, saduceus, essênios, zelotes e herodianos.
Os fariseus eram extremamente escrupulosos sobre a letra da lei e tornaram-se
hiper-espirituais.
Os saduceus bifurcavam-se em sentido contrário, recusando a Palavra, exceto
com significados limitados, e tornaram-se infra-espirituais.
Os essênios liam muito mais nas “entre-linhas” do que nas próprias linhas,
convencidos que por meio de percepção peculiar tinham conseguido alcançar a realidade
mais profunda de todas e se tornaram ultra-espirituais.
Os zelotes impaciente se afastaram em outra direção, lutando se necessário, e
eventualmente tornaram-se não-espirituais.
Os herodianos achavam que deviam combinar as Escrituras hebraicas com a
filosofia grega; o judaísmo com o helenismo; a religião com o prazer; e tornaram-se anti-
espirituais.
Os Samaritanos Aceitavam o pentateuco e adotavam em parte, a religião judaica.
Esperavam que o Messias fizesse de Samaria não de Jerusalém eram de raça estranha
e misturada.

MATEUS, MARCOS E LUCAS JOÃO

SINÓTICOS JOÃO
Fatos externos da vida do Senhor Fatos internos da vida do Senhor
Aspectos humanos da vida do Senhor Aspectos divinos da vida do Senhor
O ministério na Galiléia (em especial) O ministério na judéia (em especial)
Os discursos particulares (em geral)

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O Novo Testamento demonstra um “progresso de doutrina.”


O livro de Mateus tem de ser o primeiro, pois sua especialidade é a ligação do
Evangelho com as Escrituras Hebraicas, introduzindo assim o Novo Testamento como o
cumprimento do Velho. “Para que se cumprisse o que fora dito” é seu refrão
característico e ele adapta claramente sua narrativa aos judeus, de quem Cristo
descendeu na carne.
Para que o relato de Mateus não pareça sugerir que o Evangelho é apenas um
desenvolvimento da fé judaica, Marcos vem em seguida. Este é um Evangelho de ação e
sua primeira abordagem intencional parece dirigir-se aos romanos e não aos hebreus.
Enquanto que Lucas abre a porta por completo. Ele apresenta Jesus como “filho do
Homem”. Nele encontramos a simpatia humana mais abrangente, a perspectiva mais
liberal, o Salvador é apresentado de forma a prender a atenção dos gentios em geral. O
Evangelho de João apresenta Jesus como Deus, Ele é o Salvador e também o Criador do
mundo. Ele não apenas ensina a verdade : Ele é a verdade. Ele transmite vida porque
Ele é vida.
Os Evangelhos sinóticos
Dentre os quatro evangelhos, três deles, ou seja, Mateus, Marcos e Lucas, possuem
informações semelhantes sobre a vida e o ministério de Cristo. Os escritos, apesar de
autores distintos, apresentam similaridades das atividades, ensinamentos de Cristo,
sem contar a cronologia, mesmo que nenhum evangelho pareça seguir uma ordem
cronológica rígida. Por causa dessa característica, tais evangelhos são conhecidos
como sinóticos (syn-, “junto com”; -opitc, “vendo”) que dá a ideia de uma visão
comum, conjunta, ou ainda, visto do mesmo ponto de vista.
Um bom exemplo para essa característica de similaridade é que quase todos
os versículos de Marcos possuem paralelos nos evangelhos escritos por Mateus e
Lucas. Cerca de 91% de Marcos está contido em Mateus, ao passo que 53% de Marcos
acha-se em Lucas. Apenas 31 versículos, dos 661 de Marcos, não têm paralelos nem
Mateus e nem em Lucas
Ao contrário dos sinóticos, o evangelho de João apresenta muitos relatos que não
encontram similaridades nos outros três, sendo assim, singulares. Contudo, quer
tenham mais ou menos relatos em comum, os quatro evangelhos são suplementares,
ou seja, a leitura deles colabora para um melhor entendimento sobre a vida e
ministério de Cristo.
Nessa situação, alguns argumentam que Mateus, Marcos e Lucas possuem tanta
semelhança que provavelmente utilizaram os evangelhos uns dos outros ou uma outra
fonte em comum.

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Quadro 1 – Comparação entre os evangelhos


Mateus Marcos Lucas João
Cristo é Rei Servo Homem Deus
Escrito para Judeus Romanos Gregos Igreja
Capítulos 28 16 24 21
Material Exclusivo 42% 7% 59% 92%
Citações do AT 53 36 25 20

Harmonia entre os evangelhos


Assunto Mateus Marcos Lucas João
Introdução de Lucas 1:1-4
A divindade de Jesus 1:1-5; 9-14
Predição do nascimento de João 1:5-17
Batista e de Jesus
Maria corre o risco de ser rejeitada 1:18-19
O nascimento de Jesus 2:1-20
A genealogia de Jesus segundo a 1:1-17 5:23-38
família do pai e da mãe
A circuncisão de Jesus; a purificação 2:21-40
de Maria
Os magos 2
O menino Jesus no meio dos 2:41-52
doutores
O ministério de João 3:1-12 1:1-8 3:1-18 1:6-8
O batismo de Jesus 3:13:17 1:9-11 3:21-22
A tentação de Jesus 4:1-11 1:12-15 4:1-13
O testemunho de João a respeito de 1:19
Jesus
O primeiro milagre de Jesus 2
Jesus com Nicodemos 3
O encarceramento de João 14:3-5 6:17-20 3:19-20

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Jesus prega na Galiléia 4:17 1:14-15 4:14-15


Jesus em Cafarnaum 4:13-16 1:21-45 4:31-44
8:2-17

A cura de um paralítico 9:2-8 2:1-12 5:17-26


A chamada de Pedro 4:18-22 1:16-20 5:1-10
Jesus chama a Mateus e come com 9:9-17 2:15-22 5:17-39
ele
Jesus afirma sua divindade 5
Os discípulos apanham espigas 12:1-8 2:23-28 6:1-5
Jesus cura a muitos 12:9-16 3:1-12 6:6-11
Jesus escolhe e ordena seus a 4:18-25 1:16-20 5:10-11
apóstolos

As bem-aventuranças 5:1-12 6:20-36


Jesus ensina a orar 6:9-13
Jesus ensina a misericórdia 7:1-29
A cura do servo do centurião 8:5-13
A ressurreição do filho da viúva 17:11-
17
Mensagem de João Batista a Jesus 11:2-19 7:18-35
Censura às cidades de Corazim e 11:20
Betsaida
Uma mulher unge a Jesus 7:36-40
Acerca da blasfêmia contra o 12:24-29 3:22-30 11:14-
Espírito Santo 26
A mãe e os irmãos de Jesus o 12:46-50 3:31-35 8:19-21
procuram
A parábola do semeador 13:1-33 4:1-34 8:4-18
Um escriba promete seguir a Jesus 8:18-22
Os discípulos na tempestade 8:23-27 4:36-41 8:22-25
Libertação de endemoninhados 8:28-34 5:1-20 8:26-38
Jesus ressuscita a filha de Jairo 9:18-26 5:21-31 8:41-56

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A cura de dois cegos 9:27-34


Jesus ensina em Nazare 13:54-58 6:1-6
Jesus volta à Galiléia 9:35
Jesus instrui e envia os apóstolos 10; 11:1 6:7-13 9:1-6
João Batista é decapitado 14:6-12 6:27-29
Opinião de Herodes a respeito de 9:7-9
Jesus
Alimentação dos cinco mil 14:13-21 6:32-44 9:10-17 6:5-13
Jesus anda sobre a mar 14:22-36 6:45-56 6:14-21
Jesus fala de sua carne como 6:54-56
alimento
Tradições Ímpias 15:1-20 7:1-23
A cura da filha da mulher cananéia 15:21-28 7:24-30
Um surdo e gago curado 17:14-21 9:14-29 9:37-43
A alimentação dos Quatro mil 15:32-39 8:1-9

O fermento dos fariseus 16:1-12 8:11-21


Pedro confessa a Jesus 16:13-28 8:27-38 9:18-27
A transfiguração de Jesus 17:1-13 9:2-13 9:28-36
Jesus liberta um jovem 17:14-23 9:14-32 9:37-45
endemoninhado
Jesus ensina a humildade 18:1-9 9:33-50 9:46-50
A festa dos Tabernáculos 7:2-9
Jesus em Jerusalém 7:10
Os setenta são enviados 10:1-6
Jesus na festa dos Tabernáculos 7:14
A mulher surpreendida em adultério 8
A cura do cego 9
Jesus, o Bom Pastor 10:1-21
O regresso dos setenta 10:17

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Contra a hipocrisia, o medo e a 12


avareza
Exortação ao arrependimento 13:1-17
A porta estreita 13:23-
24
A cura de um hidrópico; a festa das 14
bodas
Parábolas da ovelha e a moeda 15
perdidas; o filho pródigo
O mordomo injusto; o rico e Lázaro 16
Deve-se evitar os tropeços 17
O juiz injusto; o fariseu soberbo 18:1-14
A respeito do divórcio 19:1-12
Obreiros na vinha 20:1-16
Os pequeninos levados a Jesus 19:13-30 10:13-31 18:15-
30
Lázaro adoece 11:1-16
Jesus prediz seus sofrimentos 20:17-19 10:32\34 18:31-
34
O pedido dos filhos de Zebedeu 20:20-28 10:35-45
Um cego curado; Zaqueu 20:29 10:46 18:35-
convertido;a parábola das minas 45

A ressurreição de Lázaro 11:38-44


Maria unge a Jesus 26:6-13 14:3-9 12:1-8
Entrada triunfal de Jesus em 21:1-16 11:1-11 19:28- 12:12-19
Jerusalém;.expu1são dos mercadores 38
Alguns gregos desejam ver a Jesus 12:20
A rna1dição da figueira 21:18-22 11:12-14
A autoridade de Jesus contestada 21:23-27 11:27-33 20:1-8
A parábola dos dois filhos 21:28-32
A parábola dos lavradores maus 21:33-46 12:1-12 20:9-19
A parábola das bodas 22:1-14

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Acerca do pagamento de impostos; 22:15-46 12:13-37 20:20-


Jesus deixa admirados os saduceus e 44
assombrados os escribas
Advertência contra as fariseus e os 12:38-40 20:45-
escribas 47
A oferta da viúva 12:41-44 21:1-4
Previsão do fim de Jerusalém e da 24; 25 13:1-57 21:5-36
Judéia
As parábolas das virgens e dos 25
talentos; descrição do último juízo
Jesus lava os pés dos discípulos 13
A preparação para a páscoa 26:1-5 14:1-2 21:1-2
Jesus institui a santa ceia 26:20-30 14:17-26 22:14-
23
Jesus começa seu discurso de 14
conso1ação
Jesus, a videira verdadeira 15
Jesus consola os discípulos 16
A oração intercessora de Jesus 17
Jesus adverte os discípulos que eles o 26:31-35 14:27-31 22:22- 13:1-2
abandonarão 39
A agonia de Jesus 26:36-46 14:32-42 22:40-
46
A prisão de Jesus 26:47-56 14:43-52 22:47- 18:3-11
53
O processo contra Jesus 26:57-68 14:53-65 18:12-24
Pedro nega a Jesus 26:69-75 14:66-72 22:55- 18:17-27
62

Jesus perante o Sinédrio, Pilatos e 27:1-14 15:1-5 23:1 18:28-38


Herodes
Pilatos condena a Jesus 27:15-23 15:6-19 23:13-25 18:39-40
Judas se enforca 27:3-10
A crucificação de Jesus 27:31-56 15:20-41 23:26-49 19:16-37
A sepultura de Jesus 27:57-61 15:42-47 23:50-56 19:38-42

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A ressurreição de Jesus 28:1-8 16:1-14 24:1-49 20:1-23


Jesus aparece a Maria Madalena - e 28:9-15 16:10-14 24:13-48 20:11-20
depois aos outros
Outras aparições de Jesus e sua 21
conversa com Pedro
Jesus comissiona seus discípulos e 28:16-20 16:15-18
sobe ao céu

O EVANGELHO SEGUNDO MATEUS

TEMA

O tema central deste Evangelho é Jesus, o Rei Messias. Mateus escrevendo aos
judeus e conhecendo as suas grandes esperanças, apresenta Jesus como o único que
cumpre as Escrituras do Antigo Testamento com relação ao Messias. Por meio de
numerosas citações do Antigo Testamento, ele mostra o que o Messias deve ser. Por um
registro das palavras e atos de Jesus, prova que ele era o Messias. A repetição frequente
das palavras “reino” e “reino dos céus”, revela outro tema importante do Evangelho
segundo Mateus. Expõe o reino dos céus prometido no Antigo Testamento (11:13),
proclamado por João Batista e Jesus (3:2; 4:17), representado agora pela Igreja (16 :18,
19), e triunfante na segunda vinda de Jesus (25 : 31, 34).

AUTOR

Uma tradição digna de confiança atribui a Mateus a autoria deste livro. Muito
pouco se diz acerca dele no Novo Testamento. Sabemos, entretanto, que era um coletor
de impostos do governo romano, e que foi chamado pelo Senhor para ser seu discípulo e
apóstolo.

PARA QUEM FOI ESCRITO

Para toda a humanidade em geral, mas para os judeus em particular. A intenção de dirigir-
se primeiramente ao judeu, vê-se pelos seguintes fatos:
1. O grande número de citações do Antigo Testamento- há cerca de 60 dessas. Alguém
que prega aos judeus deve provar a sua doutrina pelas Escrituras antigas. Mateus faz
dessas citações a verdadeira base do seu evangelho.

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2. As primeiras palavras do livro “Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho
de Abrão”, sugerem imediatamente ao judeu os dois pactos que contêm promessas do
Messias- o davídico e o abraâmico ( 2 Samuel 7: 8-16 ; Gênesis 12 : 1-3).

JESUS CRISTO REI

Uma única mensagem atravessa este Evangelho : Jesus Cristo, Rei dos judeus. Em Mateus
1, Ele apresenta Suas credenciais genealógicas de Rei. Em Mateus 2, o Menino Rei recebe
a homenagem dos sábios do Oriente, suscitando a inveja de outro monarca, Herodes.
Mateus 3 apresenta-nos Jõao Batista, o mensageiro e precursor do Rei. Em Mateus 4, o
próprio Jesus Cristo anuncia a iminência de Seu reino.Os capítulos 5-7, revela os
princípios fundamentais desse reino “ O sermão da montanha”.

Os capítulos seguintes (8 e 9 demonstram que esse reino de Deus “ não consiste em


palavras, mas em poder” (1 Coríntios 4 : 20); eles relatam uma sucessão de milagres
messiânicos. Os capítulos 10 - 12 descrevem-nos a missão dos enviados do Rei, o
assasinato de Seu precursor, e a decisão tomada pelas autoridades eclesiásticas de
rejeitar o seu Rei. Mateus 13 traz as parábolas do reino dos céus. Os capítulos 14 a 16
narram as circunstâncias da rejeição do Messias. Esse tema é ainda mais salientado nos
capítulos seguintes (17 a 23), em que Jesus Cristo sobe a Jerusalém; Ele entra em Sua
cidade como Rei, montado em um jumentinho ( 21: 5 9). É aclamado pela multidão, mas
proscrito pelos chefes religiosos que, cheios de inveja, planejam matá-Lo ( 21: 46 ; 26 : 3-
5). Depois, dois capítulos proféticos ( 24 e 25) deixam entrever as circunstâncias que
precedem a vinda de Cristo e Seu reino de glória aqui na terra. O final do Evangelho (
capítulo 26 a 28 ) é inteiramente dedicado à paixão do Rei do judeus, pregado na Cruz do
Gólgota (cp 27 : 32- 37), e à Sua ressurreição dentre os mortos.

DIVISÕES DO LIVRO (segundo o tema do primeiro versículo do evangelho)

1. Mateus 1: 1-16 :20 - Jesus Cristo, Filho de Davi. O Rei dá aos judeus as provas de que
era o Messias. O Senhor havia prometido a Davi um Filho que ocuparia o trono de Israel
(2 Samuel 7 : 12-16). A nação de Israel, porém, não quis aceitar a realeza desse Filho, nem
mesmo reconhecê-Lo.

2. Mateus 16 : 21 - 28: 20- Jesus Cristo, Filho de Abraão. O Rei rejeitado e crucificado por
Israel e pelo mundo. O Senhor havia outrora pedido a Abraão que oferecesse seu filho
em sacrifício ( Genesis 22: 1.14 ). Abraão recobrou seu filho em uma prefiguração da
ressurreição ( Hebreus 11: 19), recebendo então promessas de bênção para as nações,
( Genesis 22 : 15-19 ). Do mesmo modo, o sacrifício do Filho de Deus obediente

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até a Cruz ( Filipenses 2 : 7-8 ) foi o prelúdio de Sua ressurreição, fonte de benção
derramando-se sobre todas as nações (Mateus 28 :19).

O EVANGELHO SEGUNDO MARCOS


Data e autor
O Evangelho Segundo Marcos foi escrito entre os anos 50 e 70 d. C. seu autor foi
João Marcos, primo de Barnabé e companheiro de Paulo e de Pedro. Foi escrito em Roma
e dirigido principalmente aos Romanos. No Evangelho Segundo Marcos, como em cada
um dos outros três, sobressai a personalidade do autor. Ele foi companheiro
especialmente de Pedro, a quem serviu fielmente, a ponto de ser designado por ele como
seu filho (1º Pedro 5 .13).
Seu nome era judeu e sobrenome romano. O nome de sua mãe aparece a
primeira vez em Atos 12:12, sua mãe era “Maria”, indica que era judia. Seu pai pode ter
sido romano.
A mensagem do Evangelho
É o mais curto, o mais simples e talvez o mais antigo dos Evangelhos. É o Evangelho
essencialmente de ação. A ênfase do livro todo se concentra num Cristo ativo, um Servo
forte mas humilde.
Os Romanos estavam mais interessados no poder do que em genealogias. Por isto
Marcos omite a genealogia de Jesus bem como a sua infância. Marcos se preocupou em
escrever realmente o que interessava aos Romanos, ele apresenta Jesus como grande
vencedor de tempestade, dos demônios, da enfermidade e da morte.
Sua linguagem é simples e sua mensagem também. Algumas palavras aparecem
muitas vezes : “logo”, “imediatamente”. Essas palavras exprimem o nível do verdadeiro
serviço, realizado espontaneamente, com presteza e sem demora. Foi assim que o Senhor
Jesus viveu no meio dos homens. O Servo Vencedor, o Servo Sofredor, e finalmente, o
Servo Triunfante, na Ressurreição. Marcos registra dezoito dos milagres de Jesus, mas
apenas quatro de suas parábolas. Ele faz menos referência ao Antigo Testamento que os
demais Evangelistas. Explica os costumes Judeus aos leitores Romanos, mas não emprega
a palavra lei, que aparece oito vezes em Mateus, nove vezes em Lucas e quatorze vezes
em João.
Mateus fora encarregado de apresentar Jesus Cristo como Rei; coube a Marcos
descrevê-lo como Servo; João foi incubido de provar Sua divindade, e Lucas, de revelar
Seu nascimento miraculoso e Suas credenciais genealógicas de Filho do homem. Marcos

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entra imediatamente no âmago do assunto, dedicando-se sobretudo a


demonstrar o caráter do perfeito Servo do Senhor.

Um paralelo com Ezequiel 1:10 (*1)


Em Mateus vemos o Messias-Rei (o leão).
Em Marcos vemos o Servo do Senhor (o boi).
Em Lucas vemos o Filho do Homem (o homem).
Em João vemos o Filho de Deus(a águia).
Como soberano Ele vem para reinar e governar. Como Servo vem para servir e
sofrer. Como Filho do Homem vem para participar e consolar. Como Filho de Deus vem
para revelar e remir. Magnífica fusão quádrupla- soberania e humildade; humanidade e
divindade.
Divisão do livro(#)
O Evangelho Segundo Marcos pode ser dividido assim :
I- A apresentação do Servo ao Seu ministério público, 1:1-13
II- A obra realizada pelo Servo, 1:14 - 13:37.

III-A obediência do Servo até a morte, 14-15.


IV-A ressurreição e a ascensão do Servo vitorioso, 16.

Resumo:(*2)
A idéia - chave em Marcos é a apresentação do Senhor como Servo de Deus, o poderoso
Obreiro. O versículo-chave é 10:45.A palavra-chave é “imediatamente”.

O EVANGELHO SEGUNDO LUCAS


1. Autoria , destinatário e data
Sem dúvida alguma, Lucas, o médico amado (Colossesses 4: 14), foi o autor desse
evangelho. Foi escrito nas proximidades do ano 60.Foi ele também o autor de Atos.
Ambos os livros estão dirigidos à mesma pessoa.
Lucas não foi escrito nem para romanos, nem para judeus, mas para os gregos. A
covilização grega é antropocêntrica; e Lucas, escreve para o seu amigo grego, Teófilo, faz
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a apresentação de Jesus Cristo como homem perfeito. A frase “filho do homem” aparece
muitas vezes.
2. Versículos chaves 1:4 e 19 :10
A expressão “cheio de compaixão” é caracterrística do Evangelho segundo Lucas.
Nele vemos o Filho do homem aproximando-se dos homens, para participar das suas
angustias e livrá-los delas.

3. Tema
Jesus Cristo como Salvador universal para todos os povos (2:10).
4. A mensagem do Evangelho
Este Evangelho é o mais extenso dos sinóticos. Lucas sendo homem de ciência não
nega os milagres. Dos quatros evangelistas é ele que narra maior número de curas
realizadas pelo divino médico.
Lucas dá maior ênfase a oração, ao ministério do Espírito Santo, ao papel da mulher
crente na comunidade cristã, etc.
Somente em Lucas aprendemos que ao descer sobre Jesus o Espírito Santo no
Jordão, Ele estava “ a orar”(3:21); que ao afastar-se das multidões que o assediavam
continuamente, ele “orava” (5:16); que antes de escolher os doze, passou sozinho “noite
orando a Deus”(6:12); que na ocasião em que perguntou aos doze “Quem dizeis que eu
sou?” ele estava “ orando em particular”(9:18); que na sua transfiguração Jesus subira ao
monte “ com o próposito de orar” (9: 29); que justamente antes de ensinar a hoje
chamada “ Oração Dominical” ele se achava “orando em certo lugar” (11:1); que Ele
assegurou a Pedro, “Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça” (22:32);
que no Getsêmani ele “orava mais intensamente” (22:44);
Que na cruz tanto o seu primeiro como último pronunciamentos foram orações
( 23:34,36). Devemos também notar as orações feitas por: Zacarias, Ana, os discípulos de
João,etc.
As mulheres são mencionadas em Lucas mais vezes do que em qualquer dos
outros três evangelhos, e as viúvas mais do que nos outros três juntos.

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5. Parábolas e incidentes não registrados pelos outros Evangelhos

Acontecimentos dos capítulos 1 e 2;


A 1ª rejeição do Mestre em Nazaré 4:14-32
A pesca maravilhosa 5: 1:11
A ressurreição do filho da viúva de Naim 7:11-17
Os pés de Jesus ungidos pela pecadora 7: 36-50
As mulheres que serviam a Jesus com seus bens 8:1-3
Referência a Moisés e Elias falando com Cristo no monte da tranfiguração 9: 30-31
Censurada a ira de João e Tiago 9: 51-56
Comparação com o arado para o provável seguidor 9:61-62
A missão dos setenta 10: 1-24
Parábola do Bom Samaritano 10: 25-37
Censurada a preocupação de Marta 10:38-42
Parábola do amigo importuno 11: 5-10
Parábola do rico insensato 12: 13-21
Resposta sobre os assasinados por Pilatos 13: 1-5
Parábola da figueira estéril 13: 6-9

Mulher curada de sua enfermidade 13: 10-17


Resposta aos fariseus sobre Herodes 13: 31-33
Cura do hidrópico no sábado 14: 1-6
Parábola dos convidados 14: 7-14
Parábola da grande ceia 14:15-24
Comparação : construtor de torre em potencial 14: 28-30
Nova comparação : o rei que pretende fazer guerra 14: 31-33
Parábola tríplice (2) a moeda perdida 15: 9-10
Parábola trípice (3) o filho pródigo 15: 11-32
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Parábola do administrador infiel 16: 1-15


O rico e Lázaro 16: 19: 31
Ilustração : o senhor e o servo 17: 7 -10
A cura dos dez leprosos 17: 11-19
Resposta relativa ao reino de Deus 17: 20-21
Parábola do juiz iníquo 18: 1-8
Parábola do fariseu e publicano 18: 9-14
Jericó : conversão de zaqueu 19: 1-10
Parábolas das minas e dos servos 19: 11-27
O Salvador chora sobre Jerusalém 19: 41-44
O suor como gotas de sangue 22 : 44
Cristo perante Herodes 23:8
Palavras de Cristo às mulheres de Jerusalém 23 : 28
O ladrão arrependido 23 : 40
Dois discípulo no caminho de Emaús 24 : 13-31
Ascensão de Jesus 24: 50-51
6. Resumo : 1. Nascimento, juventude, idade adulta (1: 5 - 4: 13 )
2. O começo do seu ministério público (4 : 14 -9 :50)
3. A viagem para Jerusalém (9: 51 - 19: 28)
4. Os últimos dias (19:29 -23 :55 )
5. Eventos relacionados com a ressurreição e a ascensão (24: 1-51).
Fazendo uma síntese, podemos concluir afirmando que este é o Evangelho da graça
universal de Deus, é o Evangelho do “Filho do Homem”, é um Evangelho devocional que
dá a biografia mais completa de Cristo e que mais honra a mulher.

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EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

1. Autoria, data e destinatário


Segundo Marcos, João era irmão de Tiago, filho de Zebedeu e trabalhavam juntos
para o seu pai.(Marcos 1: 19,20). Alguns eruditos especulam que a mãe de João era
Salomé aquela que juntamente com outras mulheres ajudaram no sustento do ministério
de Jesus.(Mateus 27 :55,56). A data em que foi escrito é incerta. Prova velmente na última
parte do primeiro século. Foi escrito para todos os cristãos.
2. Versículos chaves
1: 12 e 20: 31
3. Tema e Propósito
O Evangelho de João foi escrito para mostrar Jesus como Filho de Deus. Depois
dos três primeiros escritores já terem morrido. Ele foi providencialmente mantido vivo
com um propósito de escrever este Evangelho para principalmente combater o erro dos
gnósticos, que ensinavam heresias a respeito da divindade de Jesus. Isso exigia a voz de
uma testemunha ocular ainda viva que pudesse dizer : “O que temos visto e ouvido”.
4. Conteúdo da mensagem
Cada um dos vinte e um capítulos, contém um retrato impressionante de algum
aspecto do caráter e obra do Salvador.
No Capítulo 1 Ele é o Filho de Deus;
no capítulo 2, Ele é o Filho do Homem ;
no capítulo 3, Ele é o Mestre divino;
no capítulo 4, Ele é o Ganhador de Almas;
no capítulo 5, Ele é o Grande Médico;
no capítulo 6, Ele é o Pão da Vida;
no capítulo 7, Ele é a Água da Vida;
no capítulo 8, Ele é o Defensor do fraco;
no capítulo 9, Ele é a Luz do mundo;
no capítulo 10, Ele é o Bom Pastor ;
no capítulo 11, Ele é o Príncipe da Vida;
no capítulo 12, ele é o Rei;
no capítulo 13, ele é o Servo;
no capítulo 14, ele é o Consolador;
no capítulo 15, Ele é a Videira Verdadeira;
no capítulo 16, Ele é o Doador do Espírito;

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no capítulo 17, Ele é o Grande Intercessor;


no capítulo 18, Ele é o Sofredor Modelo;
no capítulo 19, Ele é o Salvador Crucificado;
no capítulo 20, Ele é o Conquistador da morte;
no capítulo 21, Ele é o Restaurador do Arrependido.

A ênfase central do Evangelho Segundo João é a apresentação de Jesus como o


Verbo encarnado e Filho unigênito. Encontramos 23 vezes o significado “Eu sou” do
Senhor. Veremos algumas : “EU SOU o Pão da vida” (6: 35, 41, 48, 51); “EU SOU o Luz do
Mundo” ( 8 :12); “EU SOU a porta das ovelhas” ( 10: 7, 9 ); “EU SOU o Bom Pastor” (10 11,
14 ); “EU SOU a Ressurreição e a Vida” (11: 25); “EU SOU o Caminho, a Verdade e a Vida”
( 14: 6); “EU SOU a Videira Verdadeira” (15: 1, 5 ).

5. Os oito milagres e as oito entrevistas particulares

MILAGRES ENTREVISTAS
1. Transformação da água em vinho (2) 1. Pedro e Natanael, etc. (1:35 - 51)
2. A cura do oficial do rei (4) 2. Nicodemos líder dos fariseus (3:1 - 21)
3. A cura do paralítico em Betesda (5) 3. A mulher de Sicar ( 4: 6:26)
4. A alimentação dos cinco mil (6) 4. O homem cego de nascença (9:35 - 41)
5. O andar sobre as águas do mar (6) 5. Marta e Maria ; Betânia (11)
6. A cura do cego de nascença (9) 6. Os onze apóstolos (13 -16)
7. A ressurreição de Lázaro (11) 7. Maria Madalena (20:1-18 )
8. A pesca maravilhosa (21) 8. O apóstolo Pedro (21:15 - 23)

6. Resumo
1. O ministério público de Jesus aos judeus ( 1- 12)
2. O ministério de Jesus particular aos “seus” ( 13- 17)
3. O clímax pascal de tragédia e triunfo (18 - 20)

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Uma Cronologia das Parábolas de Jesus


Parábolas Mateus Marcos Lucas
01 Pano novo em roupa velha 9.16 2.21 5.36
02 Vinho novo em odres velhos 9.17 2.22 5.37-38
03 Lâmpada no velador (luz e sal da terra) 5.14.15
04 Construtores sábios e tolos 7.24-27 6.47-49
05 O credor perdoa dívidas desiguais 7.41-43
06 Lâmpada no velador (2ª vez) 4.21-22 8.16; 11.33
07 Homem rico constrói celeiros maiores 12.16-21
08 O servo vigilante 12. 35-40
09 Servos sábios e tolos 12. 42-48
10 Figueira sem frutos 13. 6-9
11 Semeador e quatro tipos de solo 13.3-8,18-23 4.3-8,14-20 8.5-8,11-15
12 Trigo e Joio (Reino dos Céus) 13.24-30,
13 Semente crescente (Reino dos Céus) 4. 26-29
14 Semente de mostarda (Reino dos Céus) 13. 31-32 4. 30-32 13. 18-19
15 Levedura (Reino dos Céus) 13.33 13. 20-21
16 Tesouro escondido (Reino dos Céus) 13.44
17 Pérola valiosa (Reino dos Céus) 13. 45-46
18 Rede de pesca (Reino dos Céus) 13.47-50
19 Proprietário de uma casa (Reino dos Céus) 13.52
20 Ovelha perdida 18.12-14
22 Mestre e seu servo 17.7-10
23 Servo sem misericórdia (Reino dos Céus) 18. 23-34
24 Bom Samaritano 10.30-37
25 Amigo em necessidade 11. 5-8
26 Os primeiros assentos na festa 14. 7-14
27 Convite para um excelente banquete 14. 16-24
28 Custo do discipulado 14. 28-33
29 Ovelha perdida 15. 4-7
30 Moeda perdida 15. 8-10
31 Filho perdido (pródigo) 15. 11-32
32 Gerente astuto 16. 1-8
33 O rico e Lázaro 16. 19-31
34 Trabalhadores na vinha 20. 1-16
35 Viúva persistente e juiz iniquo 18. 2-8
36 Fariseu e cobrador de impostos 37 18. 10-14
37 As minas 19. 12-27
38 Dois filhos 21. 28-32
39 Lavradores maus 21. 33-44 12. 1-11 20. 9-18
40 Um banquete de casamento 22. 2-14
41 A figueira 24. 32-35 13. 28-29 21. 29-31
42 Servos sábios e tolos 24. 45-51
43 As Virgens 25. 1-13
44 Os servos devem vigiar 13. 35-37
45 Dos talentos 25. 14-30
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46 Separação das ovelhas e bodes 25. 31-46

Jesus na adolescência
Onde Jesus esteve dos 12 aos 30 anos de idade?

Como os evangelhos não mencionam explicitamente o que ocorreu com


Cristo dos 12 aos 30 anos de idade, muitas pessoas se sentem na liberdade
de conjecturar a esse respeito.
Alguns sugerem que nesse período Cristo Se afastou da Palestina para viver
em algum lugar do Extremo Oriente.
Outros propõem que nessa época Ele tenha se ausentado da Terra para
visitar outros planetas.
Já um terceiro grupo alega que Ele permaneceu na Palestina, vivendo uma
vida moral relativamente depravada.
Mas, por mais originais que sejam, essas teorias não passam de meras
especulações humanas, destituídas de base bíblica e de comprovação
histórica.
A despeito do silêncio bíblico sobre esses 18 anos da vida de Jesus,
existem fortes evidências bíblicas de que Ele continuou residindo em
Nazaré até o início do Seu ministério público.
Somos informados de que, após a Sua visita a Jerusalém, aos 12 anos de
idade:
1- Jesus regressou com José e Maria “para Nazaré; e era-lhes submisso”
(Lc 2:51);
2- Que Ele foi criado naquela mesma cidade (Lc 4:16);
3- Que Ele veio “de Nazaré da Galiléia” para ser batizado por João Batista
no rio Jordão (Mc 1:9);
4- E que, após o aprisionamento deste, Jesus “deixando Nazaré, foi morar
em Cafarnaum” (Mt 4:12 e 13).

Por haver residido em Nazaré todos esses anos, Jesus era conhecido pelos
Seus contemporâneos como “Nazareno” (ver Mt 2:23; 26:71; Mc 1:24; 10:47;
16:6; Lc 4:34; 18:37; 24:19; Jo 1:45; 18:5, 7; 19:19; At 2:22; 3:6; 4:10; 6:14;
22:8; 26:9);
E os Seus seguidores, como a “seita dos nazarenos” (At 24:5).

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Próximo ao final do Seu ministério público na Galiléia, Jesus retornou a


Nazaré, qualificada nos Evangelhos de “a sua terra” (Mt 13:54; Mc 6:1), sendo
reconhecido pelos próprios nazarenos como “o carpinteiro” (Mc 6:3) e o “filho
do carpinteiro” (Mt 13:55).
Eles jamais O teriam reconhecido como tal... se Ele não houvesse exercido
tal profissão naquela cidade antes do início do Seu ministério público.
Algumas pessoas alegam que João Batista não conhecia a Cristo até
ser este batizado por ele (ver Jo 1:31 e 33), porque Jesus havia Se mudado
de Nazaré para outra localidade.
Enquanto Jesus permaneceu em Nazaré da Galiléia (Mc 1:9), João
Batista residia na Judéia (Lc 1:39, 40, 65 e 80). Além disso, a questão
envolvida não era tanto o relacionamento pessoal entre eles, mas o fato de
João não haver até então identificado quem seria o prometido Messias
(comparar com Mt 11:2 e 3; Lc 7:18 e 19).
Embora Jesus houvesse exercido a profissão de carpinteiro em Nazaré, até
os 30 anos de idade, Suas atividades durante esse período não foram
registradas nos Evangelhos por não serem tão significativas quanto os eventos
relacionados com o próprio ministério de Cristo.
Não podemos nos esquecer de que os Evangelhos não são biografias
exaustivas de Jesus, e sim “evangelho” com um conteúdo biográfico restrito ao
seu específico propósito Salvífico (ver Jo 20:30 e 31).

Jesus, já com seus 12 discípulos, em plena pregação, recebeu a notícia da


morte de João Batista, ordenada pelo Rei Herodes Antipas, filho de Herodes, o
Grande, em vingança pela atitude de João haver condenado publicamente o
rei, que havia violado o 10º mandamento da lei judaica.

Mateus relata que "Jesus retirou-se para um lugar deserto e o povo saiu
em sua direção". Logo em seguida Jesus realiza o milagre dos 5 pães e dos 2
peixes, matando a fome da multidão de seguidores.

Jesus rumou com seus discípulos para o Templo de Jerusalém, para


celebrar a Páscoa. Ao entrar foi aclamado como filho de Deus. Logo que
chegou causou tumulto destruindo barracas que estavam na frente do Templo,
usadas para trocar moedas estrangeiras dos romeiros, por dinheiro local,
cobrando comissão. Era ofensa praticar comércio em pleno Templo.

Jesus celebrava a Páscoa com seus apóstolos "A Última Ceia", quando
anunciou que seria traído por um dos presentes, Judas Escariotes.

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Na mesma noite, Jesus segue para o Jardim de Getsêmani, na encosta


do Monte das Oliveiras, para orar, em companhia de Pedro, Tiago e João.

A traição de Judas foi confirmada. Por 30 moedas de prata e um beijo na


testa, Jesus foi revelado e preso.

Os soldados levaram Jesus para o encontro de Caifás.

Jesus foi acusado de desordem no Templo e quando confirmado que era


o "Filho de Deus" e rei dos Judeus, foi acusado de blasfêmia.

Em seguida foi levado à presença de Pôncio Pilatos, governador da


Judeia, depois, por ser da Galileia, foi levado a Herodes Filho, que governava
a Galileia. Herodes zombou de Jesus e devolve-o a Pilatos. Levado para a
punição carrega sua cruz, é crucificado, morto e colocado em um túmulo,
fechado com uma grande pedra.

Os Evangelhos contam que em visita ao túmulo, Maria encontra a pedra


aberta e o sepulcro vazio.
Depois Jesus teria aparecido a Maria confirmando sua ressurreição.
Vários relatos contam a ascensão de Jesus. Marcos e Lucas relatam que depois
de ter se encontrado com seus discípulos,

"Jesus sobe aos céus e se assenta à direita de Deus".

SEUS APOSTOLOS
Os doze discípulos - apóstolos eram homens comuns a quem
Jesus de Nazaré usou de maneira extraordinária. Pescadores, cobradores de
impostos, pastores... O martírio dos apóstolos foi anunciado por Jesus:

- “Por isso, diz também a sabedoria de Deus: Profetas e apóstolos lhes


mandarei; e eles matarão uns e perseguirão outros” (Lucas 11.49).

- “E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues; e


matarão alguns de vós. E de todos sereis odiados por causa do meu
nome” (Lucas21.16-17).

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- “Se a mim me perseguiram também vos perseguirão a vós... mas tudo


isso vos farão por causa do meu nome” (João 15.19-20).

- “Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos... eles vos entregarão
aos sinédrios e vos açoitarão nas suas sinagogas, e sereis conduzidos à
presença dos governadores e dos reis, por causa de mim...”(Mateus 10.16-
18).

Esta palavra diz respeito, também, aos crentes de um modo


geral. Ainda hoje, anualmente, milhares são martirizados em todo o mundo.
Com relação aos sofrimentos e martírio de Paulo, Jesus revelou: “Eu lhe
mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome” (Atos 9.16).

Abro um parêntesis para uma reflexão: o Evangelho pregado em


nossas igrejas inclui a possibilidade de sofrimento por amor a Cristo, ou
anunciamos somente prosperidade, fartura, longevidade e saúde?
Será que poderíamos fazer o que eles fizeram? Será que os
atuais fiéis cristãos propagam a mensagem de Jesus de Nazaré da mesma
forma que os 12 apóstolos fizeram?

Conheçamos um pouco o chamado dos apóstolos e vejamos como eles


morreram:

MATEUS
Após a ressurreição de CRISTO, ele passou a pregar para os judeus. Fez do
seu próprio país seu campo missionário. Apesar disso, morreu na Etiópia, como
mártir.Era também chamado de Levi. Cobrador de impostos (, classe muito
odiada na época de Jesus, por cobrarem impostos dos judeus para serem
entregues às autoridade romanas) nos domínios de Herodes Antipas, em
Cafarnaum (Marcos 2.14; Mateus 9.9-13; 10.3; Atos 1.13). Percorreu a Judéia,
Etiópia e Pérsia, pregando e ensinando. Há várias versões sobre a sua morte.
Teria morrido à espada na cidade de Etiópia.

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ANDRÉ
Esse apóstolo era filho de um pescador da Galiléia de nome
Jonas e era irmão de Pedro.
Ele vivia em Cafarnaum e era um seguidor de João Batista
antes de ser apresentado a Jesus.
Ao vê-lo, reconheceu-o imediatamente como sendo o Messias,
e foi o seu primeiro apóstolo.

Conta a Lenda que foi para a Grécia e pregou na província de


Acaia (província romana que, com a Macedônia, formava a Grécia).

Ali se tornou mártir e foi crucificado numa cruz em forma de xis


(não foi pregado) para que seu sofrimento se prolongasse.
Foi crucificado e da cruz pregou ao povo até morrer.

Séculos mais tarde, seus restos mortais foram levados para


Escócia. O navio que os transportava naufragou em uma baía que assim foi
denominado a Baía de Santo André.
André pregou na Grécia e Ásia Menor. Foi discípulo de João
Batista, de quem ouviu a seguinte afirmação sobre Jesus: “Eis aqui o
Cordeiro de Deus”. André comunicou as boas notícias ao seu irmão Simão
Pedro: “Achamos o Messias” (João 1.35-42; Mateus 10.2).

FILIPE
Natural de Betsaida, cidade de André e Pedro.
Um dos primeiros a ser chamado por Jesus, a quem trouxe seu
amigo Natanael (João 1.43-46).
Diz-nos Policrates, um cristão que foi Bispo de Éfeso durante
o séc. II, que Filipe foi para a Ásia e foi sepultado em Hierápolis.
Pregou na Frígia e morreu como mártir em Hierápolis. Foi
enforcado de encontro a um pilar em Hierápolis (Frígia, Ásia Menor).

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BARTOLOMEU
As fontes da Igreja Primitiva são muito confusas quanto a
este apóstolo. Diz a lenda que ele foi morto a chicotadas e seu corpo foi
colocado num saco, atado e jogado ao mar.
Tem sido identificado com Natanael. Natural de Caná da
Galiléia.
Recebeu de Jesus uma palavra edificante: “Eis aqui um
verdadeiro israelita, em quem não há dolo” (Mateus 10.3; João 1.45-47)
Exerceu seu ministério na Anatólia, Etiópia, Armênia, Índia e Mesopotâmia,
pregando e ensinando.
Foi esfolado vivo e crucificado de cabeça para baixo. Outros
dizem que teria sido golpeado até a morte.

SIMÃO
Seu passado também é muito obscuro, mesmo durante a
vida de CRISTO. Existe uma teoria que, por ele ser do partido dos Zelotes
e todos os partidários foram massacrados por Roma em 70 d.C.; quando os
Zelotes tomaram Jerusalém.
O Zelotes foi crucificado. Dos seus atos como apóstolo
nada se sabe. Está incluído na lista dos doze, em Mateus 10.4, Marcos
3.18, Lucas 6.15 e Atos 1.13. Julga-se que morreu crucificado.

TIAGO MENOR
Pregou na Palestina e no Egito, sendo ali crucificado.
Filho de Alfeu (Mateus 10.3). Missionário na Palestina e no Egito.
Segundo a tradição, martirizado (Significado de martirizar. Impor martírio a:
martirizou o condenado com castigos. Torturar (-se) ou punir (-se) causando
grande sofrimento a si mesmo: martirizava-se após a morte da mãe;
martirizava-se diante de tanta pobreza. Etimologia (origem da
palavra martirizar).
Provavelmente no ano 62. Escreveu uma das epístolas
bíblicas. Foi precipitado de um pináculo do templo de Jerusalém ao solo; a
seguir, foi atacado por se recusar a denunciar os cristãos, sendo apedrejado
até a morte, por ordem do sumo sacerdote Ananias.

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JUDAS TADEU
Foi quem, na última ceia, perguntou a Jesus: "Senhor,
por que te manifestarás a nós e não ao mundo?" (João 14, 22-23). Nada se
sabe da vida de Judas Tadeu depois da ascensão de Jesus.
É autor de uma das cartas do Novo Testamento (Carta
de Judas). Diz à tradição que pregou o Evangelho na Mesopotâmia, E dessa,
Arábia, Síria e também na Pérsia, onde foi martirizado juntamente com Simão,
o Zelote.

JUDAS
Filho de Simão Escariotes. Ele traiu a Jesus por trinta
peças de prata, enforcando-se um dia após entregar Jesus às autoridades
judaicas. Tirou sua vida e não acreditou no perdão de Deus.
(Mateus 26,14-16; 27:3-5).
Vemos duas interpretações para o seu ato:
Que ele se enforcou e em outro relato que ele se atirou (Atos 1:18), todavia,
Judas perdeu sua vida.

PEDRO
O Primeiro do grupo dos Apóstolos. Pescador, natural
de Betsaida. Confessou que Jesus era “o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus
16.16). Foi testemunha da Transfiguração (Mateus 17.1-4).
Negou Jesus três vezes, mas se arrependeu e
entendeu seu verdadeiro chamado. Seu primeiro sermão foi no dia de
Pentecostes. Segunda a tradição, sua, por volta do ano 68 d.C., em Roma, a
durante a perseguição de Nero aos cristãos, sofreu martírio.
Pregou entre os judeus chegando até a Babilônia,
esteve em Roma, onde foi crucificado. Pediu para ser crucificado de cabeça
para baixo, por achar-se indigno de morrer na mesma posição que seu mestre
Jesus de Nazaré. Assim, morreu sufocado com seu próprio sangue.

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TIAGO MAIOR
Natural de Betsaida da Galiléia, pescador (Mateus
4.21; 10.2). Filho de Zebedeu e irmão do também apóstolo João.
Eram chamados de Filhos do Trovão, por Jesus.
Ele sofreu martírio em 44 d.C., quando Herodes Agripa mandou prender Pedro.
Foi decapitado em Jerusalém. Foi o primeiro dos
apóstolos a morrer pela fé.

JOÃO
Pescador, filho de Zebedeu (Mateus 4.21 O único
que permaneceu perto da cruz - João 19.26-27). Era irmão de Tiago
Maior. O primeiro a crer na ressurreição de Cristo (João 20.1-10).
Foi o que viveu mais tempo. Liberto da Ilha de Patmos pelo Imperador Nerva
(96 d.C.), regressou a Éfeso e teve morte natural em idade bem avançada. O
apóstolo que recebeu de Jesus a missão de cuidar de Maria. “O discípulo que
Jesus amava” (João 13.23).
A tradição relata que João residiu na região de Éfeso, onde
fundou várias igrejas. Na ilha de Patmos, no mar Egeu, para onde foi
desterrado, teve as visões referidas no Apocalipse (Ap 1.9).
Após sua libertação teria retornado a Éfeso. Foi metido
numa caldeira de azeite a ferver, em Roma, mas escapou ileso. Teve morte
natural com idade de 100 anos aproximadamente.

TOMÉ
Dizem que trabalhou na Índia. Outros que nos
arredores da Pérsia. A seita "Cristãos Malabores de São Tomé" o considera
seu primeiro líder e mártir; alguns historiadores dizem que morreu a flechadas
enquanto orava.
Só acreditou na ressurreição de Jesus depois que viu
as marcas da crucificação (João 20.25). Segundo a tradição, sua obra de
evangelização se estendeu à Pérsia (Pártia) e Índia. Consta que seu martírio
se deu por ordem do rei de Milapura, na cidade indiana de Madras, no ano 53
da era cristã.

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PAULO
Ele não conviveu com Jesus; nem por isso deixou
de ser mais importante; pelo contrário, é considerado o responsável pela
conversão dos povos gentios e até explanou com os demais apóstolos esta
necessidade.
Seu nome era Saulo, judeu, um cidadão romano,
um soldado e chefe de uma guarnição romana.
Perseguiu e matou inúmeros cristãos e, a caminho
de uma cidade de Damasco, Deus falou com ele. A partir daquele dia sua
vida mudou e seu nome passou a ser Paulo, aquele que é o menor entre todos.
Pouco tempo depois já estava atuando com os
discípulos. Enfrentou uma rejeição no início, pois o viam ainda como um
perseguidor, mas o tempo foi o maior aliado, pois se tornou um dos primeiros
missionários.
Morreu como mártir sendo decapitado no mesmo
ano de Pedro e pelo mesmo motivo, mas em ocasiões diferentes.
Não era apóstolo oficialmente, pois não foi um dos
escolhidos de Jesus, foi considerado apóstolo dos gentios por causa da sua
grande obra missionária nos países gentílicos.
Ele foi um dos primeiros a ver que não só os judeus
poderiam ser batizados, mas todos: gregos, romanos, egípcios...
Assim, ele acreditava que não só os judeus podiam
ser batizados e se tornarem cristãos. Escreveu várias cartas para
as localidades por onde passava. Foi decapitado em Roma por ordem do
imperador Nero.

LUCAS
Era médico. Não conheceu Jesus pessoalmente.
Recolheu inúmeros relatos (principalmente dos apóstolos) e escreveu seu
Evangelho.
Notamos uma linguagem mais rebuscada, com
termos relatos mais profundos. Vemos uma atenção especial para com a
infância de Jesus. Ele também escreveu o Ato dos Apóstolos. Foi enforcado em
uma oliveira na Grécia.

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MATIAS
Escolhido para substituir Judas Iscariotes.
Diz-se que exerceu seu ministério na Judéia, Alexandria e Macedônia. Teria
sido martirizado na Etiópia.

TADEU
Não há relatos sobre a sua morte.

GRAFICO DA DETERMINAÇÃO DO CRISTO AOS SEUS

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