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Prefácio

O ano de 2020 trouxe consigo desafios que até há pouco não éramos capazes de imaginar.
Da noite para o dia levámos os nossos escritórios para dentro de casa, tivemos que
estabelecer novas rotinas e formas de trabalho. Se o digital já se apresentava como um
caminho promissor para fazer negócio, o cenário de isolamento transformou-o no único
meio possível.

É hora de repensarmos a forma como vivemos, como nos relacionamos e até como
trabalhamos. Precisamos de criar novos processos e adaptar as nossas estratégias para o
digital, mas tal só será possível se abandonarmos as ideias pré-concebidas, sobretudo
f
aquelas que nos impedem de dar o próximo passo.
in
Assim, a RD Station uniu-se a uma das figuras mais brilhantes do Marketing Digital em
Portugal para quebrar alguns dos principais "mitos" do marketing digital e para vos
inspirar a entrar neste mundo Digital!

Com vocês, o nosso ilustre parceiro!

Pollyanna Bastos
Expansion Manager RD Station Portugal
O meu nome é
Marco Gouveia
Sou:
Google Regional Trainer:
Professor no Atelier Digital Google
Board Advisor no Pestana Hotel Group

Consultor e Formador de Marketing Digital


(SEO, Google Ads, Google Analytics)

marcogouveia.pt marcogouveia.pt

211629542 marcogouveia.pt

mail@marcogouveia.pt marcogouveia
Índice
Introdução ..…………………………..…………………………………………………..………………………………………………. 4

Mitos sobre produção de conteúdo ..................................................................................................... 5

Mitos sobre redes sociais ..................................................................................................................... 14

Mitos sobre links patrocinados e publicidade paga ..………………………………………………………...… 21

Mitos sobre otimização de conversão (CRO) ..…………………………………………………………………....… 27

Mitos sobre Email Marketing ..…………………………………………………………...……………………………....…. 33

Mitos sobre automatização de marketing ..……………………………………………………………..………...… 36

Conclusão ................................................................................................................................................. 43

4
Mitos do Marketing Digital

Introdução

Quando estudamos Marketing Digital e procuramos as melhores práticas a seguir, é comum


depararmo-nos com "verdades" provenientes das mais diversas fontes.

É também comum ouvirmos de amigos e conhecidos que "fazer X funciona" ou "fazer Y não
resulta". Tal faz-nos assumir que essas proposições são verdadeiras, sem entendermos muito
bem o contexto ou a forma em que essas estratégias foram aplicadas.

Para te ajudar nesta temática, irei revelar quais os principais "mitos" que vemos e ouvimos,
diariamente, na área do Marketing Digital. Revelarei também porque razão estes “mitos” não
devem ser tratados como boas práticas ou guias para aplicares na tua empresa.

Espero que gostes e que seja útil!

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Mitos do Marketing Digital

Mitos sobre produção de conteúdo

Mito #1
“Marketing de Conteúdo é sobre a minha empresa.”
O primeiro mito é, possivelmente, o erro mais comum cometido pelas empresas, principalmente
as que estão a dar os primeiros passos na implementação esta metodologia.

Marketing de Conteúdo não é sobre a tua empresa, mas sobre a tua Persona.

Ao contrário de uma assessoria de imprensa, que, é efetivamente sobre a tua empresa, o


Marketing de Conteúdo é sobre os problemas/dúvidas/curiosidades que a tua Persona enfrenta e
as informações e o conhecimento que possuis para resolvê-los.

As boas práticas de Marketing de Conteúdo preveem que a metodologia funciona para educar e
fidelizar o teu público-alvo, no teu nicho de mercado. O intuito desta metodologia é criar
conteúdo relevante, que gere credibilidade e, consequentemente, influencie a decisão de
compra.

Por outras palavras, Marketing de Conteúdo destina-se a pessoas que poderão fazer parte do teu
leque de clientes: o objetivo é fazer com que essas pessoas conheçam a tua empresa antes de
lhes apresentares o teu produto ou serviço.
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Mitos do Marketing Digital

Mito #2
“Marketing de Conteúdo só existe na internet.”
Apesar de ser uma prática relacionada com o Inbound Marketing (que apenas existe na Internet),
a origem do Marketing de Conteúdo é anterior ao desenvolvimento da rede mundial de
computadores.

O primeiro registo comprovado de Marketing de Conteúdo data o século XIX: a revista The Furrow,
da marca de alfaias agrícolas John Deere, que em 1895 iniciou sua publicação sobre dicas de
agricultura. A revista continua em circulação nos dias de hoje e é um exemplo de Marketing de
Conteúdo offline.

Qualquer informação produzida por uma marca que tenha como prioridade passar informação
relevante não se trata de uma técnica de publicidade, mas sim de uma estratégia do Marketing
de Conteúdo.

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Mitos do Marketing Digital

Mito #3
“Marketing de Conteúdo é o mesmo que criar um blog.”
Um blog é um canal importante numa estratégia de marketing de conteúdo. Aqui na Resultados
Digitais, consideramos o blog como uma peça fundamental. Inclusive, já lançamos o eBook
“Como criar um Blog corporativo” - disponível para download gratuito aqui - com dicas sobre
como criar e gerir o blog de uma empresa. Também, na Marco Gouveia, destacamos a
importância dos blogs, especialmente ao nível de SEO, por isso temos um blog próprio que
atualizamos regularmente.

No entanto, o Marketing de Conteúdo vai além de um blog: é possível produzir conteúdo para
vários outros canais e de várias outras maneiras, além de artigos.

Na Resultados Digitais também produzimos materiais mais aprofundados como eBooks,


webinars, templates, hangouts e outras formas de conteúdo que estão disponíveis na nossa
página de materiais educativos.

Por outro lado, existem milhares de blogs na internet que não se enquadram como Marketing de
Conteúdo, como os blogs pessoais ou de notícias.

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Mitos do Marketing Digital

Mito #4
“Preciso de publicar todos os dias no blog: quanto mais conteúdos, melhor!”
A publicação diária não é o principal fator determinante do sucesso duma estratégia de
Marketing de Conteúdo, mas sim a publicação periódica.

O Marketing de Conteúdo vai além da simples produção de conteúdo: a quantidade de conteúdo


produzido não é diretamente proporcional à qualidade dos resultados.. Manter uma
periodicidade definida é muito mais importante, como falamos no post “Com que frequência
devo publicar no blog?”.

Há sim uma relação que diz que, quanto mais posts tens no blog, maior será a probabilidade de
seres encontrado nos motores de pesquisa. Ou, ainda, quanto maior for a tua biblioteca de
eBooks ou vídeos, maior será a possibilidade de serem lidos/assistidos. Mas isso só acontece se
o teu conteúdo for de alta relevância e qualidade.

É pior ter uma grande quantidade de conteúdo de qualidade duvidosa do que ter uma seleção
mais reduzida, mas de altíssima qualidade. O Marketing de Conteúdo não se trata de publicar o
maior número de notícias no menor tempo possível. Ao contrário do jornalismo, não é uma 9
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competição em que o imediatismo pode fazer a diferença.
Mitos do Marketing Digital

Mito #5
“Preciso de um assessor de imprensa para fazer marketing de conteúdo.”
Este é outro mito bastante comum e que causa confusão em muitos principiantes na área do
Marketing Digital.

Não cabe a um assessor produzir conteúdo para a tua empresa. Assessoria não é copywriting:
possui funções como a criação de press releases e o relacionamento com os media, o que diverge
do trabalho de um copywriter.

É claro que tal não impede que um assessor de imprensa produza conteúdo; contudo, será de
esperar métodos diferentes. Tal como mencionado no mito 1, Marketing de Conteúdo é sobre os
teus cliente, não sobre a tua empresa. O trabalho de assessoria de imprensa é bastante
importante, mas distinto.

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Mitos do Marketing Digital

Mito #6
“Falar sobre o que eu sei vai prejudicar o meu negócio e aumentar a minha
concorrência.”
Este mito é um receio comum para a maioria das pessoas que fazem Marketing de Conteúdos.
Numa primeira instância pode pensar-se que “revelar os seus segredos” e conhecimentos de
forma gratuita irá prejudicar o negócio, visto que se corre o risco de potenciais clientes
aprenderem por si com os teus conteúdos e consequentemente não precisarem dos teus
serviços.

O que realmente acontece é que, quando revelas os teus segredos e entregas todo o teu
conhecimento de forma gratuita, acabas por criar identificação e respeito pela tua Persona. Isto,
sem dúvida, influenciará fortemente a decisão de compra do cliente.

Para mais sobre o assunto, recomendo a leitura do post “Por que produzir conteúdo de
qualidade e revelar seus segredos não vai matar seu negócio”.

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Mitos do Marketing Digital

Mito #7
“Devo publicar o mesmo conteúdo em diferentes canais.”
Num primeiro momento pode parecer que, quanto mais replicares o teu conteúdo nos diferentes
canais, melhor será o resultado. Ou seja, publicar o mesmo conteúdo no blog da empresa, no
blog pessoal, no LinkedIn, no Medium e Guest Post em blogs parceiros.

Tal não é verdade. Como foi dito no mito 6, o Google valoriza os conteúdo únicos e autorais.
Contudo, tal não significa que devas escolher apenas um canal e negligenciar os outros. O mais
inteligente é traçar diferentes estratégias para cada canal e tipo de publicação.

Mas, então, porquê publicar conteúdo único noutros canais? Há vários motivos: criar
relacionamento com outras audiências, fortalecer parcerias com outros blogs, aprimorar a
estratégia de SEO off page através de link building, entre outros.

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Mitos do Marketing Digital

Mito #8
“Marketing de Conteúdo é Inbound Marketing.”
Apesar de serem duas metodologias complementares, não significa que sejam sinónimas:
Marketing de Conteúdo está dentro do conceito de Inbound Marketing, e este, por sua vez,
precisa do conteúdo para gerar valor em, pelo menos, uma das etapas do Inbound.

Pode criar-se conteúdo tanto com o objetivo de “atrair” (para incentivar a Persona para a visitar o
site) como com o objetivo de reter (para manter o cliente fidelizado, através de conteúdo
gratuito e de qualidade).

No post “Inbound Marketing e Marketing de Conteúdo: qual a diferença?” falamos com mais
detalhe sobre estas metodologias e como se cruzam.

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Mitos do Marketing Digital

Mitos sobre redes sociais

Mito #1
“O número de fãs é a principal métrica das redes sociais.”
O número de fãs talvez seja a métrica mais popular das redes sociais, mas não é, definitivamente,
a mais importante.

O número de fãs ou seguidores que possuis é uma prova social de que a tua empresa é bem
acolhida socialmente e que pode influenciar decisões de compra. Mas os teus fãs são
influenciadores? São potenciais consumidores? Estão qualificados como possíveis embaixadores
da tua marca?

Define quem será a Persona que seguirá a tua marca nas redes sociais e trabalha para que as
publicações cheguem até ela. Comunicar com a audiência errada pode sair caro no final.

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Mitos do Marketing Digital

Mito #2
“Usa o maior número de hashtags possível.”
O uso de hashtags (#) é uma prática importante nas redes sociais. Funciona tanto para atrair a
audiência exata, como para atingir pessoas que ainda não seguem a tua página. Porém, estas
devem ser usadas com moderação.

Publicações com mais de 10 hashtags (ou até menos) têm uma péssima aparência e podem ser
facilmente confundidas com spam.

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Mitos do Marketing Digital

Mito #3
“Os meus clientes não estão nas redes sociais.”
Vamos recorrer ao número de utilizadores ativos nas redes sociais para desvendar este
mito:

Com tantos utilizadores ativos nas redes sociais, tens a certeza que os teus clientes não as
utilizam?
Clique Honestamente,
aqui para voltar ao Índice o mais provável é que não estejas a encontrá-los. 16
Mitos do Marketing Digital

Mito #4
“Preciso de estar presente em todas as redes sociais.”
É importante saber que a tua empresa deve adaptar práticas para cada plataforma, já que a
forma como a tua empresa utiliza uma determinada rede social não será igual em todas as
plataformas.

Cada rede social possui diferenças simples como faixa etária média, objetivo e tipo de conteúdo
predominante. A forma como a tua empresa usa o Facebook não deve, por exemplo, ser a
mesma como usa o Twitter.

Além disso, ao criares páginas em várias redes sociais, tens de ter em mente que vais precisar de
tempo para gerir cada uma. Não adianta manter páginas em diversas redes sociais se nem tu,
nem a tua equipa terá tempo para geri-las.

Podes ler mais sobre o assunto no post Redes Sociais: Por que usar cada uma de forma diferente
(e como a RD faz).

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Mitos do Marketing Digital

Mito #5
“Quanto mais conteúdos, melhor.”
Este é um erro comum que acontece com muitos empreendedores quando começam a trabalhar
com as redes sociais.

Há a ilusão de que quanto maior o número de conteúdos partilhado, maior será o número de
pessoas alcançadas. Acontece que há dois tipos de feeds nas redes sociais: um que é atualizado
por posts recentes (Twitter) e outro é atualizado por posts relevantes (Facebook).

No primeiro caso, postar muito conteúdo poderá tornar-se maçador para os seguidores. Embora
gostem da tua marca, não querem estar constantemente a ler os teus conteúdos. É preciso focar
na qualidade para que os posts não sejam publicados sem gerar resultados.

No segundo caso, não adianta publicar com frequência excessiva, uma vez que o fundamento
utilizado para aparecer na timeline é a relevância, que é ditada pela preferência dos utilizadores.:
quanto maior o número de gostos que um utilizador coloca nos posts de uma página, maior a
probabilidade de receber as próximas atualizações.

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Mitos do Marketing Digital

Mito #6
“É necessário excluir os comentários negativos para manter a minha
imagem.”
O ideal é sempre fazer de tudo para não receber comentários negativos. No entanto, sabemos
que acidentes acontecem, e, quando acontecem, há que estar preparado para responder à
altura.

Nas redes sociais, as notícias espalham-se a uma velocidade incomparável. Dependendo do caso,
apagar um comentário pode causar repercussões ainda mais graves.

São vários os exemplos de empresas que optaram por esse tipo de práticas e que se
“afundaram”. Lembra-te que tudo o que é publicado na tua página tem visibilidade pública.
Apagar um comentário negativo poderá revoltar o utilizador, que comentará novamente,
podendo, em alguns casos, partilhar um print do comentário eliminado.

Se queres que a tua marca mantenha uma boa reputação nas redes sociais, aprende a lidar com
o feedback negativo. Não o ignores, e, principalmente, não o excluas.

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Mitos do Marketing Digital

Mito #7
“Não consigo gerar Leads com redes sociais.”
Se ainda não achas as redes sociais um excelente canal para gerar Leads para o teu negócio,
deves reconsiderar.

Muitos dos Leads gerados pela Resultados Digitais e pela Marco Gouveia provêm das redes
sociais, por exemplo, tanto para anúncios, quanto para publicações orgânicas.

Facebook, LinkedIn, Twitter e Instagram são alguns exemplos de redes sociais que podem gerar
Leads para a tua empresa.

Caso queiras saber mais detalhes, recomendamos a leitura do post “Como gerar Leads com as
Redes Sociais em 5 passos”.

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Mitos do Marketing Digital

Mitos sobre Google Ads e publicidade paga

Mito #1
“Não vale a pena investir em Google Ads e publicidade paga para obter
tráfego.”
Se não investires, perdes a oportunidade de causar impacto nos canais onde se encontra o teu
público-alvo e nos quais, provavelmente, a tua concorrência já está presente.

Supõe, hipoteticamente, que tens uma loja num shopping. Não precisas de pagar para divulgá-la;
contudo, divulgando, estás no mesmo patamar de todas as outras lojas. Com a presença digital é
semelhante: ao teres uma página no Facebook sem a divulgar, estarás no mesmo patamar.
Lembra-te de que mesmo que a tua empresa já tenha uma presença online, ela compete com
muitas outras. Um investimento em Google Ads poderá ajudar a destacá-la.

Com o Google Ads, estarás a impactar utilizadores no momento exato em que pesquisam termos
relacionados com o teu produto ao serviço no motor de pesquisa Google. Se quiseres aprender
mais, podes descarregar o ebook que criámos sobre Google Ads ou artigo de Google Ads do
nosso blog.

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Mitos do Marketing Digital

Mito #2
“Comprar publicidade em apenas um canal é suficiente.”
Se não testares novos canais, não conseguirás comparar métricas e dados conclusivos para o teu
negócio, e até podes estar a saturar um único canal. O teu público-alvo estará em vários pontos
de contacto, dependendo do consumer journey: é recomendável, neste caso, fazer pequenos
investimentos em vários canais para conseguires fazer análises no curto prazo.

Depois de analisares as diferentes performances, conseguirás verificar quais os canais com mais
potencial e alocar um maior investimento.

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Mitos do Marketing Digital

Mito #3
“Não há necessidade de segmentar as campanhas: quanto maior a
audiência, melhor.”
Parece óbvio, mas não é possível agradar a todos os mercados. Trabalhar com nichos personalizados
tende a gerar mais resultados do que tentar atingir todos os mercados.

Ao optares por uma segmentação demasiado ampla, estarás a desperdiçar dinheiro em vez de
impactar pessoas.

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Mitos do Marketing Digital

Mito #4
“Publicidade paga tem o mesmo resultado que publicar organicamente nas
redes sociais.”
Além do alcance orgânico ser baixo, principalmente no Facebook, este também não gera tantos
resultados. De acordo com a Wordstream (2019), a taxa de conversão em Facebook Ads é de
9,11% e a de Google Ads é de 3,75%, reunindo todas as indústrias. Além disso, a publicidade
paga tem a opção de segmentação que te permite impactar públicos com determinadas
caraterísticas.

Embora haja a tentação de clicar mais em posts com muitos gostos, partilhas e comentários
(devido à sua social proof), é importante realçar que existem dados mais importantes, como
conversões na landing page de destino e o CTR.

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Mitos do Marketing Digital

Mito #5
“Não é preciso rastrear os URLs.”
Iniciar uma campanha sem a definir UTM’s para os URLs é ter dados num vácuo. Os UTM’s são
parâmetros acrescentados ao URL e que permitem trackear a origem concreta de um visitante do
website. Ao colocares UTM’s no Analytics conseguirás medir a eficácia de cada campanha
específica e verificar, exatamente, o número de conversões que originou.

Isto permitirá identificar quais os canais, formatos ou anúncios que estão a gerar maior retorno e
sobre os quais deves aplicar maior investimento.

Com as metas claras e KPIs de performance definidos, será possível gerar relatórios de
acompanhamento automáticos. A partir deles, poderás analisar os resultados e otimizar a
campanha.

Vê também como criar uma URL rastreável e, mais especificamente, como rastrear URL’s do
Facebook Ads no Google Analytics, ou como rastrear URL’s da assinatura de e-mail.

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Mitos do Marketing Digital

Mito #6
“Vou continuar a fazer o mesmo e os resultados vão aparecer.”
“Insanidade é repetir algo várias vezes e esperar resultados diferentes” – Albert Einstein

A publicidade paga e os links patrocinados estão em constante mudança. Há alterações nos


algoritmos, os lances ficam mais caros, os concorrentes sobem de posicionamento e surgem
novos formatos, entre outras mudanças diárias. Se não atualizares regularmente as tuas
campanhas, podes não tirar proveito dos novos updates e até prejudicar os teus resultados.

Tal como é importante manter campanhas contínuas “always-on” para ganharem histórico,
reserva também parte do teu orçamento para fazeres novos testes.

Também não desconsideres a importância dos testes A/B, que te permitem testar cores de
botões de CTA, mudar banner, trocar ou refazer os ad copies (textos e redação dos anúncios).

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Mitos do Marketing Digital

Mitos sobre Otimização de Conversão (CRO)

Mito #1
“CRO é uma lista de boas práticas que aumentam a taxa de conversão.”
O CRO está longe de ser uma lista de boas práticas.

Não existe uma fórmula infalível ou mesmo um checklist de mudanças a fazer no website para
alcançar uma taxa de conversão alta .

O que existe são estudos, testes e experiência. Estes materiais concedem alguns insights valiosos
sobre como aumentar a taxa de conversão de um website.

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Mitos do Marketing Digital

Mito #2
“Para fazer um bom CRO é preciso testa-lo?
Ótimo! Vou testar as novas mudanças, todos os dias!”
Toma bastante cuidado! Até mesmo os testes precisam de ser baseados em estudos e
estatísticas. Para fazer testes e experiências é preciso planear.

Também não podemos deixar de destacar que, quanto maior for o número de testes feitos em
simultâneo, maior o risco de chegares a resultados inconclusivos. Determinar até que ponto um
alteração condiciona determinado elemento exige perícia e atenção.

Mesmo nos website que contam com vários profissionais a trabalhar na área, estes testes, por
serem tão complexos, são evitados.

Desta forma, antes de partires para testes mais elaborados, faz o básico, mas de forma exímia.
Isso pode dar-te conhecimento e experiência para, aos poucos, ires aprimorando o teu CRO.

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Mitos do Marketing Digital

Mito #3
“CRO é fazer Teste A/B.”
O Teste A/B é uma ferramenta excelente para tirar conclusões sobre assuntos que, normalmente,
causam dilemas. Porém, se fizeres apenas isso e te achares um conhecedor de CRO, estás longe
de entender o real significado da Otimização de Conversão.

Há várias formas de otimizar as conversões de um website. Poderíamos citar vários elementos de


CRO tão importantes como o Teste A/B, mas temos ainda muitos mitos a desvendar….

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Mitos do Marketing Digital

Mito #4
“Vou acompanhar as otimizações que têm feito sucesso no mercado e
replicá-las no meu site.”
Cada nicho de mercado tem as suas particularidade. Tendo em conta que o CRO é baseado 100%
no público-alvo (no utilizador), é quase impossível afirmar que uma Otimização de Conversão útil
para um negócio aleatório será útil para o teu.

Um utilizador de um negócio diferente do teu possui características e necessidades distintas.


Portanto, esse tipo de ação, baseada exclusivamente no que outros players fizeram, tem um risco
elevado de não funcionar no teu contexto.

É importante realçar que o pretendemos transmitir não é que as palestras, dicas e cases studies
sobre CRO não têm utilidade, mas sim que não podem ser interpretados de forma imprudente,
sem consideração do contexto de mercado, do orador e do case study.

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Mitos do Marketing Digital

Mito #5
“Não preciso fazer pesquisas para conhecer os meus clientes. Há anos que
tenho contacto com eles e já os conheço bem.”
Eu não tenho dúvidas de que dificilmente haverá alguém melhor que tu para conheceres o teu
cliente, mas isso pode tornar-se perigoso.

É extremamente comum, depois de entrevistas e estudos sobre os teus clientes, descobrirmos


características e informações simplesmente fascinantes.

Estamos a falar de factos que tinhas como verídicos, mas que não passavam de preconceitos
decorrentes da tua rotina de trabalho, e vice-versa.

Não podemos excluir as outras informações adicionais que é possível descobrir e que nem
fazíamos ideia de que existiam. Além disso, essas informações podem ajudar-nos a identificar
oportunidades inexploradas.

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Mitos do Marketing Digital

Mito #6
“É preciso fazer uma escolha: a funcionalidade ou a estética.”
Tens garantir tanto que o visual e a facilidade de acesso a uma página são trabalhados de forma
conjunta. O que acontece, muitas vezes. é que, por falta de experiência em web design e UX, não
consigamos aliar as duas coisas, obrigando-nos assim a optar por um ou outro.

Para que tal não aconteça, deves investir bastante tempo e esforço para encontrar a solução
ideal. Lembra-te: a estética e funcionalidade não competem entre si.

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Mitos do Marketing Digital

Mitos de Email Marketing

Mito #1
“Já ninguém lê e-mails.”
Vamos dar um passo atrás: todos têm um email. Para acederes a este eBook, precisas-te de
fornecer o teu email, e o mesmo acontece para registos em vários websites, serviços e apps: para
criar uma conta no Facebook, por exemplo, precisas de um email válido.

É claro que existe uma diferença entre termos um email e lermos tudo o que recebemos. O foco
aqui é o interesse: se eu conheço o remetente e sei que o conteúdo é de qualidade (e acrescenta
algo de valor), eu, provavelmente, lê-lo-ei.

É isto que te faz olhar para uma caixa de entrada repleta de e-mails e filtrar os que vais ler, ou
não.

Além disso, não é difícil encontrar casos de empresas, em diferentes setores, que produzem bons
conteúdos, seguem as boas práticas de email e atingem taxas de abertura de 50-60%.

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Mitos do Marketing Digital

Mito #2
“O objetivo do email é vender.”
De um modo geral, as empresas têm o mindset de que o objetivo do Email Marketing é,
exclusivamente, gerar venda.

Em determinados casos, sim: o email é um poderoso canal de vendas com um ROI sensivelmente
maior que o de outros canais de Marketing Digital.

Porém, esse não é o caso de grande parte das empresas, especialmente se o seu produto for
uma venda complexa e não impulsiva.

Sendo assim, devemos tratar o e-mail como um canal de relacionamento. A estratégia deve estar
focada incentivar os Leads avançarem na jornada de compra, principalmente através da entrega
de conteúdo de qualidade.

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Mitos do Marketing Digital

Mito #3
“Os meus e-mails não vão para o spam, fiz todas as configurações.”
Algumas configurações, como SPF e DKIM, são essenciais para uma estratégia de Email
Marketing, mas não garantem que os emails chegarão sempre à caixa de entrada.

Na prática, estas configurações de e-mail servem apenas para confirmar que és tu o remetente
do e-mail. Por exemplo: qualquer um poderia entrar num serviço de E-mail Marketing e criar uma
campanha publicitária assinada como tim.cook@apple.com. Não seria o Tim Cook a enviar o
e-mail, mas sim uma fraude. Tendo essas configurações, os servidores de e.mail irão interpretar
que o remetente é, de facto, real.

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Mitos do Marketing Digital

Mitos sobre a Automatização de Marketing

Mito #1
“A automatização do marketing vai substituir o papel do vendedor.”
A grande mudança que colocou a automatização de marketing em evidência foi uma mudança no
comportamento de compra dos consumidores.

Hoje, repletos de informações, a maior parte das compra são feitas pela internet, mas o erro está
em pensar que todo os processos ocorrem sem a intervenção do vendedor/empresa.

De um modo geral, os produtos menos complexos geram compras mais impulsivas, enquanto
produtos mais complexos (e caros) geram compras mais conscientes.

No caso das compras impulsivas, se não houver contrato com um vendedor, o papel do conteúdo
e do Inbound Marketing será mais reduzido.

Enquanto isso, nas compras complexas (e especialmente o mercado B2B), o Inbound faz o papel
de atrair, posicionar e oferecer o seu produto, mas em raras exceções conseguirá sozinho
concretizar a compra.

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Mitos do Marketing Digital

Mito #2
“A jornada de compra é linear.”
Falamos muito no blog sobre como cada persona percorre uma jornada até à fase de compra e
ensinamos como podemos atuar em cada momento para encaminhar a Lead em direção à
compra.

O mito começa, neste caso, quando as pessoas seguem esta metodologia à letra e imaginam um
processo linear onde cada Lead percorre a jornada da mesma forma. Na prática, cada pessoa
tem uma velocidade, interesses e necessidade de aprendizagem distintos: tanto pode chegar à
tua empresa rapidamente, como avançar neste processo num ritmo completamente diferente.

O objetivo de estudar a jornada de compra é compreender o comportamento da Lead e verificar


em que pontos é que devemos entrar em contacto com a mesma. Neste sentido, a
automatização de marketing permite a atração e angariação de leads, de forma automatizada e
acessível, o que a diferencia de um auto responder convencional.

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Mitos do Marketing Digital

Mito #3
“Automatização só serve para enviar emails.”
Muitos profissionais pensam que a automatização de marketing é apenas uma forma inteligente
de disparar emails para uma base de dados. Isto acontece, em grande parte, pelo resultados do
email como canal de comunicação, principalmente em contextos B2B. Porém, a automatização
de marketing vai além disso.

Na verdade, além das funções de relacionamento, a automatização de marketing multiplica o


poder de atuação de um profissional de marketing, aumentando radicalmente a produtividade
da tua equipa.

As opções, dentro da área de email marketing, variam de fornecedor para fornecedor. O RD


Station poderás, para um determinado CTA, realizar as seguintes ações:

● Alterar estágio dos Leads no funil;


● Marcar/desmarcar Leads como oportunidade;
● Marcar uma venda como concretizada;

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Mitos do Marketing Digital

● Atribuir um responsável para uma Lead ou distribuir Leads entre vendedores;


● Notificar o responsável pela Lead através do email;
● Adicionar/remover tags;
● Seguir a Lead no Twitter;
● Enviar as informações das Leads para um URL externo.

Se pretendes explorar mais sobre este tema pode ler este post com 5 dicas para usar a
automatização de marketing além do email.

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Mitos do Marketing Digital

Mito #4
“Quanto maior o número de emails enviado, melhores os resultados.”
Quando explicamos que a automatização de marketing é uma solução escalável, muitas pessoas
interpretam como o envio de emails em massa. Porém, tal está errado. A automatização de
marketing é uma solução escalável, pois permite gerar engagement com uma grande quantidade
de leads, sem perder a personalização necessária.

Personalizar a relação com o cliente é essencial para que o teu e-mail não caia no spam. A
personalização irá ajudar-te a criar uma relação mais próxima com o cliente e, por conseguinte,
gerar melhores resultados. Afinal, torna-se cada vez mais difícil proteger a caixa de entrada de
mensagens impessoais e intrusivas.

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Mitos do Marketing Digital

Mito #5
“Só grandes empresas precisam de automatização.”
Muitas empresas acreditam que, por serem de menor dimensão, dispensam a automatização de
marketing.

Porém, na nossa ótica, é precisamente o contrário.

Empresas pequenas têm recursos limitados e um menor número de pessoas alocado à área de
marketing e vendas. A automatização permite a aproveitar melhor os recursos que a empresa
possui e aumentar a produtividade.

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Mitos do Marketing Digital

Mito #6
“A automatização de marketing é muito cara.”
Por fim, mas não menos comum, é a afirmação de que usar uma ferramenta de automatização
de marketing exige um grande investimento.

De facto, em fases iniciais do negócio, muitas vezes, as empresas não conseguem absorver o
investimento inicial da automatização em tempo de auferir o seu retorno. Contudo, uma das
vantagens da automatização de marketing é o facto de permitir um investimento proporcional à
procura.

Por outras palavras, ferramentas SaaS como o RD Station dão a possibilidade de escolher entre
diferentes planos, cada um deles com um preço e número de leads diferenciado. Se tiveres
interesse, podes fazer a simulação na página de preços.

Na prática, este modelo de trabalho permite-te aumentar o teu investimento, consoante o


retorno da plataforma.

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Mitos do Marketing Digital

Conclusão

Como conseguiste ver neste eBook, existem diversos mitos e "boas práticas" que são vendidos
como verdades absolutas.

Cabe-te a ti interpretar essas dicas e compreender se fazem sentido, ou não, tendo em conta o
teu contexto.

Se pretendes aprender mais sobre Marketing Digital, deves procurar cases studies e acompanhar
as publicações e estudos de especialistas na área.

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Mitos do Marketing Digital

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Mitos do Marketing Digital

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