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ESCOLA DE CURSOS ONLINE


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MATERIAL DO CURSO

LEDOR - TRANSCRITOR

APOSTILA

DEFICIÊNCIA VISUAL
COMO TUDO COMEÇOU...

Na Grécia Antiga, por exemplo, crianças com deficiências eram abandonadas


nas montanhas. Em Roma, era direito dos pais eliminar a criança logo após o
parto. Na Idade Média, aos cegos e surdos eram atribuídos dons e poderes
sobrenaturais. A partir de São Tomás de Aquino, a deficiência passa a ser
considerada como um fenômeno natural da espécie humana e a ideia de
homem racional, com a ajuda de explicações científicas, faz com que a ela seja
vista como doença de caráter hereditário, males físicos ou mentais.

CAUSAS DA DEFICIENCIA

Congênitas: amaurose congênita de Leber, malformações oculares, glaucoma


congénito, catarata congénita.
Adquiridas: traumas oculares, catarata, degeneração senil de mácula,
glaucoma, alterações relacionadas à hipertensão arterial ou diabetes.

DIFERENÇAS

Cegueira: perda total da visão ou percepção luminosa em ambos os olhos. Do


ponto de vista educacional, representa a perda visual que leva o indivíduo a se
utilizar de Sistema.
Braille: de recursos didáticos, tecnológicos e equipamentos especiais para o
processo de comunicação escrita.
Baixa Visão: comprometimento visual em ambos os olhos que no campo
educacional, representa a capacidade potencial de utilização prejudicada para
atividades escolares e de locomoção, necessitando de recursos educativos
especiais.
GRAFIA BRAILLE

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DA CRIANÇA COM DEFICIENCIA


VISUAL

Enquanto que a deficiência visual é diagnosticada precocemente, as


dificuldades de aprendizagem se tornam aparentes somente nos níveis
elementares de ensino;
A dificuldade de aprendizagem da criança com deficiência visual é por vezes
confundida com o baixo funcionamento visual;
A incapacidade visual é mais facilmente observada do que a dificuldade de
aprendizagem;
Padrões de aprendizagem atípicos podem ser facilmente negligenciados;
A natureza fisiológica da deficiência visual pode ser mais prontamente aceita
do que o rótulo obscuro da dificuldade de aprendizagem, que é mais aceitável
para os níveis escolares mais baixos e pode ser explicado por uma falha
escolar.

DIA NACIONAL DO CEGO

O dia nacional do cego, celebrado em 13 de dezembro, tem um significado


especial para mais de 16,6 milhões de deficientes visuais em todo Brasil, tendo
sido criada há 47 anos. Foi instituída para preservar o direito a igualdade e
solidariedade entre todos, a data representou um primeiro passo para que
começassem a ser cumpridos os direitos dos cegos.

ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE

A “Orientação e Mobilidade” é parte integrante dos conteúdos curriculares das


séries iniciais do l.o grau e da pré-escola para os portadores de deficiência
visual. É através dela que o educando cego adquire a capacidade de
locomover-se e orientar-se nos diversos espaços - escola, lar, comunidade. Ao
dominar estes espaços e sentir-se neles inserido com independência e
naturalidade, o educando adquire maior autoconfiança, grande domínio pessoal
e melhora a sua autoestima por exercitar um direito fundamental do cidadão,
qual seja, o “direito de ir e vir”.

OBJETIVO

Proporcionar ao portador de deficiência visual condições que lhe facilite um


maior grau de independência e segurança nas atividades que necessitem de
locomoção interna ou externa, de acordo com o potencial biopsicossocial de
cada usuário, pois durante muitos anos uma das principais lacunas na
educação da pessoa deficiente visual foi a sua independência locomotora, ou
seja, a sua Orientação e Mobilidade.

APRENDA A SE RELACIONAR COM UM CÃO-GUIA

Antes de mais nada saiba que sou um cão de trabalho e não um bichinho
de estimação.
Meu comportamento e trato são totalmente diferentes dos outros cães e devo
ser respeitado em minha dupla função de guia e fiel companheiro de meu dono.
Ah! E eu tenho hora e local para fazer minhas necessidades. Sei que durante
meu trabalho não posso sair sujando por onde passo…
Por favor, não me toque quando eu estiver trabalhando, ou seja, quando eu
estiver com a guia. Se fizer isso posso me distrair e jamais devo falhar.
Se um cego com cão-guia lhe pedir ajuda, aproxime-se pelo lado direito, de
maneira que eu fique à esquerda.
Se um cego com cão-guia lhe pedir informações, dê indicações claras no
sentido em que deve dobrar ou seguir para chegar ao local.
Não se antecipe e nem pegue o braço de um cego acompanhado de um cão-
guia, sem antes conversar. Muito menos toque na minha guia, pois ela é só
para uso do cego que acompanho.
Eu, como cão-guia, estou habituado a viajar em aviões, ônibus, carros,
acomodado aos pés do meu dono, sem atrapalhar os passageiros, tanto dentro
como fora do país.
Podemos entrar em cinemas, restaurantes, hospitais... Tudo isso, graças ao
forte treinamento que recebemos.
Sempre ficamos acomodados aos pés do nosso dono
Não precisa ter medo da gente.

BENGALAS

Bengala dobrável
Bengala rígida
Bengala virtual: a bengala virtual é um sistema composto de um sensor que
identifica obstáculos a 3m de distância da pessoa que o utiliza.
Bengala com etiqueta eletrônica: A etiqueta responde a sinais de rádio de um
transmissor, enviando de volta informações de localização e identificação.

ENCONTRANDO UM DEFICIENTE VISUAL

Trate-me como se eu fosse qualquer pessoa. Eu faço as mesmas coisas que


você, mas às vezes uso técnicas diferentes.
Fale em um tom normal de voz. A cegueira não é igual à perda de audição.
Fale diretamente a mim, não a meu companheiro. A perda da visão não é
perda de intelecto.
Ao aproximar, identifique-se; ao se retirar, esteja certo em mencionar que você
está saindo.
Dirija-se a mim pelo nome, assim eu saberei que você está falando comigo.

NO BRASIL
O Brasil tem 45,6 milhões de pessoas com deficiência, segundo o IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). De acordo com pesquisa
divulgada no Censo 2010, a deficiência mais frequente entre a população
brasileira é a visual. Cerca de 35 milhões de pessoas (18,8%) declararam ter
dificuldade de enxergar, mesmo com óculos ou lentes de contato.

MERCADO DE TRABALHO

A dificuldade de colocação profissional com relação ao deficiente visual é


agravada pela infundada crença da maioria dos empregadores ao
considerarem que a deficiência afeta todas as funções do indivíduo. Além
disso, desconhecendo as diversas atividades possíveis de serem realizadas
pelo deficiente, receiam dificuldades de integração com o grupo de trabalho,
temem a ocorrência de acidentes e preocupam-se com o custo de adaptações
e aquisição de equipamentos especiais. Outro fator primordial é a falta de
qualificação profissional de considerável número de deficientes visuais,
ocasionada pela ausência de ações voltadas para a preparação profissional
dos deficientes, e pela dificuldade de acesso dos mesmos aos cursos
existentes.

SOBRE A ACERGS

A Acergs é a Associação de cegos do Rio Grande do Sul, e é uma entidade de


e para pessoas com deficiência visual, que vem, há mais de quatro décadas,
desenvolvendo diversos projetos que buscam melhorar a qualidade de vida de
seus associados e usuários.

Trata-se de uma entidade filantrópica que presta atendimento assistencial à


pessoa com deficiência visual e seus familiares, trabalhando em prol da sua
capacitação, qualificação, aprimoramento e integração à sociedade, apoiando-
a e representando-a. Busca cotidianamente promover e desenvolver
programas, projetos e ações nas áreas profissionais, educativas, científicas,
tecnológicas, culturais, recreativas.

FALTA DE ESTRUTURA: EA
Falta de sinalização no chão;
Nas escadas não havia suporte e nem era espelhada;
No percurso até o CAEA não havia nenhuma plaquinha, e nem um “mapa” em
braile, passando apenas pelo estacionamento, sem nenhuma indicação;
Banheiro feminino no segundo andar enquanto o masculino é no primeiro;
Próximo à escada há um canteiro com pedras que poderiam provocar uma
queda;
Na biblioteca não há nenhum indicativo de acessibilidade para os deficientes
visuais.

Autores: Andressa Friedrich, Bárbara Polesso, Felipe Marnatti, Gustavo Farion,


Priscila Silva, Thaís Zeltsere e William Driemeyer

BONS ESTUDOS E FELIZ PROVA-PE


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