O réu foi preso preventivamente por (crime) com base no inciso do artigo 312 do CPP. Seu advogado pede a revogação da prisão preventiva argumentando que o réu é primário, tem bons antecedentes e endereço fixo, e que o Ministério Público não comprovou os requisitos da prisão preventiva como risco à ordem pública ou aplicação da lei penal.
O réu foi preso preventivamente por (crime) com base no inciso do artigo 312 do CPP. Seu advogado pede a revogação da prisão preventiva argumentando que o réu é primário, tem bons antecedentes e endereço fixo, e que o Ministério Público não comprovou os requisitos da prisão preventiva como risco à ordem pública ou aplicação da lei penal.
O réu foi preso preventivamente por (crime) com base no inciso do artigo 312 do CPP. Seu advogado pede a revogação da prisão preventiva argumentando que o réu é primário, tem bons antecedentes e endereço fixo, e que o Ministério Público não comprovou os requisitos da prisão preventiva como risco à ordem pública ou aplicação da lei penal.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE ____________
Processo número: (...)
NOME DO RÉU, já qualificado nos autos do processo às folhas
___, por seu advogado que a esta subscreve, conforme procuração em anexo, vem a presença de Vossa Excelência, com fundamento nos arts. 282, §5º e 316 do CPP, apresentar
PEDIDO DE REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA
Com base nos fatos e fundamentos a seguir expostos:
I – DOS FATOS
Neste item, discorra sobre a data em que o requerente foi preso
preventivamente, bem como qual crime se imputa a ele e com base em qual dos incisos dos artigos 312 e 313 do CPP a prisão do requerente foi decretada.
II – DO DIREITO
À luz do artigo 312 do CPP: “A prisão preventiva poderá ser
decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.”
No caso, não mais subsistem os elementos que comprovem a
necessidade da prisão preventiva.
Inicialmente, pode-se observar que se trata de indivíduo primário e
de bons antecedentes, que possui endereço certo, vide comprovante de residência anexo, juntados posteriormente à prisão do requerente aos autos.
A prisão cautelar é dotada de extrema excepcionalidade, somente
podendo ser decretada se estiverem presentes o fumus boni juris (fortes indícios de materialidade e autoria) e o periculum libertatis (ou seja, a liberdade do réu apresentar risco à ordem pública, à ordem econômica, para a instrução criminal ou para a aplicação da lei penal).
Incumbe ao Ministério Público a comprovação de tais requisitos,
notadamente diante dos princípios da presunção de inocência e do favor rei.
Considerando não mais subsistirem os requisitos para a decretação
da prisão preventiva (art. 313 do CPP), requer a revogação da referida medida, expedindo-se o alvará de soltura e adotando-se, caso necessário, a adoção de outra medida cautelar.
Da não violação ao princípio constitucional da presunção de inocência (art. 5º, LVII, CF/88) em face da execução provisória da pena após condenação em segunda instância