QUAL JUSTIÇA COMPETENTE?

ENTRE CONCORRÊNCIAS DE COMPETÊNCIAS ENTRE JUSTIÇAS PREVALECE

A MAIS GRADUADA

JUSTIÇA MILITAR FEDERAL

- A Justiça Militar Federal possui competência para o julgamento de militares
pertencentes às forças armadas (exército, marinha e aeronáutica), os quais
possuem atuação em todo o território nacional.
- Os requisitos são:
- Conduta tipificada no CPM, legislação comum ou especial
- Situação de Atividade
- O AGENTE DEVE ESTAR DE OFÍCIO NA HORA DO DELITO
- Situações art 9° II e III cpm
- Interesse militar

JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL

- Compete julgar policial militar, bombeiro, policial rodoviário estadual
- Os requisitos são:
- Conduta tipificada no CPM, legislação comum ou especial
- Situação de Atividade
- O AGENTE DEVE ESTAR DE OFÍCIO NA HORA DO
DELITO
- Situações art 9° II e III cpm
- Interesse militar
JUSTIÇA ELEITORAL
- Art. 121. Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos
tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais.
- § 1º - Os membros dos tribunais, os juízes de direito e os integrantes
das juntas eleitorais, no exercício de suas funções, e no que lhes for
aplicável, gozarão de plenas garantias e serão inamovíveis.
- § 2º - Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado,
servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios
consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasião e
pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria.
- § 3º - São irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, salvo
as que contrariarem esta Constituição e as denegatórias de habeas
corpus ou mandado de segurança.
- § 4º - Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá
recurso quando:
- I - forem proferidas contra disposição expressa desta
Constituição ou de lei;
- II - ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou
mais tribunais eleitorais;
- III - versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas
nas eleições federais ou estaduais;
- IV - anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos
eletivos federais ou estaduais;
- V - denegarem habeas corpus, mandado de segurança, habeas
data ou mandado de injunção.

JUSTIÇA COMUM FEDERAL

- Prevalece sobre a estadual
- Compete à justiça federal tudo que infringir o interesse da união
- Empresa pública federal(CAIXA ECONÔMICA FEDERAL)
- INSS
- Servidores Públicos Federais que cometeram crime durante ofício ou
foram alvo de crime durante ofício;
- Tráfico internacional
- Crimes contra os Direitos Humanos
- Crimes cometido em embarcações de grande porte
- CRIMES AMBIENTAIS

JUSTIÇA COMUM ESTADUAL

- É RESIDUAL
- Então o que sobra vem para cá
- JECRIM
- Infração com pena MÁXIMA inferior a 2 anos
QUAL O ÓRGÃO COMPETENTE?
- Uma vez encerrada a instrução, prorroga-se a competência do órgão
originário (perpetuatio jurisdictionis): encerrada a instrução, com a intimação
para a apresentação de alegações finais (art. 11 L. 8.038/90), perpetua-se a
jurisdição, ou seja, ainda que o parlamentar renuncie, seja cassado ou não se
reeleja, o processo continuará no STF, evitando, mais uma vez, o efeito
“gangorra”;
- Este entendimento aplica-se a
- Deputados federais
- Senadores
- Ministros de Estados
- Governadores
- NÃO SE APLICA A MEMBROS DO MP e JUDICIÁRIO

- MODIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIA
- QUANDO O PROCESSO INICIA E SE DESENVOLVE DIANTE DE
UM JUIZ INCOMPETENTE:
- Nulidade absoluta de todas as decisões e atos instrutórios
tomados;

- QUANDO SURGE UMA CAUSA MODIFICADORA DE

COMPETÊNCIA:
- Todos os atos produzidos são aproveitados.
QUAL O FORO COMPETENTE?
- ART 70 CPP
- A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se
consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for
praticado o último ato de execução.

- Em regra o foro competente vai se dar pelo local da consumação

- Em crimes plurilocais o foro competente vai ser do local onde ocorreu
o último ato lesivo

- ART 70 §1° CPP - Último ato de execução do autor

- ART 70 §2° CPP - Crime a distância
- Último local da tentativa, se não consumido
- CONTINUIDADE DELITIVA
- Quando crimes idênticos ocorrem em localidades próximas e
acontecem em tempo relativamente próximo.
- O local a ser julgado vai ser definido por prevenção e como um crime
único;
- LIMITE TERRITORIAL INCERTO
- Será definido por Prevenção

- ESTELIONATO
- Cheque sem fundos
- O local competente vai ser o de domicílio da vítima
- Art 70 §4° CPP
- O local competente vai ser o domicílio da vítima e em caso de
várias vítimas dar-se-á pela prevenção.

- Falsificação de cheque
- O local competente vai ser onde ocorreu a obtenção da
vantagem.

- CONTRABANDO/DESCAMINHO
- O local competente será o local da apreensão.

- EXTRATERRITORIALIDADE
- Se não infringiu no interesse da Justiça federal é de competência
estadual
- O local competente é a Capital do estado em que reside
- NAVIOS/AERONAVES
- Será de interesse da justiça federal quando for aviões e embarcações
de grande porte
- Será de competência do primeiro porto brasileiro em que tocar a
embarcação, após o crime, ou, quando se afastar do País, pela do
último em que houver tocado.

- DOMICÍLIO DO RÉU
- Art. 72. Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência
regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.
- § 1º. Se o réu tiver mais de uma residência, a competência
firmar-se-á pela prevenção.
- § 2º. Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu
paradeiro, será competente o juiz que primeiro tomar
conhecimento do fato.

- ELEIÇÃO DE FORO
- Será possível apenas em ações privadas
QUAL O JUÍZO COMPETENTE?
- PREVENÇÃO
- Prevenção significa que, o primeiro juiz a tomar uma atitude em
relação ao caso se tornará prevento, ou seja, ficou responsável pelo
processo;

- DISTRIBUIÇÃO
- A precedência da distribuição fixará a competência quando, na mesma
circunscrição judiciária, houver mais de um juiz igualmente
competente.

- CONEXÃO
- Interesse probatório
- Quando dois crimes acontecem e as provas de um influenciam no
outro processo;
- Os processo se tornam 1
- 2 ou + CRIMES(SEMPRE TERÁ PLURALIDADE DE CRIMES)
- 1 ou + agentes

- CONEXÃO INTERSUBJETIVA
- Art 76, I CPP
- 2 ou + pessoas
- 2 ou + crimes
- OCASIONAL/SIMULTANEIDADE
- Um monte de gente cometendo vários crimes por
ocasião
- CONCURSAL
- Houve planejamento
- RECIPROCIDADE
- Várias pessoas umas contras as outras
- Ex.: Torcidas de crimes brigando

- CONEXÃO OBJETIVA
- 1 ou + pessoas
- 2 ou + mais crimes
- se revela quando o crime é praticado para facilitar a execução
de outro, ocultar-lhe ou garantir a manutenção da sua
vantagem.

- CONEXÃO POR VÍNCULO PROBATÓRIO

- Quando a prova de um delito é ligada a outro delito
- ex.: Lavagem de dinheiro
 - CONTINÊNCIA
- 1 ou + pessoas
- 1 CRIME (NÃO HÁ PLURALIDADE DE CRIMES)

- SUBJETIVA
- 2 ou + pessoas
- 1 crime

- OBJETIVA
- concurso formal
- 1 crime
- 1 pessoa

PRERROGATIVAS DE FUNÇÃO
- Compete ao STF julgar:
- Presidente da República
- Vice-Presidente
- Membros do Congresso Nacional
- Ministros do STF
- Procurador-Geral da República
- Ministros de Estado
- Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o
disposto no art. 52, I, CF5
- Membros dos Tribunais Superiores
- Membros do Tribunal de Contas da União
- Chefes de missão diplomática de caráter permanente

- COMPETE ao STJ julgar:

- Governadores dos Estados e do Distrito Federal
- Desembargadores dos Tribunais estaduais e do Distrito Federal
- Desembargadores Federais dos Tribunais Regionais Federais
- Membros dos Tribunais de Contas dos Estados do Distrito Federal
- Membros dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho
- Membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os
do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais

- Compete ao TRF julgar:

- Juízes federais, incluídos os da Justiça Militar e da
- Justiça do Trabalho
- Membros do MPF
- TJ
- Compete ao TJ julgar;
- Juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios
- Membros do MP
- Crime eleitoral - Compete ao TRE
- Crime Federal - Compete ao próprio TJ
- Crime Doloso contra a vida - Compete ao TJ porque é o órgão de maior
graduação.

- DEPUTADO FEDERAL
- STF

- DEPUTADO ESTADUAL- Responde no órgão de maior graduação

- Crime estadual - TJ
- Crime federal - TRF
- Crime eleitoral - TRE
- Crime doloso contra a vida - TJ ou TRF

- PREFEITO
- Crime Estadual - TJ
- Crime federal - TRF
- Crime Eleitoral - TRE

- VEREADOR - Não tem foro por prerrogativa de função

- FORO PRIVILEGIADO+PARTICULAR
- EM REGRA, é feita a cisão;
- Com exceção da verdade ambos têm o foro;