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DiretrizAssistencial
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Ingestão de corpo estranho
1. INTRODUÇÃO
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Ingestão de corpo estranho
OBJETIVOS:
Estabelecer critérios para a indicação de exame endoscópico;
Padronizar a conduta, orientação e seguimento dos pacientes.
2. INCIDÊNCIA UPA
Em 2016 foram atendidos 272 pacientes com história de ingestão de corpo estranho nas UPAs, o
que corresponde a 0,08% dos atendimentos cirúrgicos das UPAs.
3. DIAGNÓSTICO
3.2 Radiografia
A radiografia simples do tórax anteroposterior e lateral; cervical lateral e abdome em posição
supina permite a avaliação de todo o trato digestivo na identificação de corpos estranhos radiopacos.
A região do esôfago proximal, muitas vezes excluída da radiografia do tórax ou ainda ocultada
pelo manúbrio ou mandíbula, deve ganhar especial atenção por ser região de impactação mais frequente
no esôfago.
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O contraste raramente é utilizado, mas pode ser útil com o intuito de realçar objetos não
radiopacos ou identificar obstrução, perfuração ou trajetos fistulosos. Na suspeita dessas últimas
situações deve-se utilizar contraste hidrossolúvel, ou mesmo, considerar a indicação de tomografia
computadorizada.
Não se indica radiografia para ingestão de corpo estranho não radiopaco e que já tenha indicação
de endoscopia digestiva alta (p.e. impactação por alimento sem osso), a menos que seja com o propósito
de avaliar outra afecção associada à ingestão do corpo estranho.
3.4 Tomografia computadorizada
Raramente é necessária. Indicada para investigar:
Suspeita de complicação: perfuração, impactação, obstrução, fistula ou complicações
associadas a estruturas ou órgãos adjacentes (via aérea, mediastinite, etc.),
Suspeita de complicação após procedimento de remoção do corpo estranho
Auxilio em alguns diagnósticos diferenciais
3.6 Endoscopia
Pode ser indicado como método diagnóstico e/ou terapêutico. As indicações do exame, na
urgência ou emergência, podem variar conforme cada caso (vide item 4.1).
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4 TRATAMENTO
4.1 Endoscopia
Urgência (pode na maioria das vezes aguardar o tempo de jejum para o exame):
Objetos no estômago maiores do que 2,5 cm de diâmetro (2 cm em crianças até 1 ano) ou
longos (maior ou igual a 6 cm);
Persistência de qualquer corpo estranho no estômago após mais de 24 horas da ingestão;
Persistência de sintomas esofágicos, mesmo sem evidência de corpo estranho na
radiografia;
4.2 Seguimento
Na alta hospitalar, todos os pacientes devem ser orientados sobre a necessidade de reavaliação
na presença de sintomas de alerta: sialorréia, dor abdominal, sangramento digestivo, náuseas e vômitos
persistentes, febre, especialmente nos casos de ingestão de objetos cortantes ou perfurantes, não
retirados por endoscopia.
Casos de ingestão de objetos de baixo risco, mesmo radiopacos, não precisam ser
acompanhados com radiografias seriadas.
Seguimento com radiografia:
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Somente para objetos radiopacos;
Ingestão de bateria: radiografia simples a cada 3 a 5 dias;
Objetos com risco de impactação ou perfuração (perfurantes, maiores que 2,5 cm de
largura ou 6 cm de comprimento): radiografias diárias;
Para objetos pequenos e com baixo risco de perfuração não é necessário seguimento com
radiografias seriadas, a menos que apresente algum sintoma de alarme na evolução.
Bases fundamentais
Radiografia simples para investigação do corpo estranho radiopaco deve incluir todo o trato
digestivo, especialmente a região cervical, uma vez que o esôfago proximal é o local mais frequente de
impactação de corpo estranho no esôfago.
Diretoria Espécie Especialidade Status
PRATICA MEDICA ASSISTENCIAL MEDICO Aprovado
Código Legado Código do Documento Versão Data Criação Data Revisão
DI.ASS.140.2 2 21/08/2015 23/08/2017
Elaborador Revisor Parecerista Aprovado por Data Aprovação
Elda Maria Stafuzza Elda Maria Stafuzza Jose Leao de 23/08/2017
Gonçalves Pires Gonçalves Pires Souza Junior |
Mauro Dirlando
Conte de Oliveira
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As condições de indicação da endoscopia, urgência ou emergência, leva em consideração o risco
para complicações, seja pelas características do objeto (cortante, perfurante, composição toxica),
impactação esofágica ou sintomas de complicação.
Nas situações de maior risco, o seguimento com radiografia é realizado em intervalos mais curtos
até a eliminação do objeto ingerido. Por outro lado, quando o objeto não oferece risco, não há
necessidade de exame de controle ou reavaliação para serem feitas no pronto atendimento.
5 FLUXOGRAMA
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6 MEDIDAS DE QUALIDADE
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
7. APÊNDICE
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Indicação de Endoscopia
QUANDO INDICAÇÃO
RESUMO
Descrição em forma de resumo para acesso em meios alternativos de conectividade como tablets ou
celulares
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ANEXOS
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