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FUNCIONAMENTO CEREBRAL DE PESSOAS COM DEPRESSÃO:

um estudo bibliográfico

Glaucia Motta Ribeiro Bento

RESUMO

O presente trabalho aborda sobre o tema da depressão à luz da neuropsicologia. Dessa


forma, estabeleceu enquanto objetivo, analisar as principais alterações cerebrais envolvidas
na depressão. Enquanto metodologia, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, qualitativa
e descritiva. Os principais resultados encontrados, destacam que, BDNF, e suas respectivas
traduções no idioma inglês. Resultados apresentados sugerem que o fator neurotrófico
derivado do cérebro desempenha um papel crítico na regulação da atividade sináptica e da
plasticidade, ligando o transtorno depressivo maior ao comprometimento das vias de
sinalização celular. Conclui-se, portanto que, essas alterações neurofisiológicas, são
importantes na prática profissional do psicólogo, contribuindo para elaboração de
intervenções mais eficazes.

Palavras-chave: Depressão. Cérebro. Neurotransmissores. Neurofisiologia.

INTRODUÇÃO

A depressão é provavelmente uma das doenças mais conhecidas por todos.


Sentimento de tristeza, desânimo, perda da vontade, de realização de atividades antes tidas
como prazerosas são alguns dos principais sintomas. Muitas pessoas, em algum momento
de suas vidas já vivenciaram algum desses sentimentos em decorrência de algum episódio
específico em suas vidas (BARRETO; SILVA, 2016).
Na doença da depressão, esses sentimentos são constantes e afligem muito os
acometidos. A depressão é caracterizada por um conjunto de fatores biológicos e psíquicos,
acarretando uma série de prejuízos para o indivíduo. Sejam eles na esfera da vida pessoal,
familiar, social e profissional. A depressão pode ocorrer nas mais diversas faixas de idades
e com índices duas vezes maiores em mulheres com idade abaixo de 40 anos
(PATTERSON et al., 2010).
Segundo Barreto e Silva (2016), a depressão pode ser classificada como um
sintoma, e a depressão pode ocorrer em uma ampla variedade de condições clínicas,
incluindo: transtorno de estresse pós-traumático, demência, esquizofrenia, alcoolismo,
doença clínica etc. Também pode ocorrer em resposta a situações estressantes ou
circunstâncias sociais e econômicas adversas.
Como síndrome, a depressão inclui não apenas alterações de humor (tristeza,
irritabilidade, incapacidade de sentir alegria, apatia), mas também uma série de outras
dimensões, incluindo alterações cognitivas, psicomotoras e vegetativas (sono, apetite). Por
fim, como transtorno, a depressão tem sido considerada de diversas formas, relacionadas a
períodos históricos, preferências acadêmicas e perspectivas adotadas (BARRETO; SILVA,
2016).
Sabe-se que a depressão é uma doença multifatorial, envolvendo aspectos
biológicos, psíquicos e sociais. Para o presente estudo, buscou-se exclusivamente abordar
sobra os aspectos biológicos, partindo da questão norteadora: quais as alterações cerebrais
envolvidas na depressão?
Portanto, estabeleceu enquanto objetivo principal identificar as principais
alterações no cérebros oriundas da depressão. Enquanto metodologia, foi realizada uma
pesquisa bibliográfica, qualitativa e descritiva. A busca ocorreu nas bases de dados Scielo
e Google Acadêmico, compreendendo o período de 2012 a 2023, através dos descritores
‘depressão’, ‘cérebro’ e ‘alterações’. Os resultados foram organizados e descritos abaixo.

DESENVOLVIMENTO

Para Andrade (2017), de acordo com pesquisas em andamento, a depressão é


um dos problemas mais comuns encontrados atualmente pelos profissionais de saúde
mental. Nenhum fator isolado parece explicar o desenvolvimento da depressão, mas sim a
interação de muitos fatores diferentes. Seu início e evolução estão relacionados a um
grande número de variáveis biológicas, históricas, ambientais e psicológicas. Portanto
nesse estudo, será abordado especificamente as bases biológicas – mais necessariamente as
transformações cerebrais presente na depressão.
Os autores Almada, Borges e Machado (2014) mostram que, há mais de três
décadas, a base neurobiológica da depressão tem sido largamente ligada à hipótese
monoaminérgica, segundo a qual a depressão é resultado direto da desatenção. ,
noradrenalina e/ou dopamina. Não há dúvida de que a hipótese monoaminérgica constitui
quase todo o nosso conhecimento sobre os mecanismos de ação dos antidepressivos. Os
antidepressivos visam aumentar a concentração e a disponibilidade desses
neurotransmissores específicos na fenda sináptica de duas maneiras possíveis, incluindo (i)
inibindo (seletiva ou não seletiva) sua recaptação e (ii) inibindo as enzimas degradadoras,
no caso da inibidores da monoaminoxidase.
Cardoso et al (2020), ao realizar a pesquisa com foco na população idoso com
depressão, destacam que, a depressão pode prejudicar gravemente a memória de curto
prazo, a atenção, a função executiva ou a velocidade de processamento, com efeitos nas
medidas da função cognitiva geral (disfunção cognitiva na depressão). Para os autores, os
sintomas depressivos podem ser uma das primeiras manifestações da demência (a
depressão é um sintoma prodrômico da demência).
Nesse sentido, Feliciano e Moretti (2015) afirmam que os estudos
neuropsicológicos e neurobiológicos da depressão visam tecer correlações
clinicopatológicas para uma melhor compreensão do transtorno. Considerando os aspectos
neurobiológicos da depressão, as regiões cerebrais mais estudadas são as regiões do lobo
frontal e suas conexões e as regiões do lobo temporal. Vários autores têm destacado a
importância das alterações do lobo frontal na depressão, dadas as alterações clínicas
tipicamente encontradas em relação à atenção, psicomotora, função executiva e decisão
muito presentes.
As regiões frontal e estriatais também desempenham um papel importante na
regulação das estruturas límbicas e do tronco encefálico que estão fisiologicamente
envolvidas na regulação do comportamento emocional. A disfunção desses circuitos deve,
portanto, estar envolvida na patogênese dos sintomas depressivos. Atividade reduzida em
uma área do córtex pré-frontal infragênico em pessoas com depressão. Nesses pacientes,
essa região diminui de volume anatômico, torna-se hiperfuncional durante as fases maníaca
ou depressiva e retorna à função essencial quando o humor volta ao normal. Essa região,
frequentemente associada a palavras geradas por associação, é ativada quando pessoas
normais são solicitadas a evocar pensamentos tristes – uma forma experimental de induzir
humor deprimido no laboratório. Quando pessoas com depressão vivenciam pensamentos
negativos constantemente, elas podem apresentar hiperatividade associativa (FELICIANO;
MORETTI, 2015).
Nesse caso, observou-se que as emoções humanas, negativas e positivas, estão
diretamente relacionadas ao funcionamento cerebral e, portanto, precisam ser classificadas
de acordo com o local onde essas emoções estão localizadas: no cérebro. Os autores
contextualizam seis (6) dimensões específicas características dos estilos emocionais:
resiliência, atitude, intuição social, autopercepção, sensibilidade situacional e atenção
(PAIM; LUZ FILHO, 2015).
Paim e Luz Filho (2015) ainda defendem que a emoção não está apenas
relacionada ao sistema límbico como muitos pesquisadores acreditam, mas também que o
córtex cerebral, definido por sua função racional, está diretamente relacionado à emoção,
ou seja, é formado o estilo emocional pelo córtex cerebral e pelo sistema límbico, racional
e emocional, respectivamente.
Para Perito e Furtunato (2012), a fisiopatologia da depressão mostrou uma
redução no sistema de monoaminas. As monoaminas representam um grupo de
neurotransmissores, incluindo: serotonina, dopamina, norepinefrina e outros. Os autores
afirmam, portanto, que o aumento da perda de células neuronais pode contribuir para a
fisiopatologia da depressão, razão pela qual há interesse nos efeitos nutricionais e
antiapoptóticos dos antidepressivos.
O cérebro controla a atividade psicomotora, o apetite, o sono por meio de
sinapses nervosas e a liberação de neurotransmissores como norepinefrina (NE), serotonina
(5-HT), dopamina (DA) e acetilcolina (ACh) e, possivelmente, emoções. Deficiências em
aminas biogênicas, especialmente NE, 5-HT e DA, foram consideradas a causa da
depressão. Os neurotransmissores são produzidos pelos neurônios e são responsáveis por
enviar mensagens para outras células. A redução medicamentosa dos neurotransmissores
NE, 5-HT e DA leva à perda de monoaminas na fenda sináptica. (SANTOS et al., 2022).
No mesmo sentido, Pina (2013) defende que existe uma relação entre a
depressão e a ansiedade, sendo que ambas são causadas por eventos negativos,
desagradáveis, ameaçadores e podem tender a viver de forma negativa. A depressão é
refletida como um sentimento de infelicidade acompanhado por padrões persistentes de
sentimento e pensamento relacionados à dor, incapacidade ou perda atual. A etiologia da
depressão pode ser não apenas psicológica, mas também relacionada a fatores biológicos,
onde a tristeza é desencadeada por uma patologia somática ou induzida por medicamentos.
Santos (2017) afirmou que o desenvolvimento da depressão está associado a
fatores genéticos, estresse diário e dificuldades emocionais, além de alterações endócrinas
como hipertireoidismo e hipercortisolemia, seguidas de aumento da atividade hipófise-
hipófise-adrenalina - eixo HPA), câncer, reações adversas a medicamentos. Várias regiões
do córtex cerebral e as conexões neuronais que ocorrem entre elas que afetam o humor e a
função executiva foram implicadas na depressão.
Essas alterações estruturais e do sistema límbico estão associadas à depressão.
Além disso, essas regiões estão envolvidas na cognição e emoção, que são prejudicadas
pela depressão. Vários estudos post-mortem apontaram para alterações genéticas,
bioquímicas e celulares em estruturas corticais (como o córtex pré-frontal, hipocampo e
amígdala) em pacientes com depressão. Pacientes deprimidos, assim como aqueles com
tendências suicidas, além de alterações no córtex pré-frontal e no córtex temporal, também
apresentavam alterações no volume do hipocampo, não apresentando outras regiões como
amígdala, núcleo caudado, estruturas límbicas e gânglios da base diferenças de volume
(SANTOS, 2017).
Mota (2016) abordou os aspectos anatômicos da depressão, relatando
alterações na substância branca subcortical, principalmente na região periventricular,
gânglios da base e tálamo. Mais comuns no transtorno bipolar I e em adultos mais velhos,
essas alterações parecem refletir os efeitos neurodegenerativos prejudiciais dos episódios
de humor recorrentes. Aumento ventricular, atrofia cortical e sulcos aumentados também
foram relatados em pacientes com transtornos do humor em comparação com controles.
Além disso, o fluxo sanguíneo e o metabolismo nos tratos dopaminérgicos dos sistemas
mesocórtico e mesolímbico permanecem reduzidos; há evidências de que os
antidepressivos podem normalizar parcialmente essas alterações.
De fato, uma associação entre pacientes deprimidos e reatividade serotonérgica
marcadamente reduzida devido à redução de metabólitos 5-HIAA no LCR e redução da
recaptação de serotonina nas plaquetas tem sido frequentemente relatada. Notavelmente, as
concentrações urinárias e liquóricas de serotonina e seus metabólitos são reduzidas em
pacientes deprimidos (ALMADA; BORGES; MACHADO, 2014).
As pessoas afetadas pela depressão são privadas dos níveis de
neurotransmissores necessários para uma boa função neuronal, portanto DA, 5-HT e NE
são escassos durante a sinapse onde os neurotransmissores são liberados na fenda sináptica
Sim, a longo prazo faz automaticamente o indivíduo se sente muito abalado sem perceber
nenhuma causa aparente (além do sistema nervoso (SANTOS et al., 2022).
Na hipótese monoaminérgica, a norepinefrina também desempenha um papel
importante, especialmente se considerarmos um fato importante: as projeções de
norepinefrina para a amígdala e o hipocampo estão associadas à memória emocional e à
sensibilidade comportamental ao estresse. Sabe-se que nos neurônios noradrenérgicos, o
corpo celular está localizado no locus coeruleus (LC) do tronco encefálico e se projeta para
o hipotálamo, gânglios da base, sistema límbico e córtex cerebral. O modo noradrenérgico
de neurotransmissão pode ser relevante para a depressão por causa de sua capacidade de
iniciar e manter a ativação límbica e cortical, bem como regular outros sistemas.
Atualmente, a função cerebral tem sido extensivamente estudada, com foco nos
neuroesteróides devido ao seu papel muito ativo na ligação a receptores intracelulares
específicos, ou devido ao seu efeito em receptores de membrana, GABA-A ou receptores
NMDA (ácido N-metil-D-aspártico). . Esses estudos somam-se a evidências crescentes de
que a produção de neuroesteróides está associada a certos transtornos psiquiátricos, como
alterações de humor e ansiedade, pois as concentrações de neuroesteróides como a
tetrahidroprogesterona (alloP), um dos principais neuroesteróides foram alteradas (MOTA,
2016).
A síntese reduzida de neuroesteróides pode contribuir para o desenvolvimento
de ansiedade e depressão, pois os níveis alterados de alloP na circulação e no líquido
cefalorraquidiano (LCR) estão associados a transtorno depressivo maior, ansiedade, pré-
menstruação, esquizofrenia e comportamento agressivo. De acordo com esses dados, a
importância do alloP e de outros neuroesteróides, como a pregnenolona (PRG) na
regulação do humor e seu posterior uso terapêutico na depressão e nos transtornos de
ansiedade não se dá apenas por meio do mecanismo GABAérgico, mas também devido ao
seu efeito na neurogênese emocional, mielinização , neuroproteção e regulação do eixo
hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) (MOTA, 2016).
Feliciano e Moretti (2015) também destacaram alterações funcionais no
sistema frontoestriatal, diminuição do fluxo sanguíneo e do metabolismo nos gânglios da
base em pacientes com depressão. Em pacientes unipolares (deprimidos), esses autores
observaram aumento da substância branca, principalmente na região periventricular, e
diminuição do caudado e do putâmen. O córtex pré-frontal possui fortes conexões com a
via paralímbica, principalmente relacionadas a aspectos emocionais. Alterações no
frontostriato e no sistema límbico foram identificadas em subgrupos de pacientes com
depressão, e sua presença parece estar associada à deterioração a curto e longo prazo.
Outro aspecto importante e recorrente presente na depressão é o suicídio. Nesse
sentido, Feliciano e Marotti (2015) mostraram que a ideação suicida é regulada pelo
processamento ineficiente de informações em regiões cerebrais associadas à emoção, como
a amígdala, o córtex pré-frontal ventromedial e o córtex orbitofrontal. Essas regiões
cerebrais recebem importante controle regulatório sobre tendências suicidas por meio de
projeções de serotonina. A amígdala é fundamental para o reconhecimento e enfrentamento
do perigo e pode ser considerada uma estrutura central para a interpretação dos estímulos
sensoriais na busca de elementos que sinalizem perigo para o indivíduo. O papel da
amígdala do cérebro é desencadear a resposta de luta e fuga, muito parecida com a maneira
instintiva de um animal se manter vivo. A amígdala recebe mensagens de perigo antes do
neocórtex, antes da consciência. Esse mecanismo garante a percepção do perigo, enquanto
a amígdala, como centro de reconhecimento do perigo e autopreservação, gera medo.
Para Santos (2017), a depressão está associada ao desenvolvimento de muitas
doenças, além de transtornos cardiovasculares e outros transtornos psiquiátricos, como
Alzheimer e demência. Pessoas com depressão são mais propensas a ter um infarto agudo
do miocárdio (IAM), acidente vascular cerebral ou problemas de pressão arterial. Por outro
lado, seu desenvolvimento também pode ocorrer devido à presença de outra doença.
Pessoas com IAM ou AVC são mais propensas a desenvolver depressão ou ter episódios
depressivos. Em muitos casos, no entanto, a causalidade não é consistente. A presença
dessas comorbidades piora ainda mais a saúde de uma pessoa e produz um prognóstico
pior; sugerindo que, em muitos casos, a depressão pode ser o resultado de um distúrbio
existente, bem como um gatilho para outro distúrbio.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo teve como objetivo analisar as principais alterações cerebrais


envolvidas na depressão. Portanto, este trabalho buscou analisar o significado das
alterações monoaminérgicas na depressão, no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), no
sistema serotoninérgico (5-HT) e no córtex pré-frontal (PFC). Este estudo demonstra que a
base neurobiológica da psicoterapia reside na alteração dos padrões de comunicação
neural.
Os neuroesteróides são sintetizados "no cérebro, para o cérebro" e atuam em
receptores nas membranas celulares, ativando subsequentemente várias cascatas de
sinalização, levando a rápidos efeitos autócrinos e parácrinos, independentemente de seus
efeitos genômicos. Nesse contexto, os vários alvos dos neuroesteróides incluem receptores
de aminoácidos inibitórios e excitatórios, receptores GABA-A e receptores NMDA,
respectivamente. A ativação ou inibição desses receptores por neuroesteróides depende da
estrutura química do esteróide e das subunidades que compõem os receptores, sendo estas
últimas críticas para a modulação neuroesteroide dos receptores. Por exemplo, ao longo
deste trabalho validamos que C3α de PROG e alloP atuam como inibidores de esteroides,
enquanto as formas sulfatadas de PREG e DHEA atuam como esteroides excitatórios,
inibindo e aumentando a atividade de GABA-A e correntes mediadas por receptores
NMDA estão localizadas em o hipocampo.
Nesse sentido, discorrer sobre o transtorno depressivo é de fundamental
importância para o profissional psicólogo. O conhecimento dos seus sintomas, a
classificação do mesmo através dos seus manuais. Esses aspectos contribuem na medida
em que, os sintomas são apresentados na terapia, possam ser observados pelo psicólogo e a
partir da análise dos mesmos ser diagnosticado adequadamente. Ainda sobre a elucidação
desses sintomas, o diagnóstico precoce possibilita uma intervenção precisa, prevenindo
dessa forma o agravo dos prejuízos do paciente.
Foi possível através desse trabalho a elucidação de que o processo do primeiro
contato com o paciente é único para cada indivíduo. Ou seja, se constitui a partir dos
objetivos desejados em cada uma. Torna-se necessário a clareza frente ao objetivo
desejado e escolha adequada dos instrumentos para a mesma, considerando os aspectos
subjetivos de cada indivíduo, a sua história de vida, as suas reais motivações. Respeitando
os seus anseios, os seus medos e auxiliando a superar as emoções, os pensamentos e
sentimentos adversos que vierem a se fazer presentes, de maneira personalizada, de modo
que o processo alcance os seus objetivos e resultados eficaz e válidos.
Sugere-se ainda, novos estudos, que objetivam o aprofundamento da prática do
psicólogo a partir das alterações neurológicas e correlacionando com tratamento, enquanto
perspectivas na formação desse profissional. Dessa maneira contribuindo e buscando um
aperfeiçoamento na atuação, minimizando os riscos e adversidade que esse processo
envolve, em muitos casos podendo comprometer a vida do indivíduo.

REFERÊNCIAS

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