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Projeto de Reforma Agrária

A estrutura fundiária corresponde ao modo como as propriedades rurais estão


dispersas pelo território e seus respectivos tamanhos, sendo configurada uma
desigualdade estrutural fundiária brasileira, definido com um dos principais problemas
do meio rural, isso por que interfere diretamente na quantidade de postos de
trabalho, valor de salários e, automaticamente, nas condições de trabalho e o modo de
vida dos trabalhadores rurais.

No caso específico do Brasil, uma grande concentração desses terrenos concentra-se


nas mãos de uma pequena parcela populacional, os latifundiários donos de grandes
canteiros do agronegócio responsáveis por ter quase que na totalidade o monopólio e
controle de terras, fica evidente que no Brasil ocorre uma discrepância em relação à
essa distribuição uma vez que alguns detêm uma elevada quantidade de terras e
outros possuem pouca ou nenhuma, esses aspectos caracterizam a concentração
fundiária brasileira.

A questão da distribuição de terras no Brasil é um produto histórico, resultado da


forma como a propriedade da terra ocorreu ou foi concedida no passado. A
distribuição começou no período colonial, com o estabelecimento dos governos
hereditários, que se caracterizados pela entrega de terras pelos proprietários do
governo a quem tivesse interesse ou desejo no passado.

A reforma agrária, em seu sentido social, busca oferecer condições diretas para os
assentados, de forma que possam desenvolver atividades econômicas em sua
propriedade, uma vez que a simples distribuição de terra não garante um bom
resultado da reforma, desse modo é preciso que haja a concessão de créditos para
implantação e construção de infra-estrutura (estradas, transporte, máquinas e
equipamentos), além de facilidades para adquirir e pagar dívidas nos bancos e acesso à
informação técnica e todos os itens que garantem a sua permanência no campo.

A reforma agrária precisa começar imediatamente, com a compra de latifúndios


improdutivos pelo governo, loteando para famílias que não possuem terras para
plantar. Esse pode ser um fator importante para impulsionar o crescimento do País.
Nesse sentido, seria necessário também que o poder público auxiliasse inicialmente as
pessoas às quais foi concedido esse benefício, desonerando itens advindos da
agricultura familiar, por exemplo; pois, dessa maneira, haveria um incentivo à
produção e ao comércio no setor e, além disso, garantiria a subsistência de muitos
trabalhadores, bem como a possibilidade destes ascenderem econômica e
socialmente.

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