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INTRODUÇÃO
LIVRO I - CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
CAPÍTULO III
LIVRO II – CAPÍTULO I
Todo homem tem consciência de que pensa, e quando pensa sua mente
se ocupa de ideias. É da experiencia esse pensamento consciente de ideias.
Os sentidos levam para a mente, as percepções dos objetos externos. Logo, a
maioria dos sentidos se manifestam nas ideias, encaminhando para um
entendimento que o autor cita como sensação.
As operações na mente são oriundas de ideias já formuladas na mente,
o tal do sentido interno, que o autor chama de reflexão. A reflexão significa a
mente observando suas próprias operações, como elas se formam, e como
elas se tornam as ideias dessas operações no entendimento.
Os objetos externos suprem a mente com ideias de qualidades
sensíveis, que são diferentes percepções produzidas em nós, e a mente supre
o entendimento com ideias através de suas próprias operações.
É só com a idade adulta que os homens refletem sobre o que ocorre
com eles, voltando o entendimento para si mesmo e tornando as operações
mentais o objeto de sua própria contemplação. Segundo o autor, alguns jamais
chegam a tal reflexão.
Dessa forma, Locke conclui que a alma começa a ter ideias quando começa a
perceber, pois dá no mesmo dizer ter ideias ou ter percepção.
Este Ensaio sobre o entendimento humano por Locke, faz uma espécie
de mapeamento de como em nossa mente se produzem as ideias. As ideias
derivam das sensações. Não existe pensamento puro sobre conceitos
meramente inteligíveis, mas pensar é sempre pensar em algo recebido pelas
sensações impresso em nossa mente.
LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. Trad. Anoar Aiex.
São Paulo: Editora Nova Cultural Ltda, 1999. ISBN: 85- 13-00906-7 (Introdução
/ Livro I / Livro II – pp. 29 – 62).