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Síndrome do impacto
1 – Definição:

É um quadro patológico decorrente da


compressão de estruturas supra-umerais
contra a superfície anterior do acrômio e o
ligamento coracoacromial pelo tubérculo
maior.

2 – Estruturas comprometidas:

• Tendão do supraespinhoso.

• Bursas subacromiais.
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3 – Causas básicas:

• Modalidades de combate.

• Modalidades aquáticas.

• Atos de arremesso.

4 – Biomecânica da lesão:

Resulta de atividades que requeiram repetidos movimentos de abdução escápulo-


umeral, especialmente acima dos 90˚.

OBSERVAÇÕES

• Quanto maiores os microtraumas, maior enfraquecimento estrutural.

• Repetitivamente, o processo pode resultar em lesão parcial e até total do tendão


do supraespinhoso.

• A falha tecidual colabora com uma maior instabilidade escápulo-umeral,


aumentando a probabilidade de subluxação umeral. 4
5 – Etiologia clássica:

• Fatores extrínsecos:

 Formação acromial.

 Cacificações e osteófitos.

• Fatores intrínsecos:

 Hipovascularização.

 Overuse.

 Fraqueza muscular em escapulares.


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Testes Específicos:

 Teste de Dawbarn – Realizar abdução de EU com FT palpando abaixo


da região acromial. Testa bursite acromial.

 Teste de Jobe – Realizar abdução com Rotação Interna de EU. Testa


músculo supra-espinhoso.

 Sinal de Ludlington – Posicionar mãos atrás da nuca. Em caso de


desvios ou incapacidade, acusa-se lesão em manguito rotador.

 Teste do alcance de Apley – Abduzir EU, tentando com a mão,


alcançar ângulo superior medial da escápula oposta. Testa manguito
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em geral, com ênfase em supra-espinhoso.
Luxações de ombro
1 – Definição:

Caracterizada pelo deslocamento completo da articulação do ombro.

2 – Tipos:

• Anterior

• Posterior

• Superior

• Inferior.

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3 – Causas básicas:

• Quedas da própria altura

• Choques

• Imobilizações em combates

• Tracionamento excessivo

OBSERVAÇÕES:

• Podem resultar em lesões de Bankart (Lesão do labrum glenoidal antero-inferior)


e Hill-Sachs (Fratura impactada na região póstero-lateral do úmero).

• Lesão prévia de labrum glenoidal e fraqueza de manguito rotador facilitam


luxações recidivantes.

• Luxações superiores podem vir acompanhadas de fratura de acrômio.

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4 – Biomecânica da lesão:

• Anterior – EU em abdução + RE.

• Posterior – Contração violenta ou trauma direto. Lesão de

cápsula posterior.

• Superior – Quedas. Fratura de acrômio e lesão de

manguito rotador.

• Inferior – Hiperadução EU.

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Epicondilites
1 – Definição:

Manifestam-se através de
inflamações nas inserções de
tecidos moles junto aos epicôndilos

2 – Tipos:

• Lateral – Tendão de extensores


do carpo.

• Medial – Tendão dos flexores do


punho.
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3 – Causas básicas:

 Mecânica desportiva inadequada.

 Mau posicionamento da bola para rebatimento.

 Rigidez em preensão.

 Estímulos vibratórios na prática esportiva.

 Uso excessivos de aparelhos manuais.


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4 – Biomecânica da lesão:

Uso excessivo concêntrico, excêntrico ou de sustentação

em músculos flexores (Medial) ou extensores (Lateral) de

punho e mão.

 Pegadas

 Arremessos

 Rebatidas

 Pinçamentos 13
Testes específicos:
 Teste de Thomsom – Fisioterapeuta estabiliza o punho do paciente,

solicitando que seja realizado movimento de extensão do punho,

resistido manualmente.

 Sinal do cotovelo de golfista – Paciente realiza flexão de cotovelo e

punho em 90˚ (Pronado). Fisioterapeuta estabiliza em terço distal de

braço e região palmar. Solicitar ao paciente realizar extensão de

cotovelo.

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Luxações de cotovelo
1 – Definição:

Caracterizada pelo deslocamento completo da articulação do cotovelo.

2 – Tipos:

• Anterior

• Posterior

3 – Causas básicas:

 Quedas da própria altura

 Choques

 Imobilizações em combates
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4 – Biomecânica da lesão:

 Sobrecargas axiais com articulação em

extensão.

 Forças de tração em flexão articular.

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Tenossinovite de De Quervain
1 – Definição:

É um processo inflamatório que acomete os


tendões do abdutor longo e do extensor curto do
carpo.

2 – Causas básicas:

• Atividade de manejo

• Rebatidas
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3 – Biomecânica da lesão:

 Atividades musculares concêntricas para

extensão e abdução do polegar

 Atividade muscular excêntrica de abdutor

longo e extensor curto do polegar para

sustentação da preensão.
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Testes específicos:

 Teste de Finkelstein – Realizar oponência do

polegar à palma da mão, estabilizando-o a seguir

por flexão dos demais dedos. Realizar desvio ulnar

de punho.

 Teste de Muckard – Realizar desvio ulnar com

quirodáctilos em extensão.
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Síndrome do túnel do carpo
1 – Definição:

Ocorre devido a um estado de tumefação no interior do


túnel do carpo, acarretando em neuropatia compressiva
do nervo mediano.

2 – Estruturas Comprometidas:

 Nervo mediano

 Tendões flexores
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3 – Causas básicas:

 Traumatismos cumulativos.

 Microtraumas crônicos.

 Overuse.

4 – Biomecânica da lesão:

Retináculo flexor e ossos do carpo não se tornam


maleáveis à pressão aumentada por uma
inflamação interna. 22
5 – Etiologia clássica:

• Padrões de movimento.

• Esforços vigorosos.

• Atividades repetitivas.

• Estresses de contato localizado.

• Estresses vibratórios.

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Testes específicos
específicos::

 Sinal do círculo – Realizar oponência entre dedo mínimo


e polegar. Positivo quando ocorrerem movimentos
circulares por baixo da falange distal.

 Teste de Phalen – Unir dorsalmente ambas as mãos,


aumentando gradativamente a pressão contra resistência.
Positivo se há relato doloroso.

 Sinal do túnel do carpo – Manter punho em flexão total


durante 1 minuto. Positivo quando observamos
intensificação de parestesia ao longo do trajeto do nervo
mediano.
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