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Os Sofistas –

a questão das
verdades
e as ciências
Prof. Me. Ítalo Silva
Os Sofistas – a questão das
ver dades e as ciências
Quem foram os pré-socráticos?

Os Sofistas – a questão das


ver dades e as ciências
O Mito - cosmogonia

O mito, portanto, é uma n a r r a t i v a f i c t í c i a e


i m a g i n a d a , c u j o o b j et i vo é ex p l i c a r a l g u m a c o i s a
o u a l g u m a c o n te c i m e n to . A mitologia está ligada à
religião na medida em que também narra as ações dos
deuses cultuados pelos gregos antigos. Cada cidade da
Grécia tinha seus “deuses preferidos”, aos quais dedicavam
seus templos. Havia até mesmo deuses de uma única
cidade, desconhecidos em outras. Isso porque as cidades
gregas eram autônomas e a cultura grega era ampla e
aberta.

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O Mito - cosmogonia

No século VIII a.C. as principais narrativas


mitológicas foram reunidas em poemas épicos por
dois autores: Homero e Hesíodo. As duas principais
obras de Homero são a I l í a d a , poema que narra a
história da guerra dos gregos contra Troia, e a
Odisseia , narrativa sobre o retorno de um dos
generais gregos, Odisseu (ou Ulisses), de Troia para a
ilha de Ítaca.

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O Mito - cosmogonia

O mito é uma forma de explicação da realidade que


utiliza narrativas imaginárias, em geral transmitidas
oralmente. Recorre a forças sobrenaturais para
explicar fenômenos naturais. Um exemplo: na
mitologia grega, Z e u s , rei dos deuses que habitam
o monte Olimpo, tem o poder de lançar raios. Essa é
uma forma de explicar algo que os seres humanos
observam na natureza e que, em princípio, não
compreendem.
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Do Mito aos pré-socráticos

explicações explicações
fantasiosas racionais

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Do Mito aos pré-socráticos

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Do Mito aos pré-socráticos

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Os pré-socráticos

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Os pré-socráticos

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Os pré-socráticos

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Mito e Filosofia

O pensamento filosófico desenvolveu-se em uma forma de


conhecimento que se diferencia da mitologia. Se o mito era uma
narrativa fictícia, uma história imaginada para explicar o mundo, a
filosofia pretendia ser um pensamento não fantasioso, baseado no
raciocínio, no exame consciente das coisas, buscando uma
explicação racional, e não sobrenatural. A filosofia, contudo, não
substituiu a mitologia. Ambas continuaram convivendo. Platão, em
alguns dos diálogos filosóficos que escreveu, fez uso de narrativas
míticas para, com base nelas, elaborar suas explicações racionais.
Em outros momentos, a mitologia foi combatida como pura
mistificação. Hoje em dia ocorre algo semelhante. Filosofia e mito
convivem, às vezes conflituosamente
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Filosofia, arte e ciência: as potências do pensamento

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Dos pré-socráticos aos socráticos

Qual é a passagem da
a b o rd a g e m f i l o s ó f i c a
dos pré-socráticos
p a r a a a b o rd a g e m d o s
f i l ó s o fo s s o c r á t i c o s ?

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Dos pré-socráticos aos socráticos

PRÉ-SOCRÁTICOS SOCRÁTICOS
período cosmológico período antropológico

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Quem foram sofistas no período socrático?

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O relativismo sofista

O relativismo dos sofistas


trata tanto afirmações e
negações de ideias e/ou
fatos como uma perspectiva
subjetiva, ou seja, a verdade
é uma construção do sujeito
e não um fato fixo revelado
pelo objeto.

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Tipos de verdades ao longo da história ocidental

Objetivistas Universalistas
– Verdade como revelação do objeto. O
Relativistas subjetivistas
– a verdade como elaboração
de cada sujeito. S
Relativistas convencionais
– a verdade como elaboração do
coletivo. Relativo de cada época e de C
cada região.
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Filosofia e Opinião (doxa)

Qual é a sua opinião sobre a


política? O que você pensa sobre
a liberdade? Para você, o que é
uma amizade verdadeira?

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Filosofia e Opinião (doxa)

Perguntas como essas costumam


surgir em rodas de conversa entre
amigos. Para respondê-las, você
reflete, cita exemplos, faz
comparações... Mas será que está
utilizando o pensamento filosófico?

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Filosofia e Opinião (doxa)

A filosofia é uma prática de elaboração própria de ideias. Ela


também parte da opinião, mas a recusa como verdade e vai
além da opinião. Busca uma reflexão mais sólida e
fundamentada, por meio da qual o ser humano se realize
em sua capacidade racional. As ideias elaboradas dessa
forma podem ser defendidas c o m a r g u m e n t o s
consistentes. Isso não significa a posse de uma verdade
única, pois a filosofia é sempre amor à sabedoria, isto é,
uma busca da verdade e nunca sua posse definitiva.

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Filosofia e Opinião (doxa)

Não é difícil concluir que as pessoas que pensam por


si mesmas, que não se acomodam às ideias prontas
e não aceitam viver no “piloto automático”, têm
melhores condições de se tornar cidadãos mais
atuantes, exercendo seus deveres e exigindo seus
direitos na sociedade.
A prática f ilosóf ica humaniza as pessoas,
tornando -as mais livres para pensar de
forma crítica e criativa.
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Importância dos Sofistas

Mesmo que o conceito dos sofistas foi marcado como uma


filosofia falsa hoje, na contemporaneidade, atribuímos papel
significativo para este grupo de filósofos, ao que contribuem
para a c o n s t r u ç ã o d o c o n c e i to d e s u b j e t i v i d a d e s .
Conceito este tão fundamentado pelas modernidades das
psicologias e do individualismo na teoria economia liberalista,
fundamento filosófico do capitalismo. É ainda base também
para argumentos de liberalismo social sobre as relatividades
de identidades culturais, sexuais e políticas.

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Ágora e democracia antiga

O ideal de homem no período socrático é o homem


orador, dado as conf igurações de política
democrática e de relações comerciais o
contexto pede um homem capaz de usar bem as
palavras para ter a sua nobreza. Isso é o superar do
idealizado pelo período anterior, chamado período
pré-homérico, onde o ideal de homem era o da força
física, ou seja, o homem guerreiro em uma
sociedade aristocrática.
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Ágora e democracia antiga

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Da Ágora e para o legislativo atual

Consenso e conflito de ideias diferentes formaram as bases


da teoria democrática. Para além da ordem geral como um
consenso hoje percebemos que a organização democrática
propiciaria um amplo treinamento do d i á l o g o s o c i a l para
lidar com o dissenso e para expressar opiniões em busca do
m e l h o r p a r a o c o l e t i vo , mesmo sem um consenso
geral. O voto da maioria não é o que por si qualificará o
democrático, podendo ser apenas a tirania da maioria sobre
a minoria. Por isso, hoje, o Estado Democrático de Direito é
fundamentado no liberalismo, ou seja, legislar respeito as
liberdades individuais.
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As ciências – dos pré-socráticos aos modernos

A Ciência Moderna conseguiu articular o método de


observação e experimentação com o uso de instrumentos
técnicos (sobretudo o telescópio e o microscópio), começou
a se desenvolver, propriamente, na Europa do século XVI.

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As ciências modernas

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As ciências modernas

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As ciências modernas

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Ciência racionalista: dúvida metódica

O que chamamos hoje de ciência foi criado e consolidado a partir do


século XVII com as experimentações de Galileu Galilei. Nessa época,
discutia-se intensamente qual seria o método apropriado para se
chegar aos conhecimentos verdadeiros. O filósofo e matemático R e n é
D e s c a r t e s incomodava-se com algo que observava: nas aulas de
matemática, não via discordâncias entre seus professores, que
sempre chegavam às mesmas conclusões; porém, nas aulas de
filosofia, as conclusões eram sempre diferentes e nunca se chegava a
um acordo. Segundo ele, isso se devia ao fato de que em matemática
trabalhava-se sempre da mesma forma, enquanto que na filosofia
cada um trabalhava de seu jeito.

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Ciência racionalista: dúvida metódica

Buscando uma fonte segura para o conhecimento, D e s c a r t e s


afirmava que só a razão é confiável, pois os sentidos podem nos
enganar, como já o haviam enganado quando ele tentava conhecer a
realidade e construir um conjunto de conhecimentos sobre ela. Um
dos exemplos que ele dava para isso é o seguinte: quando colocamos
uma colher dentro de um copo com água, de modo que parte dela
fique dentro
da água e parte fora, vemos uma espécie de “desvio” na colher, como
se ela estivesse torta. Porém, sabemos que ela não está torta, e basta
tirá-la da água para verificar isso. Sua conclusão: se sabemos que os
sentidos nos enganam algumas vezes, o que nos garante que eles não
nos enganem sempre? Nada. Por isso eles não são confiáveis

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Ciência racionalista: dúvida metódica

Com base nessa ideia, ele propôs um m é t o d o


r a c i o n a l i s t a , denominado método cartesiano, que
consiste em uma série de procedimentos para bem conduzir
o pensamento daquele que medita filosoficamente em
busca da verdade. Segundo esse método, a partir das ideias
inatas, que já estão em nossa mente quando nascemos
porque ali foram colocadas por Deus, podemos d e d u z i r
novas ideias, que serão necessariamente verdadeiras e
corretas.

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Ciência racionalista: dúvida metódica

Segundo o filósofo Descartes, se algo se mostra


minimamente dubitável, então deve ser excluído e
considerado como não verdadeiro.
É isso que ele chama de d ú v i d a m e t ó d i c a : um modo
diferente de duvidar, que não consiste no ato comumente
exercido pelas pessoas quando estão diante de algo
duvidoso. Em função da impossibilidade de saber quais de
seus conhecimentos adquiridos desde a infância são
verdadeiros ou falsos, Descartes decidiu colocar todos eles
em dúvida para começar do zero uma busca do verdadeiro.

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Ciência racionalista: dúvida metódica

Esse método, baseado na matemática, concebe a ciência


como um conhecimento racional e demonstrativo, ou seja,
produzido exc l u s i v a m e n te com o uso do
p e n s a m e n to e de seus instrumentos lógicos, os
raciocínios, e, por isso mesmo, possível de ser demonstrado,
assim como conseguimos demonstrar o resultado de uma
equação matemática. Ficou conhecido como método
cartesiano.

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Ciência Empirista: experiência metódica

Na Inglaterra, Fr a n c i s B a c o n lançou as bases dessa posição


contrária ao racionalismo afirmando a importância dos sentidos, no
que foi seguido por T h o m a s H o b b e s . Bacon defendeu um método
experimental para o conhecimento, contra a ciência teórica e
especulativa dos antigos, e o progresso da ciência e da técnica por
meio do exercício de um pensamento crítico. É importante salientar
que, a não ser em casos muito específicos, o empirismo não exclui
necessariamente o racionalismo. O empirismo afirma sobretudo a
precedência do objeto do conhecimento em relação ao sujeito, sem
negar a importância da razão na construção do conhecimento.

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Ciência Empirista: experiência metódica

J o h n L o c ke , embora dialogasse com


as ideias de Descartes, afirmava que
não existem ideias inatas e que
quando nascemos nossa mente é
como se fosse uma folha de papel em
branco (ou uma t a b u l a r a s a , na
expressão em latim), na qual a
experiência vai escrevendo as
informações que obtém por meio dos
sentidos.

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Ciência Empirista: experiência metódica

Para Locke, s o m e n te a p ó s h ave r ex p e r i m e n t a d o


o mundo por meio dos sentidos e obtido as
i n fo r m a ç õ e s a p a r t i r d e s s a s ex p e r i ê n c i a s é
qu e a r a z ã o p o d e a g i r , articulando essas
informações e produzindo nossos conhecimentos. Ele
fazia uma distinção entre ideias simples, aquelas
produzidas diretamente a partir das informações
obtidas pelos sentidos, e ideias complexas, aquelas
produzidas a partir de outras ideias.

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Ciências contemporâneas

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Ciências contemporâneas

A ciência como busca de uma explicação racional, sistematizada e


metódica do mundo existe desde a Antiguidade, durante muito tempo
fazendo parte da própria filosofia. A partir do século XVII, alguns
ramos do conhecimento começaram a se especializar e se tornar
autônomos da filosofia. Com a consolidação do método científico, sua
aplicação a distintos objetos constituiu diferentes ciências. A
observação da natureza fez surgir a física como a primeira ciência
autônoma moderna. Seguiram-se a química e a biologia. Só mais
tarde, a partir da segunda metade do século XIX, o método científico,
aplicado aos fenômenos humanos com certas adaptações, levou à
criação das c i ê n c i a s s o c i a i s e d a s c i ê n c i a s h u m a n a s .

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Ciências contemporâneas

Todas essas ciências usam o mesmo método, ainda que ele


possa sofrer algumas adaptações. O método científico pode
ser caracterizado por c i n c o p a s s o s , descritos a seguir:
❖Observação;
❖Formulação de uma hipótese;
❖Experimentação;
❖Generalização;
❖Elaboração de teorias (modelos).

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Ciências e a generalização

Encontrados na experimentação resultados que se repetem,


é possível e l a b o r a r “ l e i s ” g e r a i s o u p a r t i c u l a r e s
que expliquem os fenômenos observados. Por exemplo,
comprovada a hipótese de que todo corpo que tem massa
atrai outros corpos que também têm massa, podemos
generalizar o fato de que todo corpo que tem massa é
atraído pela grande massa do planeta e, portanto, tende a
cair ao chão, e afirmar, com certeza, que, em dadas
condições materiais, todo corpo cai.

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Ciências contemporâneas como saber aberto

A partir do século XX, produziu-se a noção de conhecimento


científico como um s a b e r a b e r to , sempre aproximativo e
corrigível, e não uma afirmação de verdades absolutas. No
final deste século, marcado por intensas discussões
filosóficas sobre o conhecimento científico, o filósofo da
ciência Paul Feye r a b e n d (1924-1994) publicou um livro
com o título perturbador de Contra o método (1975).

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Ciências contemporâneas como saber aberto

Feye r a b e n d (1924-1994) defende o que denomina um


“anarquismo epistemológico”. Sua tese
central é que a ciência não é um saber tão organizado e
metódico quanto em geral acreditamos. Ao contrário, ela
procede de forma anárquica, sem regras definidas, e o único
princípio que não dificulta o progresso do conhecimento é
aquele que afirma que “tudo vale” no exercício do
pensamento. O foco da reflexão desse autor é a criatividade
do pensamento científico, que seria diminuída se encerrada
em um único método.

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Ciências contemporâneas como saber aberto

A ciência hoje não procura a verdade com a


prepotência de encontra-la como verdade
inquestionável (ciência dogmática). É assim a
busca por v e r d a d e s p r o v i s ó r i a s , uma vez
que poderá ser revista, reformulada e até
excluída por novas pesquisas. A ciência não faz
conclusões eternas e sim considerações ao
final de uma pesquisa e demonstração dos
resultados. É a f l e c h a l a n ç a d a que poderá
ser redirecionada por um outro cientista e outro
período e em novos trabalhos investigativos.

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Arte e a criação do mundo

Desde as primeiras civilizações humanas, a arte é


valorizada como um meio de expressão do potencial criativo
dos seres humanos. Para Nietzsche, nenhuma arte pode
ser puramente apolínea (isto é, centrada na razão e na
harmonia) nem puramente dionisíaca (isto é, centrada na
desordem criativa e na embriaguez). A criação humana
depende da articulação dos dois princípios, uma vez que o
dionisíaco nos dá o princípio criativo e o apolíneo nos dá a
ordem e a harmonia necessárias para a produção de algo
belo.

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Arte e a criação do mundo

Uma obra de arte, seja ela qual for, é produto de uma


experiência do pensamento que o artista vivenciou e tem o
potencial de despertar em outras pessoas a sensibilidade e
a curiosidade, instigando-as a pensar. Da mesma forma,
uma teoria científica é também um produto do pensamento
de um cientista e estimula outras pessoas a refletir. A
filosofia, igualmente, consiste em produzir conceitos com
base em experiências do pensamento e g e r a r , assim,
outros pensamentos.

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Arte e a criação do mundo

Portanto, com as formas de enfrentar o mundo que não


convidam nem incitam a um pensamento constante, a
filosofia não pode interagir com a mesma intensidade. Esse
é o caso da mitologia, da religião e do senso comum. Com
aquelas fo r m a s qu e e s t ã o o te m p o to d o n o s
f a z e n d o p e n s a r – a c i ê n c i a e a a r te – a filosofia
dialoga e interfere nelas, da mesma forma que recebe suas
influências e interferências.

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Arte e a criação do mundo

Para Nietzsche, é a arte – com suas forças de criação – que


nos faz plenamente humanos, pois ela nos dá a
oportunidade de produzir nossa própria vida, construindo o
que somos na medida em que vamos vivendo.
E n qu a n to a c i ê n c i a p ro d u z f u n ç õ e s , a a r te
p ro d u z s e n s a ç õ e s e a f i l o s o f i a p ro d u z c o n c e i to s ,
as três potências do pensamento se complementam na
invenção de novas formas de ver o mundo e a vida.

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QUESTÕES
1. Comente a passagem da abordagem
a) dos mitos aos pré-socráticos
b) dos pré-socráticos aos socráticos (sofistas)
2. Descreva as principais teses do movimento sofista e qual a importância destas
na contemporaneidade ocidental.
3. Fale sobre os tipos de verdades e definição delas ao longo da história do
pensamento ocidental.
4. Nomeie as etapas do método científico moderno.
5. Diga a definição de generalização científica.
6. Narre sobre a Dúvida Metódica para Descartes na modernidade científica.
7. Narre sobre a Experiência Metódica para Jhon Locke na modernidade científica.
8. Analise o “anarquismo epistemológico” e a tarefa principal das ciências nos
dias de hoje.
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REFERÊNCIAS

*Fonte principal com adaptações do Filósofo Professor Mestre Ítalo Silva

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