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Don Domenico

PROCESSO PENAL I
FASE 2

Nicolas Reis Baptista


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1) Iniciada a instrução, quando da inquirição das testemunhas, a
magistrada de primeiro grau, depois de qualificar a primeira testemunha,
passou a fazer perguntas relacionadas aos fatos. Por outro lado, o
ministério público absteve-se de perguntar às testemunhas, vítima e réu.
Ao final, o réu foi condenado. Como advogado do réu, qual a tese
preliminar a ser argumentada?

A condenação do réu é inválida, pois houve uma clara violação do


princípio do contraditório e da ampla defesa. A falta de perguntas por parte do
Ministério Público às testemunhas, à vítima e ao réu prejudicou a possibilidade
de apresentar uma versão dos fatos favorável à defesa, tornando o processo
desequilibrado e comprometendo a justiça.

2) Com relação ao art. 226 do CPP. Suas formalidades são de observância


obrigatória? É possível a realização de reconhecimento fotográfico?

Segundo o artigo 226 do CPP, o reconhecimento de pessoas pode ser


feito por fotografia, se o reconhecido não estiver presente no momento da
diligência. No entanto, é importante destacar que o reconhecimento fotográfico
deve ser realizado de acordo com as formalidades previstas no artigo, como a
apresentação de várias fotografias sem qualquer indicação do suspeito, a
garantia do sigilo e a inexistência de qualquer tipo de sugestão ou influência
por parte dos policiais ou agentes envolvidos.

Portanto, embora seja possível realizar o reconhecimento fotográfico


conforme o artigo 226 do CPP, é fundamental observar as formalidades
estabelecidas para garantir a validade e a confiabilidade do procedimento.
Caso as formalidades não sejam cumpridas adequadamente, o
reconhecimento fotográfico pode ser questionado pela defesa e considerado
inválido, afetando a sua utilização como prova no processo.

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