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ORDENAMENTO BRASILEIRO.
RESUMO:
Abstract: This article aims to establish an analysis of the criminal procedure in the
recognition of suspects of criminal practices through a database provided by
photographs, use of social networks as a tool for identifying and defining possible
suspects, only based on the report of victims and witnesses. We do not intend to
develop a defense thesis on how this process should be done, but rather to establish
a reading based on jurisprudence and cases reported in the national media on the
subject.
I - INTRODUÇÃO
IV - REGRAS
III – se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por
efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que
deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não veja aquela;
A quem diga que, sem sombra de dúvidas, inovações tecnológicas são capazes de
ajudar ou até mesmo garantir o reconhecimento facial via inteligência artificial,
contudo, novas questões a serem pensadas surgem: a polêmica por conta da
abordagem invasiva desrespeitando o direito de privacidade, o desnivelamento de
eficiência para diferentes grupos étnicos, além de outras inúmeras questões
jurídicas envolvidas.
Pode-se considerar que surge um novo método de identificação que deve ser
pensado conforme os princípios presentes no ordenamento, sobretudo quando a
metodologia consiste na coleta aleatória de dados biométricos faciais em massa
feita por uma câmera presente em um smartphone, tablet, notebook, webcam,
CFTV, ou em outros métodos possíveis capaz de capturar o formato da boca, do
rosto, distância dos olhos, entre outros pontos no rosto do ser humano.
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), Lei nº 13.709, de 14 de agosto
de 2018, entende como dados pessoais, toda informação de alguém que pode ser
identificável ou identificada tal qual nos métodos biométricos, assim, a imagem da
pessoa é um dado pessoal, mais ainda, um dado pessoal sensível já que pode ser
transformada em informação biométrica.
Assim, passamos para uma área nebulosa por exemplo, em caso de parceria de um
ente privado com o poder público, com o fim de acesso à imagens gravadas ou ao
vivo para a identificação de procurados pela polícia, ou no caso de um shopping
tenha acesso ao banco de dados de criminosos para impedir seu acesso ou
qualquer outra situação semelhante. Isso porque as imagens estão sendo utilizadas
para a finalidade de segurança pública que estão dispensadas da aplicação da
LGPD, mas por outro lado existe a filmagem e tratamento de imagem feitas por uma
empresa privada — que está sujeita à LGPD.
É certo dizer que o uso da tecnologia debatido ao longo do artigo não pode ser
analisado em apenas uma ótica, mas de qualquer os elementos autorizadores
devam ser debatidos tendo como pano de fundo os princípios fundamentais do
indivíduo e da dignidade da pessoa como pressuposto no tratamento dos dados
pessoais e ainda mediante, quaisquer atos lesivos a tais direitos ou outros não
abordados na LGPD ensejará reclamação junto ao Judiciário para sanar questões
pendentes.
https://jackfernandes.jusbrasil.com.br/artigos/853825328/identificacao-criminal-no-or
denamento-brasileiro
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cimento-pessoal-e-o-perigo-de-sua-relativizacao
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-e-gera-nulidade/
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