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ANOTAÇÕES DAS APRESENTAÇÕES DE SEMINÁRIO EM FILOSOFIA

MODERNA

Aluno: Mateus Marandola

Questões

Grupo 5: Como Rousseau descreve o estado de natureza e como ele argumenta que o
contrato social é uma resposta adequada a essa condição inicial?

Rousseau descreve o estado de natureza como uma fase inicial da humanidade, onde a
liberdade era total, mas também marcada pela ausência de propriedade e desigualdade.
Ele argumenta que, para superar os problemas desse estado, as pessoas concordaram
voluntariamente com um contrato social, formando uma comunidade política. Esse
contrato, segundo Rousseau, preservaria a liberdade individual ao mesmo tempo em que
criaria uma vontade geral, base da soberania popular. O contrato social é a resposta para
reconciliar a liberdade natural com a necessidade de ordem social, promovendo o bem
comum sobre os interesses individuais.

Grupo 6: Qual é o papel da justiça no equilíbrio entre partes (individualidade) e o todo


(universalidade) à luz da filosofia hegeliana?

Na filosofia hegeliana, a justiça desempenha um papel crucial no equilíbrio entre a


individualidade e a universalidade. Hegel argumenta que a justiça é realizada quando as
leis e instituições reconhecem e promovem os direitos individuais, mas também
incorporam a vontade ética da comunidade. A síntese dialética entre direitos individuais
e ética comunitária é essencial para a realização da liberdade substancial. A justiça, para
Hegel, é o meio pelo qual a liberdade subjetiva se integra à liberdade objetiva,
alcançando uma harmonia entre as partes individuais e o todo universal na sociedade.

Grupo 8: Como o Utilitarismo contribuiu para a complexa noção que temos de justiça?

O Utilitarismo, proposto por filósofos como Jeremy Bentham e John Stuart Mill,
influenciou a noção de justiça ao introduzir o princípio da maximização da felicidade
como critério moral. O utilitarismo considera uma ação justa se promover a maior
quantidade de felicidade para o maior número de pessoas. Essa abordagem utilitária
contribuiu para a compreensão complexa da justiça ao destacar a importância das
consequências e do bem-estar coletivo na avaliação moral, moldando discussões
contemporâneas sobre ética e justiça social.
Grupo 9: Em que sentido a justiça entendida como igualitariedade é injusta para
Nietzsche?

Para Nietzsche, a justiça entendida como igualitariedade é injusta, pois nega a


diversidade inerente à natureza humana. Ele argumenta que a busca por igualdade
resulta na supressão do espírito criativo e na imposição de padrões uniformes,
impedindo a expressão plena da individualidade. Nietzsche critica a moralidade baseada
na igualdade, vendo-a como uma forma de ressentimento que enfraquece os mais
talentosos. Em sua visão, a verdadeira justiça envolve a aceitação da hierarquia natural,
permitindo o florescimento das diferenças individuais e a afirmação da vitalidade
humana.

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