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cotidiano
Maçonaria recruta membros em redes
sociais; Folha faz entrevista de entrada
CHICO FELITTI
COLUNISTA DA FOLHA
14/03/2016 02h00
"A Vila Olímpia como você nunca viu! Apê top, com muita sofisticação." Um anúncio
verídico e banal de rede social. "Acesse o Link abaixo e faça parte dos Mistérios e
Privilégios da Franco-Maçonaria."
O anúncio, pago
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A reportagem da Folha preencheu o formulário de perguntas, entre elas "Qual é sua
renda mensal" e "Sua mulher se opõe à sua entrada na maçonaria?", e, dois dias
depois, foi à entrevista para virar maçom.
Alpino/Editoria de Arte/Folhapress
Uma mulher loira cuja blusa deixava entrever a tatuagem "carpe diem" que tem no
colo recebe os candidatos num casarão de cor azul-bebê, perto da rua São Caetano,
no centro.
Os candidatos entram num cômodo azulejado sem móvel, a exceção são duas
cadeiras de escritório. O mestre (terceira posição na hierarquia), que vai conduzir a
entrevista, está em uma delas.
"Aqui não tem nada místico, não é religião, ninguém mata ninguém", diz. Os
encontros são como uma rede vitalícia de relacionamentos. Que tipo de
relacionamentos? "Vou deixar sua mente florear o quanto quiser."
O custo dos paramentos para o dia de estreia fica por volta de R$ 1.400, e é somado
aos R$ 140 da mensalidade e às contas dos jantares mensais do grupo.
Segundo um dos secretários da Confederação Maçônica do Brasil, que não quis ser
identificado, o modelo de entrada por indicação ainda é o mais aconselhado. Ele disse
nunca ter ouvido falar em anúncios na internet.
Informada de que seu processo seletivo inovador seria tema de uma reportagem, a
loja do centro respondeu: "O silêncio e a discrição sempre norteiam nossos trabalhos,
portanto não vamos nos manifestar oficialmente sobre o assunto, que de fato é
controverso. Saudações fraternais".
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Os Maçons não sumiram estão atuantes e ajudam muita gente, fizemos parte da abolição da
escravatura, Independencia do Brasil entre outros levantes pela Liberdade e Justiça, como agora
estamos saindo nas ruas contra a quadrilha instalada no poder do Brasil, não pegamos em
armas lutamos nos organizando e negociando e atuando por melhores dias para todos a
diferença é que não fazemos propaganda do que fazemos e de quem ajudamos neste pais e no
mundoA Folha
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