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RECURSOS CONSTITUCIONAIS
"Técnicas e requisitos de interposição dos
recursos no 2º grau"
1 – OS RECURSOS CONSTITUCIONAIS
Em matéria criminal, os recursos constitucionais que
interessam ao Ministério Público são:
– Recurso Extraordinário – Artigo 102, III, da Constituição Federal.
– Recurso Especial – Artigo 105, III, da Constituição Federal.
– Recurso Ordinário para o Supremo Tribunal Federal – Artigo 102, II,
“a”, da Constituição Federal.
– Recurso Ordinário para o Superior Tribunal de Justiça – Artigo 105,
II, “a” e “b”, da Constituição Federal.
2.5.1 – PREQUESTIONAMENTO
Embora a palavra não seja encontrada nos dicionários da
língua portuguesa, no sentido mais simples possível, quer dizer “discutir
antes”. A razão de ser do prequestionamento é que se o tribunal que
proferiu a decisão recorrida não se manifestou a respeito de determinada
matéria, significa que não houve uma causa decidida em única ou última
instância e, portanto, não presente o pressuposto constitucional para a
interposição do recurso.
SÚMULA Nº 282
É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na
decisão recorrida, a questão federal suscitada.
SÚMULA Nº 356
O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos
embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso
extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento.
2.6.1 – PRAZO
O prazo é de 15 dias nos termos do artigo 26 da Lei nº
8.038/90. Algumas questões quanto ao prazo:
a) o prazo é interrompido se forem opostos embargos de declaração.
b) se os embargos forem considerados manifestamente intempestivos o
prazo não é interrompido.
c) o prazo não corre nas férias.
d) o prazo é suspenso pelas férias.
3. O RECURSO EXTRAORDINÁRIO
3.2 – LEGISLAÇÃO
O recurso extraordinário está basicamente regido por dois
diplomas:
a) Lei nº 8.038/90 – Artigos 26 a 29; 38 e 39
b) Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal – Artigos 321 a 329
(O Regimento está desatualizado).
Obs: Na esfera cível, o recurso extraordinário está disciplinado no Código
de Processo Civil, artigos 496 a 512 e 541 a 546.
3.5.1 – PREQUESTIONAMENTO
Embora a palavra não seja encontrada nos dicionários da
língua portuguesa, no sentido mais simples possível, quer dizer “discutir
antes”. A razão de ser do prequestionamento é que se o tribunal que
proferiu a decisão recorrida não se manifestou a respeito de determinada
matéria, significa que não houve uma causa decidida em única ou última
instância e, portanto, não presente o pressuposto constitucional para a
interposição do recurso.
SÚMULA Nº 356
O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos
embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso
extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento.
Diz a Súmula:
É inadmissível o recurso extraordinário quando
couber, na Justiça de origem, recurso ordinário da decisão
impugnada.
3.6.1 – PRAZO
Lei nº 8.038/90
Art. 27. Recebida a petição pela Secretaria do
Tribunal e aí protocolada, será intimado o recorrido, abrindo-se-
lhe vista pelo prazo de 15 (quinze) dias para apresentar contra-
razões.
§1º. Findo esse prazo, serão os autos conclusos para
admissão ou não do recurso, no prazo de 5 (cinco dias).
§2º. Os recursos extraordinário e especial serão
recebidos no efeito devolutivo.
§3º. Admitidos os recursos, os autos serão
imediatamente remetidos ao Superior Tribunal de Justiça.
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