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Disciplina

SISTEMAS EM
PSICOLOGIA V:
GESTALT E
FENOMENOLOGIA

Profª Ms. Raianne Calixto


EMENTA Contextualização teórica com fundamentos
em abordagens de diferentes escolas do
pensamento psicológico:
Fenomenologia, Existencialismo,
Humanismo, Gestalt, e outros.
Contextualização sobre a 3ª força da psicologia
As bases teóricas da Fenomenologia através de
Husserl e sua aplicação na Psicologia
CONTEÚDO As bases teóricas do Existencialismo através das
PROGRAMÁTICO teorias de Kierkegaard, Heidegger, Sartre, e
outros.
As bases teóricas do Humanismo através das
teorias de Carl Rogers, Abraham Maslow, e outros.
As bases teóricas da Gestalt-terapia através das
teorias de Perls, Goodman e outros
Outras teorias de base fenomenológica
A aplicação dessas teorias na prática profissional
1º Bimestre

Atividade Avaliativa 1: 15 pontos (03/04)


Roteiro de Estudos: 5 pontos
SISTEMA DE Prova escrita: 20 pontos (17/04)
AVALIAÇÃO
2º Bimestre

Atividade Avaliativa 2: 10 pontos (29/05)


Roteiro de Estudos: 5 pontos
Autoavaliação: 5 pontos
Prova escrita: 20 pontos (12/06)

Atividades Práticas (DAS): 20 pontos


Resposta contendo todos os elementos
necessários, com texto com boa qualidade,
CRITÉRIOS DE pertinência de conteúdo e aprofundamento:
CORREÇÃO 2 pontos.
Respostas incompletas ou com poucos
equívocos e erros textuais: 1,5 ponto.
Respostas parciais, com omissões
significativas, texto de má qualidade, em
síntese, com erros de maior dimensão: 1 ponto.
Respostas com erros graves e poucos ou
nenhum elemento relevante: 0 pontos.
As bases teóricas da

Fenomenologia
Professora Raianne Calixto
Existencialismo
Humanismo

Fenomenologia
Por que 3ª
força da
psicologia?
1ª força - Behaviorismo ou Psicologia
Comportamental
2ª força - Psicanálise
3ª força- Psicologia Existencial- humanista
crítica à postura mecanicista, determinista,
fatalista, patologizante e reducionista das duas
forças anteriores, sem negar suas valiosas
contribuições.
Fenomenologia
Pergunta: "O que são os números?"
Crítica a produção do conhecimento
Oposição ao Positivismo
Debates sobre os fundamentos da aritmética e da
lógica
Embora o termo apareça em outros teóricos, é
Husserl quem dá o sentido que usamos
Franz Brentano
(1838- 1917)
Chamava seu método de empírico, mas
era outro tipo. Pois, o empirista comum
observa um fato, abstrai e generaliza a
parte comum.
Já o método de Bretano: "ao observar
um fenômeno, tomo um único caso e
vejo se ele é essencial, aquilo em que
consiste, sem o qual não é, assim
obtendo a essência do fenômento".
Franz Brentano
(1838- 1917)
Associado a Psicologia do Ato, em que a
psicologia deve estudar os atos ou
processos mentais, não seus conteúdos,
pois a EXPERIÊNCIA é o fundamento da
sua perspectiva.
Acreditava que os atos mentais se
referem sempre a objetos
Franz Brentano
(1838- 1917)
3 tipos de atos (Fenômenos psíquicos:
1. REPRESENTAÇÕES - um pensamento,
uma ideia, uma imagem.
2. JUÍZOS - admirar ou afastar algo como
verdadeiro, tomar uma posição
3. EMOÇÕES - mover-se para alguma
coisa.
Franz Brentano
(1838- 1917)
Exemplo:
"Se considerarmos a audição um ato
mental - o de ouvir-, ele se referem
sempre a algo ouvido, um som, um
ruído ou uma música; o que significa
que, nesse caso, o evento
verdadeiramente mental é a audição,
que é um ato e não conteúdo"...
Franz Brentano
(1838- 1917)
Aponta a diferença entre objetos
externos (passíveis de percepção
e observação) e objetos internos
ou experiências mentais
(percebidas e descritas)
Franz Brentano
(1838- 1917)
Para ele, quando vemos algo, ocorrem duas
experiências:
1. O ato de ver
2. O objeto ou conteúdo visto

Todo ao se constitui na relação com o


objeto, envolvendo uma "intenção" que se
apresenta na codependência entre ato e
conteúdo. (INTENCIONALIDADE)
Franz Bretano
(1838- 1917)
A partir de Brentano a
fenomenologia se descentralizou da
consciência e do objeto para se
voltar à correção entre esses dois
pólos como reveladora de sentido
Ser Entre Mundo

Interesse da fenomenologia
(Intencionalidade)
Fenomenologia

É um método criado por Edmund Husserl (1859- 1938)


na busca por um instrumento filosófico que desse
conta das coisas mesmas, ou ainda, de sua essência.
Obra "investigações lógicas" -1900.
A ciência deveria tratar das coisas mesmas. "O
RETORNO ÀS COISAS MESMAS."
Fenomenologia

O estudo dos fenômenos


FENÔMENO - tudo o que aparece na consciência (só
existe na relação)
Consciência é sempre consciência de algum coisa
Fazer operações pois nem tudo é possível compreender
imediatamente
Fenomenologia
Husserl ultrapassa a psicologia descritiva de Brentano,
que se limitava aos fenômenos psíquicos.
A questão para a fenomenologia se tornou clarificar o
fenômeno por meio da descrição.
Não há pressuposições, apenas descrevo o que me
aparece, sem a construção de teorias.
Clarificar o fenômeno.
Conceitos da fenomenologia
Consciência
"dar-se conta de algo"
A consciência é subjetiva, intencional
e transcendental.
Conceitos da fenomenologia
Intencionalidade
Referência a um conteúdo;
uma orientação até a coisa;
Traço constitutivo da consciência
Conceitos da fenomenologia
Método fenomenológico
Artifício para alcançar o fenômeno
em sua totalidade para compreender
a sua essência, ou seja apreender
aquilo sem o qual o fenômeno passa
a inexistir.

Elementos constitutivos: Epoché, redução eidética e


redução fenomenológica ou transcendental
Conceitos da fenomenologia
Epoché
Artifício metodológico no qual
colocamos "entre parênteses" tudo o
que pensamos e, ou, sentimos, para
acessar e entrar em contato com o
fenômeno.
Suspensão de teorias explicativas.
Conceitos da fenomenologia
Redução Eidética
Tem a intenção de chegar àquilo que
constituirá o processo de
conhecimento das coisas em si.
Descrever as vivências da consciência
depuradas de seus elementos
empíricos para descobrir e apreender
as essências dos fenômenos
Conceitos da fenomenologia
Redução fenomenológica
Redução à consciência pura.
A redução que visualiza radicalmente
a subjetividade transcendental, a
experiência absoluta, o ego
transcendental ou puro.
Alguns autores
influenciados por Husserl
Max Scheler
(exame da essência das emoções e
da intuição)
Roman Ingarden
(arte e estética)
Edith Stein
(natureza da empatia)
Karl Jaspers
(psicologia)
Heidegger
Alguns autores
Influenciados por Husserl e Heidegger

Hans George Gadamer (1900-2002)


(hermenêutica filosófica de Heidegger)
Hannah Arendt (1906- 1975)
(ética e política/ relações num mundo compartilhado)
Emmanuel Lévinas (1906-1995)
Michael Foucault (1926-1984)
Jacques Derrida (1930-2004)
Jurger Habermas (1929
Alguns autores
Existencialistas (RELIGIOSO)
Gabriel Marcel (1889-1973)
Nikolai Berdaev (1874-1948)
Paul Tillich (1886-1965)
Rudolg Bultmann (1884-1976)
Miguel de Unamuno (1865-1936)
Leon Chestov (1865-1938)
Karl Barth (1886-1968)
Martin Buber (1878-1965)
Alguns autores
Existencialistas (Sec. XX)

Jean-Paul Sartre (1905-1980)


Simone de Beauvoir (1908-1986)
Albert Camus (1913-1960)
Como essa teoria aparece
na psicologia?
É inviável pensar em uma prática com pensamento
puramente husserliano.
É possível pensar a prática usando aspectos da
fenomenologia; aproximando eles.
Especialmente na percepção de não separação homem e
mundo
A consciência aue se dão no espaço homem mundo
Espaço da experiência

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