UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – CCSA

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO – DEA
DISCIPLINA: Elaboração e Análise de Projetos
PROFESSORA: Emanuelle dos Santos Pinheiro
GRADUANDO: William Diniz Gomes
MATRÍCULA: 20210027515

RESENHA
FILME: OBRIGADO POR FUMAR

O Filme é uma brilhante comédia em estilo satirizado que vem nos contar
aspectos pertencentes a indústria do cigarro e do tabaco, onde conta com um
protagonista que é considerado como o principal porta voz dessa indústria, visto que
ele defende divulgando as marcas das indústrias, além de que incentiva o fumo,
mesmo que de forma indireta, com seu poder de persuasão e sua boa retórica de
argumentação.
O protagonista defende a ideia de que quem vende cigarro, consegue vender
qualquer coisa. Isto é, em outras palavras se alguém consegue vender algo que faz
muito mal para a saúde é capaz de vender qualquer outra coisa, que não faz mal.
Com esse fato percebemos que a ideia do filme vai muito além da abordagem da
indústria do cigarro, já que o clímax da história gira em torno do poder de persuasão
e da boa argumentação utilizado para convencer as pessoas a fazerem alguma coisa,
tal como comprar algo ou fazer com que as mesmas consumam tal coisa.
O sucesso do protagonista no filme obrigado por fumar está inteiramente
relacionado a não só dele ter uma boa argumentação e ser altamente persuasivo, mas
sim ao fato dele saber utilizar essas ferramentas ao seu favor, isto é, a convencer as
pessoas a consumirem cigarros. Com essa questão, é notório que a estratégia do Nick
é justamente tirar o máximo possível do poder das palavras a partir da arte da boa
argumentação. Em outras palavras me atrevo a dizer que que o poder de
convencimento do Nick para com seus ouvintes é tão forte que parece que ele entra
na cabeça das pessoas.
Na história do filme percebe-se que o Nick, o protagonista contribuiu muito para
o sucesso da indústria do cigarro, já que através do seu poder de persuasão
conseguiu aumentar o número de fumantes e assim gerar mais lucros para a indústria
do tabaco, sua argumentação foi tão forte que fez com que pessoas repetissem que
o cigarro não faz mal, onde conclui-se que o foco da produção é o poder de persuasão.