Você está na página 1de 8

Entrevista com o pensador Finlandês Kai Murros

(Revista “Identitário” nº?)

João Martins - Sr. Kai Murros, pode explicar aos nossos leitores
quando e porquê decidiu involver-se na política e como se define
ideologicamente?

Kai Murros - Sempre me interessei pela política e daquilo que a minha


memória me permite recordar sou nacionalista desde do início. Ao princípio o
meu nacionalismo era bastante reaccionário, um chauvinismo finlandês
mesquinho e nas questões económicas e sociais eu era um liberal de
extrema-direita - nos anos 80, para citar um exemplo, eu era um feroz
apoiante de Margaret Thacther. O meu despertar Pan-Europeu deu-se em
1983, com a idade de 14 anos, mas infelizmente permaneci todavia um
liberal de extrema-direita e um Thatcheriano por muitos anos.

A mudança decisiva na minha vida ocorreu no início dos anos 90. Eu tinha
acabado de entrar para a universidade de Helsínquia quando a Finlândia
entrou numa das piores depressões económicas da sua história. Como o
optimismo económico e a autoconfiança "dos dourados anos 80" desapareceu
e um vasto número de Finlandeses perderam os seus postos de trabalho e
propriedades compreendi que as doutrinas da economia liberal não eram
simplesmente verdadeiras. Até então eu havia acreditado que as leis da
economia eram como as leis da natureza - objectivas, majestosas e
imanentes - mas agora eu podia claramente ver que não era o caso: As leis
da economia eram apenas propaganda política, uma máscara que a elite
liberal usava para proteger os seus interesses.

Percebi que tinha de dar o salto em frente em direcção ao pensamento


socialista. Julguei que tinha que me transformar num socialista sob que
forma fosse – sendo que o tempo iria decidir que forma seria essa, embora
eu tivesse o desejo em permanecer o menos dogmático possível. Nos anos
90 aprendi uma lição importante: Um nacionalista deve sempre ser um
socialista. O nacionalismo é uma ideologia do colectivo. O nacionalismo visa
sempre melhorar a vida do povo no seu conjunto, enquanto que o liberalismo
rasga a nação em bocados para satisfazer as necessidades de indivíduos
gananciosos e egoístas.

Foram as experiências dramáticas do início e meados dos anos 90 que me


forçaram a envolver na política e a escrever o meu primeiro livro «Revolution
and How to Do It in a Modern Society» (Rovolução: como fazê-la numa
sociedade moderna).

JM - Você é o autor de um livro provocador e de algum modo


escandaloso intitulado «Revolution - And How to Do It in a Modern
Society». Escrito em forma de manual para os membros de um
partido revolucionário, o que esperava você realmente alcançar com
tal texto numa sociedade europeia totalmente conformista?

KM - Eu queria obter a máxima publicidade possível com o meu livro. É óbvio


que eu poderia ter escrito pilhas e pilhas das cartas aos jornais queixando-
me e acusando os estúpidos dos políticos e os gananciosos capitalistas, mas
ninguém iria dar-me atenção. Consequentemente tinha que fazer-me
observado, tinha que matar pessoas, pelo menos verbalmente, e quando eu
obtive finalmente o meu momento da fama publicamente nomeei os políticos
e os capitalistas Finlandeses e disse que eles seriam presos e mandados para
campos de detenção após a revolução. Surpreendentemente ninguém me
processou por estas ameaças.

JM - Nesse mesmo livro você parece claramente ter três inspirações


principais, V.I. Lenin, Mao Tse Tung e Maquiavel. Algumas pessoas
etiquetaram-no como Nacional -Bolchevique. Foi você influenciado
por autores e ideias de extrema-esquerda?

KM - O meu livro «Revolution and How to Do It in a Modern Society é


definitivamente um livro marxista. Eu tentei assumir-me ao máximo como
um marxista dogmático a fim de usar o marxismo enquanto uma estrutura
teórica para promover as minhas opiniões nacionalistas. Para mim era
absolutamente claro desde o princípio que jamais seria aceite pelos meios de
comunicação como um nacionalista assumido. A Finlândia, tal como todo o
mundo ocidental, é governada pela infame e destruidora geração de 68.
Estes liberais esquerdistas crucificam qualquer um que mostre alguma
compaixão ou amor pelos Europeus nativos, mas enquanto esquerdista foi-
me permitido falar e espalhar o meu sub-texto nacionalista. Alguns
nacionalistas finlandese perceberam isto e disseram que a Murros é permitido
dizer coisas em estúdios de televisão que a eles nunca seria. Posso dizer-lhe
que eu tive muitos momentos divertidos enquanto escrevi o meu livro ao
imprimir no texto sugestões que os nacionalistas devem reconhecer e
compreender

O meu objectivo foi usar a teoria marxista para provar que a revolução é
iminente, mas que esta será uma revolução nacional. Procurei usar o
arsenal intelectual da esquerda contra a própria esquerda. Penso que fiz um
excelente trabalho, porque na minha opinião nós podemos realmente ser
marxistas ortodoxos e usar a metodologia do materialismo histórico
estritamente e chegarmos à conclusão que a revolução será nacional.

O meu pensamento marxista foi sobretudo inspirado em Mao Tse Tung


simplesmente porque para Mao o nacionalismo era sempre e claramente algo
positivo. Para o Chinês o triunfo do partido comunista nos anos 20, 30 e 40
era antes de mais um processo de libertação nacional. Esta combinação do
socialismo e do nacionalismo assumido interessou-me extremamente. Aqui,
no Ocidente, os esquerdistas e os marxistas sempre foram a causa da nossa
auto-flagelação e etnomasoquismo, mas na China você não encontra nada
semelhante. Neste sentido o maoismo é muito mais saudável do que o
marxismo das universidades ocidentais.

É verdade que fui etiquetado como um nacional-bolchevique. Pessoalmente


tento evitar etiquetas porque muito frequentemente as pessoas que de outra
maneira puderiam estar interessados nas suas opiniões recusam
simplesmente escutá-lo porque não gostam da etiqueta que você carrega.
Por outra parte, as pessoas que realmente concordam com a sua etiqueta
tendem por vezes a criticá-lo se você não seguir "a linha do partido". Assim,
a fim de poder comunicar o mais amplamente quanto possível e de forma a
manter minha liberdade de movimentos no combate político tento evitar ser
etiquetado. Pessoalmente descrever-me-ia como um nacionalista europeu
moderno. Soa um bocado vago mas eu não me importo com isso.

JM - Alguns meses atrás você participou na reunião da Nova Direita


em Londres e mais recentemente na II Conferência Pan-Europeia em
Moscovo. Poder-se-ia encontrar nessas reuniões diversas opiniões
ideológicas distintas de pessoas tão diferentes como o David Duke,
Troy Southgate, Manfred Roeder ou Guillaume Faye. Qual é o
denominador político comum que você tem com essas pessoas?

KM - Todos nós queremos assistir ao Renascimento da civilização europeia e


ver o nosso povo uma outra vez orgulhoso e confiante. Naturalmente há
muitas estradas para a revolução nacional. A revolução nacional reflectirá a
história, o temperamento nacional e as tradições de cada nação. Pode nunca
vir a existir uma fórmula única para a revolução nacional, tal como não pode
haver uma central ou organização de comando para o processo
revolucionário nacional em todo o mundo ocidental. Consequentemente
devemos desde cedo aprender a aceitar estas diversidade e multitude de
tradições políticas.

JM - Globalização, liberalismo, consumismo compulsivo, imigração,


etnomasoquismo, enfim, podemos indicar diversos problemas que
afectam as nossas sociedades. Contudo, durante todos estes anos os
partidos políticos nacionalistas não conseguiram nenhum resultado
satisfatório e não atraíram a simpatia dos nossos povos. Isso
conduz-nos à eterna questão leninista: Que fazer?

KM - Esta é uma questão complicada e nós poderíamos escrever diversos


livros sobre ela e somente a abordariamos superfícialmente, por isso tentarei
ser breve:

Eu sou um optimista. Maior é a pressão, maior é a necessidade para novas


ideias e pensamentos radicalmente diferentes. Até ao momento o povo
evitou os partidos nacionalistas e as questões nacionalistas simplesmente
porque a vida tem sido materialmente bastante confortável. Quando os
problemas surgem o povo geralmente ignora-os ou auto-evade-se. Daí que a
maioria do povo considera que os partidos nacionalistas não têm muito para
lhes oferecer. Em parte os partidos nacionalistas podem somente
responsabilizar-se a si mesmos, mas na maior parte esta foi simplesmente
uma questão inevitável.

Mas a pressão está a crescer, isso é absolutamente perceptível, sendo que a


questão não é se mas quando. Os partidos nacionalistas foram flagelados
pelo facto de estarem na periferia política. Estar na periferia política
infelizmente afecta também o carácter de um partido e é exactamente este
caráter periférico de um partido que afasta geralmente as pessoas. É bem
conhecido o facto psicológico de que as pessoas querem votar nos
vencedores e na sua maioria os partidos nacionalistas não estão nessa
categoria.

As nações ocidentais reagem lentamente mas no final reagirão. Não há


nenhuma probabilidade de que a pressão decresça algum dia, ela irá
somente aumentar - não importa o que a nossa elite política actual nos diz
ou promete, a situação irá simplesmente agravar-se. E finalmente um dia
estaremos encurralados - não haverá nenhuma maneira de escapar,
nenhuma maneira de fechar os olhos aos problemas ou ignorá-los...
Atingiremos um ponto de culminação. Uma vez atingido esse ponto de não-
retorno, algo irá acontecer, aquilo que Marx chama um salto qualitativo para
a frente. Isto significa que o nacionalismo irá passar de uma corrente
desprezada e odiada para a ribalta. O nacionalismo saltará da periferia para o
centro da política, os partidos nacionalistas de repente irão ter as chaves
para o futuro e a política marginal nacionalista evoluirá para a realpolitik
nacional.

Portanto, para responder à sua questão: Que fazer? A minha resposta é:


Nada. Bom, eu estou a exagerar um pouco, mas o que quero dizer é que nós
podemos somente fazer o nosso melhor e deixarmos a história tomar o seu
curso. Eu acredito no processo histórico - as pessoas podem não estar
cientes de todo mas elas não são estúpidas e não são absolutamente
suicidas... elas reagirão e nós apenas temos que estar lá quando isso
acontecer.

Você pode pensar que este monstro liberal-capitalista é invencível mas


lembre-se apenas de como surpreendidos nós ficamos quando a União
Soviética se desmoronou repentinamente - quem poderia imaginar assistir a
isso? E não é preciso muito para ver todas as fissuras na base económica e
social do actual mundo liberal-capitalista. Assim que as estruturas
económicas do sistema político e ideológico actual começarem a desintegrar-
se, isso irá forçar as pessoas a repensarem os seus valores e sistema de
crenças. E nós não necessitamos sequer de Marx para dizer isto dado ser do
senso comum - se as velhas verdades já não resultam, é necessário
encontrar novas.

JM - Não o preocupa que o radicalismo e a política marginal possam


geralmente ser entendidos como uma sorte de carnaval político em
vez de realpolitik?

KM - Suponho ter já respondido também a essa questão.

JM - O pensador Francês Guillaume Faye denunciou no seu polémico


livro "La Colonisation de l’Europe" o risco da islamização e a própria
aniquilação étnica e cultural do nosso continente se nada travar o
actual fluxo migratório. Concorda com a opinião de Faye ou considera
que ele está claramente a exagerar?

KM - Penso que o Sr. Faye está absolutamente correcto. A civilização


europeia está no risco de ser varrida pelo fluxo da imigração. Esta avalanche
de alógenos deve ser travada a todo o custo usando todos os meios
possíveis. Com o tempo seremos forçados a empreender um combate sem
piedade a fim conservar a Europa. Não devemos deixar a compaixão ou a
misericórdia conduzir-nos à perdição, não devemos permitir que o
humanismo “baixe a nossa guarda” e jamais devemos permitir que o
liberalismo apátrida enfraqueça as nossas defesas.

Neste momento o mundo desenvolvido está a experimentar uma explosão


sem precedentes no crescimento da população sem qualquer fim à vista. A
transferência da medicina e da tecnologia ocidentais para desenvolver o
mundo tornou infelizmente possível que as populações locais cresçam mais
do que seu ambiente pode suportar e a única direcção para onde podem
expandir-se é a Europa (e os EUA). O crescimento económico que seria
preciso para satisfazer as necessidades materiais destas massas crescentes é
simplesmente impossível de atingir. Não há suficientes recursos naturais
neste planeta que permitam às sociedades do terceiro-mundo poderem
alcançar o mesmo padrão de vida do Ocidente e no processo refrear
igualmente o seu crescimento populacional.

Uma vez que o mundo subdesenvolvido é um beco sem saída social e


económico, as suas massas pobres procurarão uma vida melhor noutro lugar
e como consequência disso estes povos tentarão colonizar-nos. Nós estamos
a lidar com centenas de milhões de pessoas que estão a tentar
desesperadamente entrar na Europa e se nada for feito eles vêm para aqui,
apoderando-se e transformando a Europa à sua própria imagem - que será o
fim de toda a civilização como nós a conhecemos. Dado que a nossa própria
demografia está estagnada, isso significa que nos transformaremos
rapidamente numa minoria no nosso próprio continente se tentarmos
absorver a pressão populacional do mundo subdesenvolvido, pois é preciso
pelo menos um século para travar este crescimento maciço actual.
Isto é biologia simples: Uma população que cresceu demasiado abandona o
seu habitat e procura mais espaço. À medida que uma população em
expansão conquista o novo espaço vai eliminando igualmente a população
indigena. À medida que a população em expansão encontra mais espaço, ela
cresce naturalmente - isto significa que enquanto nós continuarmos a aceitar
imigrantes do mundo subdesenvolvido apenas estamos a adicionar o
combustível ao furioso crescimento do excedente das massas humanas. O
crescimento terminará somente quando os recursos naturais se esgotarem e
já não existir mais espaço adicional para conquistar - então a população
entra geralmente em decadência. Resumindo, a luta para a libertação
nacional da Europa é uma necessidade biológica, ela será a luta mais radical
e ecológica que o mundo jamais viu.

Os liberais e os esquerdistas acreditam que uma mudança demográfica


fundamental tal como a actual pode ocorrer sem consequências políticas. Os
liberais e os esquerdistas parecem pensar que as sociedades ocidentais não
perderão o seu carácter original, progressivo, mesmo que essas já não sejam
povoadas por Europeus. Os liberais e os esquerdistas parecem também
pensar de que é possível enraizar outros povos e substituir os Europeus sem
nenhumas consequências. Estamos a ponto de alcançar o clímax na história
da humanidade. As próximas décadas decidirão se caíremos no caos das
invasões maciças e dos desastres ecológicos ou se sobreviveremos e se
asseguramos uma outra vez o futuro para a nossa civilização.

JM - Num mundo globalizado, o Estado-Nação tradicional está a


perder a sua influência à medida que emergem unidades políticas
maiores. A Europa, com todas as suas nacionalidades, uma história
recente de guerras "civis", poderá ser unida politicamente sob
alguma forma, ou pensa que a união é impossível de alcançar devido
a pensamentos tais como "o que tem o povo Português em comum
com o povo Finlandês"?

KM - O problema com o nacionalismo é que este é uma matéria do coração e


de paixões intensas e consequentemente você não pode racionalizar o
nacionalismo, você não pode fazê-lo crescer através de cálculos racionais. Se
pensarmos racionalmente é óbvio que nós Europeus devemos criar uma
unidade político-militar comum a fim proteger globalmente os nossos
interesses vitais. Infelizmente a constatação racional deste facto inegável
não conduz de imediato sob forma alguma a um nacionalismo Pan-Europeu.
Afinal de contas toda a candeia luminosa da história europeia tem sido a
constante e fraticida luta entre as nações europeias. O supremo sentimento
atávico que os Europeus ainda mantêm actualmente é sua lealdade à sua
própria nação primeiramente, e somente então, talvez, à Europa. A questão
é esta; como criar um sentido genuíno, apaixonadamente emocional do
nacionalism Pan-Europeu?

A União Europeia falhou na criação de um sentimento nacionalista Europeu


por uma razão simples: Como poderiam os burocratas liberais e os seus
lacaios da globalização criar algum sentimento nacionalista, se o verdadeiro
nacionalismo étnico é aquilo que eles mais odeiam e abominam? A União
Europeia tenta incutir-nos a zombaria liberal do nacionalismo, uma versão
políticamente correcta abastardada da Europa, uma mistura de humanismo e
de multiculturalismo esquerdista. Sob muitas formas a ex-União Soviética e a
União Europeia são muito semelhantes - ambas tentam impor uma
identidade nacional artificial aos povos desde cima, uma identidade que
corresponde às necessidades da elite burocrática. E tal como a União
Soviética falhou, também a União Europeia irá falhar.

Então poderá vir a existir um nacionalismo europeu apaixonado e genuíno?


Sim, não devemos esquecer um factor crucial: A pressão do exterior!!!
Somente quando Europeus ficarem encurralados, enfrentando a extinção da
sua raça e o colapso total da sua civilização, oa Europeus irão olhar-se
mutuamente como irmãos e irmãs. É um facto psicológico comum que as
experiências trágicas, quase fatais, unem os povos e a Europa está a
enfrentar a morte de frente agora. Nós estamos unidos pelo nosso medo e
ódio para com aqueles que desejam tirar-nos a vida, a terra e a dignidade.
Os nossos inimigos vêem-nos como um só - eles não se importam se nós
somos Finladeses ou Portugueses, Espanhóis ou Suecos, eles querem apenas
atacar-nos porque somos brancos e Europeus - é desta forma que realmente
os nossos inimigos nos vêem, uma raça, uma nação, uma civilização.

Naturalmente existem também muitos factores internos que estão a


empurrar os Europeus para uma união mais profunda, mas a força decisiva é
definitivamente a ameaça externa. A hora do despertar para o nacionalismo
Pan-Europeu chegará, quando os Europeus forem mobilizados de repente por
fortes emoções pela questão identitária, para além da sua própria
nacionalidade. Quando os Finlandeses se revoltarem pelas violações em
grupo de meninas suecas por rufias imigrantes e quando os Noruegueses
forem consumidos pela fúria de verem carros a arder em Paris, etc., etc.,
então estaremos no trilho certo.

JM - Sr. Kai Murros, agradeço-lhe imenso a entrevista e gostaria de


aproveitar o ensejo para lançar uma pergunta final, nomeadamente
saber se você tem quaisquer planos para o futuro, como por exemplo
publicar outros livros, e se deseja dirigir algumas palavras em
particular aos leitores portugueses?

KM -De momento desejo ver o meu livro National Revolution traduzido e


publicado em tantas línguas europeias quanto possível. Disseram-me que as
traduções Francesa e Espanhola estão já terminadas, e como tal espero que
essas traduções sejam descobertas pelas editoras. A tradução para língua
Alemã havia começado, mas infelizmente a morte trágica do meu amigo
Alemão fez com que este projeto terminasse.

O meu segundo livro "Aquilon, as citações" é um tipo muito diferente de


abordagem à revolução nacional e gostaria de ver também este livro
traduzido e publicado em todas as línguas europeias.

Para os leitores portuguese eu gostaria de salientar que o Sr. Martins colocou


uma questão muito interessante a respeito da unidade dos povos europeus.
O Sr. Martins perguntou: "O que tem o povo Português em comum com o
povo Finlandês?” Certamente uma pergunta interessante exactamente
porque de todas as nações Europeias a Finlandesa e a Portuguesa são as que
geograficamente estão mais afastadas. Ora o que temos nós em comum – a
minha resposta é: Tudo!

Actualmente em que a Europa está a combater pela sobrevivência face às


massas vis e gananciosas dos invasores, nós Europeus, vemos mais
claramente do que nunca que compartilhamos a mesma inquietação, medo e
ódio, assim como compartilhamos o mesmo sangue, paixão e destino. Como
poderia a Finlândia e Portugal afastarem-se uma do outro, quando a
Finlândia está a ser defendida já hoje na costa de Portugal.

Eu espero que possa de algum modo dar o meu contributo ao movimento


nacional revolucionário em Portugal e sera uma honra enorme para mim se
for apelidado algum dia como um nacionalista radical português. É verdade
que nunca visitei o vosso bonito país e que não falo a vossa língua mas a
minha paixão está convosco. Quero fazer tudo o que possa para vos ajudar
na vossa luta de modo a que Portugal e a Europa possam viver para sempre.

Você também pode gostar