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1) Como a noção de ubuntu (“eu sou porque nós somos”) pode ser aplicada à própria
sala de aula?
a) Os alunos devem abrir mão de sua individualidade e se tornarem uma
unidade sob o comando do professor em sala de aula.
b) O professor deve aceitar tudo o que os alunos querem e se tornar apenas
mais um na sala de aula.
c) Os alunos e o professor possuem papéis diferentes que se determinam
mutuamente: um professor só é professor por causa dos alunos, e um aluno
só é aluno por causa do professor.
d) Os alunos e o professor possuem papéis diferentes, sendo o principal o
papel do professor: um aluno só é aluno por causa do professor, mas um
professor não é professor por causa dos alunos. Não importa quais alunos
estejam na sala de aula, o professor continuará sendo o mesmo.
3) Uma turma em uma escola é um conjunto de pessoas. Uma multidão em uma rua ou
trabalhadores em uma fábrica também são conjuntos de pessoas. A turma em uma
escola, enquanto conjunto de pessoas, é mais comparável com qual desses
conjuntos de pessoas?
a) Uma turma em uma escola é comparável com uma multidão em uma rua
porque são pessoas reunidas em um momento de suas vida por simples
acidente, cada uma na sua perseguindo objetivos diferentes (uns querem
boas notas, outros não estão nem aí para nada).
b) Uma turma em uma escola é comparável a uma multidão em uma rua porque
todos estão juntos por causa de um evento específico, como uma aula ou
uma manifestação, e podem ter interesses diversos, como aprender,
socializar ou protestar, sem uma conexão direta entre si.
c) Uma turma em uma escola é comparável com os trabalhadores em uma
fábrica, já que são pessoas que se tornam um grupo pelo convívio na sala de
aula, unidas pelo propósito de aprender.
d) Uma turma em uma escola é comparável com os trabalhadores em uma
fábrica, já que são pessoas que fazem alguma coisa (estudar e trabalhar)
para ganhar outra coisa (nota e dinheiro).
8) O que significa dizer que uma pessoa é antiética? E que uma ação é antiética?
a) Dizer que uma pessoa é antiética é dizer que ela não é merecedora de ser
imortalizada em palavras. Uma ação antiética é uma ação covarde e
aviltante.
b) Dizer que uma pessoa é antiética é dizer que ela agiu mal em certo contexto.
Propriamente falando, ações que são antiéticas e pessoas seriam antiéticas
no contexto de ações éticas.
c) Dizer que uma pessoa é antiética é dizer que ela não possui um caráter, nem
bom (éthos positivo) nem ruim (éthos negativo). Ela é uma pessoa que muda
de acordo com as circunstâncias. Uma ação antiética é uma contradição,
uma vez que toda ação possui um caráter moral, seja bom, seja ruim. Uma
ação não pode ser sem um caráter moral.
d) Dizer que uma pessoa é antiética é dizer que ela tem um caráter ruim ou um
éthos negativo. Também dizemos que ela é uma pessoa mau caráter. Uma
pessoa antiética possui o hábito de realizar ações antiéticas. Uma pessoa
que aja antieticamente uma vez ou outra nem por isso é antiética.
9) A ética é um ramo da filosofia. Essa disciplina filosófica estuda o quê, afinal?
a) A ética estuda o éthos, com enfoque no que faz ações possuirem éthos
positivo ou negativo.
b) A ética estuda o éthos, consistindo no conjunto no estudo de obras que
imortalizaram pessoas éticas.
c) A ética estuda o éthos positivo, ignorando completamente o éthos negativo.
d) A ética estuda o éthos, com enfoque no que faz uma pessoa possuir éthos
positivo ou negativo.
10) Durante a aula, fizemos o exercício intitulado “Ilha da República”, em que pequenos
grupos imaginaram o que fariam para sobreviver em uma ilha deserta. O que esse
cenário ficcional pode representar no “mundo real”?
a) Pode representar o que faríamos caso tivéssemos de sobreviver em
pequenos grupos, como acontecia na pré-história.
b) Pode representar como seres humanos constroem diariamente suas
sociedades por si mesmos e para si mesmos, escolhendo como vivem
juntos.
c) Pode representar como seres humanos agiriam caso pudessem recomeçar a
sociedade do zero, sem o peso das tradições e dos preconceitos.
d) Não pode representar nada, já que o mundo contém recursos limitados e
insuficientes para todos, enquanto que a ilha, segundo a descrição do
exercício, conteria recursos ilimitados e suficientes para todos os
sobreviventes.
11) A partir do exercício da Ilha da República, por que é melhor viver juntos do que
sozinhos, levando em consideração a questão da sobrevivência?
a) Porque podemos otimizar nossos esforços e fazer muito mais juntos do que
separados. Ademais, nós precisamos da companhia uns dos outros para não
enlouquecermos.
b) Porque fomos acostumados desde sempre a vivermos juntos. Caso
fôssemos criados por animais, poderíamos sobreviver sozinhos sem nenhum
problema.
c) Porque mesmo nas piores situações (como estarmos perdidos em uma ilha
isolada no meio do oceano), podemos encorajarmos uns aos outros e não
ceder ao desespero.
d) Não é melhor viver juntos do que sozinhos, uma vez que viver junto de outras
pessoas nos desvia da busca de quem somos de verdade, gerando um ruído
de fundo que distrai e desencaminha. Como diz Sartre, “o inferno são os
outros”.