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ANO 3
[RECUPERAÇÃO DO MÓDULO 7]
GRUPO I
Parte A
Leia o poema.
D. Sebastião
2. Explicite a característica de D. Sebastião que se infere da leitura dos três últimos versos.
Parte B
4. Associe corretamente cada um dos segmentos da coluna A aos da coluna B que lhe
completam o sentido, atendendo ao estudo que fez da obra de Fernando Pessoa.
COLUNA A COLUNA B
1. uma temática desenvolvida por Pessoa
A. A poesia ortónima de Pessoa revela ortónimo no poema “Autopsicografia”.
2. uma característica da poesia de Alberto
B. O fingimento artístico é Caeiro.
3. na poesia de Ricardo Reis.
C. A heteronímia corresponde a
4. uma valorização do “eu".
D. O primado das sensações é 5. uma rutura com a tradição literária
europeia e a articulação da literatura com
E. Os modelos literários greco-romanos outras artes.
estão presentes 6. uma representação de diversas faces da
mesma individualidade em diferentes
F. A defesa do progresso e da sociedade personagens.
industrial é visível 7. um paradoxo que Pessoa tenta conciliar.
8. na poesia de Álvaro de Campos.
G. A consciência e a inconsciência
constituem 9. na poesia de Alberto Caeiro.
10. um dos temas do Modernismo português.
H. O Modernismo defende
11. um ser disperso e indefinível.
Parte C
Poetas contemporâneos
2. O recurso ao travessão no segmento textual “não basta que Portugal tenha coisas boas –
é preciso que os outros países todos só tenham coisas más” (ll. 12-13) tem um valor
(A) explicativo.
(B) informativo.
(C) emocional.
(D) interpelativo.
5. No segmento “aqueles que o são” (l. 3), o elemento sublinhado desempenha a função
sintática de
(A) predicativo do complemento direto.
(B) sujeito.
(C) complemento direto.
(D) predicativo do sujeito.
9. Classifique a oração “que o Camembert português é muito melhor que o francês” (ll. 7-8).
10. Refira a função sintática desempenhada pelo segmento sublinhado “os Alpes suíços não
têm o encanto da nossa serra da Estrela” (l. 14).
COTAÇÕES
Item
Grupo
Cotação (em pontos)
1. 2. 3.
I–A
20 20 20 60
4.A 4.B 4.C 4.D 4.E 4.F 4.G 4.H
I–B
5 5 5 5 5 5 5 5 40
5.
I–C 30
30
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.
II 70
7 7 7 7 7 7 7 7 7 7
TOTAL 200
PROPOSTA DE CORREÇÃO
GRUPO I
Parte A
1. O interlocutor do poema são os portugueses que anseiam a vinda de D. Sebastião, desaparecido na
batalha de Alcácer Quibir (“Caí no areal e na hora adversa / que Deus concede aos seus”). “Esperai”
encontra-se no imperativo.
2. Nos últimos três versos, D. Sebastião é divinizado, como é visível através do uso da maiúscula (“É O
que eu me sonhei que eterno dura, / É Esse que regressarei.”), e apresentado como o herói
mitificado, capaz, por isso, de fundar um novo Portugal.
3. No verso 5 está presente a enumeração (recurso a três nomes sucessivos) e o polissíndeto
(repetição da conjunção “e”) em “o areal e a morte e a desventura”, que intensificam as
adversidades do passado – a morte do rei em batalha – face ao caráter mítico que o rei acaba por
assumir.
Parte B
4. A – 11; B – 1; C – 6; D – 2; E – 3; F – 8; G – 7; H – 5
Parte C
5. Se para Eugénio de Andrade o poeta deve trabalhar os versos como o operário trabalha os
materiais, tratando apuradamente a linguagem, é na poesia de Manuel Alegre que a afirmação
acima transcrita se encontra perfeitamente justificada.
Este último considera que o poeta é um ser engagé, logo, a poesia deve ser uma arma ao serviço
da liberdade; através dela denuncia a opressão, as perseguições políticas, as más condições de vida
dos portugueses sob o regime salazarista, apela à insubmissão e à luta, com vista a uma vida mais
livre e digna, em que se respeitem os direitos humanos, daí que os seus poemas contenham
frequentemente um caráter exortativo – constituem um desafio à ação.
Contudo, a obra poética de Alegre alia esse caráter de denúncia que ele considera fundamental na
poesia a um apuramento da linguagem e a uma musicalidade ímpares, o que faz dele um dos
maiores poetas portugueses contemporâneos.
(150 palavras)
Grupo II
1. B
2. A
3. B
4. A
5. D
6. B
7. A
8. Valor aspetual genérico.
9. Oração subordinada substantiva completiva.
10. Complemento direto.