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Curso de formação da Fisioterapia do TEA

Caso clínico 1
História clínica
JMR, 6 anos, sexo masculino, branco, foi levado pela mãe ao ambulatório por queixa de atraso na
fala. A mãe relata que a criança nasceu de parto normal, a termo, sem intercorrências na gestação
ou no parto, sentou-se sem apoio aos seis meses de idade, engatinhou de forma típica aos 10
meses de idade, andou sem apoio aos 14 meses de idade e sempre apresentou irritabilidade fácil.
Atualmente, a criança não fala nenhuma palavra, é agitado, irrita-se com sons altos (como
ventilador e liquidificador), não interage com crianças da mesma idade ou com adultos. A criança
apresenta ainda dificuldades significativas na alimentação, evitando alimentos mais consistentes,
além de apresentar sono fragmentado.

Neurológico: perímetro cefálico no percentil 50 (52 cm), ausência de lesões cutâneas. Durante a
avaliação, a criança não apresentou contato visual com o examinador ou com a mãe, não apontou
objetos de interesse, não atendeu quando chamado pelo nome. Emitiu sons altos e gritos quando
irritado ou feliz. Não brincou com brinquedos de forma habitual e, quando ofertado um carro,
rodou de forma insistente a roda. Apresentou movimentos repetidos de balançar de mãos e andou
nas pontas dos pés durante a consulta.

Exames complementares
Potencial evocado auditivo de tronco cerebral: normal.
Ressonância magnética de crânio: normal.
Eletroencefalograma: atividade de base organizada e simétrica. Ausência de atividade
epileptiforme.

1 – Qual a principal hipótese diagnóstica podemos sugerir neste caso?


2 – Há comorbidades? Se sim, quais?
3 – Quais estratégias terei que utilizar ao meu favor neste caso?
4 – Construa um método de comunicação alternativa/ aumentativa para utilizar com esse
paciente.
5- Qual (is) possíveis alterações motoras desse paciente? Qual a intervenção
fisioterapêutica devemos fazer neste caso?

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