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I) Título:

Fazendo, Vivendo e Experimentando com as Cônicas

II) Autores:
Julliane Feitosa Ricarte (Autora)
Nataly de Araújo Feitosa (Autora)
Micael Campos da Silva (Orientador)

III) Resumo
Cônicas são figuras geométricas planas que podem ser encontradas
na intersecção de um plano com um cone. Suas propriedades, muitas já
conhecidas pelos gregos, desempenham um papel importante em vários
domínios da Física, como Astronomia, Ótica e Acústica, da Engenharia e
Arquitetura e atualmente exercem um papel de primordial importância no
desenvolvimento da tecnologia. O projeto tem como intuito aplicar a
pedagogia de projetos como forma de relacionar os diferentes conteúdos
em torno de problemas envolvendo cônicas, facilitando a construção do
conhecimento da teoria e aplicações das cônicas e suas propriedades.
Durante a realização das ações do projeto os alunos tiveram a
oportunidade de vivenciar situações significativas que contribuíram para a
melhoria de suas aprendizagens, tais como a realização de oficinas e a
construção de aplicações caseiras de baixo custo que permitiram uma
maior contextualização dos espaços geométricos cônicos. O ensino das
cônicas através da pedagogia de projetos, utilizando-se da modelagem
matemática como uma ferramenta desta, conectou o estudante e o tema
em questão, fazendo surgir no aluno um protagonista do seu processo de
ensino-aprendizagem. De maneira geral, o projeto ressignificou a rotina na

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disciplina de matemática permitindo uma melhora significativa no
desempenho geral dos alunos.

IV) Palavras-chave
Pedagogia de Projetos, Modelagem Matemática, Cônicas,
Interdisciplinaridade

V) Abstract
Conics are plane geometric figures that can be found at the
intersection of a plane and a cone. Its properties, many already known to
the Greeks, play an important role in various fields of Physics, such as
Astronomy, Optics and Acoustics, Engineering and Architecture, and
currently play a key role in the development of technology. The project
aims to apply project pedagogy as a way of relating the different contents
around problems involving conics, facilitating the construction of
knowledge of the theory and applications of conics and their properties.
During the execution of the project's actions, the students had the
opportunity to experience significant situations that contributed to the
improvement of their learning, such as the realization of workshops and
the construction of low-cost homemade applications that allowed a greater
contextualization of the conical geometric spaces. The teaching of conics
through project pedagogy, using mathematical modeling as a tool,
connected the student and the subject in question, making the student a
protagonist of his teaching-learning process. In general, the project re-
signified the routine in the mathematics discipline and allowed a
significant improvement in the general performance of the students.

VI) Keywords
Project Pedagogy, Mathematical Modeling, Conics, Interdisciplinary

VII) Justificativa e Contextualização


O estudo das cônicas é muito importante no currículo do ensino médio
porque é um assunto de grande importância para a modelagem

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matemática. A Modelagem Matemática consiste, em partir de um fato,
preferencialmente do cotidiano dos alunos, e criar, por meio da coleta,
análise e organização dos dados coletados, uma expressão em linguagem
matemática que possa servir de parâmetro para descrição e compreensão
da realidade. Mas, observa-se que, de modo geral, esse estudo
geralmente se resume à aplicação de fórmulas, cálculos de pontos e
desenhos de esboços gráficos. Esse tipo de metologia de estudo, onde o
discente é reduzido a um mero expectador da aula e que cabe a ele
apenas memorizar e reproduzir os saberes de forma mecânica, não
fornece os meios necessários para mostrar a importância científica e
cotidiana das cônicas. Buscando romper essa barreira existente no estudo
das cônicas, o projeto traz a proposta de se trabalhar o tema através da
pedagogia de projetos de modo que os alunos sejam estimulados a
explorar a realidade através das relações entre as áreas do conhecimento
(principalmente a matemática e as ciências da natureza). Dessa forma,
educador e alunos podem compartilhar problemas, hipóteses, estratégias
de pesquisa e soluções alternativas para o estudo das cônicas.

VIII) Objetivo Geral


Utilizar a pedagogia de projetos no estudo da teoria e aplicações das
cônicas e suas propriedades.

IX) Objetivos Específicos


*Desenvolver em coletividade, momentos de interação e troca de saberes
sobre as cônicas, suas aplicações e implicações na vida cotidiana;
*Estudar as cônicas através do desenvolvimento de aplicações caseiras de
baixo custo estimulando a aprendizagem de matemática;
*Coletar informações para melhorar os processos de ensino-aprendizagem
no ensino de cônicas na disciplina de matemática.

X) Fundamentação Teórica
A aprendizagem baseada em projetos é uma forma de organização
curricular que estimula os alunos a explorar a realidade por meio de

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relações entre áreas do conhecimento. As escolas devem apoiar espaços
de ensino e aprendizagem que levem à exploração de novas práticas
educativas que respondam às necessidades educativas atuais.1 Por
exemplo, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC)2 refere-se, entre
outras coisas, a como trabalhar com o conteúdo para "contextualizar o
conteúdo dos componentes curriculares, identificar estratégias para
apresentar, representar, ilustrar, conectar e criar significados com base
nas realidades do lugar e do tempo em que a aprendizagem se encontra
em andamento".

Imagem 01

Imagem 01 - Na Pedagogia de Projetos os estudantes aprendem com base em sua própria experiência, agindo
de forma ativa, com a orientação e mediação do professor. Essa proposta funciona por meio da intencionalidade
da atividade pedagógica e de práticas interdisciplinares.

A organização do trabalho pedagógico por meio de projetos apoia o


pensamento crítico sobre fatos e acontecimentos, bem como a ideia de
responsabilidade escolar. O aluno aprende a filtrar informações e tomar
decisões diante dos desafios do mundo contemporâneo.3 Além de
contribuir para a socialização dos alunos, melhora a interação com toda a
comunidade escolar. Isso também permite que cada aluno seja
recompensado e reconhecido pelo progresso do aprendizado. O objetivo

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do trabalho de projeto é integrar diferentes conhecimentos e proporcionar
aos alunos uma aprendizagem significativa.
Tudo começa com um problema ou uma pergunta desafiadora. É a
partir desse pressuposto que a seção cônica é uma verdadeira ferramenta
para estimular o desenvolvimento do conhecimento científico dos alunos.
As seções cônicas desempenham um papel importante em vários campos
da física, astronomia, economia, engenharia e muitas outras áreas, por
isso não é de surpreender que o interesse em seu estudo seja tão antigo.4

Imagem 02

Imagem 02 - A modelagem matemática é uma estratégia de ensino que relaciona situações do dia a dia do
estudante a conteúdos matemáticos. A ideia é abordar fenômenos das mais diferentes áreas científicas para
educar matematicamente, invertendo assim um modelo comum de ensino.

As cônicas começaram a ser estudadas na Grécia, e seus principais


estudiosos foram Euclides, Arquimedes e Menecmus. Este último é até
considerado o descobridor das seções cônicas. A teoria em torno dessas
figuras geométricas começou como uma busca por uma solução para
dobrar o cubo. Não se sabe ao certo como surgiu esta questão, mas a
história da matemática indica que possa ter sido um pedido do rei Minos.
Reza a história que o rei pediu que o túmulo de seu filho, Glauco, fosse
duplicado sem perder a forma.5 Como parte da pedagogia do projeto, as
seções cônicas podem ser usadas para modelar situações cotidianas. A
modelagem matemática é uma estratégia de ensino no âmbito da

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pedagogia de projetos que conecta as situações cotidianas dos alunos
com o conteúdo matemático. O objetivo é aproximar-se de fenômenos de
várias áreas científicas e educar-se matematicamente, derrubando assim
o modelo de ensino usual.6
Segundo o professor Márcio Urel Rodrigues (PhD em Educação
Matemática – UNESP/Rio Claro/SP) "A Base Nacional Comum Curricular
(BNCC) de Matemática propõe os processos matemáticos de resolução de
problemas, investigação, desenvolvimento de projetos e modelagem
matemática como modos privilegiados de atividade e, também são objeto
de estratégias de aprendizagem no ensino fundamental e médio". No
campo educacional, a Modelagem Matemática é uma ferramenta
alternativa para o ensino da matemática. Deve ser entendido como um
processo educativo dinâmico que serve como estratégia de intervenção no
ensino tradicional. Sua proposta é trazer o cotidiano para a sala de aula
através da construção de maquetes, modelos ou aplicativos educacionais.
Ainda segundo Marcelo Rigonatto, Especialista em Estatística e
Modelagem Matemática, “Através do uso da modelagem matemática na
sala de aula podemos trabalhar a interdisciplinaridade, a transversalidade,
mostrando ao aluno como a matemática pode ser útil em sua vida fora do
ambiente escolar e como interage com as demais áreas do conhecimento”.
Reinventar o ensino de cônicas por meio de um processo educacional que
promova o protagonismo dos alunos é uma excelente ferramenta para que
os alunos sigam de forma autônoma e crítica a sua própria trajetória
educacional.

XI) Metodologia
O projeto foi realizado na Escola de Ensino Médio Maria Dolores
Petrola, na cidade de Arneiroz-CE e teve como público alvo as turmas de
terceira série do ensino médio. O plano de trabalho foi executado durante
3 meses e contou com o auxílio de alunos monitores, do professor
orientador, da gestão da escola e do professor coordenador da área de
matemática e ciências da natureza da instituição. Utilizou-se a

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metodologia de projetos para fazer a conexão entre os alunos e os estudos
das cônicas, objetivando fomentar o gosto pela ciência.

Imagem 03

Imagem 03 - Resumo das etapas do projeto

A etapa 1 representa a etapa de problematização do projeto. Nessa


etapa, os alunos de todas as turmas (participantes ou não do Ceará
Científico) foram convidados a expressar suas ideias e conhecimentos
sobre o problema em questão através de uma roda de conversa. O
propósito foi detectar o que os alunos já sabiam, o que precisavam saber e
como poderiam saber a respeito das cônicas.
A fase 2 foi o momento em que, os alunos monitores com o
professor orientador criaram as estratégias para buscar respostas às
questões e hipóteses levantadas durante a fase anterior. Nesse momento
foi sugerido a confecção de algumas aplicações de forma caseira de baixo
custo e concomitantemente um ciclo de oficinas abordando o tema em
estudo. Ficou decidido, também, que os alunos monitores do projeto
seriam também participantes dessas ações.
A etapa 3 foi o momento de colocar em prática tudo o que vinha
sendo debatido e concebido desde o princípio do projeto. Os alunos das
terceiras séries foram divididos em 4 grandes grupos, de tal forma, que os
alunos das turmas se misturassem entre si. Cada um desses grandes

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grupos ficou responsável por uma das cônicas (elipse, hipérbole,
circunferência e parábola). A ideia foi criar grandes polos de pesquisa no
interior da escola, onde o aluno, ativamente, pudesse compartilhar
informações entre os colegas de sua classe e também de classes
diferentes da sua e dessa forma construir seu próprio conhecimento
acerca do tema. Durante 1 mês, em cada semana, cada um dos grupos
elaborou e apresentou oficina sobre seu respectivo tema para os demais
colegas ali presentes. As oficinas eram compostas por apresentação de
slides, videoaulas, experiências, etc. Cada grupo, também, tinha a
responsabilidade de trazer para a sala de aula durante sua oficina uma
aplicação prática daquele tema.
Na etapa 4 os alunos monitores, tiveram a missão de pesquisar e
confeccionar aplicações caseiras de baixo custo que remetessem a ideia
de cônicas. Eles poderiam elaborar aplicações que retratassem uma ou
mais cônicas. Após alguns dias de pesquisa e orientações foi decidido que
seria criado um fogão solar (representando a parábola), um telescópio
refrator (representando a hipérbole) e uma maquete representativa do
sistema solar (representando a elipse). Após a fabricação houve um
momento de socialização (etapa 5) e exposição das criações para os
demais alunos da escola.
Na etapa 6 houve uma avaliação diagnóstica de saída para avaliar o
desenvolvimento dos alunos e verificar em que medida o processo do
projeto estava coerente com as finalidades desejadas.
Finalmente, nas etapas 7 e 8 resultados esperados foram
confrontados com resultados alcançados. Também nessa etapa os alunos
monitores fizeram uma reflexão sobre todo o processo do projeto e se
aspectos relacionados ao comportamento, atitudes, capacidade de
trabalhar em grupo e iniciativa foram alcançados e em caso negativo, de
que forma, em projetos posteriores, isso poderia ser almejado.

XII) Análise e Discussão dos Resultados


Durante a realização das oficinas sobre as cônicas os alunos tiveram
a oportunidade de vivenciar situações significativas que contribuíram para

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a melhoria da aprendizagem. As oficinas conseguiram mudar o foco
tradicional das aulas que seria a mera memorização de fórmulas e
conceitos e passou a considerar o aspecto cognitivo do aluno, explorando
seus sentidos através de dinâmicas, brincadeiras, troca de informações e
experiências simples que podiam ser visualizadas em seu cotidiano. Os
alunos monitores das oficinas também tiveram a chance de lidar com
muitas das dúvidas dos colegas e cada vez que tiveram que buscar
informações para responder a essas indagações, absorveram grande parte
desse conhecimento.

Imagem 04

Imagem 04 - Realização das oficinas sobre as cônicas pelos alunos das terceiras séries da EEM Maria Dolores
Petrola

A construção das aplicações caseiras envolvendo as cônicas por


parte dos alunos monitores e com participação dos demais alunos de
terceira série da instituição foi importante para colocar em prática tudo
que vinha sendo internalizado durante as oficinas. A partir dessas
construções os alunos realizaram pesquisas e debates, levantaram
hipóteses, desafiaram a curiosidade, foram estimulados a fazerem críticas
e trazerem soluções, participando de forma sempre ativa na produção de
seus próprios conhecimentos.

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Na confecção do telescópio caseiro foram utilizados materiais
recicláveis e de baixo custo como, por exemplo, canos de PVC, madeira de
móveis descartados no lixo, lente de lupa, arames e outros. Nessa
atividade os alunos monitores tiveram a oportunidade de estimular a
curiosidade e o interesse, permitindo que através das investigações
científicas, ampliem a capacidade de resolver problemas, compreender
conceitos básicos e desenvolver habilidades. Também na confecção do
telescópio foi possível fazer uma interdisciplinaridade entre a matemática
e os estudo da ótica em física, visualizando de forma prática conceitos
como refração, distância focal, aumento útil, etc.

Imagem 05 - Esquerda: Alunos realizando atividades durante as oficinas sobre as cônicas / Direita: Etapa da
confecção da maquete representativa do sistema solar

O fogão solar surgiu a partir da ideia de se utilizar um recurso


natural ilimitado para produzir calor de forma gratuita e abundante, além
de outros benefícios como a redução na emissão de gases de efeito estufa,
economia de lenha, baixo custo e alta durabilidade. Os principais materiais
recicláveis utilizado foram uma antena parabólica usada, uma cadeira de
ferro antiga, papel laminado espelhado e arame. O fogão solar também se
apresentou como uma solução viável para os alunos carentes que não

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dispõe de recursos financeiros para utilizar meios mais caros de cozinhar,
ultrapassando dessa forma a matemática e chegando no meio onde os
discentes vivem.
A maquete do sistema solar permitiu aos alunos visualizar, analisar e
compreender como movimentos complexos planetários, como, por
exemplo, as órbitas, podem ser explicado usando a teoria das cônicas. No
uso da maquete, os alunos puderam perceber como as leis de Kepler
sobre os movimentos planetários se associam facilmente ao estudo da
elipse. Na confecção da maquete foram utilizados materiais baratos, de
fácil acesso aos alunos, como bolas de isopor e massinha de modelar.

Imagem 06 - Esquerda: Alunos debatendo sobre a confecção do telescópio refrator caseiro / Direita: Etapa da
confecção do telescópio refrator caseiro

A avaliação diagnóstica de saída foi uma ferramenta que trouxe


informações sobre o quanto os alunos estavam dominando sobre
determinados conhecimentos e habilidades acerca das cônicas,
possibilitando que houvesse um confronto entre os dados observados e os
dados quantitativos coletados. Ela foi feita considerando uma amostra de
53 estudantes das terceiras séries do ensino médio da escola. A avaliação
consistia em 20 perguntas de múltipla escolha, com 4 alternativas cada.
Cada alternativa correta equivalia a 1 ponto e a questão incorreta não
somava nada a pontuação final do aluno. As questões versavam sobre

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cada uma das quatro cônicas (elipse, circunferência, hipérbole e parábola).
A maioria dos alunos da amostra ficaram com pontuação entre 10 a
15 pontos. Analisando mais especificamente as questões de forma
individual, pode-se notar que as que incorreram em maior erro foram
aquelas relacionadas ao comprimento da circunferência (33,34% dos
alunos da amostra), as relacionadas as parábolas (relação entre função
quadrática e parábola - 48,07%, aplicações das parábolas - 42,3%),
aplicações da elipse (46,15%) e conceito de hipérbole (40,3% dos alunos
pesquisados). Dentre as questões de maior acerto podemos citar aquelas
relacionadas ao conceito de circunferência (58,8% entre os alunos da
amostra), as partes que compõe uma circunferência (82,7%), a definição
de elipse (62,7%) e as aplicações da elipse (59,6%).

Imagem 07

Imagem 07 - Esquerda: Etapa da confecção do telescópio caseiro / Direita: Etapa da confecção do fogão solar

Analisado na totalidade, o projeto redefiniu a rotina e os métodos de


ensino em sala de aula na disciplina de matemática e isso ajudou a
melhorar o desempenho geral dos alunos. Muitas das questões referentes
as cônicas, como, por exemplo, a formulação das equações das parábolas
ou mesmo a representação da hipérbole, infelizmente, não foi sanado
mesmo diante de todo o engajamento e das ações praticadas ao longo da

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execução das oficinas, mas outro lado no que diz respeito ao
conhecimento sobre as partes que compõe uma cônica, as representações
das cônicas, as aplicações simples no cotidiano, as ferramentas usadas
para desenhar cônicas e as aplicações científicas que utilizam em sua
base o saber sobre os espaços geométricos cônicos foram bem
assimilados pelos alunos.

XIII) Considerações Finais


O ensino das cônicas através da pedagogia de projetos, utilizando-se
da modelagem matemática como uma ferramenta desta, para conectar o
estudante e o tema em questão, faz surgir no aluno um protagonista do
seu processo de ensino-aprendizagem. Nesse processo o professor atua
somente como um guia e mentor. Além disso, essa metodologia de ensino
permite elaborar pesquisas, obter conhecimentos prévios sobre as cônicas
e discutir as informações coletadas em grupos, permitindo uma análise do
ponto de vista dos alunos com possibilidade de complementação pelo
professor acerca do tema. Os resultados são apresentados à comunidade
escolar na totalidade. É algo que não gera benefícios apenas para os
discentes, mas também para todos os que estão ao seu redor. Quando as
escolas usam o ensino baseado em projetos para o ensino das cônicas,
além de proporcionar um processo de aprendizagem eficiente, também
desenvolvem pessoas independentes, críticas e engajadas. Dessa forma, a
escola dá a oportunidade de formar futuros cientistas ou profissionais que
apresentem uma atitude investigativa diante dos fatos da vida, que
constituam sujeitos ativos capazes de transformar o mundo.

XIV) Referências Bibliográficas


[1] Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem
téorico-prática [recurso eletrônico] / Organizadores, Lilian Bacich, José
Moran. – Porto Alegre: Penso, 2018, e-PUB.
[2] BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular.
Brasília, 2018.

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[3] Alencar, E. M. L. S., Braga, N. P., & Marinho, C. (2018). Como
desenvolver o potencial criador. Um guia para liberação da criatividade
em sala de aula. Petrópolis: Ed. Vozes.
[4] DANTE, Luiz Roberto : Matemática : Contexto & Aplicações. São Paulo.
Editora Ática, 2000.
[5] Introdução à história da matemática / Howard Eves; tradução Hygino H.
Domingues. 5a ed. - Campinas, SP: Editora da Unicamp, 20 11.
[6] ALMEIDA, Lourdes Maria Werle de.Modelagem Matemática em sala de
aula: em direção à educação matemática crítica. Anais III CNMEM,
Piracicaba,2003

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