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RESUMO | AULA 3
1) Esclarecer o que se trata a audiência de custódia, explicando as questões que serão analisadas pela
autoridade judicial;
2) Assegurar que a pessoa presa não esteja algemada, salvo em casos de resistência e de fundado
receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, devendo a excepcionalidade ser justifi-
cada por escrito;
4) Questionar se lhe foi dada ciência e efetiva oportunidade de exercício dos direitos constitucionais
inerentes à sua condição, particularmente o direito de consultar-se com advogado ou defensor público,
o de ser atendido por médico e o de comunicar-se com seus familiares;
6. Perguntar sobre o tratamento recebido em todos os locais por onde passou antes da apresentação à
audiência, questionando sobre a ocorrência de tortura e maus tratos e adotando as providências cabí
veis;
7) Verificar se houve a realização de exame de corpo de delito, determinando sua realização nos casos
em que:
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RESUMO | AULA 3
ATENÇÃO! Abster-se de formular perguntas com finalidade de produzir prova para a investigação ou
ação penal relativas aos fatos objeto do auto de prisão em flagrante;
A Defesa deve REQUERER que os dados contidos na audiência sejam encaminhados para os
órgãos competentes como o Ministério Público, a Corregedoria da Polícia Militar ou Civil.
AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA
Atenção: durante a oitiva do preso, não pode haver questionamento quanto ao mérito da imputação. Se
ocorrerem tais questionamentos, essa atitude terá desvirtuado as finalidades da audiência de custódia.
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AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA
se a prisão em flagrante foi LEGAL ou deve ser RELAXADA (art. 310, I, do CPP)
e se a PRISÃO CAUTELAR (antes do trânsito em julgado) deve ser decretada (art. 310, II) ou se o
preso poderá receber a LIBERDADE PROVISÓRIA (art. 310, III) ou MEDIDA CAUTELAR DIVERSA DA
PRISÃO (art. 319).
Recolha a assinatura dos seus vizinhos, de preferência da mesma rua, caso não seja
possível, do mesmo bairro. Após recolher as assinaturas das declarações, também se
fazem necessários: Xerox que conste a foto e a assinatura do documento de identificação
de cada vizinho e Xerox do comprovante de endereço de cada vizinho.
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RESUMO | AULA 3
Caso tenha debilidade de saúde, fazer pleito de PRISÃO DOMICILIAR Art. 318, II CPP
A iluminação é um fator muito importante. Cuide para que o ambiente esteja claro, mas evite
gravar contra luz natural intensa
Importante: o juiz poderá exigir que qualquer participante, sujeito processual ou não, apresente
seu documento por meio de exibição deste frente à câmera do dispositivo;
Já deixe na tela – em modo de espera – de seu computador os documentos que porventura pretende
exibir no ato da audiência, compartilhando a tela
Esteja adequadamente vestido, sobretudo os advogados que deverão observar a tradição forense
Olhe diretamente para a câmera, o que dará a impressão àqueles que lhe assistem que está olhando
diretamente para cada qual
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X - usar da palavra, pela ordem, em qualquer juízo ou tribunal, mediante intervenção sumária,
para esclarecer equívoco ou dúvida surgida em relação a fatos, documentos ou afirmações que
influam no julgamento, bem como para replicar acusação ou censura que lhe forem feitas;
- Para esclarecer equívoco ou dúvida surgida em relação a fatos, documentos ou afirmações que
influam no julgamento
- Para replicar acusação ou censura que lhe forem feitas; resguardando prerrogativas profissionais
do Advogado
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RESUMO | AULA 3
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RESUMO | AULA 3
CUIDADO! Pode ser que hajam dois ou mais acessos da mesma parte por meio
de dispositivos diferentes, o que pode indicar que a as partes e/ou as testemu-
nhas possam estar assistindo o depoimento da parte contrária e/ou de suas
testemunhas. Será possível perceber este múltiplo acesso e ao advogado
caberá alertar ao juiz e solicitar que apenas um dos acessos seja validado;
Neste caso, partes e testemunhas devem ser orientadas para se manifestarem no sentido
de que não concordam com a continuidade do ato antes de ser restabelecido o ingresso
do advogado.
Cuidado! Oriente muito bem partes e testemunhas para esta possibilidade, pois se o
magistrado perguntar se poderá continuar a audiência e as partes e testemunhas concor-
darem, dificilmente poderá o advogado suscitar nulidade. Além, o magistrado deverá
registar o fato na ata de audiência, pois é como se o advogado deixasse a sala física no
caso de audiências presenciais;
Sim, você pode gravar a audiência, inclusive a de processo que tramita em segredo de
justiça.
Sugere-se que o advogado informe ao juízo que irá adotar essa providência, agindo,
assim, de modo transparente e em respeito à boa-fé processual.
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RESUMO | AULA 3
Embora não exista previsão semelhante no Código de Processo Penal, a norma é perfeitamente
aplicável às audiências criminais, por força do art. 3º do CPP, que admite, no âmbito do processo
penal, a interpretação extensiva e aplicação analógica.
IMPORTANTE! O Min. Dias Toffoli, do STF, ao julgar o HC 193515 MC/ RJ (j. 03/12/2020), registrou não
haver ilegalidade na conduta praticada por advogado que realiza a gravação da audiência, mesmo
diante de proibição judicial expressa.
Art. 405. CPP Do ocorrido em audiência será lavrado termo em livro próprio, assinado pelo juiz e
pelas partes, contendo breve resumo dos fatos relevantes nela ocorridos.
§ 1o Sempre que possível, o registro dos depoimentos do investigado, indiciado, ofendido e testemu-
nhas será feito pelos meios ou recursos de gravação magnética, estenotipia, digital ou técnica simi-
lar, inclusive audiovisual, destinada a obter maior fidelidade das informações
§ 2o No caso de registro por meio audiovisual, será encaminhado às partes cópia do registro original,
sem necessidade de transcrição.
Art. 459. CPC As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha, começando
pela que a arrolou, não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem re
lação com as questões de fato objeto da atividade probatória ou importarem repetição de outra
já respondida.
§ 1º O juiz poderá inquirir a testemunha tanto antes quanto depois da inquirição feita pelas partes.
§ 2º As testemunhas devem ser tratadas com urbanidade, não se lhes fazendo perguntas ou conside
rações impertinentes, capciosas ou vexatórias.
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CPP, art. 399: Recebida a denúncia ou queixa, o juiz designará dia e hora para a audiência, ordenan-
do a intimação do acusado, de seu defensor, do Ministério Público e, se for o caso, do querelante e
do assistente.
PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
CPP, art. 400: Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (ses-
senta) dias, procederse-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arrola-
das pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem
como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento.
CPP, art. 212: As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha, não admitindo
o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com a causa ou importarem na
repetição de outra já respondida.
CPP, art. 402: “Produzidas as provas, ao final da audiência, o Ministério Público, o querelante e
o assis tente e, a seguir, o acusado poderão requerer diligências cuja necessidade se origine
de circunstâncias ou fatos apurados na instrução.”
CPP, art. 403: “Não havendo requerimento de diligências, ou sendo indeferido, serão oferecidas ale
gações finais orais por 20 (vinte) minutos, respectivamente, pela acusação e pela defesa, prorrogá
veis por mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir, sentença.
§ 1o Havendo mais de um acusado, o tempo previsto para a defesa de cada um será individual.
§ 2o Ao assistente do Ministério Público, após a manifestação desse, serão concedidos 10 (dez) minu
tos, prorrogando-se por igual período o tempo de manifestação da defesa.
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Teor do ato: "Pela MMª Juíza foi determinado ................ se desse vista do processo ao Ministério Públi-
co para apresentação de memoriais, no prazo de 05 dias e depois se intimasse a assistente da
acusação e por fim a defesa para apresentação de Memoriais. também no prazo de 05(cinco)
dias.......“
Teor do ato: ""Em razão da complexidade do caso e do número de acusados, concedo às partes o
prazo sucessivo de 5 (cinco) dias para a apresentação de memoriais escritos, primeiro a acusação
e depois a defesa, nos termos do art. 403, § 3º, do Código de Processo Penal. Intimem-se.".
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AULA 3
TE ESPERO NO