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Semiologia

ASSUNTOS PARA AP3


1-Vias de acesso nos grandes animais
Acessos:
- repor fluidos

- administrar medicações

- conhecer as vias de acesso para escolher a mais adequada

- a via escolhida deve ser proporcional ao que será administrado (suspensão não pode ser adm
via venosa)

- todas as vias permitem o acesso, mas nem todas devem ser utilizada, tem medicamento para
cada via

As vias de acesso e frequências:


- via enteral/oral- VE/VO

* A via enteral a absorção é estômago/intestino

* Via oral pode ter absorção via oral

- Via parental- ID, SC, SP(subpalpebral), IM, IV

* tudo que não for na boca/estomago/ intestino

- Frequências- SID, BID, TID, QID

Via enteral:
-Via que vai da via oral, desde adm de subs na boca ate mesmo a adm via sonda-
rumen/estomago

-Mais fisiologica desde que haja motilidade (precisa ter motilidade)

-Conhecimento anatômico das estruturas- faringe (traqueia e esôfago)

-Permite grandes volumes de substancias em menor tempo.

-Custo baixo, praticidade

-Permite o uso desde seringas para baixos volumes, até sondas (com funil) p/ adm. de grandes
volumes

Grandes animais dificilmente é em ml. Geralmente é em litros.

-A língua do ruminante tem que ser lateralizada pois ele pode se morder e morder a sonda-
ororuminal

-No equino a sonda tem que ser lubrificada- nasogástrica

-A via enteral pode ser usada para nutrição enteral

-Animais com MOTILIDADE que necessitam de grande volumes constantes (lembrando que
necessita de motilidade para usar essa via com grandes volumes)

-Animal com diarreia- perda volêmica- não é interessante utilizar essa via
-Essa via permite adm. probióticos e suplementos

Limitações: motilidade e conhecimento anatômico (não causar falsa via)

Via Parenteral
- SC, IM, IV, ID, SP, via tópica (VT ou TO)

-Nessa via se tem acesso a calibrosos vasos,

-Rapida expansão de volemia- já esta no vaso, distribuição rápida (absorção)

-Tempo de absorção pode ser escolhido de acordo com a via escolhida (SC, IM, IV)

-Podem ser combinados a depender da substancias

-Necessita de uma atenção maior pois podem veicular complicações serias- sem antissepcia
(inoculação de bactérias), agulhas contaminadas (abscessos iatrogênicos)

-Conhecimento anatômico é indispensável, para evitar complicações

-A perda de acessos podem trazer afecções, como flebite (edema de cabeça)

-Pode ocorrer contaminação do espaço SC pode levar infecção- como abscesso iatrogênico

-Contaminação/ lesão de vasos pode levar a flebite que leva a redução d fluxo sanguíneo na
região- estenose/ estreitamento do vaso- flebite nas jugulares pode causar edema de cabeça-
excesso de gas carbônico na cabeça

-Via IM é frequente contaminação/lesão- abscesso- materiais contaminados e inadequados

• Equino: adm. venosa- identificação qual via de acesso → 1/3 do pescoço-jugular→


garrotear o sulco da jugular, quatro dedos abaixo de onde o acesso será feito→ produz
o engurgitamento do vaso jugular externo→ faz-se a tricotomia com antissepcia→
tricotomia de tamanho semelhante a um cartão de credito/quadradinho → cateteres
14G ou 16G→ o sentido do fluxo é sempre crânio caudal, a adm tem que estar a favor
no fluxo- fluidoterapia (ate 20ml pode se fazer contra o fluxo)→ cateter a 45 graus-
localizar o vaso no1/3 do cateter quando vem sangue, a parte metálica fica parada e a
plástica entra, neste momento, se desfaz o garrote. Pode usar a veia cefálica, acima
das castanhas, fluxo ventro dorsal

-Até 20 ml pode se fazer contra o fluxo→ com seringa → coletar ou administrar fármacos

-Pequenos ruminantes: contenção, segurar a mandíbula. Mesmo que equinos (passo a passo)

* Suino: coleta de pequenos volumes nos vasos auriculares (2ml), mais que isso colaba.
Grandes volumes= veia jugular e cefálica

-Caprinos: contenção pelos chifres

-Bovinos: contenção (flanco, pescoço e apoio lateral), na jugular recomenda-se passar primeiro
a pele o cateter, depois faz o garrote e reposiciona, pois a pele é muito grossa, duas veias
cefálicas
Cuidados no acesso: abrir a seringa e agulha corretamente; estabilização da via/ fixação-
sutura e cola no esparadrapo; cateter não deve permanecer mais que 24h sobre risco de
flebite

- Perfusão regional: garroteamento e achar vaso abaixo do garrote, administração de fármaco


em uma região especifica para se aumentar a concentração de fármacos, com oclusão da
região anterior por garrote (pode ficar de 30 a 45 no equino de 30 a 90 nos ruminantes). Usado
em afecções distais nos membros

• Hidratação rumenal- enteral

- Rumenocentese- enteral (fossa paralombar- palpação, região macia e entre os dedos < -
posição dos dedos e colocar a 90º)

Via Intramuscular
- Nos animais de produção, grandes músculos

-Deve ser colocado em locais de musculatura grande por maior distribuição

Em pequenos ruminantes- semitendinoso e semimembranoso, garupa ou peitoral (cuidado


com manúbrio). 1- semitendinoso e semimembranoso 2- garupa

Equinos- pescoço (triangulo da nuca, base do pescoço e volta para nuca <!), garupa (triangulo -
sacro para ponta do íleo e inserção da cauda), semitendinoso e semimembranoso e peito
(cuidado com manúbrio)- mais utilizado 1- garupa. 2- semitendinoso e semimembranoso. 3-
pescoço

Bovino- garupa, semitendinoso e semimembranoso (no pescoço, em animais leiteiros o


pescoço tem menos músculos), pescoço- zebuínos, não se recomenda usa peito

O semitendinoso e semimembranoso pode ser usado em dois pontos em equinos e bovinos

Sub Palpebral
-Farmacos administrados diretamente na pálpebra,

-Essa via é usada em geral em inflamação em uma das pálpebras e conjuntiva inflamada

-De acordo com a absorção: Imediata (IV), 6-24h (IM), 24-48h (SC), 48-72h (ID)

-A VO/VE depende da parte de absorção intestino/estomago

-Em emergências- IV imediata


2-Exame funcional da cabeça
- Relação entre ar inspirado e aspirado, temperatura, volume, força, odor, ruídos
anormais, secreções/corrimentos, presença de sujidades (bovinos as narinas são sempre
limpas pois utilizam a lingua para se alimentar)

- Secreções- Quantidade (escassa ou abundante)

- Segmento (unilateral ou bi lateral)

- Aspecto da secreção(seroso, mucoso, mucopurulento ou sanguinolento)

-Consistencia (denso- secreções densas vem de vias aéreas superiores- ou espumoso- vias
aéreas posteriores)

-Coloração(incolor- geralmente é seroso, amarelada, esverdeada, amarelo-esverdeada,


avermelhada , enegrecida- as 5 em geral serão densas)

-Odor (fétido- odor que foge do odor adocicado ou amadeirado- ou pútrido- odor fecal )

Palpação e percussão

- observar se tem aumentos de volume na face

- qual tamanho e textura (firme e semelhante a um limao- sempre colocar o tamanho


considerando) teste de godet (edema fica a marca do dedo)

- percussão- timpânico (som de caixa oca), submaciço (espessamento da mucosa), maciço


(caixa preenchida- som bafado)

- Ponto de percussão face (2 acima da linha dos olhos, 1 no meio da linha dos olhos, 2 abaixo
do linha dos olhos e um no osso nasal- sempre timpânico)

- Pontos de ausculta respiratória: traqueia- principalmente para contar FR- em bovinos se


lateralizar a barbela. Caso paciente esteja com ruido na inspiração ou expiração pode se fazer
uma ausculta do osso nasal para entender se esse ruido vem das vias aéreas superiores ou
inferiores, como sinusite o ruido vem das narinas. Os linfonodos submandibular, retrofaringeo,
parotideo vao ter uma forte importância na avaliação respiratória do paciente.

-Para avaliação da caixa torácica: pode caminhar com os dedos entre os espaços intercostais,
pode se fazer percussão com martelo(som submaciço em animal hígido/saudavel).

-Ausculta pulmonar: exploração do tórax em zigue zague com o esteto; outro fato é fazer uma
bolsa de ar (com uma sacola ) coloca nas narinas e boca, assim cai O2 e aumenta CO2, dai ele
responde mais profundo e o som pulmonar é amplifica- o teste tem de ser rápido pois a sacola
de ar no rosto é uma restrição, deve ser de 30-40s- pode ser feito em equinos e bovinos, esse
teste mostra qualquer possibilidade de ruido

-Em grandes animais a respiração é torácica (nos pequenos animais é torácica e abdominal).
Em paciente com problemas respiratórios, desenvolveram respiração abdominal. Em equinos
ter a linha de esforço abdominal, uma linha muito bem marcada no abdômen- pacientes com
graves injurias respiratórias

- P/ coleta de secreção : sondagem nasotraqueal, coloca 60-100ml de soro fisiologica e aspira;


COM SERINGA- pode ser feito diretamente no final da traqueia, onde ela adentra no tórax,
entra com o cateter entra com 60-100ml e tenta aspirar o máximo que poder, acima de 5ml.

Lavado traqueobrônquico, problemas respiratórios como dispneia 9BRONCODILATADOR A


BASE DE SORO FISIOLOGICO)

Avaliação de olhos e orelhas

-Afecções auriculares afetam todos os animais. Afecções oculares pode mcomprometer a visão
e o olho do animal (se não corretamente identificado pode levar a enucleação- retirado de
olho)

-Inspeção auricular: percepção auditiva em vários ângulos, observar se a orelha se move com o
som (em equinos as orelhas se movem ao mesmo tempo) – slap teste. Avaliação do pavilhão
auricular, internamente e externamente, buscando ferimentos, secreções, placas

-Tipos de alterações- otites (avaliação de odor e secreção), verificar se tem dor ao toque se
tem elevada produção de cerúmen. Animais com sensação de clique ao torcer a orelha na base
do pavilhão auricular, pressionando, é um ponto chave para otite.

-Micoses: produzem placas de infecção fúngicas, geralmente sem cheiro- inodoras-


características de infecção fúngicas, mas irão atrair insetos, formar placas e tem caráter
crônico. O uso de antimicrobianos de forma incorreta pode atrapalhar a identificação,
podendo causar resistência fúngica.

->Para identificar otites- para saber se é crônica teste do clipe e swab.

-Afecções traumáticas ou mecânicas: vao destroir a continuidade da cartilagem auricular, uso


incorreto de contenções pode causar prejuízos- cachimbo, ectoparasitas- carrapatos quebram
orelhas, comem as articulações e deformam, lesões com arame e neoplasias

-Em orelhas com perda de mobilidade não da pra fazer slap teste. Orelhas fechadas podem
causar mais otites.

-Descrever o grau com comparação com animal hígido

-Ptose auricular: animal com orelha abaixada ao solo por conta da inflamação do pavilhão
- Em grandes animais geralmente as otites são bacterianas

Se o animal apresenta uma secreção purulenta no pavilhão auricular esquerdo – deve-se


avaliar bilateralmente

Animal com sensibilidade e dor ao toque, sem clique- inflamação

Inspeção ocular

-O olho é um órgão importante, tem de se ter um conhecimento anatômico de olho e


anexos, observar pálpebras, aparelho lacrimal (incluindo o duto naso lacrimal devem ser
avaliados), orbita ocular (córnea, câmeras anterior e posterior (meio indireto US), nervo
optico (meio indireto US), conjuntivo, musculos ocolomotores (somente US meio indireto)

-Materiais necessários para a avaliação: Fonte de luz (midríase e miose), colírio de


fluoresceína ( avalia se tem escavação da córnea- ulcera), solução fisiologica (para
lavagem), luva e gaze, anestésico local- caso necessário*

-Olho brilhante onde se observe a ris, câmera inteira, sem secreção, mucosa rósea e
conjuntiva do olho (tom esbranquiçado em equinos). Nos pequenos ruminantes o formato
da íris é diferente. No bovino é mais difícil de observar a íris e câmera anterior mais difícil
de observar- olho brilhante da tonalidade escura sem tons azulados ou avermelhados)

-O colírio de fluoresceína por conta de mal armazenamento se tornou contaminante,


então começou a colocar a fitinha que ao entrar em contato com o olho- conjuntiva, a fita
com fluoresceína fica verde e onde tem ulcera a fluoresceína fica verde

Sempre que houver ulcera não pode usar corticoide

Casos sem ulcera mas na câmera anterior fica branca- o paciente perdeu
momentaneamente a visão- presença de fibrina na câmera anterior

Regiao com hiperemia- hipercorada- blefarite- inflamação

Animal pisca muito- blefaroespasmo

Exposição da membrana de desseme- o olho está prestes a romper


- espessura da pele de 1 a 5mm, faz uma projeção nas mucosas

- tem diferença de chifre pra corno¿

- excesso de estimulo ambiental seja solar ou mecânico provoca diferença na espessura da


pele (em bovinos e bubalinos a pele é mais espessa)- lesão e traumas no manejo deixa a
pele mais espessa

- glândulas sebáceas para termorregulação- equinos são mais numerosas e o equino


transpira com muita facilidade (perde agua e eletrólitos facilmente), nos ruminantes são
de menor tamanho e menor quantidade, termorregulação não é tao boa quanto a do
equino, por isso ele não fica muito tempo no sol, ficam na sombra, por isso dependem de
sombreamento se não pode haver estresse térmico

- a maor incidência de afecções de pele nos GA no inverno (dermatofitose e dermatofilose


comum em GA, causado pela associação de umidade+microrganismos+ambiente+lesões)

- não é bom banhar o equino todo dia, pois deixa a pele mais úmido, pode ter
microrganismos

- suínos em ambientes mal manejados é determinante (o suíno queima a pele no sol),


suínos tendem a evitar ensolação

- O uso de terapias inadequados, dar medicamentos de uso de outras patologias causam


resistência (antigamente era só lavar com iodo e dava certo, hj tem-se resistência)

- observar a pele- dor, rubor, eritema, aumento de volumes (pápulas), prurido (é incomu),
alopecias (alopecias devido ao prurido ou sozinha) lambedura- alopecia, lesão, eritema.
Em alopecias sem lambedura não tem secreção nem eritema. Observar localização de
secreções, eritema, alopecia e pelo longos (em bovinos chama atenção- em locais
pontuais-focais- tipo só no dorso são problemas metabólicos)

- pelo brilhante, padrão, sem secreções, sem crescimento de pelos focais, tom de pelo
padrão, sem aumento de volumes (pápulas), sem pústulas, sem erosões, sem pústulas
- alopecia monofocal, multifocal ou difusa

- pelos ralos, pelos jovens, está dentro das alopecias (pode ou não ter a presença,
principalmente na periferia)

- alopecias podem ser papulares, ulcerativas- com perda de continuidade, irritativas (sem
perda da continuidade- sinais de inflamação), com presença de secreções , crostas

- pele áspera focalmente + alopecias- muito incomuns em GA

“lesões papulares multifocais próximo a escapula”

“Lesão ulcerativa na facepalmar do carpo, com secreção sanguinolenta” ou lesão


ulcerativa palmar ao joelho zootécnico ou osso do carpo...”

“lesão com área de hiperemia na região dorsal da quartela”

“pápula na região cranial a escapula”


alopecia difusa

- multifocal quando tiver vários focos por exemplo no abdômen ou tórax

- corpo todo generalizado ou difuso

-Do joelho zootécnico para os dedos é só quase pele e osso

-Bovinos- cascos biangulados (tem 4 dedos)

-Equinos so um dedo (cavalos claudicam mais das mãos pois o peso é maior nessa posição-
torácica)

-A pele é o maior órgão do corpo e constitui a função de proteção, é o reflexo do corpo.


Composta por epiderme, derme e hipoderme. A pele sofre influencia de fatores externos
como ambiente (microrganismo+lesão+umidade- proliferação), exposição ao sol (mudança
de tons e espessuras da pele), a nutrição também modifica o aspecto da pele. glândulas
sebáceas dos equinos são muitas e eficientes, ruminantes precisam de auxilio para a
termorregulação- estresse térmico. O uso de terapias inadequados pelos manejadores
causa resistência dos microrganismo do ambiente em que o animal vive. para identificar
patologias, atenção a pruridos, eritema, temperatura dolocal, aumento de volume
(edema- teste de godet), e observar alopecias (monofocais, multifocais e difusas) que
podem decorer de lesões (ulcerativas, pápulas, pústulas, exsudativas) de hiperemia e
prurido intenso gerando queda de pelos e conseguente parada de crescimento, observar
secreções (serosas, mucopurulentas, purulentas e hemorrágicas), observar tons do pelo,
espessura da pele e aspecto do pelo (áspero). O padrão da pelagem , é pelos brilhantes,
sem serem longos demais, contínuos, sem secreções, aumentos de volumes e hiperemia.
Os testes mais utilizados são, raspado de pele, swab, , amostra de pele, fita adesiva
(pruridos perianais), aspiração de agulha fina e biopsia)

-CASCOS-
- proteção das falanges (semelhante as nossas unhas), usado para mobilidade em
diferentes tipos de solos e fornecem informações importantes- linhas de estresse -
estrutura- região dorsal a quartela é chamada de coroa do casco, o exame semiológico
terá avaliação de pinça, sola e ranilha.

- cascos não foram feitos para andar em pedras (tem animais que desenvolvem
habilidades para andar nesses ambientes)

- Cascos em gelos (não, mas conseguem se adaptar)

- O casco fala como esta o metabolismo do animal, se come bem ou mal, crescem em
media de o.8 a 1.2 cm mês, se não crescer isso quer dizer que o metabolismo não esta
bom

- tem q eu casquear mensalmente- máximo 45 dias

- composição do casco (casco cresce de cima para baixo- coroa), animal deve se apoiar
com a muralha e não com a sola, a muralha é onde se põe a ferradura
- o apoio padrão deve ser o normal.

- casco encastelado (muito para frente- como se estivesse usando salto alto), casco
achinelado (muito para tras- como se fosse de é de pato)
Linhas de estresse- troca de ração, lesões, encastelado, achinelado

conta quantos cm é, 1cm mês, se a linha de estresse esta a 8cm foi a


8 mês
encastelado

encastelado
achinelado

Partes axaias se tocam geram muita dor- ruminates- biangulados


As extremidades não podem se tocar. Não tem ranilha

CHIFRES
-Em neonatos, tem o botão cornoal, que ainda não é chifre, que se faz a descorna,
bloqueando o botão. Quando se adere a cabeça, é uma projeção dos seios paranasais
frontais – por isso toda lesão em chifre tem problemas, como sinusite (pelo seio paranasal)

-os cornos não são revestidos por pelel e sim tecido queratinoso, semelhante ao casco

- em exceções cervos, que são revestidos por pele – não se pode remover esse chifre
Metodos complementares: raspado de pele, amostra de pele (com ou sem bulbo), swab,
fita adesiva (pruridos perionais), aspiração por agulha fina (pequenos ou grandes nódulos)

-As patologias do sistema cardiovascular vao apresentar sinais clínicos inespecíficos, sendo
necessário uma anamnese e exame clinico detalhado, os sinais são tosse (em GA é de
difícil acontecimento e pode ser sitema repiratorio-observar se não tem patologias
associadas ao sistema respiratório, falsa via e obstrução respiratória, cansaço- intolerância
ao exercício, dispneia, arritmias- sincope/desmaios- taquipneia, sopros(cardiopatias leves-
animais velhos- não patológico-pode causar perda de desempenho), observar se não tem
patologias primarias como locomotoras, respiratórias e musculares, se houve alguma
medicação ou intoxicação. OS sopros são classificados em 6 graus de acordo com a
intensidade auscultada (local de ausculta V invertido nos espaços intercostais III, IV e V, em
equinos o III é mais ventral), o grau I é de difícil ausculta, localizada, por minutos, ambiente
silencioso, o grau II, é localizado, leve, por um minuto, o grau III, leve a moderado, irradia
pouco, grau IV, alto, irradia bem, facilmente auscultado sem frêmito, grau V, alto, com
frêmito (choque), grau VI, alto, com frêmito auscultado em outro foco e sem o
estetoscópio. Observar pulso e distensão de jugular- importantes achados. Os pulsos,
ritmo e amplitude do som devem ser homogenios
-O exame do sistema locomotor é de extrema importância para o entendimento de onde
esta acontecendo a lesão. primeiramente tende-se a fazer uma avaliação visual- indireta,
tanto o aniaml em repouso, em posição quadrupedal, como também em exercício,
atividade. para assim determinar se tem um membro claudicante, se tem lesão no
membro- avaliar caudal-cranial, e diagnosticar se há enfermidade. A claudicação em
grandes animais tem 4 graus, primeiramente grau 1 em que so se observa no trote, grau 2
em que se observa na caminhada mas não há movimento de cabeça, grau 3, é obvia ao
passo e com movimentação de cabeça (MP- movimentação da garupa, MT-pisa e a cabeça
levanta com dor), e o grau 4 o membro não consegue exercer sua funcionalidade. A
palpação para observar crepitação e fraturas na primeira e segunda falange. exames
complementares: bloqueio anestésico intra-articular (detectar a dor), tipos de bloqueio
para detectar em que região esta a lesão (bloqueio do nervo digital palmar, bloqueio
perineal abaixo do boleto, bloqueio dos quatro pontos baixos, bloqueio dos quatro pontos
altos. Avalação dos cascos também é necessário pfeito por pressão para verificar dor em
regiões de ranilha, sola e pinça- pinça do casco- correta contenção MT-- bate duas vezes na
região de canela, ombro a ombro com o cavalo, levanta o membro, observa e devolve
devagar, MP--- mao lateral a articulação coxofemoral, empura e pega o membro, coloca
sobre a perna e avalia.

-Exames complementares: raio x, US, aspirado sinovial, arteocentese, termografia, biopsia


da membrana sinovial, cintilografia

-Onde esta a lesão, qual o membro e em que parte do membro está a lesão, e assim
diagnosticar a enfermidade

-Reconhecer as estruturas anatômicas. Bovinos (1,2 e 3 ossos da falange nos cascos)


-Avaliação do membro como um todo (avaliação de sola- claudicação não é sinônimo de
falta de antiinflamatorio- avaliar o membro completo- como presenças de massas em
regiões interdigitais (provocam muita dor)

-Imagem massa exuberante na região interdigital, secreção exsudativa, hiperemia na base,


ulcerada, de tamanha d eum limão

-O locomotor pode ser acometido por deformidades flexurais(apoio de sola no solo-


importante saber)

-Emboletado- se apoia pelos boletos deformidades flexurais

-Deformidade angular- o ângulo esta alterado- pode ser valgus e varus (combota)

Anotomia dos cascos

Etapas da avaliação (em repouso se mantem os 4 apoios- inspeção visual), 4 apoios- o


animal pode descansar levantando um dos membros, pequenos períodos, se há dor,
evitando tocar o membro no solo, é diferente, se verifica durante o exercício

Graus de claudicação- na claudicação se olho para a cabeça (MT) ou garupa (MP)

Provas de claudicação (coloca o cavalo para trotar ate onde ver onde oscila, cabeça ou
garupa), toda vez que o animal de grande porte pisar o pé doente* ele levanta a cabeça,
claudicação de MT. Em superficie maciça, o passo não é o melhor local para avaliar
claudicação. No MP pode ter o encurtamento do passo além do movimento de garupa.
Avaliar a claudicação em piso duro.

Palpação e manipulação (verificação da dorna região e detecção de crepitação associada à


fratura da primeira e segunda falanges). Pinça de cascos (detcção de dor, excesso de
pressão pode causar um falso positivo) revelam sensibilidade ... Pinça no ápice da ranilha,
na pinça, na lateral da sola e medial da sola, medial ao suco da ranilha, lateral da ranilha,
bulbos do casco sem dor em nenhum dos pontos indica que a lesão naoe sta dentro do
casco(3 e 2 falange)

Por vezes, só a palpação não detecta. Então se fazbloqueio, o mais comum o perineurais
(ao redor do nervo), se não esta dentro do casco- SE CONFIRMA COM O EXAME DE PINÇA.

Bloqueio digital palmar: geralmente a lesão ocorre no nervo digital palmar, lidocaína nesse
nervo, bloqueou, o animal andou e ainda sente dor, então não é nesse nervo

Bloqueio abaxial do boleto ou sesamoide: se a dor estiver na quartela, acima do boleto, se


ele parar com a dor e claudicação, quer dizer que o problema é ai

SEMIOLOGIA DO TRATO GENITO URINARIO

- Os equinos expõem o penis para urinar, deve ser limpo. Se o pênis estiver fora do
prepúcio já se chama atenção (lesão ulcerativa no corpo do pênis- lateral-IMAGEM) avaliar
se pode achar o ostio uretral. Testículos devem correr na mao sem dor, tem que subir ao
pressionar, qualquer massa anormal pode ser hernia escrotal ou inguino escrotal, anormal
seria redução de temperatura
-Normal p/ grandes animais: uma micção curta, sem vocalização, sem dor. O cavalo tem
uma mimica de ficar sobre as pinças na hora de urinar.

-Bovinos, pênis pendular, que não é exposto para a micção, menos volumes, mais vezes

-Suino, se assemelha ao do equino, mas não expõe na micção, testículo caudal

-Atenção a relatos de dor a micção (vocalização, jatos curtos, micção pouco frequente (1 a
2x ao dia)

-Nas femeas os lábios vulvares precisam estar coaptados, a falta de coaptação dos lábios
vulvares são indicativos de dor, não deve haver secreções vulvar ou vulvo vaginal (com
excessao na fase de cio e pré parto)

-Uma vulva que não possui lesão não se consegue abrir com qualidade, so se abre sem
tonos, com dor e inflamação

-Everções uterinas- comum em ruminantes.

-A avaliação do genito urinário é de extrema importância, avaliasse a conformação, o


posicionamento, possíveis aumento de volumes e palpação das estruturas para avaliação
de sensibilidade de dor. Avaliar a coloração da urina, o volume e frequência como também
a presença dolorosa na hora de urinar. A palpação deve ser crânio caudal. o testículo tem
temperatura menor do que o resto do corpo e deve ser elástico e que ao toque dê para
sentir as estruturas, o pênis do bovino não deve ficar exposto. a vulva apresenta tônus
muscular e na hora da avaliação, uma vulva saudável deve não se abrir facilmente,
mostrando sempre uma oposição. não deve haver secreções, nem lesões ou
aumentos de volumes.
SISTEMA GASTROENTERICO
A digestão inicia na boca. Componentes (boca, faringe, esôfago, pre estômagos (rumen,
reticulo e omaso), estomago verdadeiros glandular (abomaso), ID, IG, reto e anus.
Ruminantes buscam o alimento com a língua e serra com os dentes incisivos

Órgãos acessórios: lábios, língua, gl salivar, pâncreas e fígado; importantes para o processo
de digestão, preensão do bovino com a língua (bovinos). Caprinos e ovinos língua e lábios.

Ausculta no bovino a mais importamte é a ruminal (lado esquerdo- 5 min, 5 movimentos),


no lado direito quando tiver timpanismo e não da pra escutar lado esquerdo – 1, 2
movimento (hipomotilico), 6,7,8 (hipermotilico). Com atonia ruiminal- nada, passa pra
intestino delgado e grosso- 1min

Pontos de ausculta do rumen: na parte ventral não tem uma qualidade boa, na parte
dorsal (fossa paralombar)

Em situação de atonia e hipomotilidade há necessidade de percussão, onde tem gas e qual


a proporção, solido, liquido e gas- percussão dorsal e ventraç. Jejum pode causar atonia
(proporção solido gas)

Equino- herbívoro seletivo, entra direto, é diferente do ruminante. Componentes do


equino (boca, faringe, estomago, intestino degaldo (duodeno, jejuno, íleo), ceco (câmera
fermentativa), intestino grosso- colon maio e menor, reto e anus
RUMINANTES: boca-> faringe-> esôfago-> pré estomagos (poligastricos) rumen, reticulo e
omaso-> estomago glandular/verdadeiro abomasso-> ID-> IG-> reto e anus, os ruminantes
fazem a preensão pela língua, caprinos e ovinos preensão pela língua e lábios. Os órgãos
acessórios são, língua, dentes, lábios, gl. salivares, pâncreas e fígado. Os ruminantes
apresentam 2 quadrantes, para aferição de movimentos gastroentericos, primeiramente
do lado esquerdo tem o rumen, a ausculta é na fossa paralombar por 5min de 2-
5movimentos ruminais, e o ID que caso não haja movimento no rumen, se escuta por 1min
e tem que ser um som de liquido se movimentando. Pode ser realizado o balotamento no
bovino exercendo uma pressão na região da fossa paralombar esquerda e observa- se um
bolo* de capim. EQUINO: O equino é um herbívoro seletivo e a sua anatomia
gastroenterica é diferente da do ruminante, boca--> traqueia--> esôfago--> estomago-->
ID--> ceco--> IG--> reto e anus. O equino apresenta 4 quadrantes de ausculta, sendo eles
primeiramente do lado direito- ceco- fossa paralombar auscultar por 3 min (2-
3movimentos- descargas), na porção mais ventral o corpo do ceco auscultando por 1 min,
movimentos constantes, do lado direito na porção ventral o colon maior, auscultar 1 min,
movimentos constantes e na porção ventral o colon menor, auscultar por 1 min,
movimentos constantes. Os movimentos podem ser normo motilicos (normais), hipo
motilicos (abaixo), hiper motilico (mais movimentos) e atônico (sem movimentos). Pode
ser utilizado a percussão para encontrar os locais com gás ou conteúdo.

Observações ap 2:

- Ponto de ausculta→ porção distal do úmero. Euqino (5 ao 8 espaço intercostal)

No bovino o umero esta alinhado com o ponto de ausculta (8 espaço intercostal)

Ausculta respiratória: traqueia → media ventral do pescoço

Pescoço ele vai ter a região lateral, dorsal e ventral- suco da julgular, porção inicial, porção
medial, e porção final

Bovinos tem barbela então deve se laterializar a barbela

É esperado na mucosa ocular um tom rósea sem áreas hiperemicas, sem secreção

A comparação da mucosa oral é com a língua para saber a cor da boca se está no rósea certa, a
língua só não serve como bastidores em ruminantes que não terá a língua em tor rósea como
em equinos e suínos

As bordas vulvar são geralmente hipecoradas e os lábios vulvar mais hiperemico

Em geral, o padrão do ruminante é ser hipocorada podendo ser pigmentada

A percussão vai dar diferente em casos de fibrose por exemplo para saber se tem
comprometimento pulmonar (qualitativamente)

Auscultação de quandrantes abdominais em equinos

Auscultação de rumen em bovinos (3- Rumen, intestino delgado e ceco) 3 min ceco e 1 min
dnos demais

Ausculta co percussão pode dar importantes achados (ponto importante de ausculta→ fossa
paralombar)

Em eqinos os linfonodos palpáveis são mandibular, parotideo e retrofaringeo


➢ Avaliação postural

Sem histórico, posição quadrupedal, percoço e cabeça erguidas e olhos para o horizonte

➢ Avaliação de consciência

Bovino quando estressa deita.

Baseia-se na avaliação de postura, movimentos, estado mental, reações posturais (se


chamados se responde- nível de consciência ) e reflexos posturais

Estímulos, visuais, táteis e auditivos

Equinos vocalizam menos

Sons anormais pra espécie, andar compulsivo ou em círculos -leitura do ambiente

Apoio/movimento da cabeça(se fica apoiado c a cabeça na parede)

Movimento estereotipados: comum em equinos (aerofagia – vicio)-estresse

Morder objetos- comum em estresses de suínos

Adição de posturas incomuns(bovino deita com as mãos depois com os pes, começa pes
depois tórax e equino primeiro pes depois mas, depois mãos e pes- um fazendo o do outro
é incomum)

Quando o animal não entende o ambiente- avaliação de nervos cranianos Nervo craniano
2- optico- visão- resposta a ameação visual (levar a mao devagar para não levar o ar) e
reflexo pupilar (Miose e midríase)

Nervo vago- X- motilidade que é estimulada pela alimentação- slap teste

Nervo XII- hipoglosso- a prensão do alimento nos bovinos é feita com a lingua-

Bovino posição opstotono (cabeça para cimae pernas esticadas )- tetano

Pequenos ruminantes; posição esternal com pernas pélvicas abertas

Bovino com posição de cachorro

Saber por investigação o tanto de tempo da causa

Decúbito pode comprometer seriamente a vida dos pacientes

Bovino deve estar em decúbito direito – rumem para cima

Equino deve ficar decúbito esquerdo pois ceco e lado direito

Decúbito de pouco tempo como 2h pode trocar o decúbito

Atenção a posição de decúbitos, o decúbito é melhor que seja contrario a rumen ou ceco

A anatomia dos grandes animais não foram feitas para ficar deitado pois respiram com
dificuldade

Sistema respiratori

Animais mais jovens tem FR mais elevadas não partologicas


Ambietne influencia- bovinos aumentam a frequencia respiratório no sol

Vacinação- doenças respiratórias que podem ser vacinadas com vacina- influenza, tétano,
raiva e

TPC- se esta tendo oxigenação

Estenose de meato- diminui o canal

Simetria facial

Avaliação da posta da narina a ponta da orelha- palpação

Afundamento craniano¿

Observar linfonodos (sub mandibular, parotideo e retrofaringeo)

Sub- maciço- comum em sinusites e secreções, pode acontecer não patológico em aimais
velhos

1 ponto de percussão acima dos olhos - bilateral

2 ponto de percussão abaixo dos olhos- bilateral

E 3 ponto no frontal

Nas secreções oculares saem primeiro na rima medial ocular- nos equinos é comum
oclusao ou do ostio nasal ou ocular. Diagnostico- localiza o ostio nasl e poe dentre 20 ml
de soro com sonda na glândula naso lacrimal, secreção amarelada e viscosa- animal chora
imediatamente

Fluresceina- ainda faz fluresceina pois não esta o fluxo normal de hidratação dos olhos

Para aumentos de volume, ver se é edema, se é problema de pele fazer percussão

Para equinos as narinas são sempre limpinhos, ou um pouco viscosanpo rconta da


glândula, mas quando come farelado pode ficar sujo

Ruminantes o nariz é sempre limpos, brilhantes- limpa com a língua , os bovinos não se
consegue lavar a glândula naso lacrimal pois o nariz não é móvel

➢ Exame funcional:

Proporção de ar inspirado e expirado- tempo, se for oral se tem um problema

Temperatura que o ar é expirado, comparar com hígido

Volume de ar expirado

Força usada para expirar ou inspirar

Inspiração de animais hígidos é torácica

Se faz força no abdomem e torácico esta errado

Odor susgenias – vias áreas limpas tem cheiros adocicados por vezes amadeiradas

Ruídos anormais
Secreções e corrimentos não são comuns, podem vir da gl nasolacrimal mas muito pequena e
pontual

Presença de sujidades visíveis na mucosa não acontecem, sempre limpinhos exceto de equino
que come farelado

➢ secreção

escassa ou abundante (quantidade)

segmento (unilateral, bi)

aspecto (seroso, mucoso ou sanguinolento)

consistência (senso ou espumoso (vias aéreas inferiores ou boca, se não houver é bactéria
anaerobica)

coloração (incolor, amarelada, esverdeada, amarelo-esverdeada, avermelhada,


enegrecida)

odor (fétido- fuja odor adocicado ou amadeirado ou pútrido- cheiro de fezes ) ou odor
deve ser adocicado ou amadeirado

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