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1° Vice-Presidente Tesoureiro
Ivan da Gama Teixeira Adolfo Moacir Cabral Filho
2° Vice-Presidente 2ª Tesoureira
Carlos Alberto P. Oliveira Márcia Aparecida Gutierrez
3° Vice-Presidente
Antonio Geraldo Ribeiro S. Júnior Conselho Fiscal
Ana Lúcia Mendes dos Santos Povreslo
Secretário-Geral Marcos Antonio Costa Oliveira
Marcelo Brasil do Couto Marina Sayuri M. Hashimoto
2ª Secretária
Rejane Alves G. Hoffmann
Elaboração:
Maria Aparecida Ferreira Soares – Gerente de Assuntos Regulatórios
Este manual tem como objetivo fornecer orientações para as farmácias desenvolverem o
seu próprio Programa de Treinamento (treinamentos internos) visando à harmonização
com as diretrizes da Anfarmag e as normas vigentes, a contínua capacitação dos recursos
humanos e o fortalecimento do setor magistral. Nesse contexto, não se pode assegurar
que o desenvolvimento tão somente com o conteúdo deste Manual seja automaticamente
aceito pela autoridade fiscalizadora.
1ª edição – 2015
Equipe Anfarmag
SUMÁRIO
1. Introdução
2. Objetivo
3. Desafios e Impactos
4. Metodologias
5. Processos: Montagem e Recursos
5.1. Processos
5.2. Montagem
5.3. Recursos
6. Programa
6.1. Treinamento e Desenvolvimento
6.2. Procedimentos
6.3. Programas
6.4. Planejamento e Execução
7. Avaliação
7.1. Resultado
8. Conclusão
9. Sugestão de Temas
9.1. Boas Práticas (BPMF)
9.2. Higiene e Conduta
9.3. Atendimento ao Cliente (SAC)
9.4. Boas Práticas de Manipulação (manipulador)
9.5. Responsabilidade como Gestor
9.6. Visitação Médica
9.7. Armazenamento e Rastreabilidade
9.8. Processo de Limpeza
9.9. Controle da Qualidade
9.10. Reclamação (queixas)
9.11. Avaliação de Receituário
9.12. Avaliação de Fornecedores (Distribuidores de Insumos/Embalagens)
9.13. Avaliação de Transportadoras
9.14. Preenchimento de Documentos: Ordem de Manipulação e outros
10. Sugestão de Temas
11. ANEXOS
Anexo I – Ficha para Registro – Programa de Treinamento
Anexo II – Histórico de Revisão
Anexo III – Calendário de Treinamento
Anexo IV – Convocação de Funcionários
Anexo V – Certificado de Treinamento
Anexo VI – Declaração de Serviço de Designação para Aplicação
Anexo VII – Registro da Aplicação de Injetáveis
12. Referências Bibliográficas
1. Introdução
A proposta deste manual é orientar e informar os profissionais farmacêuticos que
atuam na área magistral acerca da grande importância dos treinamentos a serem
aplicados pelas farmácias a todos os funcionários. É por meio de treinamentos que os
recursos humanos serão cada vez mais qualificados e se tornarão comprometidos com
o estabelecimento onde atuam, bem como com seus clientes, tornando-os capacitados
às atividades diárias para as quais foram contratados.
É importante ainda que a farmácia divulgue aos que visitam a farmácia, aos seus clientes
e prescritores que possui um programa intensivo e contínuo de profissionalização de
colaboradores, proporcionando maior credibilidade do estabelecimento.
2. Objetivo
O objetivo essencial é o de prepará-los para gerenciar o processo desenvolvido em treinamento
e também atender as normas vigentes, sejam elas de ordem sanitária, trabalhista, ambiental,
de gestão da qualidade ou de competências técnicas e administrativas.
Este compêndio visa promover orientação simples e prática para a elaboração e a execução
do Programa de Treinamento para Farmácia, inicial e contínuo, visando melhoria e
uniformização das ações executadas e visa fornecer informações sobre os cuidados e
prevenção de acidentes e incidentes, riscos no desenvolvimento das atividades, saúde e
organização, atendendo as exigências das autoridades fiscalizadoras (ética e sanitária).
3. Desafios e Impactos
DESAFIOS:
1. Obter a aceitação do programa por parte dos funcionários ou dos agentes fiscalizadores.
2. Obter a aceitação da mudança da cultura dos funcionários e melhorias do processo
de manipulação.
3. Aplicar o conhecimento no trabalho diário.
4. Conseguir ampliação de conhecimentos em diversos assuntos.
5. Visualizar melhorias no desempenho das atividades dos funcionários, buscando
obter preparações magistrais seguras.
IMPACTOS:
1. Mudança da cultura, procedimentos e vícios na execução das atividades.
2. Aprendizado obtido através de cursos compatíveis com a atividade proposta.
3. Funcionários capacitados para o desenvolvimento das atividades práticas
e até mesmo burocráticas da verificação e supervisão dos procedimentos de
manipulação/dispensação.
4. Permitir que executem a análise e a decisão de modificação das estruturas do
processo de manipulação, em suas diversas instâncias, bem como a adoção de novas
atitudes/ações e registros.
Conjunto de atos pelos quais se realiza uma operação qualquer (ex.: processo de
elaboração de uma formulação magistral). Sequência contínua de fatos que apresentam
certa unidade, ou que se reproduzem com certa regularidade. Mudanças ocorridas no
comportamento dos funcionários durante o treinamento;
“Vários fatores do treinamento podem influir na escolha da técnica, tais como nível do
treinando, forma do treinamento, tipo de necessidades, duração dos cursos, recursos
humanos e materiais, condições físicas e ambientais” (FONTES, p. 64).
Para obter as melhorias poderão ser utilizadas ainda: dinâmicas de grupo e atividades
práticas para fixação das informações: Dramatizações; Estudos de caso e Apresentações
eletrônicas de todo o conteúdo.
Estratégia
Desenvolvimento Diagnóstico
de Equipe Situacional
Avaliação de Elaboração de
Resultados Soluções
Fonte: http://www.reisner.com.br/Metodologia.htm
Deverá escolher aqueles mais adequados para o evento, sendo os mais conhecidos
e utilizados para o treinamento: Vídeo-filmes/telev isor ; Gravador/Aparelho
de som; Car tazes; Retroprojetor/ Transparência; Apostilas; Quadro negro;
Flip-char t; Computador.
• Data da elaboração;
• Data das revisões;
• Data de validade: recomenda-se que seja revisado anualmente;
• Considerações gerais: apresentar a política da empresa e as formas de
funcionamento;
• Definições: apresentar a definição de cada termo específico utilizado; para isso,
deve-se utilizar como padrão a legislação sanitária;
• Controle, distribuição e revisão: deve estar especificado de que forma serão
distribuídas e controladas as cópias, a periodicidade de revisões;
• Responsabilidade/Autorização: indicar o(s) responsável(eis) pela elaboração e o
responsável que irá proceder a autorização para execução do treinamento;
• Responsabilidade técnica: apresentar as funções e responsabilidades do
responsável técnico;
• Organograma: ter a descrição visando demonstrá-la no processo de admissão e
periodicamente;
• Descrição de cargos e funções: detalhar o máximo possível cada função e a
responsabilidade de cada cargo;
• Documentação: escolher os modelos ideais para registro de avaliações.
• Responsável/Gestor: (nome)
• Equipe Responsável: (Nomear)
• Descrição do(s) treinamento(s)
1. Nome do treinamento
2. Objetivo
3. Conteúdo [Descrever o conteúdo programático do treinamento]
4. Setor Envolvido
5. Data [Prevista]
6. Requisitos [Necessários]
7. Monitor [Nome e minicurrículo]
8. Funcionários [Descrever o setor]
9. Carga Horária
10. Local [Descrever]
• Assinaturas
Observação – Relação das assinaturas que estão de acordo com o conteúdo deste documento.
1. Elaborador do treinamento
2. Coordenador do treinamento
3. Gestor do projeto
4. Divulgação Interna
• Localizações e Instalações
Tempo e custo: o tempo deve ser determinado a partir das necessidades e de acordo
com a atividade do funcionário. O custo deve ser avaliado mostrando os benefícios
que o treinamento irá proporcionar ao funcionário e à farmácia. Alguns itens podem
ser considerados como custo: valor pela aula dos instrutores ou consultores externos,
despesa com local, refeições, passagens, estadias, materiais, entre outros. Quando a
aula for ministrada por um funcionário interno da farmácia ou se forem utilizadas
áreas internas como o auditório, o custo sempre será um pouco mais baixo.
A atuação deste é que poderá garantir o alcance dos objetivos estabelecidos e o sucesso
do treinamento. Somente a partir das análises a seguir é que se convocam os instrutores.
A farmácia deve, através dos responsáveis e em conjunto com sua equipe, definir os
indicadores para avaliação do treinamento e desenvolvimento, sempre voltados aos
objetivos da empresa, assim como a expectativa de melhorias e/ou adoção de medidas
para alcançar os objetivos, com o intuito de obter um medicamento manipulado
seguro e eficaz em benefício da saúde da população.
Pode ser utilizado “Questionário para proceder a Avaliação” com itens estabelecidos
pelo monitor. Os questionários devem ser preenchidos pelos funcionários treinados.
A partir dos resultados obtidos, o farmacêutico deve consolidar as informações
analisadas e emitir o respectivo relatório. O relatório deve ser encaminhado aos
gerentes envolvidos na empresa. Caso identifique a necessidade de novo treinamento
ou reforço, deve-se repeti-lo e uma nova avaliação deve ser adotada. É importante
Toda documentação relativa aos treinamentos deve ser mantida em arquivo (físico ou
eletrônico) pelo prazo de 1 (um) ano.
7.1. Resultado
Personalidade/identidade
Liderança Talento
TREINAMENTO
Modalidade do Trabalho
O responsável pelo programa deve empenhar-se ao máximo para fazer com que o
treinamento se torne um investimento feito pela empresa e que, após o seu término,
traga reais benefícios para a organização e seus funcionários.
O objetivo é que cada processo seja entendido da melhor forma possível. Desta
maneira, também aumentam as possibilidades de avaliação dos procedimentos. O
novo funcionário deve ser encorajado a expor suas dúvidas.
Sistema da Qualidade
Registros e Documentação
Controle em Processo
Resolução RDC nº 67, de 20071
Controle de Qualidade
Manipulação
1
ou outra que vier a substituir
• Alimentação – O lanche deve ser feito na copa ou fora das dependências da empresa,
nos horários predeterminados pela Administração.
Seu treinamento deve abranger: higiene pessoal, limpeza e sanitização das instalações,
conscientização da importância de se evitar contaminações, forma correta de
observar os POPs, compreensão das técnicas de manipulação das diferentes formas
farmacêuticas, onde encontrar a informação, a importância da padronização,
como preencher a documentação de controle, a importância dos registros, ordem
de manipulação e fórmula padrão, em caso de dúvidas, consultar o farmacêutico
responsável (nunca executar uma fórmula quando se tem dúvida), a importância da
supervisão do farmacêutico, a escolha dos equipamentos e utensílios adequados a cada
tipo de manipulação e a importância das condições de limpeza destes equipamentos,
controle de estoque de materiais de laboratórios, no sentido de nunca deixar faltar
nada para não prejudicar a manipulação, e sua importância na garantia da qualidade
do produto manipulado. Outros itens devem ser incorporados.
Ordem de Manipulação
Controle de Embalagem
Análises e Registros
Documentação
Limpeza e Sanitização
Controle de Manipulação
Controle Saúde e Higiene Pessoal
Ambiental
Instruções Gerais Controle de Contaminação
Segurança no Trabalho
Qualificação de Equipamentos
Programa de Manutenção
Garantir FIFO
Seu treinamento abrange a necessidade de executar bem suas tarefas para o conjunto
do programa da qualidade da farmácia; forma correta de aplicação de produtos
utilizados na limpeza e sanitização das dependências da farmácia conforme POP;
manter organizado e dentro do prazo de validade os produtos utilizados na limpeza.
Deve ainda instruir sobre os testes analíticos a serem efetuados sejam eles farmacopeicos
ou não. Alguns testes devem ser efetuados, entre outros, como características
organolépticas, pH, peso médio, dureza, desintegração, grau ou teor alcoólico,
densidade, volume, viscosidade, teor de princípio ativo e pureza microbiológica,
sendo que os últimos podem ser terceirizados.
O treinamento deverá ter início ao estabelecer que as reclamações devem ser aceitas e
registradas, com a finalidade, se necessário, de decidir pela adoção de ações corretivas.
Deverá envolver os funcionários, do atendimento até o farmacêutico responsável ou
aquele por ele indicado para esta atividade.
• Prescrições ilegíveis;
• Dados incompletos;
• Interação medicamentosa;
• Sem via de administração;
• Sem dose;
• Sem ou com posologia alterada;
• Substância proibida ou sem constar de literatura reconhecida;
• Em código ou forma secreta.
AVALIAÇÃO DE RECEITUÁRIO
MÉDICO/ODONTOLÓGICO/OUTRO PROFISSIONAL HABILITADO
Assinatura do Farmacêutico:
Exemplos:
• Formulários: Ordem de Manipulação;
• Carimbos de atendimento às receitas de insumos sujeitos ao controle especial e
antimicrobiano.
Higiene e Saúde
Análises laboratoriais
Arquivamento de documentação
Outros
Tipo*: (I) – Inicial (R) – Reforço (P) – Periódico: (A) Anual (S) Semestral
Neste documento deverão constar os treinamentos previstos para o ano. Deverão ser
inseridos outros cursos ou eventos que farão parte do Programa de Treinamento da
farmácia que ajudarão na melhoria dos funcionários.
Setor: ....................................................................................................................................
Nome do Monitor: ................................................................................................................
Nível de Formação: ..............................................................................................................
Cargo/Função: .....................................................................................................................
Nº DE
FUNCIONÁRIOS/ MINISTRANTES E
TEMAS PERÍODOS SITUAÇÃO
SETOR ENTIDADES
Noções
Básicas sobre
Farmacotécnica
Controle da
Qualidade
Autoinspeção
Qualificação de
Fornecedores
de Insumos
Sistema de
Garantia
Outros
Observações
(Logo da Farmácia)
EMPRESA
Endereço
CNPJ:
Atenciosamente,
________________________ _____________________________
(nome do gerente) (nome do farmacêutico)
CERTIFICADO ou DECLARAÇÃO
____________________________ ______________________
Nome e assinatura do ministrante Assinatura do funcionário
APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS
Data:
Receita Medicamento
Nome/
Data Endereço do Via de
Concentração Lote Funcionário
(dd/mm/aa) Paciente Administração
Neste Manual de Treinamento para Farmácias indicamos a seguir algumas das mais
interessantes referências que a farmácia pode utilizar, mantendo-as descritas em seu
próprio manual ou programa.
PORTAL EDUCAÇÃO. Cursos Online: Mais de 1000 cursos online com certificado
http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/55623/controle-de-qualidade-
de-medicamentos-manipulados#ixzz3cDGZC5jD
FDA:
http://www.fda.gov/downloads/food/guidanceregulation/fsma/ucm378046.ppt#404,34
PORTAL EDUCAÇÃO. Cursos Online: Mais de 1000 cursos online com certificado
http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/23657/treinamento-de-
pessoal#ixzz3Q1BwJarp
http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/23657/treinamento-de-
pessoal#ixzz3Q1CAS5S0
Guia de Avaliação:
http://www.bago.com.br/web/cgi/avaliacao/Guia_explicativo.pdf
http://fgh.escoladenegocios.info/revistaalumni/artigos/edEspecialMaio2012/vol2_
noespecial_artigo_29.pdf
http://www.novomilenio.br/foco/1/artigo/4_Artigo_TreinamentoANDRE.pdf
http://www.bago.com.br/web/cgi/avaliacao/Guia_explicativo.pdf