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PODER JUDICIARIO (INDEPENDETE E IMPARCIAL)

- OS PODERES DEVEM SER INDEPENDETES E ARMONICOS ENTRE SI

A tutela coletiva, como verificada hoje, tem se mostrado revolucionária no sentido de atribuir
ao Poder Judiciário competências que ele não possuía

Por que se diz que o Judiciário é um “superpoder”?

- O JUDICIAIRO TEM FUNCIONADO COMO UM SUPERPODER, POIS É RELATIVAMENTE


AUTONOMO E TEM COMPETENCIA PARA JULGAR, BEM COMO DECLARAR E JULGAR
INCONSTITUCIONAL AS PROPRIAS LEIS

- TAMBEM É CONHECIDO COMO UM SUBPODER, POIS É ORGANIZADO PELO LEGISLATIVO E


DEVE ESTAR SUBORDINADO PELA LEI

- OS MEMBROS NÃO SÃO ELEITOS PELO POVO

- A atividade do Judiciário é de interpretação

Qual o papel do Judiciário como legislador no ordenamento jurídico brasileiro

- O JUDICIARIO EDITA NORMAS CONCRETAS, GERais E ABSTRATAS.

-Assim, a jurisprudência, como fonte do direito, introduz uma certa desordem no sistema
jurídico

Explique o motivo de o Poder Judiciário possuir caráter nacional

- As competências remanescentes, atribuídas aos estados, reduziram-se a quase nada; as


justiças estaduais aplicam, quase sempre, leis federais, havendo ainda o controle hierárquico
exercido pelos tribunais superiores, O Poder Judiciário, então, não é federal nem estadual, mas
eminentemente nacional

Discorra sobre o dever de obediência do Poder Judiciário

- O Judiciário deve obediência ao direito objetivo

- Há os casos em que a lei autoriza o Judiciário a editar normas gerais e abstratas, bem como o
das decisões do STF, em controle concentrado de constitucionalidade e com a possibilidade de
modulação de seus efeitos

TUTELA COLETIVA: SÃO AÇÕES RELATIVAS DE INTERESSES OU DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS E


OS DIREITOS INDIVIDUAIS E HOMOGENEOS.

- Para designar uma tutela coletiva também utilizamos o nome de “ação civil publica”, quando
é proposta pelo MP
Transindividuais são indivisíveis, não podendo ser apropriados ou usufruídos individualmente;

Direitos individuais homogêneos são divisíveis, cabendo a cada integrante do grupo, categoria
ou classe a parcela que lhe é própria.

Direitos difusos: são direitos que não têm titular determinado, nem vínculo jurídico entre os
titulares. Exemplo: direito ao meio ambiente equilibrado;

Direitos coletivos: são direitos que pertencem a um grupo, categoria ou classe de pessoas,
ligadas por uma relação jurídica base. Exemplo: direito dos associados de uma entidade de
classe;

Direitos individuais homogêneos: são direitos que pertencem a um conjunto de pessoas, que
têm origem comum e que podem ser individualizados. Exemplo: direito dos consumidores
lesados por um mesmo produto defeituoso.

Ações Coletivas: São ações judiciais que visam a proteção dos direitos transindividuais,
podendo ter natureza preventiva ou reparatória. Podem ser classificadas em:

- Ações coletivas em sentido estrito: são ações que têm por objeto a tutela de direitos difusos
ou coletivos. Exemplo: ação civil pública.

- Ações coletivas em sentido amplo: são ações que têm por objeto a tutela de direitos
individuais homogêneos. Exemplo: ação coletiva de consumo.

PRINCIPIOS DA TUTELA COLETIVA:

- Diretrizes que orientam a interpretação e a aplicação das normas jurídicas relativas à tutela
coletiva.

- Decorrem da natureza e da finalidade dos direitos coletivos, que exigem uma tutela
diferenciada e especializada.

Alguns exemplos: princípio da máxima efetividade, princípio da adequação, princípio da


primazia do mérito, princípio da indisponibilidade, princípio da publicidade, princípio da
representatividade adequada, princípio da coisa julgada erga omnes, princípio da execução
coletiva

Princípios da tutela coletiva: Diretrizes que orientam a interpretação e a aplicação das normas
jurídicas relativas à tutela coletiva

Princípio da máxima eficácia: Visa garantir a plena realização dos direitos coletivos, evitando
formalismos e obstáculos desnecessários.

Permite ao juiz flexibilizar o procedimento, dispensar requisitos, ampliar prazos, conceder


medidas cautelares, etc., sempre que necessário para assegurar a tutela coletiva.

Exige do juiz uma postura ativa e proativa, que não se limite a aplicar mecanicamente as regras
do processo civil comum, mas que busque a solução mais adequada para cada caso.
Princípio da adequação: Permite ao juiz adaptar o procedimento às peculiaridades da causa,
observando as normas fundamentais do processo civil.

Princípio da publicidade: Assegura a ampla divulgação dos processos coletivos, para que os
interessados possam intervir ou acompanhar a sua tramitação.

Tutela do meio ambiente: Direito difuso, transindividual, de natureza indivisível, de que são
titulares pessoas indeterminadas, a que corresponde o dever de preservar o ambiente;

Há dever erga omnes;

Da violação da norma ambiental pode decorrer dano individual, mas surge também a
possibilidade de ação coletiva, seja ação civil pública, seja ação popular.

Tutela do meio ambiente- Em regra a tutela do meio ambiente poderia ser qualificada como
qual tutela de direitos? R: DIRETO DIFUSO

princípios da tutela coletiva: R: princípio da máxima efetividade, princípio da adequação,


princípio da primazia do mérito, princípio da indisponibilidade, princípio da publicidade,
princípio da representatividade adequada, princípio da coisa julgada erga omnes, princípio da
execução coletiva

O principal instrumento da tutela coletiva é a ação civil pública

CONCEITO DE ATIVISMO SOCIAL:


O ativismo judicial refere-se à prática em que juízes, ao interpretar e aplicar a lei,
desempenham um papel mais ativo na formulação de políticas públicas e na tomada
de decisões que geralmente são consideradas atribuições do Poder Legislativo. Em
outras palavras, trata-se da intervenção mais intensa do Poder Judiciário na esfera
política, visando a promoção de mudanças ou o avanço de determinadas agendas.

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