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Enfisema é definido como a destruição generalizada e irreversível das paredes alveolares (as
células que suportam os sacos de ar, ou alvéolos, que compõem os pulmões) e alargamento de
muitos dos alvéolos.
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Hematose: Trocas gasosas entre sistema respiratório e o sangue.
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Ar inspirado com partículas não naturais Resposta inflamatória Quimiocinas + Citocinas
neutrófilos + macrófagos CD8 TNF alfa.
Pulmão padrão normal tecido conjuntivo frouxo rico em fibras elásticas
DPOC Presença de inflamação anormal aumento da carga de radicais livres aumento de
proteinases – promove quebras de fibras colágenas e fibras elásticas leva a alteração do
parênquima pulmonar epitélio modifica aumento de tecido.
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A obstrução ao fluxo aéreo na DPOC faz com que o ar fique preso nos pulmões após uma
expiração completa, aumentando o esforço necessário para respirar.
Também em pacientes com DPOC, o número de capilares nas paredes dos alvéolos diminui. Essas
anomalias prejudicam a troca de oxigênio e dióxido de carbono entre os alvéolos e o sangue. Nos
estágios iniciais da DPOC, as concentrações de oxigênio no sangue podem estar reduzidas, mas as
de dióxido de carbono permanecem normais. Nos estágios mais avançados, as concentrações de
dióxido de carbono aumentam e as de oxigênio caem.
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As vias aéreas de pequenas dimensões (bronquíolos) dos pulmões contêm músculos lisos e
normalmente são mantidas abertas por sua ligação às paredes alveolares.
No enfisema, a destruição das ligações da parede alveolar resulta em colapso dos bronquíolos
quando a pessoa expira, causando obstrução do fluxo de ar permanente e irreversível.
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Na bronquite crônica, as glândulas que revestem as vias aéreas de grandes dimensões (brônquios)
dos pulmões se expandem e aumentam sua secreção de muco. Desenvolve-se inflamação dos
bronquíolos, que faz com que os músculos lisos no tecido pulmonar sofram contrações (espasmos),
obstruindo ainda mais o fluxo de ar. A inflamação também causa inchaço das passagens das vias
aéreas e secreções nas mesmas, limitando ainda mais o fluxo de ar. Subsequentemente, as vias
aéreas de pequenas dimensões nos pulmões tornam-se estreitadas e destruídas. A asma também
é caracterizada por obstrução ao fluxo aéreo. No entanto, ao contrário da obstrução ao fluxo aéreo
na DPOC, a obstrução ao fluxo aéreo na asma é completamente reversível na maioria das pessoas,
seja espontaneamente ou com tratamento.
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A DPOC é uma doença pulmonar que obstrui as vias aéreas, tornando a respiração difícil. DPOC
significa Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Crônica significa que não tem cura; obstrutiva quer
dizer que bloqueia parcialmente os brônquios; pulmonar, pois acomete os pulmões; Doença, por
se tratar de uma enfermidade.
A DPOC é semelhante à asma, mas é doença crônica e pode se tornar grave, com o passar do
tempo. A única maneira de ter certeza que você tem DPOC é realizar um exame respiratório
chamado - espirometria, secundando-se o exame de imagem e clínico.
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Alterações trato gastrintestinais: os processos inflamatórios exacerbados contribuem para a
ocorrência de transtornos absortivos, digestivos e assimilatórios.
Resposta Orgânica: Inflamação exacerbada citocinas eucosanóides dano tecidual
resposta sistêmica - impactos nas reservas corporais redução da expectativa de vida.
Acomete muito tecido muscular processo respiratório envolve um complexo muscular.
Condutas Práticas
- A Hipernutrição modula coeficiente respiratório aumenta a demanda por enzimas
antioxidantes. Aspectos inflamatórios e manifestações sistêmicas se associam à genética.
- Para avaliar DPOC espirometria.
- Dispneia aos pequenos esforços sedentarismo imobilidade degradação de proteínas -
mobilizar trabalho completar com fisio reabilitação física e respiratória
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Imobilismo - A imobilidade resulta em processos catabólicos e fraqueza muscular Atrofia
Muscular por desuso. Além destas alterações, o imobilismo ainda é responsável pela perda de 5% a
6% de massa muscular por dia, e por volta de quatro semanas, cerca de 50% da força inicial pode
estar comprometida.
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Importante na avaliação nutricional considerar a qualidade muscular, e, não somente, a adequação
com os pontos de corte. Isto porque em usuários que vivem com obesidade nota-se infiltrados de
gordura no tecido muscular, mascarando uma adequação de reserva de musculatura – que neste
caso, se trata de uma musculatura com baixa qualidade.
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- Inflamação aumenta extresse oxidativo aumenta citocinas inflamatórias aumenta a
sinalização para leptina anorexia / caquexia.
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DEP X DPOC
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- A interação desses processos leva à depressão de massa magra que deve ser revertida, ou
minimizada pela TN guiada por metas.
- Relevante assegurar a oferta de proteínas e calorias adequadas: para recuperar tecido muscular
precisamos prover kcal para síntese proteica com a ausência de kcal necessárias são
quebradas proteínas estruturais.
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QR: O quociente respiratório (QR) quantifica a utilização de substratos energéticos, carboidrato,
proteína e lipídeos, na produção de energia, permitindo a adequação da terapia nutricional do
paciente de forma mais precisa. É realizado através da calorimetria indireta (CI), método que
estima o gasto energético a partir das trocas dos gases (CO2 e O2) nos pulmões.
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Para medir o QR, considera-se o número de moléculas de dióxido de carbono (VCO2) produzidas
por molécula de oxigênio (VO2) consumidas (VCO2/VO2), essa razão varia de 0,7 a 1,0.
QR: vol. de CO2 produzido / vol. consumido de O2
Substrato Oxidativo QR
CHO 1,0
PTN 0,83
LIP 0,7
Dieta Mista 0,7 - 1,0
Lipogênese 1,01 - 1,2
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A hiperalimentação modula coeficiente respiratório guiar por metas e controlar ofertas dentro
desses limiares. Atenção quanto a oferta de dieta hiper lipídica vai retardar o esvaziamento
gástrico plenitude gástrica precoce como na DPOC temos frequência de gastroparesia +
anorexia -caquexia a oferta hiper lipídica pode exacerbar a inapetência.
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Atenção quanto a oferta de sódio retenção hídrica e aumentar congestão pulmonar edema e
edema pulmonar.
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Dietoterapia:
Excesso de energia: retenção hídrica; intolerância glicose; esteatose hepática; diarreia; aumento
da produção de CO2, TMB (alimento); desequilíbrio eletrolítico.
Energia:
- Harris Benedict
- FI: 1,3 (estáveis) a 1,7 (x TBM sem AF)
- 35 a 40 kcal (estáveis) ou 40 a 45 kcal/kg/dia
- Paciente em VM: 25 – 30 kcal /kg
- Monitorar a Glicemia CO2
CHO:
- Antigamente x Atualmente
- 50% - 60% do VET
- NPT: não ultrapassar 5mg/kg/min
PTN:
- 15- 20% do VET
- 1,2 – 2g/kg de peso
LIP:
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-Manejo de pacientes Críticos