Aula 1 Principios Da Corrente e Tens

Licenciado para - Viviane Nogueira Corrêa - 13843253609 - Protegido por Eduzz.
com
Neuromodulação
Terapêutica para Dor
Estimulação elétrica não-invasiva central e periférica
Prof. Dra. Mariana de Mendonça
mariana.fst@hotmail.com
@marianamendoncafisio
21 988121225
Licenciado para - Viviane Nogueira Corrêa - 13843253609 - Protegido por Eduzz.com
Prof Dra Mariana de Mendonça

• Fisioterapeuta – 2009
• Estágio em pesquisa clínica – Neuromodulação – Harvard Medical School

• Formação em Neuromodulação por Corrente Constante (ETCC) – Harvard Medical School
• Formação em Neuromodulação por Campos Magnéticos (EMT) – Harvard Medical School
• Formação em Pesquisa Clínica – Harvard School of Continuing Education
• Doutorado em Neurociência e Comportamento USP – 2016
• Pós-graduação em Reabilitação do Membro Superior
• Formação em andamento em Osteopatia
• Atuação clínica
• Atuação em educação
• Atuação em pesquisa
O que vamos aprender neste

curso?
• O que são correntes elétricas e seus tipos

• Porque usar correntes elétricas em tecidos biológicos
• Neuroanatomia funcional básica
• Conceitos em neuromodulação
• Eletroterapia periférica - TENS
• Eletroterapia central - ETCC
Visão do uso da Eletroterapia
Para contração muscular Para analgesia Para Neuromodulação Central
Foco nos neurônios motores Foco nos neurônios sensoriais Foco nos neurônios centrais
Intenção de favorecer/direcionar a Intenção de promover alívio da dor Para aumentar ou diminuir a

contração muscular excitabilidade
Visão do uso da Eletroterapia
Para contração muscular Para analgesia Para Neuromodulação Central
Foco nos neurônios motores Foco nos neurônios sensoriais Foco nos neurônios centrais
Intenção de favorecer/direcionar a Intenção de promover alívio da dor Para aumentar ou diminuir a

contração muscular excitabilidade
De onde surgiu?
História da Estimulação Elétrica
História da Estimulação Elétrica
• Peixe torpedo – Scribonius Largus (43-48 d.C.)
• Experimentos Galvani
• Alessandro Volta – século XVIII
• Aldini – inicio do século XIX
• Bartholow – final do século XIX
• Peinfield – Homunculo (século XX)

Corrente Elétrica
Propriedades Físicas!
Deslocamento de cargas entre diferentes extremidades

que formam uma diferença de potencial
Cargas elétricas
Corrente
Elétrica Campo elétrico
O que é?
• Positivos (cátions)
Íons • Negativos (ánions)
Corrente Elétrica
Propriedades da Corrente
Elétrica
1. Tensão: Tendência do movimento dos elétrons. Força

que movimenta os elétrons - Volt (V)
Elétrica
2. Intensidade: Ampere (A)

• Número de elétrons que passa por um condutor
em unidade de tempo
Quantidade de carga por segundo = c/s
3. Potência elétrica
• Trabalho realizado pela corrente elétrica em um determinado intervalo de tempo
P=i.U
Elétrica
4. Resistência: Dificuldade a passagem dos elétrons (depende do material) R=V / I

Relação entre intensidade, corrente e resistência é dada pela lei de ohm.
5. Impedância
6. Densidade de corrente: Quantidade de carga por unidade de tempo (I) que passa em
determinada área.
D=I/A
Elétrica
Tipos de Corrente Elétrica
1. Monofásica
2. Bifásica
T
mA
mA
T
T
mA
mA
T
T
mA
mA
Campos Magnéticos
• É uma região do espaço capaz de exercer forças sobre cargas elétricas em
movimento e em materiais dotados de propriedades magnéticas.
• Medido em tesla (T)

Campo Magnético
• Região onde ocorrem interações magnéticas
• Campo Magnético da Terra 50 µT
• Campo Magnético de uma RM: 1,5 T

• Campo Magnético de um TMS: 1,5-2,2 T
Lei de Indução Eletromagnética
• Michael Faraday - 1981

Por que usar correntes elétricas e campos magnéticos no SN?
Sistema Nervoso
Sistema Nervoso
1. Por que usar correntes elétricas e campos magnéticos no SN?

Correntes elétricas e tecidos

biológicos
1. Objetivos de utilização de correntes elétricas no corpo humano

• Movimentação de íons
• Abertura de canais
• Gerar inibição ou competição do estímulo de dor por neurônios específicos
• Favorecer a circulação sanguínea melhorando o processo inflamatório e a troca
metabólica da região
Correntes elétricas e tecidos

biológicos
1. Objetivos de utilização de correntes elétricas no corpo humano

• Utilização em associação do movimento para reduzir tensão ou cinesiofobia
• Efeitos sensoriais e analgésicos: teoria das comportas, ativação de neurônio
moduladores no corno dorsal da medula, liberação de endorfinas
• Efeito excitomotor (ativação de terminais nervoso, ativação muscular direta)
• Regeneração tecidual
• Aumento ou redução de excitabilidade
Prática Clínica
Considerações Relevantes na
Considerações Relevantes na
Prática Clínica
1. Mecanismo de ação da intervenção eletroterápica
2. Padrão da doença
3. Adaptação do SN
4. Estado funcional do indivíduo
5. Interação comportamental
6. Feedback dos resultados

Neuromodulação
Definição
• É uma técnica que utiliza de estímulos para modular (modificar) a ação e as

sinapses do sistema nervoso.
• Periférica – TENS, FES, outras correntes elétricas, estímulos sensoriais,

acupuntura, movimento.
• Central – TMS, tDCS, tACS, eletroconvulsoterapia, aprendizado motor, educação

em dor.
Definição
• Neuromodulação central através de correntes elétricas e campos magnéticos
• Invasiva – Implantação de estimuladores contínuos cerebrais e medulares.
• Não-invasiva – Utilização de correntes elétricas através de eletrodos de

superfície ou campos magnéticos através de bobinas.
Neuromodulação Periférica
Periférica
TENS – Estimulação Transcutânea Nervosa
O que lembrar para entender
estimulação periférica?
Vias Sensoriais e Motoras
Receptores sensoriais
Sensoriais
Tipos de
Fibras
Ação sobre o reparo
Efeitos do uso do TENS
tecidual
Importante efeito
analgésico
Pulso elétrico do TENS
Associação clínica clássica
Estimulação em Alta Frequência e Baixa

Alívio das dores agudas
Intensidade (TENS Convencional)
Estimulação em Baixa Frequência e Alta

Alívio das dores crônicas
Intensidade (TENS Acupuntura)
Tipos de TENS
Convencional – Mais utilizado para dor aguda.
Acupuntura – Mais utilizado para dores crônicas.
Burst – Utilizado em dores agudas e crônicas. Facilita drenagem, favorece a manutenção das
propriedades musculares.
Breve intenso – Utilizado em dores crônicas. Estimulação intensa.

TENS convencional
Duração do pulso (T) - 45 a 75µs
Frequência (F) - 100 a 150Hz
Tempo de aplicação - Várias horas
Intensidade - Baixa, confortável, nível sensorial
Início do alívio - Rápido, varia desde instantâneo até 10-15min
Duração do alívio - Geralmente de 10min até 2h
Mecanismo de ação - Teoria das comportas
Indicações - Dor aguda, pós operatório, associado ao movimento

TENS acupuntura
Duração do pulso (T) – 150 µs
Frequência (F) – 2 a 16Hz
Tempo de aplicação - No mínimo 30 min.
Intensidade - Alta, no nível motor
Início do alívio - Lento, de 30 a 60min
Duração do alívio - Geralmente de 2 a 6h
Mecanismo de ação - Liberação de endorfinas
Indicações - Dor crônica (uso domiciliar, intermitente)

TENS em Burst
• União de dois efeitos:
• TENS Convencional: analgesia rápida, mas momentânea
• TENS Acupuntura: analgesia lenta, mas duradoura
TENS em Burst
Duração do pulso (T) – 150 µs
Frequência (F) – 100Hz, liberados em 2 bursts/seg
Tempo de aplicação - Entre o convencional e o acupuntura
Intensidade - Alta, no nível motor
Início do alívio - Entre o convencional e o acupuntura
Duração do alívio - Entre o convencional e o acupuntura
Mecanismo de ação - Mistura dos efeitos sobre a comporta medular e endorfinas
Indicações - Dor aguda ou crônica, dor associada a espasmo

TENS em Burst
Duração do pulso (T) – 150 a 250 µs
Frequência (F) – 100 a 200 Hz
Tempo de aplicação - Rápido
Intensidade - Alta, no nível motor e no limite tolerável
Início do alívio - Rápido, desde instantâneo até 15 min.
Duração do alívio - Pequena, geralmente só durante a aplicação
Mecanismo de ação - Ativação do mecanismo inibitório nóxico difuso
Indicações - Dor crônica, uso em consultório

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Prof Dra Mariana de Mendonça

• Estágio em pesquisa clínica – Neuromodulação – Harvard Medical School

O que vamos aprender neste

• O que são correntes elétricas e seus tipos

Visão do uso da Eletroterapia

Para contração muscular Para analgesia Para Neuromodulação Central

Intenção de favorecer/direcionar a Intenção de promover alívio da dor Para aumentar ou diminuir a

Visão do uso da Eletroterapia

Para contração muscular Para analgesia Para Neuromodulação Central

Intenção de favorecer/direcionar a Intenção de promover alívio da dor Para aumentar ou diminuir a

História da Estimulação Elétrica

• Peixe torpedo – Scribonius Largus (43-48 d.C.)

• Alessandro Volta – século XVIII

• Aldini – inicio do século XIX

• Bartholow – final do século XIX

• Peinfield – Homunculo (século XX)

Deslocamento de cargas entre diferentes extremidades

1. Tensão: Tendência do movimento dos elétrons. Força

2. Intensidade: Ampere (A)

Quantidade de carga por segundo = c/s

4. Resistência: Dificuldade a passagem dos elétrons (depende do material) R=V / I

• Medido em tesla (T)

• Campo Magnético da Terra 50 µT

• Campo Magnético de uma RM: 1,5 T

• Michael Faraday - 1981

1. Por que usar correntes elétricas e campos magnéticos no SN?

Correntes elétricas e tecidos

1. Objetivos de utilização de correntes elétricas no corpo humano

Correntes elétricas e tecidos

1. Objetivos de utilização de correntes elétricas no corpo humano

1. Mecanismo de ação da intervenção eletroterápica

4. Estado funcional do indivíduo

6. Feedback dos resultados

• É uma técnica que utiliza de estímulos para modular (modificar) a ação e as

• Periférica – TENS, FES, outras correntes elétricas, estímulos sensoriais,

• Central – TMS, tDCS, tACS, eletroconvulsoterapia, aprendizado motor, educação

• Neuromodulação central através de correntes elétricas e campos magnéticos

• Invasiva – Implantação de estimuladores contínuos cerebrais e medulares.

• Não-invasiva – Utilização de correntes elétricas através de eletrodos de

Associação clínica clássica

Estimulação em Alta Frequência e Baixa

Estimulação em Baixa Frequência e Alta

Convencional – Mais utilizado para dor aguda.

Acupuntura – Mais utilizado para dores crônicas.

Breve intenso – Utilizado em dores crônicas. Estimulação intensa.

Duração do pulso (T) - 45 a 75µs

Frequência (F) - 100 a 150Hz

Tempo de aplicação - Várias horas

Intensidade - Baixa, confortável, nível sensorial

Início do alívio - Rápido, varia desde instantâneo até 10-15min

Duração do alívio - Geralmente de 10min até 2h

Mecanismo de ação - Teoria das comportas

Indicações - Dor aguda, pós operatório, associado ao movimento

Duração do pulso (T) – 150 µs

Frequência (F) – 2 a 16Hz

Tempo de aplicação - No mínimo 30 min.

Intensidade - Alta, no nível motor

Início do alívio - Lento, de 30 a 60min

Duração do alívio - Geralmente de 2 a 6h

Mecanismo de ação - Liberação de endorfinas

Indicações - Dor crônica (uso domiciliar, intermitente)